sábado, 3 de agosto de 2013

Pronatec terá bolsa-formação para alunos de curso a distância

O MEC (Ministério da Educação) dará bolsa-formação para alunos matriculados em cursos a distância do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego).

Segundo portaria publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (26), a bolsa, que oferece vagas gratuitas dentro da educação profissional e tecnológica, será oferecida a cursos técnicos e de formação inicial e continuada ou de qualificação profissional.
Há duas modalidades:
  • Bolsa-formação trabalhador: oferece cursos de formação inicial e continuada com carga horária de 160 horas-aula ou mais.
  • Bolsa-formação estudante: oferece cursos técnicos de maior duração com pelo menos 800 horas-aula. 

Prioridades do Programa

As bolsas foram criadas para atender prioritariamente os seguintes grupos:

  • estudantes do ensino médio da rede pública, inclusive da educação de jovens e adultos;
  • trabalhadores, inclusive agricultores familiares, silvicultores, aquicultores, extrativistas e pescadores;
  • beneficiários titulares e dependentes dos programas federais de transferência de renda entre outros que atenderem a critérios especificados no âmbito do Plano Brasil sem Miséria;
  • pessoas com deficiência;
  • povos indígenas, comunidades quilombolas e outras comunidades tradicionais;
  • adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas;
  • públicos prioritários dos programas do governo federal que se associem à Bolsa-Formação; e
  • estudantes que tenham cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou em instituições privadas na condição de bolsista integral.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Educação digital não precisa ser "chata"

Resumo: Mercado já oferece alternativas interessantes de jogos e videoaulas diferenciadas como apoio ao ensino tradicional
A educação precisa mudar para acompanhar o ritmo de evolução tecnológica, e iniciativas para isso não faltam. E as propostas vão desde a ampliação da utilização de jogos eletrônicos como apoio para o ensino, quanto a utilização da internet como método de difusão.

Para Fred Vasconcelos, CEO da Joy Street, a “gamificação” sempre fez parte do processo de ensino, “mas sempre foi uma gamificação mal-feita”, ele afirma. Segundo ele, é possível acrescentar jogos no processo de ensino, sem que eles sejam necessariamente cansativos, explicou durante a BITS (Business IT South America).

“A expressão ‘jogo educativo’, normalmente faz os jovens sairem correndo”, brinca Vasconcelos, explicando que um game educacional de sucesso utiliza mecânicas que outros jogos mais consagrados também utilizam, bem como narrativas atraentes, com inspiração em históricas fantásticas como dos livros Harry Potter e Percy Jackson, que são de fácil absorção e grande adoção pelo público jovem.

Como exemplo, ele cita algumas escolas que já estão utilizando o OJE, ferramenta desenvolvida pela sua empresa, que alia as capacidades de redes sociais com narrativa e gameplay com foco na educação. O game tenta trazer a parte educacional para dentro de uma narrativa envolvente, e estimula a competição com missões e pontuação, que são complementadas com perguntas e respostas.

Em uma esfera diferente, mas também apoiando o ensino por meios tecnológicos está o ainda jovem empreendedor Miguel Andorffy, responsável pelo “Me Salva!”, site que reúne videoaulas descontraídas sobre temas ensinados nas escolas.

Andorffy nota que a ferramenta tende a ganhar força, dado o sucesso que vem obtendo com seus vídeos. Segundo ele, seus vídeos já foram vistos por mais de 300 mil pessoas, e pelo menos metade delas acompanharam até o final, o que considera como um sucesso para um canal educativo.

A intenção nunca foi, no entanto, destruir a escola contemporânea, mesmo que suas tradições ainda remontem aos séculos passados. A aplicação da internet, mesmo em páginas que promovem o conteúdo colaborativo, e tecnologia como games na difusão de conhecimento ainda requer especialistas para propagar ideias no papel de professores.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Pós-graduação na Universidade Paris Dauphine na França

Cursar uma Pós-graduação na Universidade Paris Dauphine na França

Cursar uma Pós-graduação na Universidade Paris Dauphine na França
Fundada em Paris em 1968, a Université Paris Dauphine, uma das mais importantes da Europa, é considerada um centro de qualidade e excelência acadêmica em Economia, Administração, Ciências Contábeis, Matemática Aplicada, Ciência da Computação, Direito e Ciências Sociais. Oferece diversas opções para quem busca formações multidisciplinares de qualidade e/ou cursos inovadores de nichos, por meio de programas de graduação, mestrado, doutorado, especialização, pesquisa e consultoria, todos altamente qualificados e reconhecidos pelo mercado de trabalho internacional.
UPD em números:
• 9000 estudantes
• 500 professores e pesquisadores
• 570 professores convidados
• 10% dos alunos têm bolsa.

Perfil dos estudantes da Université Paris – Dauphine:

• 9000 estudantes de cursos de graduação, pós-graduação e doutorado
• 1300 executivos em formação continuada
• 80% estudam Economia ou Administração
• 15% estudam Matemática Aplicada ou Ciência da Computação
• 5% estudam Direito ou Ciências Sociais

Cursos oferecidos:

• 6 diplomas de graduação
• 20 diplomas de M1
• 90 opções de especialização/mestrado
• 6 duplo-diplomas com duas universidades
• 5 Centros de Pesquisas
• 1 Escola Doutoral (Economia, Administração, Ciências Sociais, Informática e Matemática)
• 2 Institutos: Instituto de Finanças (IFD), Instituto para a Gestão da Pesquisa e da Inovação.
Estratégia de abertura e presença internacional:
• 30% de estudantes estrangeiros, vindos de 110 países
• 180 convênios internacionais com cerca de 40 países
• Tunis Dauphine na Tunísia
• 8 Universidades parceiras no Brasil em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba.
Diferenciais:
• Localização privilegiada em Paris, no coração da Europa;
• Custo baixo dos estudos e vários programas de bolsas;
• Inovação pedagógica e conteúdo programático original;
• Ampla oferta de cursos de graduação, mestrado, especialização, doutorado, aperfeiçoamento, MBA, extensão e de desenvolvimento de executivos em francês e/ou inglês, todos com forte integração entre teoria e prática;
• Inserção profissional com estágios obrigatórios em todas as especializações e cursos de formação continuada para executivos.
• Abertura internacional, com 25% de alunos estrangeiros, 110 países representados, 180 universidades conveniadas no mundo inteiro, sendo 8 no Brasil.
• Professores de alto nível com experiência acadêmica e profissional;
• Inserção internacional dos jovens diplomados facilitada pelo prestígio internacional dos diplomas e pela atuação da rede de ex-alunos expatriados no mundo inteiro.
Para mais informações, entre em contato para agendar uma entrevista de orientação acadêmica personalizada. 

Sisutec oferece 239,7 mil vagas gratuitas

O Ministério da Educação (MEC) lançou nesta segunda-feira um programa destinado 
a ampliar o número de vagas em cursos técnicos e profissionalizantes no Brasil. 
O Sistema de Seleção Unificada para Cursos Técnicos (Sisutec) disponibilizará 239.792 
vagas gratuitas em 586 institutos federais de educação, ciência e tecnologia. A maior 
parte das vagas será oferecida por instituições privadas. Os candidatos interessados 
devem fazer a inscrição exclusivamente por meio do site do Sisutec entre os dias 6 
e 12 de agosto. 

Podem se inscrever no Sisutec estudantes que participaram da edição de 2012 do 
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e que obtiveram nota acima de zero na prova 
de redação. As vagas serão ocupadas, priotariamente, por estudantes que tenham 
cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou em instituições privadas, 
na condição de bolsista integral. As aulas dos aprovados terão início entre os dias 22 de 
agosto e 21 de outubro de 2013.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse em coletiva de imprensa nesta manhã 
que a oferta de ensino técnico profissionalizante é uma alternativa para os estudantes que 
ainda não ingressaram no ensino superior e para quem já está no mercado de trabalho e 
quer se especializar. "Quem já está no mercado de trabalho sabe que se fizer o curso 
cresce mais rápido, melhora os salários e a carreira. Outros que querem entrar no mercado 
de trabalho têm uma excelente opção."

O estudante poderá se inscrever no processo seletivo em até duas opções de vaga. 
Entre os principais cursos ofertados estão o de técnico em informática (23,2 mil vagas), 
em enfermagem (14,2 mil), logística (13,6 mil), segurança do trabalho (13,3 mil) e redes 
de computadores (11,4 mil). As vagas se concentram principalmente em São Paulo (76,6 mil), 
Pernambuco (40 mil), Minas Gerais (27,9 mil) e Paraná (17,5 mil).

Distribuição das vagas
Segundo o MEC, 85% das vagas serão destinadas aos estudantes que, independentemente 
de renda per capita familiar, tenham cursado o ensino médio completo em escola da rede 
pública ou em instituições privadas como bolsista integral. Nas instituições da rede federal, 
metade das vagas serão reservadas aos estudantes oriundos de famílias com renda igual 
ou inferior a um salário mínimo e meio, per capita, que tenham cursado o ensino médio 
completo em escolas públicas ou em instituições privadas, com bolsa integral.

A divulgação dos resultados em primeira chamada está prevista para o dia 14 de agosto, 
com matrículas nos dois dias seguintes. A segunda chamada deve ser divulgada em 19 de 
agosto, com matrículas no dia 20. Caso o total de 239,7 mil vagas não seja preenchido, as 
vagas remanescentes poderão ser ocupadas por estudantes com ensino médio completo 
que não tenham realizado o Enem.

O Sisutec é uma modalidade do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego 
(Pronatec), criado em 2011 com o objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação 
profissional e tecnológica.​
Fonte: terra.com.br/educacao

quarta-feira, 31 de julho de 2013

MEC promete triplicar matrículas em EaD e alcançar 600 mil alunos até 2014



Simone Harnik UOL, em São Paulo

  • João Carlos Teatini, diretor de Educação a Distância da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes)
O MEC (Ministério da Educação) tem o plano de triplicar o número de matrículas em cursos públicos de EAD (Educação a Distância) até 2014, passando dos atuais 210 mil alunos para 600 mil. O dado é do diretor de Educação a Distância da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), João Carlos Teatini, responsável pelo programa UAB (Universidade Aberta do Brasil). Entre os obstáculos, segundo o gestor, estão o preconceito e a resistência ao modelo e as dificuldades de conexão e falta de banda larga pelo país.
A UAB é um sistema integrado por universidades públicas de todo o país, que oferecem ensino superior a distância. Implantada no segundo semestre de 2007, ela dispõe de cursos de licenciatura, formação pedagógica, bacharelado, tecnólogo e sequenciais. Há também formação continuada nas modalidades de especialização, aperfeiçoamento e extensão, e o Profmat (Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional). Atualmente, a UAB tem cerca de 11 mil professores formados em graduações e outros 16 mil concluintes.
Em entrevista ao UOL Educação, Teatini, que é engenheiro e professor da UnB (Universidade de Brasília), explicou que o programa tem duas prioridades: formação de professores, em caráter emergencial, e instalação de cursos com foco no desenvolvimento do país. Confira:
UOL Educação: Quais são as prioridades da UAB?
Teatini: A prioridade é a formação de professores. Temos hoje cerca de 1,7 milhão de professores na educação básica pública e cerca 400 mil sem formação adequada, conforme determina a LDB [Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional] de 1996. Entre os objetivos também está o apoio a cursos com foco a desenvolvimento regional. Sendo otimista, assim que a formação de professores, de caráter emergencial, entrar no fluxo, vamos abrir mais UAB para cursos com outros focos, pensando no desenvolvimento do Brasil.
UOL Educação: Quais são as regiões foco?
Teatini: A maior concentração de ensino superior privado está no Sudeste (85%). Majoritariamente, essas redes atendem as periferias das grandes cidades, e este é um campo amplo para a UAB. Hoje, temos a meta de alcançar 20% dos municípios do Brasil com polos da UAB. A princípio, os municípios com 50 mil habitantes são candidatos a ter polos, desde que exista uma instituição pública com interesse e apta a oferecer curso naquela localidade.
Já temos na região amazônica 19% dos municípios com UAB. No Sudeste, 12%. A média nacional é de 14%. Precisamos olhar o número de municípios e a população e também as desigualdades regionais.

NÚMEROS DA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL

ModalidadeIESCursosMatrículas
Aperfeiçoamento4112315.230
Bacharelado415621.155
Especialização6121055.811
Extensão12163.571
Formação Pedagógica22166
Licenciatura69236104.707
Sequencial22691
Tecnólogo13145.522
Total81659206.853
UOL Educação: Quantos estudantes a UAB pretende alcançar?
Teatini: Estamos com 210 mil alunos. Nesse primeiro semestre, temos mais 40 mil vagas. Até 2014, a meta é chegar a 600 mil alunos matriculados na formação inicial e na continuada. A intenção é triplicar o número atual. Temos 92 instituições cadastradas, e há pedidos de instituições para participar da UAB, levando esse número a 100. Queremos que todas as instituições federais e estaduais participem. Há a perspectiva de chegarmos a mil polos até 2014.
UOL Educação: Como são os custos para essa expansão? Há recursos disponíveis para isso?
Teatini: Há recursos [para 2012, a dotação é de R$ 370 milhões]. Existe uma economia de escala que é uma coisa muito interessante. Comparar o investimento em EAD com o investimento em educação presencial é como comparar o de construir uma rodovia com o de uma ferrovia: a ferrovia tem um investimento inicial maior, mas, para conservação, gasta menos. O custo-aluno é extremamente competitivo em EAD [De 2007 a 2011, a UAB investiu cerca de R$ 1,5 bilhão].
UOL Educação: Qual é o maior desafio para expandir o programa?
Teatini: Existe o preconceito contra a EAD, que tem vários aspectos. E o maior desafio é que o Brasil é continental. A EAD não pode ter soluções únicas, precisa ter flexibilidade. Hoje, um problema sério é a banda larga. Até Manaus, que é uma capital, tem dificuldades de conexão. Além disso, no sistema da educação brasileira, a autonomia dos estados e municípios faz com que muitos não tenham carreira, não respeitem o piso do magistério e não apliquem o PIB em educação. Precisamos ter um Sistema Nacional de Educação, para garantir salário atraente e formação adequada.
UOL Educação: Existe a perspectiva de abrir mais cursos de mestrado a distância? Hoje, só temos o Profmat.
Teatini: Estão sendo estudados um curso na área de letras e outros dois na área de química e física. A previsão é de que, para 2013, já existam mais alunos em mestrados a distância.
UOL Educação: A evasão de cursos da UAB é maior que a de cursos presenciais?
Teatini: Esse é um boato espalhado principalmente pelas pessoas que são contra a EAD. Há cursos presenciais na UnB que têm evasão enorme. Até pouco tempo, nas engenharias, a evasão estava chegando a 50%. A taxa geral aproximada de evasão de alunos da UAB é de 20%, e varia por tipo de curso ou polo de apoio presencial.
UOL Educação: Em quais cursos a evasão é maior?
Teatini: A maior evasão se dá nos cursos de formação continuada para professores. Muitas vezes as secretarias de Educação não apoiam os professores. Outra questão séria é que as carreiras não estimulam professores a buscar formação. Há estados, por exemplo, em que um professor que faz a graduação tem aumento de 5% no salário, o que é muito pouco. Para professores de universidades que fazem mestrado, o salário sobre 50%.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Google prepara plataforma de ensino a distância


O Google está preparando sua entrada no setor de aprendizado com o lançamento de uma plataforma pela qual qualquer um poderá oferecer cursos sobre qualquer coisa e ainda escolher se cobrará por isso.
O Helpouts funciona integrado aos serviços de vídeo da companhia, Hangouts e YouTube, além de usar o calendário do Google, já que as aulas poderão ser programadas com antecedência. Caso o professor deseje cobrar pelas aulas, terá à disposição o Google Wallet para isso.

Reprodução
De acordo com o TechCrunch, o produto entrou em fase de testes no final de junho, mas deve ser lançado somente daqui a um mês.
Haverá uma série de categorias de aprendizado, como computação, educação, culinária, saúde, reparação etc. E o Google fechou parcerias com Vigilantes do Peso, grupos médicos, Aliança Francesa, entre outras organizações, que ulas profissionais ao Helpouts. Todos têm como optar entre ofertas gratuitas ou pagas.

Reprodução

Outra funcionalidade do serviço é que ele poderá ser usado para ligar consumidores e varejistas ou fabricantes. Assim, se comprar um computador e precisar de ajuda com a configuração, o cliente terá um caminho de comunicação direta, em vídeo, para tirar dúvidas.

Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/noticia/google-prepara-plataforma-de-ensino-a-dist-ncia/36109

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Prouni: 13% das bolsas são para ensino a distância; veja como pedir

Cerca de 13% das bolsas concedidas pelo Prouni (Programa Universidade para Todos) são para cursos a distância, segundo o MEC (Ministério da Educação). Desde a sua criação, em 2004, o programa beneficiou até 2012 (dados mais recentes) um total de 1.096.322 bolsas de estudo. Destes, 138.273 (13%) tiveram como destino os matriculados em cursos a distância, contra 958.049 presenciais (87%).
Ampliar

Mito ou verdade: Especialistas esclarecem 11 dúvidas sobre ensino a distância11 fotos

1 / 11
O ensino a distância ameaça o emprego do professor. MITO: Este profissional é essencial para verificar o aprendizado a distância do aluno. O computador não vai substituí-lo. Na opinião do professor Athail Pulino, da UnB, o professor de EAD consegue até acompanhar melhor o desempenho dos alunos. Isso é feito por meio de atividades próprias dos cursos a distância, como fóruns de discussão, testes online e atividades extras, que são em quantidade maior que nos cursos presenciais, segundo ele Leia mais Mateus Bruxel/Folhapress
A proporção apontada no programa é bem parecida com o percentual verificado no Censo da Educação Superior. Em sua edição mais recente, de 2011, a proporção entre universitários em instituições particulares em cursos presenciais e em graduações a distância foi de 14,7%.
A escolha dos beneficiários é por mérito, a partir de notas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) dos candidatos. Neste ano, o Prouni prevê que serão 162.329 bolsas de estudos para 12.159 cursos de 1.078 instituições de todo o país. 
Para o professor João Vianney, que integra a Abed (Associação Brasileira de Ensino a Distância), "o número de alunos matriculados em EAD na década de 2000 até 2011 supera muitas vezes a quantidade de bolsas concedidas pelo Prouni". Segundo ele, "a explicação está no fato de que as mensalidades nos cursos de graduação a distância estão na faixa de R$ 169,00 a R$ 260,00 na grande maioria dos cursos, e, por isso, o acesso das camadas de menor renda foi imediato".

Como pedir

No momento da inscrição do Prouni, o estudante define onde pedir a bolsa a partir de uma consulta a uma lista de modalidades de cursos (presenciais ou a distância) das instituições privadas de ensino superior que participam do programa. 
Ampliar

Confira 28 sites gratuitos para aprender de literatura a gestão de empresas28 fotos

7 / 28
Empreendedorismo (www.ead.sebrae.com.br/hotsite/cursos) - Cursos abertos do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) para empreendedores. Tratam do mercado de varejo, planejamento e gestão e atendimento ao cliente, entre outros temas de interesseThinkstock
Só pode se candidatar à bolsa o estudante que tenha feito o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) do ano anterior e obtido um mínimo de 450 pontos na média das cinco notas (ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias e redação). Ele também não poderá zerar na redação. 
Para receber a bolsa integral, o estudante deve ser de uma família que tenha renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. Para a bolsa parcial, de até três salários mínimos. 
Ele precisa ainda atender o seguinte perfil: vir do ensino médio completo em escola da rede pública, ou ter cursado o ensino médio completo em instituição privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição, ou cursado todo o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada, na condição de bolsista integral na instituição privada, ou se for do grupo formado por afrodescendentes, indígenas e pessoas com deficiência. 

Se é professor da rede pública de ensino, terá direito à bolsa, desde que exerça efetivamente o magistério da educação básica, integre o quadro de pessoal permanente de instituição pública e concorra a bolsas exclusivamente nos cursos de licenciatura, normal superior ou pedagogia. Nesses casos a renda não é considerada. 

domingo, 28 de julho de 2013

Desenho Instrucional - Gratuito

Palestra - Gestão de Equipes de Desenho Instrucional

Informações Gerais

Próxima Turma: 31/07/2013 - 01/08/2013
Carga Horária: 2h
As inscrições para esta turma estarão disponíveis a partir do dia 17/07/2013
As inscrições para esta turma encerram no dia 31/07/2013
Horário: 20h 

Resumo

Palestrante

Mais Informações


Com o crescimento do interesse em desenvolvimento de cursos e-learning de qualidade, o foco converge para a gestão de projetos, mais especificamente para a equipe multidisciplinar que atua nos projetos de e-learning. O mercado busca por profissionais que sejam flexíveis, criativos, que saibam trabalhar colaborativamente, que tenham habilidades comunicacionais e que assumam responsabilidades. A proposta desta palestra é apresentar os princípios da gestão de equipes de design instrucional. Abordar do ponto de vista do gerente de projeto, no caso o designer instrucional, a importância do conhecimento do ciclo de vida de um projeto, ao identificar a necessidade da equipe multidisciplinar, planejar sua formação, realizar o recrutamento e seleção de forma eficaz, gerenciar delegação de atividades e responsabilidades e, assim, implementar soluções de e-learning integrando a equipe de produção de forma à gerenciar riscos e prazos envolvidos. Serão abordados pontos referentes às fases de formação e desenvolvimento de uma equipe multidisciplinar de design instrucional e às características de uma equipe de alto desempenho. Finaliza-se apresentando os níveis motivacionais da pirâmide de Maslow e a análise das relações interpessoais e comunicacionais, como fatores para identificação de níveis de satisfação e de crises potenciais.