sábado, 5 de abril de 2014

Nanossatélites brasileiros serão lançados da Estação Espacial


Com informações da AEB e MCTI - 25/03/2014
Nanossatélites brasileiros serão lançados da Estação Espacial
Três nanossatélites brasileiros serão lançados em 2014 a partir da Estação Espacial Internacional.[Imagem: NASA]
Nanossatélites brasileiros
Três nanossatélites brasileiros serão lançados a partir da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) no segundo semestre deste ano.
Para isso, a Agência Espacial Brasileira (AEB) assinou contrato com a Japan Manned Space Systems Corporation (JAMSS), parceira da Agência Espacial Japonesa (JAXA), que opera o laboratório espacial Kibo e o dispositivo de lançamento de nanossatélites.
Pelo acordo, serão lançados os nanossatélites AESP-14, Serpens (Sistema Espacial para a Realização de Pesquisa e Experimentos com Nanossatélites) e UbatubaSat.
O AESP-14 é um cubesat desenvolvido pelos institutos Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), ambos em São José dos Campos (SP).
O Serpens é um programa coordenado pela AEB, que envolve diversas universidades brasileiras, uma espanhola e duas norte-americanas.
Finalmente, o UbatuSat foi criado por alunos do ensino médio da Escola Municipal Presidente Tancredo de Almeida Neves, de Ubatuba (SP), com apoio do INPE.
Um quarto nanossatélite brasileiro, o NanosatC-Br1, também já está pronto para ir ao espaço - ele será lançado a bordo de um foguete russo, e não da ISS.
O NanosatC-BR-2 está em fabricação e a expectativa é de que ele seja lançado em 2015.
Rastreamento de satélites
Todos os projetos têm o apoio e recursos da AEB, que está construindo também uma infraestrutura de antenas de rastreamento que viabilizará a operação de toda uma frota de nanossatélites.
O projeto da AEB com os nanossatélites é uma tentativa de compensar parte do tempo perdido depois do acidente na Base de Alcântara, em 2003.
Nanossatélites brasileiros serão lançados da Estação Espacial
NanosatC-Br1 é um pequeno satélite científico com pouco mais de um quilograma. [Imagem: AEB]
Para tentar atrair mais empresas e instituições de pesquisa para o esforço, a Agência trouxe ao país Jordi Puig-Suari, uma das maiores autoridades internacionais no desenvolvimento desses satélites de pequeno porte.
Jordi Puig-Suari, professor de engenharia aeroespacial da Universidade Politécnica da Califórnia, é, ao lado de Bob Twiggs, considerado o inventor dos nanossatélites.
Ele passará uma semana no Brasil, fazendo a revisão crítica dos nanossatélites brasileiros atualmente em construção - NanosatBR1, AESP-14, Projeto Serpens, ITASat e UbatubaSat.
Vantagens dos nanossatélites
Com peso entre 1 e 5 quilos, os nanossatélites têm diversos tipos de aplicações.
Em geral, eles são usados para sensoriamento remoto da superfície terrestre, por meio de fotografias de alta resolução, para a coleta de dados meteorológicos e hidrográficos, monitorar desmatamentos e irradiações atmosféricas e outros tipos de experiências científicas.
"Antes de tudo, eles têm menor custo e, pela menor dimensão, é mais barato, fácil e rápido colocá-los em órbita. São mais fáceis de serem operados e, o mais importante: têm uma engenharia de sistema mais integrada," disse Puig-Suari.
Apesar de pequenos, os nanossatélites têm todas as partes dos grandes satélites: antenas, comunicação por rádio, sistema de controle de energia, painel solar, estrutura (uma espécie de esqueleto do satélite), computador de bordo, sistemas de posicionamento e de propulsão.
A diferença é que é tudo miniaturizado e acondicionado em um invólucro do tamanho de uma caixa de sapatos, ou até menor - os menores nanossatélites, os cubesats, têm 10 centímetros de lado.
Os nanossatélites são mais baratos também por não usarem equipamentos específicos para satélites, e sim partes compradas no comércio - vários deles são controlados por telefones celulares.
"Esses satélites tornam o acesso ao espaço mais simples. São mais fáceis de serem construídos e é mais rápido lançá-los. Com isso, o projeto avança mais rapidamente e [...] ajuda na preparação de estudantes", acrescentou o pesquisador.
Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=nanossatelites-brasileiros-estacao-espacial&id=010130140325#.Uzn-CfldVqA

sexta-feira, 4 de abril de 2014

XI ESUD – Congresso Brasileiro de Ensino Superior a Distância

O XI Congresso Brasileiro de Ensino Superior a Distância (ESUD) busca refletir e divulgar o avanço da Educação a Distância (EaD) no sistema público de ensino superior. Sediado em Florianópolis, entre os dias 05 e 08 de agosto de 2014, o evento tem como propósito a busca por relações dialógicas. Com o tema “Pesquisa na EaD: reflexões sobre teoria e prática”, visa fomentar o diálogo interdisciplinar entre as diversas áreas, como a Tecnológica, Política e Gestão em EaD e Ensino e Aprendizagem.

O evento abre, igualmente, uma oportunidade única para a divulgação de estudos e pesquisas na área de EaD, em insigne ambiente acadêmico, voltado para estudantes de pós-graduação e pesquisadores da área.
Os trabalhos científicos submetidos ao ESUD 2014 serão avaliados seguindo os critérios apresentados à frente, em sistema anônimo de dupla análise (double blind), em que tanto a identidade e a instituição dos autores quanto a dos avaliadores são mantidas em sigilo.
Cada trabalho é avaliado por, pelo menos, dois revisores – membros da Comissão de Avaliadores da UniRede – sob a coordenação e a supervisão do Comitê Científico do Congresso. Em função do resultado final da avaliação, alguns trabalhos poderão ser direcionados para apresentação em Sessão Pôsteres. Importa, entretanto, o registro de que, como os critérios de avaliação são únicos, não há distinção no certificado de publicação.

Objetivos

Os principais objetivos das apresentações de estudos e pesquisas são:
(i) promover e incentivar a pesquisa acadêmica na área de Educação a Distância (EaD) no Brasil;
(ii) proporcionar um fórum para a discussão e a divulgação dos trabalhos acadêmicos da área.

Orientação aos autores

Os artigos podem ser submetidos em português, inglês ou espanhol, devendo atender aos critérios de enquadramento em uma das modalidades descritas a seguir.
a)     Artigos Acadêmicos – artigos acadêmicos e trabalhos de pesquisa originais, inéditos, que abordem questões relacionadas ou relevantes à Educação a Distância. O artigo deve apresentar uma sólida definição de seu objeto de estudo e uma clareza no delineamento de seu referencial teórico. Entende-se que uma revisão consistente da literatura envolve não somente a citação dos grandes teóricos das grandes linhas do pensamento educacional, mas também a citação de trabalhos recentes de pares, preferencialmente publicados em revistas nacionais e internacionais, nos últimos cinco anos.
b)    Relatos de Experiência – relatos de experiência originais, inéditos, que destaquem soluções originais para problemas críticos da Educação a Distância ou descrição de desenvolvimento de programas inovadores e contemporâneos. Sendo assim, os textos encaminhados para essa modalidade devem apresentar uma descrição detalhada da experiência vivida ou do programa desenvolvido, a proposta metodológica utilizada e uma reflexão teórica de análise e contextualização. Devem, ainda, abordar problemas críticos e desafiadores para a prática em Educação a Distância, apontando soluções inovadoras.

Foco, escopo e trilhas

Os artigos submetidos devem se enquadrar, direta ou indiretamente, no escopo de uma das trilhas de investigação elencadas a seguir.

*Trilha 1  Tecnologia e seus usos na EaD
Artigos de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico (P&D); novas tendências em tecnologia, produtos, inovação e soluções de infraestrutura, equipamentos e softwares para a EaD; desenvolvimento e análise de sistemas e ferramentas para EaD; uso de tecnologias digitais de comunicação e informação na Educação, com enfoque em um dos seguintes aspectos:
◦ Tecnologias educacionais;
◦ Inovação tecnológica e educacional – produtos e processos;
◦ Desenvolvimento de recursos e objetos de aprendizagem;
◦Tecnologias assistivas para EaD, produtos para a educação inclusiva em EaD;
◦ Análise do impacto de serviços e suportes tecnológicos para EaD.

 *Trilha 2  Política e gestão em EaD
Artigos referentes à pesquisa que envolva a dimensão política, o estudo de processos de gerenciamento, a missão e os modelos de institucionalização da EaD, bem como aspectos éticos e legais, focando um dos aspectos elencados a seguir:
◦ Gestão;
◦ Financiamento;
◦ Avaliação institucional;
◦ Institucionalização;
◦ Políticas públicas;
◦ Acesso e democratização;
◦ Aspectos éticos e legais;
◦ Sistemas e instituições;
◦ História e evolução.

*Trilha 3  Processos de Formação em EaD
Artigos que tenham o foco na dimensão pedagógica da formação em EaD e sua relação com as teorias de aprendizagem e com as concepções da ação educativa, com ênfase em um dos seguintes aspectos:
◦ Concepções, constituição e desenvolvimento da ação educativa;
◦ Ensino e Aprendizagem em EaD;
◦ Currículo e Design Instrucional;
◦ Processos e procedimentos de formação;
◦ Comunidades de aprendizagem;
◦ Aspectos comunicacionais e interacionais;
◦ Análise de métodos e inovações pedagógicas em EaD;
◦ Perfil de alunado: análise cultural, desempenho, evasão, dentre outros;
◦ Inclusão e processos de formação com tecnologias assistivas;
◦ Teorias e modelos: fundamentos e referencial teórico para a Educação a Distância, construção do conhecimento, teorias de ensino e aprendizagem aplicadas à prática da EaD;
◦ Métodos de pesquisa e investigação: discussão de metodologias de pesquisa, papel da pesquisa e da produção acadêmica sobre a prática da EaD, revisão da literatura, metanálises de dados de pesquisa;
◦ Avaliação do ensino e avaliação da aprendizagem: matriz de avaliação, critérios e estratégias de elaboração de itens, sistemas especialistas para avaliação do ensino e da aprendizagem, análise de itens, políticas públicas de avaliação em larga escala, dentre outros;
◦Docência em EaD: docência assistida pelas tecnologias digitais de informação e comunicação, prática docente, estruturas de apoio, abordagem pedagógica.

Publicação em periódico

Os artigos acadêmicos que apresentarem, no decorrer do processo de avaliação, grau de excelência, conforme entendimento dos pareceristas, receberão dos avaliadores uma indicação para serem encaminhados à publicação no número inaugural da Revista de Educação a Distância da Unirede (EmRede).

Processo de Avaliação

Todas as submissões, tanto para a modalidade ‘Artigo de Pesquisa’ quanto para a ‘Relato de Experiência’, serão encaminhadas para a revisão por pares. Os textos submetidos serão avaliados por, no mínimo, dois revisores: pesquisadores-doutores que compõem o Comitê de Avaliadores da UniRede, de reconhecida relevância acadêmica.
Define-se como meta do Comitê Científico que os autores recebam o comunicado de deferimento ou de indeferimento da submissão do seu artigo com sessenta dias de antecedência ao evento, de forma que todos possam buscar financiamento para a sua participação. Importa salientar que a submissão do artigo pode ser indeferida caso não atenda a aspectos formais e temáticos do evento. Ao serem recebidos para apreciação, os textos submetidos serão encaminhados a dois pareceristas, no sistema “duplo-cego”, em que o sigilo dos autores e dos revisores é garantido. Tendo em vista que, em diversas situações, a manutenção do sigilo dos autores fica inviável pela descrição do tema da pesquisa, a submissão não é indeferida caso os autores possam ser identificados indiretamente. Cabe ressaltar, entretanto, que é altamente recomendado que se evite qualquer detalhe que permita a quebra de sigilo.

Critérios de Avaliação

O processo de avaliação dos artigos submetidos ao ESUD 2014 será desenvolvido com base nos seguintes critérios:

1. clareza e organização: verificar se o texto é completo, coerente e bem organizado;
2. definição do objeto de estudo e do(s) objetivo(s) da pesquisa: analisar o detalhamento do objeto e do tema do estudo quanto à clareza e à justificativa da importância do problema, bem como à pertinência/viabilidade do(s) objetivo(s) estabelecidos para a pesquisa em relação ao objeto de estudo;
3. relevância: identificar se há, no texto, uma demonstração inequívoca da relevância do estudo para a área;
4. aderência à temática do evento: verificar se há uma contribuição original à educação aberta e a distância, e se o artigo se encaixa ao tema da trilha proposta;
5. referencial teórico: identificar se o texto apresenta, de forma convincente, o problema estudado, tendo por base um quadro teórico amplo, relevante e atual;
6. revisão bibliográfica: verificar se há o estabelecimento de uma relação entre o problema estudado e a literatura relevante ao tema, número suficiente de textos referenciados, atualidade das referências. Recomenda-se a citação de artigos científicos que contemplem a mesma temática, publicados nos últimos cinco anos;
7. metodologia: analisar a pesquisa realizada quanto à metodologia, à coerência e à racionalidade processual;
8. análise e interpretação dos resultados: ponderar se os dados e conceitos analisados foram interpretados de forma precisa e coerente. Verificar a solidez dos argumentos e da análise;
9. considerações finais: verificar se o texto apresenta as considerações finais que se articulem/coincidam com o alcance do(s) objetivo(s) estabelecido(s) para a pesquisa e que representem ampliação de conhecimentos na área da Educação a Distância;
10. referências: verificar se estão em consonância com as normas da ABNT.
Os avaliadores emitirão – sempre justificando sua decisão – parecer sobre os trabalhos submetidos, classificando-os em cada um dos critérios detalhados anteriormente, em ordem decrescente, como ‘excelentes’, ‘satisfatórios’, ‘insatisfatórios’, ou ‘não aplicável’. Os comentários dos revisores serão disponibilizados aos autores para ajudá-los a rever e melhorar os seus trabalhos.
Ao final do processo de avaliação, os artigos serão classificados pela sua nota de global, sendo aceitos os artigos que obtiverem nota superior à nota de corte especificada pelo Comitê Científico.
O resultado será comunicado aos autores que terão prazo, conforme cronograma, para apresentar recurso a ser julgado pelo Comitê Científico.
Os autores de artigos aprovados deverão realizar as correções obrigatórias, devidamente identificadas pelos pareceristas, e enviar a versão final no prazo estabelecido no cronograma, contendo o nome dos autores e de suas respectivas instituições.
Artigos recusados não poderão ser reapresentados.

Certificação de publicação do artigo

Os trabalhos aprovados e apresentados no Congresso serão publicados como artigo científico nos Anais do XI ESUD, independentemente de sua modalidade ou forma de apresentação.

Formatação do artigo

A responsabilidade para a formatação final do artigo é de inteira responsabilidade dos autores.
Os artigos devem ser formatados de acordo com o modelo e orientações de formatação disponíveis no link “Orientação de Formatação”.

Política de Acesso Livre e Publicação

Os artigos serão disponibilizados on-line, sem restrição de acesso, para leitores cadastrados. Os autores mantêm os direitos autorais de seu trabalho. Cabe registrar, no entanto, que uma condição para a publicação é que o trabalho seja distribuído sob a Licença 3.0 – Creative Commons Attribution. Com essa licença, os leitores são livres para imprimir, compartilhar e distribuir o trabalho, desde que respeitem os direitos autorais; devem, evidentemente, sempre realizar a citação, conforme as normas da ABNT ou similar, contemplando a menção ao autor e ao evento.
Os artigos submetidos para revisão ou publicados nos Anais do XI ESUD não podem ser publicados em outras revistas sem a autorização dos autores e da UniRede.

ISSN

Os Anais do evento são uma publicação seriada, anual, identificada pelo  Número Internacional Normalizado para Publicações Seriadas (ISSN): 2237-5996.

Orientação de Formatação

Somente serão aceitos artigos completos, com um mínimo de 10 (dez) e um máximo de 15 (quinze) páginas. Tanto as regras de formatação quanto as relativas ao número de páginas são as mesmas, independentemente da modalidade de submissão; ou seja, as regras são as mesmas tanto para Artigo Científico quanto para Relato de Experiência Inovadora.
Ressaltamos que a formatação final do artigo é de inteira responsabilidade dos autores. Os textos, tanto os submetidos com Artigo Científico quanto os submetidos como Relato de Experiência Inovadora, devem ser formatados de acordo com o modelo e as orientações de formatação disponíveis em um dos links a seguir.

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Submissão


 Fonte: http://esud2014.nute.ufsc.br/?page_id=158

quinta-feira, 3 de abril de 2014

O computador como parceiro: vem aí a interação ampliada


O computador como parceiro: vem aí a interação aprimorada
Tela do Whyline, uma ferramenta de debug que permite aos programadores a inserção de questões sobre a saída apresentada pelos seus programas.[Imagem: Margaret Burnett]
Trabalhar com humanos
"Eu adoro trabalhar com humanos e tenho relações muito estimulantes com eles." As palavras são docomputador HAL 9000. No filme2010, o computador é novamente responsável por controlar a nave que tenta esclarecer o que deu errado na missão de 2001: Uma Odisseia no Espaço.
A menos de dois meses de 2010, parece que a ficção está bem à frente da realidade. Mas pesquisadores da Universidade do Oregon, nos Estados Unidos, parecem dispostos a tirar um pouco desse atraso.
Interação aprimorada
Os cientistas estão desenvolvendo o conceito de "interação ampliada," segundo a qual os computadores terão "vontade" de se comunicar com os humanos, aprender com eles e conhecer cada usuário como um indivíduo, com seus gostos e preferências.
Por trás dessa interação humano-computador mais cheia de significados está um dos últimos avanços no campo do aprendizado de máquina e da inteligência artificial.
ideia é que o computador não se limite a aprender a partir de seus erros e de sua experiência - ele deverá ouvir o usuário e tentar combinar o que ele "ouve" com suas próprias "computações" internas para alterar seus programas de forma a completar suas tarefas de forma mais eficiente e mais agradável aos usuários.
Como falar com o computador
O desafio começa com a constatação de que "falar" com um computador - algo como dar-lhe um feedback - está longe de ser uma tarefa trivial.
Por isso, os pesquisadores estão se concentrando no desenvolvimento de ferramentas que permitam que um usuário não-especializado seja capaz de explicar diretamente ao computador qual falha ele, o computador, cometeu e por quê.
"Há limites para o que o computador pode fazer com base unicamente em suas observações e no aprendizado a partir de tarefas similares executadas anteriormente," explica a Dra. Margaret Burnett. "O computador precisa entender não apenas o que ele fez certo ou errado, mas por quê. E, para isso, ele precisa interagir com os humanos e efetuar alterações contínuas em sua própria programação, com base nos feedbacks que receber."
Além das respostas binárias
Um sistema no qual o computador aprende pela experiência é o filtro de mensagens indesejadas (spam) dos leitores de email. Os sistemas das lojas virtuais, que tentam recomendar produtos ao internauta com base nas suas compras anteriores e nos produtos que ele procura também funciona assim.
Esses sistemas funcionam com base em vários tipos de lógica, que incluem a estatística de palavras, regras de configuração, similaridades etc. Mas mesmo os sistemas mais avançados somente permitem que o usuário diga ao computador se ele está certo ou errado - esta mensagem é spam ou não éspam, tenho ou não interesse nesse produto, por exemplo.
Os programas não possuem sofisticação suficiente para que o usuário responda qualquer coisa parecida como "mais ou menos," "agora não," ou que simplesmente dê uma razão para o erro de avaliação do sistema.
"Em casos assim, nós queremos desenvolver algoritmos que permitam ao usuário perguntar ao computador porque ele fez algo, ler sua resposta e então explicar a ele as razões do erro," explica Weng-Keen Wong, outro membro da equipe. "Isso é como debugar um programa. Idealmente, o computador irá levar a resposta em conta e mudar sua programação para fazer melhor no futuro."
Personalização das interfaces
O mesmo enfoque está sendo adotado na personalização da interface do computador. Os sistemas operacionais apresentam sua interface de acordo com o usuário que logou em cada máquina, mas cada usuário deve alterar manualmente sua interface se quiser que ela atenda às suas necessidades.
"Cada um de nós tem experiências de vida muito particulares, preferências pessoais, formas de fazer as coisas, diferentes tipos de trabalho," diz Burnett. "Para que o aprendizado de máquina atinja todo o seu potencial, o computador e o usuário deverão interagir de forma muito mais significativa."
O maior desafio que os cientistas da computação estão encontrando é a criação de sistemas interativos que sejam fáceis de operar. Afinal, seu objetivo é que os novos sistemas sejam usados por usuários comuns, e não por programadores de computador.
Livrando-se dos professores ruins
Outro detalhe mencionado pelos pesquisadores é que os humanos nem sempre são os mestres. Em um estudo encerrado recentemente, os usuários discordaram de algo que o computador havia feito em 28% das vezes. Em cerca de um quarto desses casos, o computador estava de fato certo e o usuário estava errado.
Isso complica ainda mais as coisas, uma vez que o aprendizado precisa ser uma via de mão-dupla - um usuário teimoso pode simplesmente querer que o computador aprenda algo que está de fato errado, o que não resultará em benefícios para nenhum deles.
Computadores mais úteis
A era dos humanos como observadores passivos no campo da inteligência artificial, afirmam os cientistas, pode estar chegando ao fim.
"No futuro, nós acreditamos que os computadores deverão funcionar como um parceiro," afirma Burnett. "Você ajudará a ensiná-lo, ele aprenderá a conhecê-los, vocês aprenderão um do outro e, desta forma, o computador se tornará mais útil."
Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=computador-como-parceiro-interacao-ampliada&id=010150091112

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Open Education Week 2014

A primeira atividade do grupo de trabalho ABED ABERTA é a sua participação na Open Education Week 2014, evento online global promovido pelo OpenCourseWare Consortium que acontece de 10 a 15 de março de 2014. O Grupo ABED ABERTA participa com dois fóruns de discussão online assíncronos (um para a educação básica e outro para a educação superior) intitulados: ‘Rumo à Educação Aberta no Brasil com REA e EAD: oportunidades e desafios’. Os fóruns de discussão são abertos à participação de todos de 11 a 13 de março de 2014, por meio do website do evento: http://www.openeducationweek.org/online-discussions/

ABED cria grupo ABED ABERTA e realiza discussão nacional sobre educação aberta na Open Education Week 2014
Educação Aberta é um dos temas mais discutidos sobre educação internacionalmente na atualidade. Pode-se definir como educação aberta as práticas que caracterizam a abertura do acesso ao conhecimento, das formas de aprender, das tecnologias de aprendizagem, dos sistemas de ensino, dos modelos de gestão educacional, de liderança e certificação.

Parte integrante da Educação Aberta são os REA (Recursos Educacionais Abertos), materiais de ensino, aprendizagem e pesquisa, em qualquer formato ou mídia, licenciados de forma a permitir seu reuso, adaptação e compartilhamento por terceiros. Desde 2006 a ABED divulga os REA e a Educação Aberta. O Prof. Fredric Litto, em 2006 escreveu sobre conteúdo aberto e em 2009, a publicação do livro da 'Educação a Distância: o Estado da Arte vol.1', ABED – Pearson Education, que ganhou o Premio Jabuti, trouxe na sétima parte capítulos sobre o conceito de abertura em EAD, a Universidade Aberta do Brasil, REA, aprendizagem por meio de bibliotecas digitais e virtuais e repositórios digitais e virtuais, escritos por Andreia Inamorato dos Santos, Ronaldo Mota, Fredric Litto, Ana Paula Leite de Camargo e Ana Cristina Nascimento, respectivamente.

Desde então, no Brasil, já despontavam traços de um tema que tao logo seria destaque internacional – a Educação Aberta.
Para expandir a discussão do tema no Brasil e acompanhar as tendências internacionais, a ABED cria o grupo de trabalho ABED ABERTA. Para coordenador o grupo, a ABED convidou a Dra Andreia Inamorato, pesquisadora internacional na área de educação aberta, REA e EAD. “O grupo pretende envolver a participação de professores da educação básica e superior, pesquisadores, estudantes, gestores educacionais, editoras, secretarias de educação, entidades sem fins lucrativos e instituições privadas”, diz Andreia. “O objetivo é ter a participação coletiva e representativa de vários atores sociais para ser um grupo de trabalho com legitimidade, representatividade e metas, e que possa promover discussões sobre as prioridades educacionais no Brasil no que tange à educação aberta”, afirma a pesquisadora.

Os fóruns contarão com a participação e moderação de professores e pesquisadores em REA e EAD de vários  estados e instituições brasileiras:

Fórum de Educação Básica:


Moderadores
·         Cláudio Kirner   (Universidade  Federal de Itajubá, Minas Gerais)                                                           
·         Cristiana Mattos Assumpção (Colégio Bandeirantes – São Paulo)
·         Paula Ugalde ( Telecentro Info.com e Comunidade REA Brasil, Rio Grande do Sul)
·         Francisco Velasquez (Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro)
·         Coordenação: Andreia Inamorato 
 
Forum de Educação Superior:

Moderadores
·         Giselle Ferreira (Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro )
·         Itana Maria Gimenes (Universidade Estadual de Maringá, Paraná)
·         Maurício Aguilar Molina (Universidade Federal de Juiz de Fora, Minas Gerais )
·         Airton Zancanaro (Universidade Federal de Santa Catarina, Santa Catarina)
·         Coordenação: Andreia Inamorato 
 
As perguntas norteadoras das discussões são relacionadas a uma gama de questões, do educador ao estudante, da instituição às políticas públicas.  Algumas perguntas, por exemplo, são: "O caminho para MOOCs no Brasil é a tradução de MOOCs estrangeiros" (verdadeiro ou falso?), Quais as possibilidades de reconhecimento  formal dos certificados obtidos por meio da participação em opencourseware ou MOOCs?, Como incentivar a produção e uso de REA em universidades públicas e privadas?, Como trabalhar a formação de professores nesse contexto?

Ao final da Open Education Week o grupo de trabalho ABED ABERTA publicará um resumo crítico das discussões no site da ABED.
 
Contato: Andreia Inamorato, Coordenadora do Grupo ABED ABERTA – ainamorato@gmail.com

http://www.abed.org.br/informe_digital/529.htm

Web 2.0 - TIC´s na Educação Ensino Presencial e a Distância: Estão abertas inscrições para Curso à Distância de...

Web 2.0 - TIC´s na Educação Ensino Presencial e a Distância: Estão abertas inscrições para Curso à Distância de...:     Estão abertas as inscrições para o curso geral de Propriedade intelectual à distância. Uma oportunidade de se qualificar gratuitamente,...

Vírus para celulares completam 10 anos; relembre a história



Proteção 
Quem já é experiente no mundo da tecnologia não precisa das dicas a seguir, mas é sempre válido relembrá-las: 

- Confira a reputação dos apps que você baixa e as permissões que ele solicita na hora de instalação 
- Prefira as lojas oficiais na hora de fazer downloads de aplicativos
- Utilize senhas fortes para proteção de dispositivo e perfis (confira aqui algumas dicas para criar uma senha forte e fácil de lembrar
- Evite acessar links estranhos que chegam por e-mail, SMS ou mensageiros 
- Evite conectar o dispositivo a redes Wi-Fi públicas e tome cuidado com redes compartilhadas
A empresa revela que a primeira ameaça para celulares da história se chamava SymbOS.Cabir e, como indica o nome, era voltado para o Symbian. Depois de infectar um aparelho, o malware procurava outros celulares próximos por Bluetooth e tentava roubar dados pessoais do usuário e infectar arquivos. Ele também substituía ícones do dispositivo por uma caveira e, por isso, ficou conhecido como Skull., além de alterar arquivos do sistema para inutilizar o dispositivo. 

Já em 2005 surgiu o SymbOS.CommWarrior.A, capaz de enviar mensagens MMS, com conteúdo multimídia, para vários contatos. No ano seguinte, surgiu o Trojan.RedBrowser.A, que começou a usar SMS para se espalhar, e conseguia infectar outros sistemas. 

Ameaças financeiras, adwares e spywares 
De acordo com a Symantec, o primeiro software malicioso a mirar o segmento financeiro surgiu também em 2004 como uma versão adulterada de um jogo chamado Mosquito. Com o nome Trojan.Mos, ele enviava SMS com notícias, jogos e propagandas, e o usuário recebia a cobrança a cada mensagem recebida. 

A empresa também cita que adwares (publicidade indesejada e invasiva) e spywares (softwares que monitoram o uso do dispositivo) surgiram não muito tempo depois. Em 2006, o Spyware.FlyxiSpy ficou conhecido como a forma mais eficiente de vigiar o que outra pessoa fazia no celular, principalmente os cônjuges. 

Em 2010 surgiu o SymbOS.ZeusMitmo, uma resposta aos novos sistemas de segurança do Internet Banking. Ele encaminhava por SMS informações bancárias sobre as transações do aparelho comprometido para os cibercriminosos. 

Chegada do Android 
A popularidade do Android e a difusão dos smartphones revolucionou também a indústria de malwares móveis. Os cibercriminosos passaram a apostar em engenharia social para infectar os usuários de formas mais inteligentes. As ameaças mais comuns são conhecidas pelo nome Android.Geinmi e Android.Rootcager. 

O nome pode ser diferente, mas o modo de infecção e o objetivo são semelhantes. Eles se disfarçam de aplicativos originais e são distribuídos por fora do Google Play com o objetivo de roubar informações para ter ganhos financeiros. 

O iOS, da Apple, também é alvo, mas devido às restrições do sistema, é mais difícil infectá-lo. Normalmente, o usuário precisa fazer o jailbreak para instalar apps não reconhecidos pela fabricante, o que dificulta bastante a invasão. 

Há dez anos, nos idos de 2004, o mundo da tecnologia via o nascimento de uma nova modalidade de golpes que viria se tornar um padrão uma década depois. Foi o nascimento das ameaças móveis, segundo a empresa de segurança Symantec. 

Proteção 
Quem já é experiente no mundo da tecnologia não precisa das dicas a seguir, mas é sempre válido relembrá-las: 

- Confira a reputação dos apps que você baixa e as permissões que ele solicita na hora de instalação 
- Prefira as lojas oficiais na hora de fazer downloads de aplicativos
- Utilize senhas fortes para proteção de dispositivo e perfis (confira aqui algumas dicas para criar uma senha forte e fácil de lembrar
- Evite acessar links estranhos que chegam por e-mail, SMS ou mensageiros 
- Evite conectar o dispositivo a redes Wi-Fi públicas e tome cuidado com redes compartilhadas