sábado, 3 de outubro de 2015

O PISA - Programa Internacional de Avaliação de Alunos, em português - vai avaliar habilidades em tecnologia a partir da prova de 2018

pisaA tecnologia - como uma importante habilidade desse século - será avaliada como tal, além dos conteúdos tradicionais, na prova do PISA de 2018. Mais um motivo para que escolas, pais e alunos tomem consciência de sua real importância.

Pois bem, alguns poderiam 
dizer, ao tomar conhecimento disso, "enchendo o peito", que nossos jovens alunos vão "arrebentar" nesse quesito nessa prova, pois mais "tecnológicos" do que eles - quase campeões mundiais de postagens no Facebook - impossível. Será que é isso mesmo?

Hoje, somos muito usuários da tecnologia, mas não estamos nos capacitando para desenvolvermos as competências e habilidades necessárias para o presente e futuro de uma sociedade globalizada e que mudou as relações na vida e no trabalho. Então, a pergunta que não quer calar é: "o que é ser tecnológico?"


Usar a tecnologia, nesse sentido, vai muito além de utilizar as redes sociais e baixar vídeos ou ficar jogando em algum site da internet. Ao fazermos apenas isso, estamos desenvolvendo, sim, poucas - e não do modo mais correto - competências e habilidades recomendadas pela UNESCO e pelo National Research Council - referências no assunto.


Digo "não do modo mais correto", pois, na dose certa, as redes e os jogos online, por exemplo, podem até trazer benefícios. Porém, não é o que se observa na maioria dos casos.


Muitos - atualmente, não só os mais jovens, é bom que se diga - ficam nas redes e jogando online horas a fio, deixando de estudar, trabalhar e até de conversar e se relacionar mantendo o olhar quase sempre "pra baixo" - nesse caso, as redes e os jogos passam a ser prioridades em relação a todo o resto. 

pisa 
A dose excessiva transforma o que poderia ser bom em um vício alienante. A internet é um mundo de informações, mas, na prática, está sendo subutilizada por muitos que a restringem a redes sociais e jogos online. E as informações jornalísticas? E os cursos - hoje há vários de alta qualidade -? E os livros? E as revistas?
Utilizamos a internet para produzir um texto ou uma apresentação de slides a várias mãos utilizando as tão faladas - mas nem sempre compreendidas - nuvens?
Nossos jovens estão interessados em produzir jogos e não apenas em jogá-los? Jovens de outros países já estão se interessando por isso. 


Portanto, devemos tomar muito cuidado quando dizemos que nossos jovens são tecnológicos e sabem tudo de internet e computadores. A palavra "tecnológico" nesse sentido, para mim, significa "usuário" e não alguém com habilidades e competências nessa área que, aliás, precisam ser urgentemente desenvolvidas em todos nós, principalmente neles contrariamente talvez a um suposto senso comum.


Será que já não está na hora de explorarmos a internet em tudo que ela tem a nos dar e não apenas ficarmos restritos ao Facebook, WhatsApp e a joguinhos?
Estamos perdendo um tempo que talvez não recuperemos mais ao subutilizarmos a internet em troca de um suposto entretenimento nas redes e nos jogos. Simplesmente, estamos ignorando todo o conteúdo que ela tem a nos dar.

Nesse ponto, julgo pertinente um comentário a respeito: tenho um amigo que não tem conta em nenhuma rede social e que possui várias habilidades em tecnologia educacional incluindo a colaboratividade que, por exemplo, pode ser desenvolvida em nuvem, sem a obrigatoriedade de uma rede social. 

Ou seja, se utilizássemos a internet em todo seu potencial, desenvolveríamos, quase que intuitivamente - em alguns casos -, algumas habilidades importantes como edição de vídeos, produção colaborativa de textos e apresentações, produção de podcasts, debates online sobre temas do momento e muito mais.
Portanto, a palavra equilíbrio é a chave de tudo e muitos não a utilizam quando se trata de internet.

Para finalizar, creio que para aprendermos a utilizar a tecnologia de modo adequado e competente com relação à vida e ao trabalho temos de, além do exposto acima, nos capacitar, pois, utilizar a tecnologia e desenvolver as tais competências e habilidades sugeridas por instituições de renome internacional e expertise no assunto, não é tão simples e intuitivo quanto utilizar uma rede social ou jogar online. 


Se assim o fizermos, os frutos serão colhidos, incluindo um bom desempenho de nossos jovens no PISA que, aliás, será um ótimo parâmetro de como estaremos em tecnologia nesse sentido.

Prof. Carlos Sanches
Fonte: http://tecnologiaeducabrasil.blogspot.com.br/2015/02/capacitacao-em-tecnologia.html

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

NAVEGAR EM UM VÍDEO ATRAVÉS DE MENU

Você já navegou em um vídeo da internet através de um menu como se estivesse navegando em pontos específicos de uma página web sem sair dela?

 

Imagine uma aula onde você deseje passar um vídeo aos alunos e ir direto a pontos de seu interesse. Não seria bem bacana?

Então, teste essa navegação a pontos específicos de um vídeo voltando, sempre que desejar, ao menu inicial.

Observação: o menu aparece no início do vídeo e "linka" para os pontos desejados. Nesses pontos do vídeo, o menu não estará disponível e uma letra "M" maiúscula, bem discreta, aparecerá no canto superior esquerdo da tela o tempo todo.

Esse "M" é um link para retornar ao menu inicial.

Esse recurso é particularmente importante quando o usuário deseja assistir a algo mais específico em um vídeo longo com vários conteúdos. 

Para assistir ao vídeo e testar a navegação, clique aqui.

Icon made by Freepik from www.flaticon.com

Fonte: 

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

O poder da aprendizagem personalizada - Comlumbia University - Center for Brazilian Studies

O ESTUDO

Nos últimos anos, tem sido crescente o interesse do Governo Federal e de Secretarias Estaduais e Municipais de Educação pela aquisição de dispositivos móveis como tablets e laptops, sendo cada vez mais frequente o investimento nessa área.
Mas como está sendo feita a integração desses equipamentos nas redes de ensino públicas do país? Qual a articulação existente entre os pilares de infraestrutura, formação de professores e produção de conteúdo digital nas ações em desenvolvimento? Quais as perspectivas para o futuro da integração das tecnologias de informação e comunicação na educação brasileira? Quais as boas práticas identificadas ao redor do país?
Para responder a essas perguntas, o Centro de Estudos Brasileiros da Universidade de Columbia, com apoio do IBOPE (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística) e financiamento da Qualcomm, realizou um amplo estudo qualitativo cobrindo as cinco regiões do Brasil, nas cidades de Brasília, Curitiba, Goiânia, Manaus, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Foram mais de 160 horas de registro de entrevistas e grupos focais com secretários de educação, diretores de tecnologia da informação, diretores pedagógicos, coordenadores de tecnologia educacional, professores de ensino fundamental e médio de secretarias municipais e estaduais, além de especialistas do Ministério da Educação, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, do setor privado e de organizações não governamentais.
O relatório desse estudo foi lançado no dia 12 de agosto de 2015 na conferência Aprendizagem Móvel no Brasil: olhares locais e globais sobre as políticas públicas e o futuro.
Baixe aqui a publicação da pesquisa Aprendizagem Móvel no Brasil: gestão e implementação das políticas públicas atuais e perspectivas futuras
Você pode baixar a publicação completa aqui ou por capítulos abaixo, se preferir.

Fonte: http://www.aprendizagem-movel.net.br/


quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Mudando paradigmas - as práticas TIC na escola COIED 2015

 -  outubro 2015

A COIED 3, na sequência das edições anteriores, assume-se como uma conferência deliberadamente virada para os processos de aprender e de ensinar, trazendo para a discussão as práticas efetivas dos docentes nas suas salas de aula e mesmo fora delas.

Entendemos que, cada vez mais, os professores desempenham um papel fundamental na construção das aprendizagens dos seus alunos. Os antigos receios que os computadores viriam substituir os professores, algo que o Ensino Assistido por Computador trouxe consigo, estão a caminho de ser definitivamente enterrados.

Constatamos diariamente a existência de caminhos inversos no mundo da educação quando o constructo é TIC – escolas que proíbem o uso dos telemóveis dentro da sala de aula e até de escolas que usam estes equipamentos como parte do processo de aprendizagem para um mundo em mudança. Escolas que apostam no uso de tablets na sala de aula e escolas que nada fazem para a sua integração. As opções, as crenças e as políticas são diferentes, muito particularmente se pensamos a nível local, da comunidade escola.

Cada vez mais os processos de educação têm de se virar para o futuro e não para o passado e para processos que claramente induzem o sucesso. As realidades (também as da tecnologia) devem estar presentes no aprender em sala de aula e fora dela.

E é isso que pretendemos da COIED3 – que seja uma montra de inovação, virada para o uso adequado da tecnologia no processo de aprender e de ensinar, indissociáveis na escola, mas não necessariamente ligados nos espaços da aprendizagem informal.

Convidamos assim docentes, formadores, técnicos de educação e dirigentes educativos a participar neste evento, seja como utilizadores ativos, seja na apresentação das suas práticas de sucesso, baseadas naturalmente em pressupostos teóricos sólidos.

As conferências e os workshops que vos propomos têm esse mesmo sentido único – a prática docente na sala de aula, em ambientes tecnologicamente enriquecidos.

       Conferências
      Quatro, a serem dinamizadas por oradores convidados.

Workshops

Seis, a serem dinamizados por oradores convidados.
Mais informações
Trabalhos

Dezoito apresentações de práticas aceites pela Comissão Científica.
Mais informações


Edições Anteriores da COIED

segunda-feira, 28 de setembro de 2015



 Inscrições abertas 
Novo Curso voltado para os profissionais e pesquisadores da educação interessados em projetos de mudança na educação presencial e online, focados em metodologias ativas, valores, criatividade e tecnologias móveis.
Curso Tecnologias Digitais e Metodologias Ativas destina-se a professores e instituições educacionais que querem atualizar sua forma de ensinar, com foco no envolvimento maior dos alunos, metodologias ativas, desenvolvimento de projetos individuais e grupais, com as tecnologias digitais mais adequadas para cada situação.
O foco é que cada professor aperfeiçoe seu projeto de aula e consiga, ao final, sentir-se mais confiante, realizar-se mais profissionalmente e que os alunos aprendam de forma mais eficiente.
Diferenciais:
  • Personalização: Acompanhamento de cada professor, do seu projeto e dificuldades por dois grandes pesquisadores e especialistas: Professores José Moran e Dênia Falcão
  • Aprendizagem com os colegas: melhores práticas, colaboração entre grupos de áreas afins.
  • Encontros ao vivo pela Internet: com todos os alunos e encontros de orientação individual.
  • Materiais didáticos: atualizados, dinâmicos e colaborativos
Público-Alvo
Profissionais da educação, coordenadores, professores (presenciais ou à distância), profissionais que atuam em treinamento e no desenvolvimento de projetos educacionais, e que têm interesse em metodologias educacionais inovadoras e no uso de tecnologias digitais.
Pré-Requisito
  • O aluno deve ter noções básicas do uso de tecnologias digitais e de rede.
  • Para acompanhar o curso a distância os alunos deverão ter acesso a computadores (ou notebook, tablet) com kit multimídia (microfone, autofalantes, e câmera de vídeo) e livre acesso a internet.
  • Para encontro virtual da comunidade de aprendizagem e realização das atividades propostas, é condição acessar o ambiente virtual Moodle PEIn.
Duração e Dedicação
  • Carga horária de 40 h/a, na modalidade a distância, com duração de dois meses ou 10 semanas (a combinar).
  • O curso prevê uma dedicação média de 4 (quatro) horas por semana.
Professores responsáveis: José Moran : Especialista em inovações na educação, professor de novas tecnologias na USP e Dênia Falcão:Especialista em organizações de trabalho, educação e tecnologias, pesquisadora e consultora em educação a distância e combinada (blended learning)

Mais informações e demonstração dos cursos PEIn

Curso voltado para os profissionais e pesquisadores da educação interessados em projetos de mudança na educação presencial e online, focados em metodologias ativas, valores, criatividade e tecnologias móveis.
O foco é que cada professor aperfeiçoe seu projeto de aula e consiga, ao final, sentir-se mais confiante, realizar-se mais profissionalmente e que os alunos aprendam de forma mais eficiente.

Mestrado em Pedagogia totalmente Online - para Término de candidaturas

Mestrado em Pedagogia do E-Learning 

Grau: Mestrado

Guia de Curso 2015-2017
Guia de Curso 2014-2016
Despacho de Abertura
Vídeo
Cartaz

Condições de Acesso:
As condições de acesso ao curso de mestrado em Pedagogia do E-learning são as seguintes:
a) Titulares do grau de licenciado ou equivalente legal;
b) Titulares de um grau académico estrangeiro conferido na sequência de um primeiro ciclo de estudos (organizado de acordo com os princípios do Processo de Bolonha) por um estado aderente a este processo;
c) Titulares de um grau académico superior reconhecido como satisfazendo os objectivos do grau de licenciado pelo Conselho Científico da Universidade Aberta;
d) Detentores de um currículo escolar, científico ou profissional, reconhecido como atestando capacidade e competências para a realização do mestrado em Pedagogia do E-learning pelo Conselho Científico da Universidade Aberta.
Língua de Ensino: Português.

Regime de Ensino: Ensino a distância na modalidade de classe virtual.

Objetivos / Saídas Profissionais:
Acesso a um Nível de Estudos Superior: Cursos de 3º ciclo.

Coordenação do Curso:
Lina Morgado

Estrutura Curricular e Créditos:

O ciclo de estudos contempla:
a) um curso de especialização, constituído por um conjunto estruturado de oito unidades curriculares, denominado parte curricular do mestrado, com a duração de dois semestres;
b) a realização de uma dissertação de natureza científica, original, especificamente elaborada para a obtenção do grau de mestre em Pedagogia do E-learning, com a duração de dois semestres.
A parte curricular corresponde a 60 unidades ECTS. A preparação, elaboração, apresentação e defesa da dissertação, corresponde a 60 unidades ECTS.
O curso de mestrado é composto por unidades curriculares da área científica das Ciências da Educação (114 ECTS) e da Psicologia (6 ECTS).

Guia do Curso: http://www2.uab.pt/guiainformativo/guias_curso/mpel_guia_de_curso_2015.pdf