sábado, 9 de maio de 2015

Período integral: a criança ganha ou perde?

Especialistas defendem que a instituição ideal é aquela que busca o equilíbrio entre o cuidado e o trabalho pedagógico, entre o estímulo e o descanso, entre a rotina e a novidade

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Todos os dias, ao chegar na creche, é a mesma história: o filho da manicure Alessandra Venâncio gruda nas pernas da mãe e se recusa a entrar. Ele passa o dia inteiro na instituição, pois a mãe precisa trabalhar. O sofrimento é mútuo. "Sofro muito com essa situação. Minha esperança é que ele ainda se adapte", conta. Alessandra diz que, se tivesse uma alternativa, como uma babá em casa, não mandaria o filho para a creche por enquanto.
O dilema de Alessandra é o mesmo de muitos pais e mães. Matricular um bebê ou uma criança pequena em uma instituição em geral é não apenas uma grande mudança de rotina para a família, mas muitas vezes motivo de angústia para pais e filhos. O que acontece, então, quando uma criança precisa ficar na escola ou creche em período integral? O longo período longe dos pais pode ser um problema para o desenvolvimento da criança? A escola está preparada para receber essa criança durante tanto tempo? A angústia de muitos pais é justificável?
O período integral acaba levantando uma questão que ainda divide muitas opiniões em relação à educação infantil: a criança precisa ser escolarizada o quanto antes ou a escola é apenas um lugar bem estruturado para deixar os pequenos enquanto os pais trabalham? Nem um, nem outro. É a opinião do pedagogo Paulo Fochi, doutorando em educação pela USP e professor da Unisinos, onde leciona no curso de pedagogia e coordena a especialização em educação infantil. "É preciso se afastar dessas duas extremidades. Existem instituições - públicas e privadas - que conseguem ser menos assistenciais e menos escolarizantes. Isso porque constroem uma concepção pedagógica para criar uma boa experiência de vida", afirma.
No entanto, entre as famílias é comum a visão de que o melhor para uma criança pequena é ficar ao lado dos pais. Nesse cenário, o papel assistencial da creche ou escola - a instituição que cuida enquanto os pais não podem - surge como principal preocupação. Para a secretária Andreia Boccalini, mãe de um filho de três anos e um de sete, até os dois anos as crianças são muito carentes, e por isso é difícil deixá-las na escola. "O ideal mesmo seria que eu pudesse ficar com ele, mas, como isso não é possível, acho a escolinha a melhor opção", diz. "Eu não deixaria com babá, porque teria que ser uma pessoa de confiança. Além disso, o custo de uma babá é bem mais caro do que o de uma escolinha particular. E também é complicado ficar dependendo de uma só pessoa para cuidar do seu filho, na escolinha tem várias tias."
Para Paulo, é difícil determinar se passar muito tempo na escola é bom ou não para a criança, pois não só depende da escola, mas especialmente do tempo e disposição dos pais. Se essa criança ficar em casa, os pais se dedicariam ao desenvolvimento da criança? E se a criança ficar na escola, a instituição está bem organizada para acolher crianças tão jovens por tanto tempo, produzindo um espaço de bem-estar?
"A ideia binária de ser bom ou ruim para a criança é muito limitante. Pode ser que alguns pais saibam agir na medida certa, mas grande parte não dá conta. As crianças vão ficar com os pais para ver TV? Ficar no shopping? Não é simples dizer que a quantidade temporal é suficiente. Quando se está junto, que se esteja junto de fato, que não seja atravessado por uma tela de tablet, de TV, que seja uma relação de escuta e de diálogo", defende o especialista. Apesar disso, Paulo considera importante levar em conta a idade dos bebês que frequentam as creches e escolas em período integral com pouco tempo de vida, de poucos dias a poucos meses. "Há questões importantes na relação com a mãe, como a constituição psíquica e a consolidação do eu."
Organização do espaço
Desta forma, a educação infantil em período integral deve proporcionar um espaço agradável e que promova o bem estar das crianças. O ideal é que a escola crie um espaço convidativo, com ambientes em que a criança se sinta acolhida e confortável para brincar, aprender e se deslocar - ir ao banheiro, por exemplo, sem necessariamente pedir a permissão de um adulto. Os espaços destinados a atividades devem ter materiais atrativos e estimular a interação. É importante que também existam ambientes abertos e outros para descanso.
"Não estamos falando apenas dos ''cantinhos''. A ideia é que todos os espaços da escola sigam essa lógica, incluindo os corredores e a entrada", diz Lenira Haddad, pesquisadora e professora da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). "Em um ambiente assim, o período de adaptação é mais curto, a criança é mais feliz e gosta de voltar à escola. O período integral não será penoso para ela."
Organização do tempo
Também é importante que as crianças tenham uma rotina no ambiente escolar, mas ela não deve se prender à rigidez da tradicional divisão do tempo por áreas de conhecimento, como ocorre nos ensinos fundamental e médio, defende Lenira. Na educação infantil, a organização do tempo ideal permite à criança se localizar nesse tempo, saber o que está acontecendo e o que vem em seguida. A criança tem momentos sozinha, outros em que está em grupo, tem atividades de mais movimento e períodos para descansar. "O dia na educação infantil não pode ser visto sob perspectiva de uma rotina, de dois turnos divididos pelo horário de almoço, mas deve ser visto como uma jornada, da hora que ela entra à hora que ela sai", observa Paulo Fochi.
Jorge Alexandre Cardoso, coordenador do curso de pedagogia da Unisul e da Escola Dinâmica, em Florianópolis, destaca também a necessidade de equilibrar a atenção individual e o trabalho em grupos na educação infantil. "A faixa de 0 a 5 anos é muito heterogênea; as crianças mudam muito rápido e cada uma delas responde de uma forma diferente." Na escola em que Jorge trabalha, existe a educação infantil no período parcial e integral. Segundo ele, é importante que a escola que oferece o integral não pense apenas em "esticar as atividades" para ocupar o tempo. O ideal é que exista de fato um projeto, que inclui aprendizado, brincadeira e cuidado.

Flexibilidade e responsabilidade compartilhada
Em sua trajetória como pesquisadora, Lenira Haddad, pesquisadora e professora da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), conheceu experiências de outros países na educação infantil. Ponderando a questão do assistencialismo (pais deixarem as crianças em período integral na escola apenas porque precisam trabalhar) e da escolarização (ideia de que quanto antes o ingresso, melhor), a professora busca inspiração nos sistemas escolares de países escandinavos - em particular o da Suécia, cuja estrutura é em grande parte fruto de reivindicações femininas. "Lá, a responsabilidade pela educação é partilhada entre a sociedade e a família. Existe uma ideia de que ''os filhos não são só nossos''."
Nesse cenário, o acesso a creches não é visto como assistencialismo, mas como direito de fato da criança e da família. Na sociedade atual, em que os dois pais trabalham e as famílias são menores, a educação infantil cumpre um papel importante, que inclui colocar a criança em contato com outros adultos e crianças. O equilíbrio deve também marcar a relação da escola com os pais, afirma Lenira. "É uma ideia de educação partilhada, negociada, com equilíbrio de poder. Um diálogo entre família e escola e a forma como cada um pensa a educação." Em instituições escandinavas visitadas pela professora, essa negociação incluía os horários. "Lá, havia reloginhos que mostravam o tempo na escola e o horário de saída de cada um", conta. "As crianças não têm que necessariamente ir embora ao mesmo tempo."

Fonte: http://hom2.gerenciadordeconteudo.com.br/produtos/ESRE/textos/0/periodo-integral-a-crianca-ganha-ou-perde-339084-1.asp

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Criatividade é o caminho para trabalhar Tecnologia

Incentivar a criatividade é o caminho para trabalhar a tecnologia na sala de aula, afirma pesquisador do MIT



Em entrevista, Leo Burd destaca novas abordagens, concepções e tecnologias no processo educacional, e afirma que o mais importante para um trabalho de sucesso não é o uso de equipamentos


A tecnologia se tornou inerente à vida moderna e urbana. Da hora de acordar, passando pela forma como nos comunicamos, nos transportamos e trabalhamos, até a hora de descansar, estamos em constante contato com as mais diversas tecnologias. Se isso já se tornou natural para quem hoje é adulto, as crianças criadas nessa realidade digital usam a tecnologia como extensão do próprio corpo, demonstrando habilidades que parecem natas. A escola, como instituição onde essas crianças passam grande parte dos seus dias, não deveria ficar de fora desse movimento de avanço tecnológico. No entanto, segundo Leo Burd, pesquisador do MIT Media Lab – o Laboratório de Mídias do Instituto de Tecnologia de Massachusetts –, a escola não está no mesmo compasso dos alunos quando o assunto é tecnologia. Brasileiro, Burd tem mestrado em design de software para educação pela Unicamp e concluiu seu doutorado em desenvolvimento de tecnologias para o empoderamento comunitário pelo MIT Media Lab.
Na entrevista abaixo, concedida exclusivamente para o site da Revista Educação durante sua passagem pelo Brasil em janeiro, quando participou da Campus Party 2015, ele discute a importância de usar a tecnologia para incentivar a criatividade nas escolas.

Educação – Qual é a importância de associar tecnologia e educação?
Leo Burd – Infelizmente as duas estão muito dissociadas. Só o fato de ainda termos que explicar a importância da criatividade no sistema educacional já é algo complicado. E infelizmente, de novo, o modelo educacional está construído de uma forma que coloca o estudante, que é o ator principal, em uma posição muito passiva. Os alunos são bombardeados de conhecimento e acabam tendo que digerir isso por conta própria. O que é muito diferente de um modelo em que o aluno seja incentivado a explorar seus interesses, a criar e testar ideias. Do ponto de vista do MIT, esse tipo de abordagem está mais ligado com as necessidades da sociedade atual, que está se transformando.
Em alguns casos, os conhecimentos que serão exigidos no trabalho, quando os alunos se formarem, ainda não existem. As ferramentas que vamos acabar usando estão sendo criadas. Então, não podemos assumir que o aprendido na escola será útil ou verdade daqui alguns anos. Mais importante do que passar um conhecimento fixo, é incentivar as pessoas a terem gosto pelo aprendizado e saber que são capazes de explorar novas coisas sozinhas, sem depender de determinada instituição para que aconteça.
Como a tecnologia pode ajudar nesse processo?
Pode contribuir muito, mas por si só não é capaz de fazer essa transformação que gostaríamos de ver. Uma coisa é ter uma ferramenta para passar vídeos na escola, que leia um texto para você ou mostre conteúdo já construído. Outra coisa é disponibilizar ferramentas mais abertas que permitam ao aluno criar. Que estejam em um nível de conhecimento dele, não sejam nem tão difíceis e nem tão fáceis. Além de criar um ambiente social que reconheça e incentive isso.
Por exemplo, o “Scratch” foi desenvolvido pelo Lifelong Kindergarten [um dos 27 grupos de pesquisa do MIT Media Lab], que permite às crianças construírem uma parte interativa, apresentações e joguinhos. Abre uma série de possibilidades. Mas se chegarmos na sala de aula e pedir para os alunos copiarem um joguinho em cima do “Scratch”, estamos matando o potencial criativo. Há diferenças entre copiar usando um editor de texto e falar para a mesma criança escrever sobre os seus sonhos. São coisas completamente diferentes. Ainda que seja a mesma criança e a mesma ferramenta. A tecnologia abre possibilidades e só vão de fato serem atingidas se tiverem um ambiente adequado para isso.
Por que não desenvolvemos até hoje no Brasil esse ambiente social de reconhecimento e incentivo?
É uma pergunta difícil. Teria que ver historicamente o porquê. Não sei se houve uma ênfase grande em facilitar o acesso à educação de forma massificada. Como o gargalo do sistema é formado pelos professores, então se pensou em jogar o máximo de informação possível para a maioria de alunos, seja 40 na sala ou cem mil em um curso online. O professor está no centro disseminando conhecimento e ele tem a palavra. Agora, se o enfoque for a qualidade da educação e a criatividade, temos que mudar isso. Vai exigir outro tipo de professor, outra sala de aula, outro tipo de acesso à informação, que felizmente está se tornando mais viável, mas ainda estamos presos a um modelo mais antigo, quando não tínhamos acesso a essas ferramentas tecnológicas. Hoje, quando elas são usadas, é de uma forma tradicional.
Cabe às universidades ou centros de pesquisa que estão fazendo um ensino mais progressivo difundir o que estão conseguindo. Mas sem negar que a escola tem uma série de necessidades. Então, não é simplesmente trocar por algo novo. Isso não funciona, mas sim trabalhar em conjunto. A primeira coisa a ser feita é motivar as pessoas. Saber que existe uma necessidade diferente, que há alguns caminhos, e convidar todos para explorar as alternativas.
Uma vez que a questão do acesso seja superada e que todas as escolas tiverem acesso a internet, a mudança de atitude é algo que acompanha o processo naturalmente?
Não acho que o acesso vai necessariamente mudar a atitude das pessoas. Hoje temos muito mais acesso à informação do que tínhamos há um ano. Mas a metodologia do ensino continua parecida. Os livros, a mídia, os filmes são muito mais acessíveis, uma quantidade de conteúdos que não tinha antigamente. E não estou falando do século passado, mas de duas décadas ou menos. Mesmo assim, as coisas não mudaram tanto. Só vai ocorrer transformação quando as pessoas souberem que existe uma necessidade de modelo diferente e possibilitarem acesso a novas oportunidades.
Isso, no Brasil, depende de quê?

Acho que temos que nos esforçar o máximo possível para disseminar experiências alternativas. Há várias coisas acontecendo no Brasil, mas que ainda são muito pontuais e dispersas. Precisamos identificar quem são os professores que estão fazendo um trabalho diferenciado e legal nas escolas, educadores populares que estejam desenvolvendo trabalhos na comunidade, artistas e outros, e fazer com que venham à tona, além de ajudar a conectá-los. Constatar o que funciona e o que não. Sem demonstrar o que é possível, por si só, talvez aconteça ou não. Mas usando a tecnologia e a mídia para identificar esses casos e fazer com que se tornem mais populares já seria um grande passo.
O que é preciso para trabalhar com inovação e aprendizagem na sala de aula?

Defendemos no Media Lab que o incentivo à aprendizagem criativa não depende do computador. Podemos criar desenhando, cortando um pedaço de papel, colocando uma caixa de papelão, madeira, materiais recicláveis... Coisas que já existem ao nosso redor. Mas para que aconteça de fato, talvez precise de um adulto que esteja interessando em trabalhar assim com um grupo de crianças. O que temos mostrado é que para esse espírito criativo acontecer também no mundo digital, temos que desenvolver ferramentas que incentivam esse tipo de trabalho. Para o digital – e algumas vezes a integração do digital com o mundo físico –, o importante é o incentivo à criatividade e não ao uso de certo equipamento.
Fonte: http://hom2.gerenciadordeconteudo.com.br/produtos/ESRE/textos/0/incentivar-a-criatividade-e-o-caminho-para-trabalhar-a-tecnologia-338942-1.asp

quinta-feira, 7 de maio de 2015

IFET Inscrição para 2 Semestre de 2015 - Cursos EaD Gratuitos (ingresso via sorteio)

Processo Seletivo 2015 2º Semestre

SELEÇÃO PARA INGRESSO NOS CURSOSTÉCNICOS A DISTÂNCIA - 
INGRESSO NO 2° SEMESTRE de 2015 - Inscrição

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG)
*Período de 13 de abril de 2015 a 14 de maio de 2015
Abertas as inscrições para o ingresso, no segundo semestre de 2015, de candidatos aos Cursos Técnicos a Distância.

Para efetuar a inscrição:
 Cadastro de Pessoa Física (CPF) próprio ou protocolo provisório.
 Documentação de identificação com foto: Registro Geral (RG), Carteira Nacional de Habilitação (CNH- com foto), ou Passaporte.
 Correio eletrônico (e-mail). Caso não possua, deverá criar sua conta de e-mail.

Para efetivar a inscrição, o candidato deverá acessar o endereço http://copese.ifsudestemg.edu.br e realizar os seguintes procedimentos:
 Criar sua conta no sistema;
 Preencher todas as informações solicitadas;
 Confirmar sua inscrição;
 Gerar e imprimir o seu comprovante de inscrição.

As inscrições deverão ser efetuadas, exclusivamente, pela internet, no site http://copese.ifsudestemg.edu.br, no período de 13 de abril de 2015 a 14 de maio de 2015.

O candidato poderá buscar atendimento para realização da inscrição online nos polos de apoio presencial ou locais de atendimento.

Os Cursos Técnicos a Distância serão oferecidos pelo IF Sudeste MG nos Polos de Apoio Presencial. Serão ofertadas 50 vagas, em cada curso por polo, num total de 900 vagas oferecidas para início do segundo semestre de 2015

1.1. Os Cursos Técnicos a Distância, ofertados pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais utiliza, como uma de suas ferramentas, um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e conta com as escolas estaduais e/ou municipais para os encontros presenciais, sendo denominadas polos de apoio presencial.
1.2. Os encontros presenciais ocorrem nos finais de semana (sextas e/ou sábados e/ou domingos), de acordo com o calendário acadêmico e/ou planejamento dos coordenadores de cursos, em, no mínimo, 20% da carga horária total do curso.
1.3. O candidato deve ter disponibilidade para os encontros presenciais, para o acompanhamento e realização de atividades no Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA.
1.4. Os Cursos a Distância de que trata este Edital serão ofertados na forma subsequente, ou seja, para os candidatos que já concluíram o Ensino Médio.
1.5. As inscrições para os Cursos Técnicos a Distância, do IF Sudeste MG, são gratuitas e os Cursos Técnicos, objetos desta seleção, são PÚBLICOS e GRATUITOS.

Cursos, número de vagas e duração, nos Cursos Técnicos a Distância, para o 2° semestre de 2015. Todos os cursos têm a duração de 1 ano e meio.


IF Sudeste MG - Editais Cursos




Para Profuncionário:
A ordem de prioridade para preenchimento das vagas disponíveis é:
1º. Funcionários efetivos de escolas públicas estaduais, municipais ou federais;
2º. Funcionários contratados de escolas públicas estaduais, municipais ou federais;
3º. Professores efetivos de escolas públicas estaduais, municipais ou federais;
4º. Professores contratados de escolas públicas estaduais, municipais ou federais.

Aulas tradicionais são ineficientes

Aulas tradicionais são ineficientes, mostra estudo

Professor na frente da sala e alunos apenas escutando soa chato? Não é o único problema: esse tipo de aula também pode ser menos efetivo

Quantas vezes durante uma aula entediante tudo o que você mais quis era estar na sua cama dormindo? Talvez o problema estivesse na metodologia de ensino. Pelo menos é o que defende um novo estudo de pesquisadores norte-americanos.
A análise revela que universitários submetidos a aulas tradicionais, em formato de palestras, são mais propensos à reprovação do que alunos em contato com métodos de aprendizado mais ativos e estimulantes.
"As universidades foram fundadas na Europa Ocidental em 1050 e aulas tradicionais tem sido a forma predominante de ensino desde então",  diz o biólogo Scott Freeman, da Universidade de Washington. Ele e um grupo de colegas analisaram 225 estudos sobre métodos de ensino.
Abordagens de ensino que transformam os alunos em participantes ativos reduzem taxas de reprovação
Os resultados foram publicados nesta quarta-feira, 12, na Proceedings of the National Academy of Sciences, e mostram que abordagens de ensino que transformam os alunos em participantes ativos, em vez de apenas ouvintes, reduzem taxas de reprovação e impulsionam notas em cerca de 6%.
"A mudança nas taxas de insucesso é enorme", diz Freeman. Para Eric Mazur, físico da Universidade de Harvard, que fez campanha contra aulas tradicionais por 27 anos, esse é "realmente um artigo importante". "A impressão que tenho é que é quase antiético dar palestras, se você tem esses dados", avalia.

Freeman diz que ele começou a usar as novas técnicas, mesmo com turmas grandes. Segundo a Science, embora ainda utilize slides do Power Point, apresenta apenas perguntas e interage com os alunos, inclusive chamando de forma aleatória. "Meu curso de biologia introdutório ganhou 700 alunos", afirma.

AULAS TRADICIONAIS SÃO MENOS EFICIENTES (FOTO: KEVIN DOOLEY/FLICKR/CREATIVE COMMONS)
Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2014/05/aulas-tradicionais-sao-ineficientes-mostra-estudo.html

quarta-feira, 6 de maio de 2015

10 e-books gratuitos para quem trabalha com educação

Títulos abordam temas como educação infantil, uso de tecnologia na sala de aula, políticas públicas e pesquisas científicas


Eles não têm o velho charme nem aquele familiar cheiro de papel, mas para quem busca praticidade, os livros online podem ser bons aliados na hora de investir na atualização profissional. Na área da educação, há diversos e-books disponíveis gratuitamente que contribuem tanto para a atuação quanto para a formação docente. Assim, selecionamos dez títulos que abordam temas como educação infantil, uso de tecnologia na sala de aula, políticas públicas e pesquisas científicas. Os livros podem ser baixados na web no formato PDF ou em smartphones, via PlayStore.


1. Aprendizagem e comportamento humano 

Tendo como cenário a inclusão social e escolar, o livro trata dos processos de aprendizagem e comportamento na vertente pedagógica e clínica.

Autores: Tânia Gracy Martins do Valle; Ana Cláudia Bortolozzi Maia
Páginas: 225
Editora: Unesp

2. Tecnologias digitais na educação 

O livro é uma compilação de artigos que resultaram das monografias da primeira turma do curso de Especialização em Novas Tecnologias na Educação. Entre os temas tratados estão vídeos e jogos digitais, a tecnologia a serviço da inclusão e tutoria na educação a distância.

Autores: Robson Pequeno de Souza; Filomena M. C. da S. C. Moita; Ana Beatriz Gomes Carvalho
Páginas: 276
Editora: Eduepb

3. Educação universitária: práxis coletiva em busca de veraz qualidade e de precisa cientificidade 

Composto por seis capítulos, o e-book aborda a prática sócio-seletivista da universidade, problematiza a qualidade e a cientificidade da educação universitária e apresenta um estudo de caso da educação universitária em Barreiras e no extremo-oeste da Bahia.

Autor: Pedro Bergamo
Páginas: 296
Editora: Eduepb

4. Educação e contemporaneidade: pesquisas científicas e tecnológicas

Os desafios que a contemporaneidade apresenta para a formação dos profissionais da educação é o tema central do livro, que trata também da atualidade do pensamento de Freinet, Vigotsky e Paulo Freire.

Autores: Antônio Dias Nascimento; Tânia Maria Hetkowski
Páginas: 400
Editora: Edufba 
5. Ciência, universidade e ideologia: a política do conhecimento 

Estão presentes no livro assuntos como ciência, tecnologia, tecnocracia e democracia; política científica; universidade, ciência e subdesenvolvimento; e espaço acadêmico.

Autor: Simon Schwartzman
Páginas: 142
Editora: Centro Edelstein

6. Políticas públicas para a educação infantil no Brasil (1990-2001) 

Marcado por intensas reformas educacionais, o período de 1990 a 2001 é investigado no livro pela perspectiva do discurso veiculado na imprensa e na forma como os professores-leitores aprenderam esse discurso.

Autores: Jani Alves da Silva Moreira; Angela Mara de Barros Lara
Páginas: 246
Editora: Eduem

7. Educação infantil: discurso, legislação e práticas institucionais 

Focado na educação infantil como um dos direitos da criança, o e-book trata de políticas públicas para a infância, analisando as concepções de criança, seus direitos e educação infantil.

Autor: Lucimary Bernabé Pedrosa de Andrade
Páginas: 193
Editora: Unesp

8. Necessidades formativas de professores de redes municipais: contribuição para a formação de professores crítico-reflexivos 
Considerando fundamental o protagonismo dos professores na inserção de mudanças nas práticas e nos currículos escolares, os autores trabalharam com uma amostra de 533 docentes, indicando propostas para efetivação de políticas de formação contínua.

Autores: Cristiano Amaral Garbaggi Di Giorgi; Monica Fürkotter; Yoshie Ussami Ferrari Leite; Vanda Moreira Machado Lima; Naiara Costa Gomes de Mendonça; Maria Raquel Miotto Morelatti
Páginas: 139
Editora: Unesp

9. Complexidade da formação de professores: saberes teóricos e práticos

Com base em pesquisas desenvolvidas a partir dos anos 1990, o livro preocupa-se com a formação e a atuação docente, partindo da racionalidade da constituição do trabalho docente em sala de aula.

Autor: Marilda da Silva
Páginas: 114
Editora: Unesp

10. Pesquisa em educação escolar: percursos e perspectivas 

Os grandes temas do livro são a responsabilidade e o compromisso da escola com o mundo em que vivemos. A partir disso, os autores tratam de políticas públicas, formação de professores, valores e educação, e práticas educativas.

Autores: José Milton de Lima; Divino José da Silva; Paulo Cesar de Almeida Raboni
Páginas: 357
Editora: Unesp 

Fonte: http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/blog-redacao/10-ebooks-gratuitos-para-quem-trabalha-com-educacao-338425-1.asp

terça-feira, 5 de maio de 2015

Interesados en presentar trabajos en la revista Linhas de la UDESC

Noticia: Llamado a presentación de artículos en Revista Linhas del Programa de Postgrado en Educación de la Universidad del Estado de Santa Cartarina


Se convoca a todos los investigadores y/o estudiantes de postgrados interesados en presentar papers para su evaluación y posible publicación en la Revista Linhas de la Facultad de Educación de la Universidad del Estado de Santa Cartarina.
La publicación de los trabajos aprobados serán hecho entre octubre y noviembre de 2015. Por lo que la fecha de envío de los artículos o papers a ser considerados para su publicación, deberá ser enviada para abril de 2015, a más tardar.
El envío deberá hacerse, siguiendo los canales establecidos por la revista:
  • Si tiene un nombre de usuario / contraseña para acceder a la revista Lines? ACCESO
  • Si no tienes nombre de usuario / contraseña ACCESO REGISTRO PAGINA
El registro y el acceso más tarde a través de usuario y la contraseña son necesarios para la presentación de trabajos, y para monitorear el proceso editorial en marcha.
Las directrices para autores se encuentran en el enlace:
Las contribuciones de revistas deben seguir las siguientes especificaciones:
1. Los artículos revisados recibir en portugués, español, francés e Inglés.
2. La revista tendrá las siguientes secciones:
· Sección Dossier: Esta sección consta de archivos inéditos de importancia para el tema de la revista. El expediente de la asignatura podrá ser propuesto por el Consejo de Redacción, por el investigador (s) correspondiente (s) debidamente justificados y relacionados con el área del programa de la concentración a la que se vincula la revista.
· Sección Artículos: Esta sección consta de artículos inéditos de importancia para el tema de la revista.
· Sección de reseñas o traducciones: opiniones deben ser de trabajos publicados en portugués en los últimos dos años, y de lenguas extranjeras en los últimos cinco años. Se aceptarán las traducciones de los textos originales en portugués, debidamente acompañados de la autorización de la traducción original del texto.
3. Las revisiones deben tener un máximo de cuatro (04) páginas. Las otras obras no deben tomar más de veinticinco (25) páginas, incluyendo dibujos, figuras, tablas, fotos y referencias.
4. Al utilizar fotos de niños y / o adolescentes deben respetar la legislación brasileña aplicable. Esta norma no se aplica a las fotos que están bajo la custodia de los archivos históricos.
5. Cada artículo puede contener imágenes, tablas y / o gráficos, debidamente identificadas como las normas de la Asociación Brasileña de Normas Técnicas (NBR 6023). Las imágenes deben ser enviadas en formato JPEG, por lo menos tamaño 96 DPI; tener título, la leyenda y la fuente; se encuentra en el texto, es decir identificaron donde deben aparecer. Los documentos sonoros deben presentarse en formato MP3 de hasta 3 minutos y documentos en video publicado enlace.
6. El trabajo deberá presentarse después de la edición rigurosa, según las reglas gramaticales vigentes.
7. Las entradas deben seguir los criterios de la Asociación Brasileña de Normas Técnicas (ABNT) y, durante la edición, se adaptarán al diseño y líneas editoriales de formato revista.
8. Los artículos publicados por la revista son de uso gratuito, destinado a las aplicaciones educativas y no comerciales. Los derechos de autor están asignados a la revista.
9. Los nombres y direcciones de correo electrónico en este sitio electrónico se utilizará exclusivamente para fines de la revista y no estarán disponibles para otros fines.
10. Los artículos presentados que son los resultados de la investigación financiada por agencias de desarrollo deberá informar a la agencia en una nota al pie.
11. Los trabajos deben presentarse utilizando "Presentaciones en línea", que se encuentran en la misma página de la revista, citando a lo largo del título completo, nombre del autor, posición en la institución donde trabaja, dirección postal, dirección de correo electrónico y números de teléfono. La primera página de texto debe incluir el título del artículo y omitir el nombre del autor y su lugar de trabajo. El trabajo será aceptado para su consideración en el supuesto de que son nuevos y no fueron enviados a otras publicaciones periódicas.
12. El texto que se publicará deben seguir el siguiente formato: Times New Roman tamaño 12, A-4 papel de tamaño, interlineado 1,5, todos los márgenes de 2,5 cm.
13. Orden de visualización:
· Título y resumen en el idioma del número correspondiente.
· El resumen debe ser de carácter informativo, contener no más de 250 palabras y tres cinco palabras clave, descriptivas del enfoque del trabajo.
·         trabajo obligatorio título, resumen y palabras clave deben ser presentados en inglés.
14. Las citas y referencias (bibliografía)
- Cita, según NBR-10520:
  • Las citas deben ser indicadas en el texto por el sistema de llamada de autor-fecha.
  • Cita de hasta tres líneas: en el cuerpo del texto, entre comillas, igual al texto original.
  • Cita de más de tres líneas: fuera del texto, fuente 11, una disminución de 4 cm, sin comillas (o cualquier otro punto culminante), el margen de separación, derecho individual igual al texto.
- Nombre del autor de la obra, para los dos casos anteriores:
  • En el texto (ortografía normal para nombres propios). Ejemplo: Según Mota (1997: 87) "El conocimiento académico [...]";
  • Entre paréntesis, en mayúsculas. Ejemplo: "La beca [...]" (MOTA, 1997, p 87.).
- Referencias, de acuerdo con NBR 6023, agosto de 2002, el sistema autor-fecha - sólo los documentos citados en realidad en el trabajo.
Ejemplos de referencias:
- Los nombres de Atures deben ser escritos en su totalidad, sin abreviaturas.
- Libros (obras completas)
Sevcenko, Nicholas. Misión Literatura: las tensiones sociales y la creación cultural en la Primera República. Sao Paulo: Compañía de las Letras, 2003.
- Capítulo (volumen, fragmento y otras partes de la obra de la autora)
FALCON, Luiz Felipe. La guerra interna (el fundamentalismo, el nazismo y la nacionalización). En: BRANCHER, Ana (Org.). Historia de Santa Catarina: estudios contemporáneos. Florianópolis: Contemporánea Letters, 1999, p. 167-198.
- Legislación (electrónico)
BRASIL. Ley 10.257 de 10 de julio de 2001. Regula los artículos 182 y 183 de la Constitución Federal y establece lineamientos generales para la política urbana y otras medidas. Disponible en: Acceso: 25 de mayo 2009.
- Publicaciones periódicas
Revistas
AREND, Silvia Maria Favero. Legislación menorista para el trabajo: la infancia en construcción (Florianópolis, 1930-1945). Mujer Notebook Espacio. Uberlandia: UFU, v. 17, n.1, p. 269-292, enero / julio de 2007.
Periódicos
BUQUES, Paul. Lagos andinos dan baño de belleza. Folha de Sao Paulo, Sao Paulo 28 de junio de 1999. Hoja de Turismo, Notebook 8, p.13.
- Por el título, y en medios electrónicos
Régimen fiscal. Diario Noreste en línea. Fortaleza 27 de noviembre 1998. Disponible en :. Acceso: 25 Agosto 1998.
Para más información, contactar con el editor invitado, encargado del número de la Revista Linha objeto de este llamado:

Elias Said Hung, PhD
Departamento de Comunicación Social y Periodismo
Observatorio de Educación-IESE
Universidad del Norte
www.uninorte.edu.co/observaeduca/
Tel: 3509509 ext. 4919
FacebookObservatorio de Educación de Uninorte
Twitter: @OECCUninorte

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Workshop online GRATUITO sobre MOODLE 2.8

WORKSHOP GRATUITO DE MOODLE 2.8

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Gentilmente enviado por:  Ricardo Cassemiro

Estabelecer vínculo com estudantes é dificil e independe de Modalidade Presencial ou EaD

Professores sentem dificuldade para lidar com alunos, diz estudo


Estabelecer vínculo com estudantes é um entrave para quase 70% dos professores brasileiros



Mesmo depois de formar-se como professor, a carreira docente exige um entrosamento com alunos que nem sempre é ensinado nos cursos superiores. Segundo uma pesquisa do grupo de educação MindGroup, lidar com os estudantes é uma dificuldade de um em cada três professores. Além disto, para 68% dos docentes, o vínculo com seus alunos é uma dificuldade.
A pesquisa foi feita com professores que lecionam nas redes pública e privada de 11 estados brasileiros. Apesar de terem boa formação, 40% deles relatam ter dificuldades para aplicar os conhecimentos obtidos para a classe. Dentre os pesquisados, 66% tinham especialização e 13% tinham mestrado ou doutorado.
Na rede pública, a desmotivação entre os professores é maior e atingia 74% dos entrevistados. Sete em cada dez professores de escolas públicas apresentam dificuldades para o planejamento de aulas.
O estudo ouviu cerca de 500 profissionais de 186 escolas de Alagoas, Bahia, Brasília, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Distrito Federal.

Com informações do portal Último Segundo
Fonte: http://hom2.gerenciadordeconteudo.com.br/produtos/ESRE/textos/0/professores-sentem-dificuldade-para-lidar-com-alunos-diz-estudo-343709-1.asp

Dizem que é muito mais difícil criar um vínculo afetivo aluno-aluno e alunos-professor numa situação em que cada um faz o curso isolado em seu computador do que quando estão todos juntos em sala de aula, numa convivência presencial. Esse é um dos principais motivos de evasão nos cursos de EaD, segundo Jean Marlos P. Borba, professor do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da UEMA (Universidade Estadual do Maranhão), e atual coordenador do pólo da ABED no Maranhão, além de membro do Conselho de Ética e Qualidade da ABED. No mini-curso que ministrou neste domingo, 9 de abril, o professor levantou os principais problemas na construção de uma relação à distância e sugeriu soluções.
"Atualmente as instituições de EaD se preocupam muito com o suporte tecnológico e a qualidade estética, e pouco com as relações afetivas", argumenta Borba, que atualmente pesquisa a questão da afetividade e do vínculo na Educação a Distância na faculdade de Psicologia da UFMA. Borba entende como afetividade a maneira como somos afetados interiormente pelas circunstâncias que se produzem à nossa volta. Para ele, muitos alunos acabam não concluindo os cursos porque a relação criada entre eles, os colegas e o professor é meramente mecanicista e cognitiva. "O professor só dá respostas intelectuais, sem demonstrar preocupação em entender o aluno e suas necessidades individuais." Ele lembra que o estudante é um ser não só intelectual, mas afetivo, e que são as emoções que motivam qualquer indivíduo. A solução está em conhecer a história do aluno, ouvi-lo para saber como motivá-lo. É preciso dar uma aula mais personalizada, para elaborar respostas personalizadas, e não pensando em como a "média" reagiria. "O segredo é interpretar menos e compreender mais", diz.
No mini-curso, Borba explicou que o professor deve estar presente não só na produção de meios e estratégias de comunicação capazes de levar até os alunos as explicações do professor, mas também deve funcionar como intermediador, usar elementos facilitadores do processo educativo, numa aprendizagem significativa. "Assim como na sala de aula, nos cursos a distância tem aquele aluno mais participativo, o mais tímido, o mais ausente. É preciso atuar levando em consideração a personalidade de cada um e, a partir disso, mediar a relação com ele, aluno-aluno, e aluno-material didático-institucional."
Borba sugere algumas dicas para aprimorar a relação de afeto com o aluno:
  • * Não seja meramente quantitativo, avalie o aluno qualitativamente. Isto é: não acompanhe só a nota e a freqüência, mas suas dificuldades, o seu desenvolvimento, levando em consideração a sua história. Tenha essas questões anotadas na ficha de descrição de cada aluno.
  • * Gaste o seu tempo se auto-avaliando em conjunto com os alunos: estes recursos que estou usando estão funcionando para você? Estão gostando do ritmo e formato da aula?
  • * Desde o começo do curso, deixe claro para o aluno a importância dessa relação personalizada.
  • * Não prometa o que não consegue cumprir. "Há instituições que prometem atendimento 24 horas, e sabemos que isso é inviável. Estressa o professor e desestimula o aluno que não tem o retorno esperado."
  • * Dê retorno nos dias e horários estabelecidos. Uma vez que você descumpre o prometido, o aluno desiste. 

Fonte: http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2006/04/09/444402/como-desenvolver-afetividade-com-aluno-ead.html

Leia mais: A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE EM RELAÇÃO PROFESSOR/ALUNO 

Sumário
O presente trabalho teve como objetivo revisão bibliográfica da importância da afetividade em relação professor aluno, e buscar subsídios para relatar que nesse processo essa relação é fundamental e importante. O professor deve ouvir os alunos e transmitir seus conhecimentos estabelecendo trocas que solidificará esse relacionamento. É importante dar um destaque que a afetividade não se dá somente por contato físico; reconhecer seu esforço e motivá-lo sempre, discutir a capacidade do aluno, elogiar seu trabalho, mesmo mantendo contato corporal constituem formas cognitivas de ligação afetiva. Todas essas aquisições são construídas através da vivencias. O professor deve trabalhar interagindo com seu aluno para que ele alcance a maioridade intelectual.
Palavras-chave: relação professor-aluno, afetividade, interação.
INTRODUÇÃOA afetividade acompanha o ser humano por toda vida, ela é responsável pela intensidade do ensino aprendizado dentro da educação, auxilia na formação cognitiva e intelectual.
A aprendizagem pode ocorrer de maneira mais significativa a partir do momento em que o desejo de aprender e de ensinar passa a fazer parte do processo. Quando há a existência de vínculos entre o professor e o aluno criando expectativas, o ensino e o aprendizado tornam-se mais prazeroso e eficaz. Propõe-se fazer perceber na relação entre professor e aluno o significado da escuta, uma vez que ambos participam no processo de ensinar e aprender. . Os vínculos entre aquele que ensina e aquele que aprende se solidificam (FONTANA E CRUZ 1999).
Fazer do ambiente escolar um espaço acolhedor onde os alunos possam expressar suas produções expor suas preocupações e sua visão do mundo, é um grande desafio para os educadores no processo de construção de aprendizagem, sendo necessário em alguns momentos professor e aluno inverterem os papéis. A aprendizagem é um processo de autoria individual de cada um que aprende, e quem ensina deve acreditar e desejar que a quem ele ensine aprenda. Segundo ela, não basta o professor limitar-se a transmitir informações e conteúdos, ensinar vai muito, além disso. O professor precisa querer mais do que apenas ensinar, ele precisa incluir o aprimoramento do aluno como pessoa humana á sua função de educar (FERNANDEZ, 2001).
Se a autoestima do aluno e a confiança que ele tem em sua capacidade de lidar com desafios básicos da vida, um deles consiste no relacionamento com os outros seres humanos. .O professor desenvolve um trabalho importante junto aos seus alunos procurando fazer com que o processo de aprendizagem seja motivador em si mesmo (VOLI, 1998).
O conhecimento de palavras e a vivência no meio que estamos inseridos ficam marcados e o cérebro nos faz lembrar quando necessário, então é importante ter bem claro nossa identidade, quem somos, e de onde viemos, e para onde iremos. Tudo isto é possível pelo uso da inteligência (TAVOLIERI, 2000)
Segundo esse autor, o termo afetividade corresponde às primeiras expressões.
de sofrimento e prazer que a criança experimenta. Ao se desenvolver, a afetividade passa a ser fortemente influenciada pela ação do meio social. O autor defende uma evolução progressiva da afetividade (DEL PRETTE, PAIVA & DEL PRETTE, 2005).
Segundo o Mahoney (2004), afetividade é bem mais ampla, pois envolve muito mais do que conhecemos, pois engloba emoções, sentimentos e paixão.

AFETIVIDADE: CONCEITOS E DEFINIÇÕES A afetividade está presente em todas as aéreas da vida e influencia o crescimento cognitivo e tem um papel fundamental no aprendizado do ser humano.
O meio ambiente contribui também com desenvolvimento do individuo juntamente com a capacidade intelectual, e nesse meio surge afetividade que tem grande importância na educação, é um conceito que “além de envolver a emoção, apresenta também um componente cognitivo, representacional, que são os sentimentos e a paixão” (DÉR, 2004, p. 61).
O ambiente social é importante para o desenvolvimento da afetividade (DANTAS 1992).
Segundo Wallon, o desenvolvimento humano não depende só da inteligência mais de outros fatores também.
Uma criança quando começa a andar, ou seja, dando os primeiros passos ela encontra confiança nos braços dos pais e reage caminhando de forma mais segura. Com essa experiência a criança tem uma visão mais ampla das coisas e andar agora é só uma questão de tempo. As influencias que recebemos juntamente com aquilo que transmitimos e o meio em que vivemos causam reações em nós mesmos e nos outros. Essa condição humana recebe o nome de afetividade e é crucial para o desenvolvimento. Todo ser humano reage a esses estímulos, explica Abigail Alvarenga Mahoney, pesquisadora convidada do Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: Psicologia da Educação, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Todo ser humano inserido no mundo social necessita dele para o seu desenvolvimento cognitivo e afetivo, somos influenciados e influenciamos. Ha uma grande diferença entre crianças que convivem com outras crianças, e crianças que vivem sozinhas, pois de acordo com pensadores e autores citados além do convívio o meio ambiente também influencia. Sendo assim quanto mais contato as crianças desenvolve mais afetividade elas adquirem.
Toda criança sente a necessidade de ser objeto de manifestações afetivas depois de ter relacionado com sua mãe e com o meio para que seu desenvolvimento biológico seja perfeito (DANTAS 1992).
Fonte: http://www.psicopedagogia.com.br/new1_artigo.asp?entrID=1691#.VUKZXFVVheY

domingo, 3 de maio de 2015

Senado lança vídeos explicativos sobre orçamento público


Você sabe o que é Plano Plurianual (PPA)? E Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)? Ou então Lei Orçamentária Anual(LOA)? Nem todos conhecem essas legislaturas e siglas, mas todas elas são muito importantes para o país. Pensando nisso, o Senado lançou um projeto chamado Orçamento Fácil, trata-se de uma série de animações didáticas para ensinar como funciona o planejamento doorçamento público no Brasil.

 As animações são simples, com aparência de desenho infantil, em folhas de papel, e comparam o orçamento público com o doméstico, para facilitar o entendimento do público. Em um dos vídeos, inclusive, são utilizadas metáforas futebolísticas. Um linguajar mais próximo do grande público. O professor Marco Antonio Teixeira, do Departamento de Gestão Pública da Fundação Getulio Vargas, analisou, a pedido do Estado, a didática presente nas animações e se surpreendeu. “É um projeto interessante, principalmente porque se propõe a explicar um assunto que não é fácil", afirma o professor.

 Além dos vídeos explicativos, existe também a parte interativa, na qual o internauta assume o comando de uma “cidade virtual” como prefeito e define em quais setores o dinheiro público será investido. Mais uma maneira de aproximar as pessoas da política e aumentar a compreensão e o interesse pelo assunto.

 De acordo com a equipe que gere o projeto, ele ainda não chegou nem na metade. Outras animações estarão disponíveis até o final do ano, explicando diversos temas, como a Lei de Responsabilidade Fiscal, que controla gastos dos Estados e municípios. O objetivo do projeto é aumentar a transparência dos órgãos públicos e mostrar para a população que o cidadão tem o poder de fiscalizar o governo.