quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Prouni: 13% das bolsas são para ensino a distância; veja como pedir

Cerca de 13% das bolsas concedidas pelo Prouni (Programa Universidade para Todos) são para cursos a distância, segundo o MEC (Ministério da Educação). Desde a sua criação, em 2004, o programa beneficiou até 2012 (dados mais recentes) um total de 1.096.322 bolsas de estudo. Destes, 138.273 (13%) tiveram como destino os matriculados em cursos a distância, contra 958.049 presenciais (87%).
Ampliar

Mito ou verdade: Especialistas esclarecem 11 dúvidas sobre ensino a distância11 fotos

1 / 11
O ensino a distância ameaça o emprego do professor. MITO: Este profissional é essencial para verificar o aprendizado a distância do aluno. O computador não vai substituí-lo. Na opinião do professor Athail Pulino, da UnB, o professor de EAD consegue até acompanhar melhor o desempenho dos alunos. Isso é feito por meio de atividades próprias dos cursos a distância, como fóruns de discussão, testes online e atividades extras, que são em quantidade maior que nos cursos presenciais, segundo ele Leia mais Mateus Bruxel/Folhapress
A proporção apontada no programa é bem parecida com o percentual verificado no Censo da Educação Superior. Em sua edição mais recente, de 2011, a proporção entre universitários em instituições particulares em cursos presenciais e em graduações a distância foi de 14,7%.
A escolha dos beneficiários é por mérito, a partir de notas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) dos candidatos. Neste ano, o Prouni prevê que serão 162.329 bolsas de estudos para 12.159 cursos de 1.078 instituições de todo o país. 
Para o professor João Vianney, que integra a Abed (Associação Brasileira de Ensino a Distância), "o número de alunos matriculados em EAD na década de 2000 até 2011 supera muitas vezes a quantidade de bolsas concedidas pelo Prouni". Segundo ele, "a explicação está no fato de que as mensalidades nos cursos de graduação a distância estão na faixa de R$ 169,00 a R$ 260,00 na grande maioria dos cursos, e, por isso, o acesso das camadas de menor renda foi imediato".

Como pedir

No momento da inscrição do Prouni, o estudante define onde pedir a bolsa a partir de uma consulta a uma lista de modalidades de cursos (presenciais ou a distância) das instituições privadas de ensino superior que participam do programa. 
Ampliar

Confira 28 sites gratuitos para aprender de literatura a gestão de empresas28 fotos

7 / 28
Empreendedorismo (www.ead.sebrae.com.br/hotsite/cursos) - Cursos abertos do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) para empreendedores. Tratam do mercado de varejo, planejamento e gestão e atendimento ao cliente, entre outros temas de interesseThinkstock
Só pode se candidatar à bolsa o estudante que tenha feito o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) do ano anterior e obtido um mínimo de 450 pontos na média das cinco notas (ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias e redação). Ele também não poderá zerar na redação. 
Para receber a bolsa integral, o estudante deve ser de uma família que tenha renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. Para a bolsa parcial, de até três salários mínimos. 
Ele precisa ainda atender o seguinte perfil: vir do ensino médio completo em escola da rede pública, ou ter cursado o ensino médio completo em instituição privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição, ou cursado todo o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada, na condição de bolsista integral na instituição privada, ou se for do grupo formado por afrodescendentes, indígenas e pessoas com deficiência. 

Se é professor da rede pública de ensino, terá direito à bolsa, desde que exerça efetivamente o magistério da educação básica, integre o quadro de pessoal permanente de instituição pública e concorra a bolsas exclusivamente nos cursos de licenciatura, normal superior ou pedagogia. Nesses casos a renda não é considerada. 

9 idiomas fictícios (que você pode aprender)

Cada fã tem seu jeito de provar seu amor por séries, filmes ou livros. Uns vestem camisas com estampas baseadas nas suas histórias favoritas, outros colecionam brinquedos e objetos relacionados a elas. Mas sempre tem um jeito de ir além. Tipo aprender um idioma fictício.
Línguas inventadas são ingredientes frequentes na construção de mitologias presentes em algumas das mais importantes obras de ficção do mundo nerd. Em alguns casos, aliás, são o ponto de partida para o desenvolvimento de histórias épicas.
A SUPER reuniu 9 exemplos de idiomas fictícios que você pode aprender no mundo real – e tirar onda com todos os seus amigos. Tem língua para todos os gostos.
1. Klingon – “Jornada nas Estrelas”
Esta é, provavelmente, a língua fictícia mais conhecida (graças a “The Big Bang Theory”). A primeira vez que alguém pronunciou palavras no idioma foi em “Jornada nas Estrelas: O Filme”, de 1979. E foi tudo no improviso: James Doohan, o ator que interpretava Scotty, inventou umas palavras e, depois, Marc Okrand se baseou na sua fala para desenvolver toda a língua. Desde então, a linguagem já apareceu em várias outras séries e filmes.
A gramática, o alfabeto e a fonética do klingon não se assemelham a línguas reais. Mas muita gente dedica a vida a estudar o idioma – academicamente, inclusive. Existe até um institutovoltado para a divulgação e tradução do klingon.

2. Quenya e Sindarin – “O Hobbit” e “O Senhor dos Anéis
Conhecido também como élfico maduro, o quenya é o idioma élfico mais antigo na Terra Média, algo como o galego-português em relação ao português que nós falamos hoje em dia. J. R. R. Tolkien desenvolveu toda a língua inspirado pela fonética do finlandês, mas isso não significa que quem é fluente nesse idioma consegue entender o quenya. Como precisava de um alfabeto, Tolkien inventou as tengwar e, para representar os sons de vogais, as tehtar.
Um outro idioma que foi bastante desenvolvido para a saga do Anel é o sindarin. Também uma língua élfica, o sindarin é baseado no galês e chegou a ser a língua mais falada na Terra Média. Você se interessou: existem vários dicionários de élfico pela interne. Já foi publicado até um curso de quenya para quem fala português (dá pra ver aqui).

3. Na’vi – “Avatar”
Além de uma biodiversidade fenomenal, um planeta e um povo, James Cameron decidiu criar também uma cultura e um idioma para os alienígenas humanóides de Avatar. Para isso, ele passou a Paul Frommer, professor da University of Southern California, a tarefa de criar um idioma que fosse fácil de falar, mas que não lembrasse línguas reais. No site Learn Na’vi, você encontra a gramática e o vocabulário e tudo mais que possa precisar para aprender a língua. O único problema é que a versão em português estava fora do ar quando montamos este post, mas isso pode ser um incentivo pra você aprender inglês também!

4. Dothraki – “Game of Thrones”/ “Crônicas de Gelo e Fogo
Se você curte a série “Game of Thrones” e os livros de George R. R. Martin, com certeza já se pegou tentando falar alguma coisa em dothraki, a língua-mãe de Khal Drogo que Daenerys Targaryen teve que aprender. O idioma, como você pode imaginar, surgiu na cabeça de George, mas nos livros há poucas palavras e frases. Quando a HBO decidiu produzir a série de TV, chamou David J. Peterson, um inventor de línguas, para desenvolver o idioma e torná-lo crível na telinha. Embora o idioma seja um dos mais novos da lista, já tem gente aprendendo a se comunicar com o Grande Garanhão. Um dos portais mais seguros para quem quer se arriscar é o Dothraki.com. O site é mantido pelo próprio David e ele fala de muitas outras coisas do universo de Westeros. ODothraki.org também traz muitas dicas para quem quer aprender a língua e funciona na base do wiki, ou seja, os próprios fãs desenvolvem as apostilas.

5. Novilíngua – “1984″
A novilíngua não é exatamente um novo idioma, mas a mudança de um idioma pré-existente. No livro “1984″, de George Orwell, o governo autoritário do Grande Irmão recriou e deletou palavras do inglês para que pudesse controlar o pensamento das pessoas. Quer dizer, se você não sabe como se referir a um sentimento ou ideia, não tem como você pensar neles. Teoricamente, uma língua nunca encolheria, já que a tendência natural é cada vez mais vocábulos se juntarem a seu léxico. Mas como essa mudança foi imposta pelo Grande Irmão, faz sentido. Nesse artigo do portal Duplipensar – totalmente dedicado ao livro -, você tem uma boa ideia de como funciona esse novo dialeto. Dá até para tentar aprender.

6. Simlish – “The Sims”
No universo virtual dos Sims, o simlish é a língua oficial. Para quem ouve, parece que eles não estão falando nada com nada. Mas, por incrível que pareça, existem algumas regras  para que o idioma seja no mínimo coerente. Na hora de criar a fonética do idioma, Will Wright – o pai dos Sims – e Marc Gimbel, um especialista em idiomas, até experimentaram com línguas reais, mas optaram por criar falas que não fazem sentido. Mas é claro que os fãs tentaram decifrar os barulhos dos personagens. Nesse fórum, uma galera começou a criar um dicionário de frases em simlish. Já o alfabeto, bem, esse é piração mesmo. Ah, uma curiosidade: a cada atualização e extensão para The Sims, um artista faz uma versão de algum hit em simlish. Dá uma olhada na música Smile, da Lily Allen, traduzida:

7. Aklo – Mitos de Cthulhu
O idioma apareceu pela primeira vez no conto “Povo Branco”, de Arthur Machen. As obras do escritor eram carregadas de pitadas de sobrenatural, terror e coisas fantásticas, tanto que acabou influenciando H. P. Lovecraft, hoje lembrado como um dos maiores autores do gênero.
Além de fã confesso de Machen, Lovecraft pegou emprestada a língua que o colega havia inventado e usou em seus contos sobre o mito de Cthulhu, uma divindade alienígena maligna. Alan Moore também utilizou essa linguagem na sua graphic novel sobre o deus.
O curioso sobre o aklo é que ele não é apenas um idioma, mas um código que contém magia oculta, por assim dizer. Moore, por exemplo, usa a língua como uma forma de induzir a hipnose. A língua, enfim, é cheia de mistérios. Se você ficou curioso, nesse artigo há uma longa explicação sobre as origens e regras do aklo.

8. Ofidioglossia – Harry Potter
Não poderíamos esquecer a língua oficial dos descendentes de Salazar Sonserina, o fundador da casa mais polêmica da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. A língua que
Voldemort Aquele-que-não-deve-ser-nomeado usa para se comunicar com sua serpente de estimação, Nagini, é quase impossível de pronunciar. Prova disso é que só quem já nasce com o talento consegue falar o “idioma”. A única exceção é o próprio Harry Potter, que, como você provavelmente sabe, adquiriu o dom quando um pedaço da alma de Tom Riddle entrou nele. A Warner Bros chegou a lançar um tradutor oficial de ofidioglossia quando a febre “Harry Potter” ainda estava em alta, mas ele saiu do ar. Então, a melhor opção é o TheParselmouth, que faz exatamente a mesma coisa: transforma qualquer palavra em língua de cobra. Sssssuper legal!

9. Nadsat – Laranja Mecânica
Em “Laranja Mecânica”, Anthony Burgess criou um modo de falar bem peculiar para seus personagens. As expressões usadas por Alex DeLarge e seu grupo são uma mistura de cockney – o dialeto da classe operária britânica – e russo. Não é um novo idioma, mas uma série de expressões idiomáticas associadas ao inglês. A grande inspiração de Burgess para criar o nadsat foram as falas dos mods e dos rockers da década de 1960. Dezenas de dicionários circulam pela internet e um dos mais completos está nesse link. Clique e aprenda a falar como os drugues.

E aí? Deu vontade de aprender um idioma novo?

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

EaD SENAR Cursos Gratuitos



INSCREVA-SE AQUI

O que é a EaD SENAR


O portal EaD SENAR é uma iniciativa do SENAR e tem o intuito de contribuir com a formação e aprofissionalização das pessoas do meio rural e consequentemente aumentar a rentabilidade dosseus negócios e garantir a sustentabilidade do meio ambienteNesse portal as pessoas do meiorural de todo território nacional tem acesso gratuito:
  • - a cerca de 17 cursos na modalidade à distância, via Internet.
  • - a comunidade de prática
  • - a cartilhas

Fonte: http://eadsenar.canaldoprodutor.com.br/ 

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Início do conteúdo Ferramentas do Google serão usadas em escolas estaduais de SP


Pela parceria, anunciada nesta quarta, empresa oferecerá pacote tecnológico personalizado em 2014; professores serão capacitados


SÃO PAULO - As ferramentas do Google serão, a partir de 2014, usadas nas escolas estaduais de São Paulo e todos os 230 mil professores da rede serão capacitados para usar essas tecnologias.
O anúncio foi feito ontem pelo governador Geraldo Alckmin, em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, na zona sul, quase um mês após o Estado lançar outra parceria com a Microsoft para oferecer gratuitamente programas do pacote Office para todos os estudantes das escolas estaduais a partir do 1.º semestre de 2014.
Desta vez, o governo firmou uma parceria com o Google para obter gratuitamente um pacote personalizado da suíte Google Apps para Educação - que contém o Docs, o Gmail, o calendário, o Google+ (a rede social do Google), videoconferências via hangout, entre outros produtos.
A expectativa é de atender a todos os 4,3 milhões de alunos e treinar todos os docentes da rede pela Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores (Efap).
A plataforma é a mesma que existe hoje para os usuários do Google, mas terá um formato fechado para a Secretaria Estadual de Educação, que fará o gerenciamento dos aplicativos e do conteúdo. Nessa suíte, por exemplo, os alunos terão e-mails com capacidade de 25 GB e acesso à rede social específica da secretaria - a versão gratuita do e-mail permite 1 GB. Eles também poderão compartilhar arquivos por meio do Google Drive de até 25 GB - na versão grátis, são 10 GB -, além de fazer trabalhos simultaneamente nos mesmos arquivos, ter tutoria dos professores e assistir a aulas ao vivo pelos hangouts.
Essas aulas online, contudo, não substituirão as presenciais e não serão obrigatórias. "Funcionarão como um complemento da formação dos alunos", informou a Subsecretária de Educação, Rosania Morroni.
Para o governador, a parceria vai deixar a rede estadual "mais colaborativa na rede". "As aulas vão sair dos muros das escolas", afirmou.
Mundo. Essa parceria com o Google não é inédita. Em outros países, como nos Estados Unidos e Malásia, universidades e escolas já usam os pacotes da empresa voltados para a educação. "Foi a utilização massiva por essas instituições nos EUA que levou o Google a formar a área de Educação", afirmou o diretor de Educação do Google Brasil, Milton Burgese.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

8 dicas para saber se a escola já pode usar tablets

Segundo a Apple, as vendas de iPads para as escolas estão superando as vendas dos notebooks da marca por uma margem muito grande. Entretanto, como já está sendo discutido há um bom tempo, a tecnologia sozinha não é a resposta para um bom aprendizado. Esses dispositivos precisam estar integrados a um planejamento cuidadoso para a educação do século 21, que é aquela que agrupa as habilidades e competências necessárias em nossa sociedade e ajuda os alunos a desenvolvê-las.
Até no Brasil essa proposta também já é realidade. No mês de outubro, por exemplo, o próprio governo federal criou o Programa de Inclusão Digital, uma ação que vai conceder isenção de impostos a aparelhos que custam até R$ 1.500 desde que as empresas participantes incluam apps nacionais de educação em seus tablets.
ra2 studio / Fotolia.com8 dicas para saber se a escola já pode usar tablets

E já que as notícias são boas e que não dá mais para fugir da tecnologia, confira algumas dicas de como se preparar para usar o tablet na sala de aula:
1– Saiba se você está pronto
Antes de comprar os dispositivos, é preciso responder algumas perguntas sobre a infraestrutura técnica para gerenciá-los e implantá-los de maneira adequada. Você tem uma internet banda larga boa o suficiente para conectar todos os dispositivos ao mesmo tempo? A sua rede sem fio é estável o suficiente para distribuir o sinal, sem perder a qualidade, para toda a escola?
Apesar de básicos, esses questionamentos precisam existir, caso contrário, o poder do tablet – que está diretamente relacionado à possibilidade de usar a internet como meio de aprendizado – será perdido.
2– Compreender e apresentar um bom motivo para adquirir os tablets
Este é um dos mais críticos problemas nas escolas: a discussão do uso dos dispositivos a partir de uma perspectiva educacional. É necessário, nesse momento, que toda a instituição esteja alinhada quanto ao uso de tablets para complementar sua missão educativa e que todos sejam informados sobre as decisões tomadas para o plano pedagógico, incluindo professores, pais, alunos e administradores.
3– Segmentar os objetivos para a aprendizagem do século 21
Usar o tablet para repetir os mesmos modelos de aula não funciona muito. Por isso, o jeito é sair da zona de conforto e aproveitar ao máximo o potencial educativo da tecnologia e projetá-lo para atender aos objetivos da aprendizagem do século 21. Isso significa desenvolver atividades que envolvam multimídia, comunicação, colaboração e aprendizagem baseada em projetos.
4– Entendendo que tablets não são laptops
A maioria dos laptops usam servidores de rede e senhas que podem definir permissões e proibições aos usuários. É importante lembrar que os tablets não são laptops. Não há um adminstrador e a capacidade de proteger e controlá-los é mínima. Procure maneiras de tirar proveito de sua mobilidade, câmera embutida, microfone, criação de vídeo e assim por diante. Se as atividades de monitoramento e controle são critérios importantes para a escola, pode ser aconselhável que fiquem com os laptops.
5– Superar a síndrome de que há um aplicativo para tudo
Sim, é verdade que existe um aplicativo para (quase) tudo, mas o benefício real para o aprendizado está em enxergar nos tablets ferramentas que podem ser usadas como parte do processo de aprendizagem e não algo que entrega diretamente o conteúdo curricular. Entre as maneiras de integrá-lo ao ensino está no incentivo para que os alunos a criem, por exemplo, entrevistas simuladas com figuras históricas famosas, expliquem fenômenos científicos usando uma animação em stop-motion ou criem programas de rádio para  praticar textos em língua estrangeira. Se essas oportunidades forem abertas, os alunos irão naturalmente gravitar em torno do uso criativo e inovador do tablet. Eles precisam ser incentivados a usá-lo como uma ferramenta de aprendizagem.
6– Formação contínua de professores
Antes de se chegar à mudança conquistada pelo bom uso dos tablets, a cultura escolar também precisa passar por alguns ajustes. Esses novos modelos só podem ser aplicados depois de um treinamento e apoio adequados aos professores. O ideal é que essa formação não dure só um dia, como aquelas oficinas dadas no meio do ano. É preciso ir além e reservar um tempo para diversas sessões ao longo do ano, reunindo grupos de educadores – inclusive de outras escolas – para trocar experiências e compartilhar seus sucessos e erros.
7- Permitir o imprevisível
Deixe os garotos um pouco livres. A tecnologia é mais eficaz quando é usada como uma ferramenta para capacitação desses alunos, portanto, não espere controlar todos os aspectos de suas aprendizagens. Os tablets permitem o uso de infinitos recursos, não adianta limitar seu uso em algumas poucas ferramentas do seu conhecimento. A criatividade, aqui, é um dos pontos mais importantes.
8– Pesquisar e documentar os planos de ação para algumas dessas perguntas:
– Que responsabilidades e processos estão em vigor para a compra e implantação de aplicativos?
– Quem será o responsável pela compra desses aplicativos?
– Quem vai gerenciar os perfis de usuário? Quais serão as restrições impostas?
– Você vai ter um perfil para cada estudante ou por classes e grupos?
– Onde os alunos vão armazenar e apresentar seus trabalhos? Você vai utilizar serviços em nuvem, como Evernote ou Dropbox?

domingo, 15 de dezembro de 2013

MEC vai dar bolsas para professores do ensino médio


Ideia é usar o mesmo formato do programa que incentiva alfabetizadores


O Ministério da Educação (MEC) vai lançar um programa de bolsas de formação para professores do ensino médio com o objetivo de melhorar essa fase do ensino. Seguindo o modelo do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), o projeto vai dar bolsas também aos orientadores das escolas, coordenadores regionais e das secretarias de Educação e docentes das universidades - responsáveis pela formação de profissionais. Também haverá desenvolvimento de material específico.
O programa seria lançado nesta quarta-feira, dia 20, mas foi adiado pelo MEC por problemas de agenda, segundo a assessoria de imprensa da pasta. O anúncio deve ocorrer na segunda-feira.
O projeto é uma ação do MEC com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), que discutem a reforma da etapa desde o ano passado. Hoje, 86% da oferta de ensino médio cabe às redes estaduais.
A pasta já anunciou criação de 30 mil bolsas para alunos do ensino médio que queiram ser professores de matemática, física, química e biologia. O MEC e o Consed também articulam a mudança da base curricular para áreas (linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas), como é o Enem.
Os detalhes sobre o número de bolsas e orçamento serão apresentados em Brasília na semana que vem. No Pnaic, cuja meta é alfabetizar as crianças até os 8 anos, a previsão é gastar R$ 2,7 bilhões até o ano que vem. Professores alfabetizadores recebem bolsas de R$ 200, mas os pagamentos aumentam dependendo da função. O País tem 8 milhões de alunos na fase de alfabetização.
Já no ensino médio, são cerca de 5,5 milhões matrículas - o que representa 52% dos jovens entre 15 a 17 anos. Outros 25% dos adolescentes nessa faixa etária estão atrasados. Mais de 1,5 milhão de adolescentes dessa idade estão fora da escola. Além disso, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do ensino médio estagnou em 2011 - nos anos iniciais, o indicador havia mostrou crescimento.
Para a diretora da ONG Todos Pela Educação, Priscila Cruz, a formação é necessária, mas uma reforma é essencial. "O modelo de 13 disciplinas, igual para todos, está comprovadamente equivocado. Não responde ao mundo atual e ao jovem", diz ela, que participou dos debates na Câmara dos Deputados sobre alteração da organização dos currículos do ensino médio. Além de indicar novo desenho da grade, o relatório preliminar aponta para criação de escolas vocacionadas para determinadas áreas e ênfase na formação profissional.