sábado, 5 de julho de 2014

Jovens abandonam emprego em banco para apostar em site de aulas online


Foi tentando encontrar na internet um professor para tirar dúvidas enquanto estudava para uma prova que a administradora Cinthia Gaban, 29, percebeu um nicho de mercado em 2008. Ela não conseguiu encontrar um serviço de atendimento e de contato com professores.
Na época, a administradora era trainee do HSBC. Ao lado da engenheira Erica Hoeveler, 30, trainee na mesma empresa, teve a ideia de abrir um negócio voltado para o atendimento imediato de estudantes. Estava criado o Professores de Plantão.
"Tem muito conteúdo de educação na internet, gratuito e de muita qualidade. Mas quando a pessoa precisava de uma ajuda personalizada, ela tinha de recorrer aos métodos tradicionais, ou seja, pegar a recomendação de um professor com um amigo, e até agendar com o professor levava tempo", diz Hoeveler.
No Professores de Plantão, o estudante -do ensino básico, superior ou prestando concurso- solicita a disciplina sobre a qual quer tirar dúvidas e é atendido por um professor no mesmo dia ou em uma data agendada. As aulas são dadas na própria plataforma e contam com recursos como vídeo, áudio e quadro branco.

Você quer abrir um negócio próprio?

A cobrança é feita de acordo com o tempo do atendimento, que pode ser de 20 minutos (R$ 2,00/minuto), 50 minutos (R$ 1,50/minuto) ou 100 minutos (R$ 1,25/minuto) por mês. O usuário não precisa esgotar o tempo num único atendimento, mas precisa usá-lo no período de um mês.
A concorrência de grandes empresas que oferecem cursos online de reforço escolar, como a Abril Educação, a Aprova Concursos, o Iped e o UOL Educação, não é um problema para as empresárias. Segundo elas, o diferencial de seu serviço é colocar os professores em contato rápido com alunos para responder a perguntas específicas.
"Temos uma abordagem diferente desses sites pois colocamos aluno e professor em contato direto e em tempo real, enquanto esses sites focam mais em conteúdo. É uma proposta diferente e, de certa forma, são serviços complementares", afirma Erica Hoeveler.
Do início até hoje, as empresárias estimam um investimento de R$ 400 mil, com ajuda de uma aceleradora. A plataforma hoje tem 10 mil estudantes utilizando os serviços e 4.000 professores cadastrados.
Os docentes costumam ser alunos de mestrado e doutorado e são remunerados por minuto de aula. A empresa tem ainda cinco funcionários em período integral e mais três colaboradores, designers e redatores, com quem trabalham diariamente.

Impulso de aceleradora permitiu que jovens deixassem emprego

No início, as duas sócias trabalhavam em dupla jornada e investiram do próprio bolso. Foram R$ 20 mil só para colocar o site no ar. A plataforma precisava de ajustes, ou seja, mais investimentos. Em 2011, veio a boa notícia: o projeto foi escolhido pela aceleradora de start-ups Wyra, que injetou R$ 100 mil e permitiu que, a partir de 2012, as duas se dedicassem exclusivamente ao próprio negócio.
"Não tínhamos experiência nem conhecimento de como era ter um negócio, lidar com questões como contador, impostos, contratações e contratos foi nossa maior dificuldade no começo. Com a aceleradora passamos a conviver mais nesse meio, conhecemos outros empreendedores e aprendemos a lidar com essas questões", afirma Hoeveler.
Os desafios a partir de agora são crescer, aumentar o lucro da empresa e também as parcerias para alcançar a meta de faturamento que, em 2015, é de R$ 1 milhão.
"O negócio é sustentável. Mas hoje tudo que entra vai para a plataforma, além dos nossos salários e do pagamento dos professores. Atualmente, o nosso salário é menor do que era no banco, pois precisamos investir o capital levantado na empresa para esta crescer, mas acreditamos que no médio, longo prazo a parte financeira terá um retorno maior do que se estivéssemos no banco", diz Hoeveler.

Start-up precisa conhecer problemas dos clientes e oferecer solução

Para crescer, as duas sócias têm dois pontos a favor: a pouca concorrência nesse formato de serviço e o fato de a área de educação estar entre as que apresentam mais oportunidades de negócios inexplorados para start-ups.
"Educação e saúde são duas áreas com grandes oportunidades para start-ups brasileiras, pois há ainda uma grande carência de aplicar tecnologia e inteligência em gestão, organização e acesso dentro dessas áreas", diz Guilherme Junqueira, diretor-executivo da ABStartups (Associação Brasileira de Startups).
Hoje, segundo a associação, do total de 2.664 start-ups brasileiras, cerca de 10% atuam na área de educação. O modelo de aproximar o cliente colocando o usuário em contato com o prestador de serviço é outro ponto forte, segundo Junqueira.
"O principal fator de sucesso de uma start-up nesta área é estar próximo ao cliente. As startups de educação que focam seu esforço inicial em descobrir e solucionar o problema de escolas, alunos, professores e outras iniciativas educacionais têm obtido resultados excelentes e minimizado riscos por construir algo que realmente entregue valor."
Onde encontrar:
Professores de Plantão: www.professoresdeplantao.com.br
Fonte: http://economia.uol.com.br/empreendedorismo/noticias/redacao/2014/06/25/jovens-abandonam-emprego-em-banco-para-apostar-em-site-de-aulas-online.htm#fotoNav=8

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Curso quer dar ‘banho de inspiração’ em educadores

Perestroika abre inscrições para o Nova, programa que vai abordar novo papel do professor e currículo criativo
Com o surgimento constante de tecnologias educacionais e novas tendências, como o professor pode se manter atualizado sobre as novidades? E ainda, mais importante, como deve tirar o melhor proveito de cada recurso? Entendendo que essa tarefa não é fácil, a Perestroika lançou oNova, um curso para educadores que pretende esclarecer as discussões sobre o futuro da educação e as novas formas de educar.
“É um programa de reciclagem, é um banho de inspiração para os profissionais da área. Todo mundo está cansado de saber que o mundo mudou, as pessoas estão vendo como todos os setores da sociedade estão se aproveitando das novas tecnologias e da revolução digital. Na educação o processo é mais lento e esse curso é uma forma de acelerar isso”, conta Michelle Sander, diretora da Perestroika em Porto Alegre (RS).
crédito Emmi / Fotolia.comCurso quer dar ‘banho de inspiração’ em educadores
 
Segundo ela, o programa tem como objetivo desconstruir o modelo de sala de aula atual como o ideal e mostrar alternativas práticas para os professores levarem novas abordagens para dentro das suas escolas. “Esse curso traz um certo incômodo, uma inquietação. Queremos instigar os educadores a mudar a lente pela qual estão enxergando a educação e seus alunos, que existem milhões de ferramentas para ajudá-los nisso e deixar o aprendizado mais dinâmico e compatível com a realidade dos estudantes e do mundo”, completa Sander.
Para isso, o curso é dividido em seis temas: desescolarização, descentralização, experiência, currículo criativo, gameficação e tecnologia. Na desescolarização, os educadores vão buscar formas de ensinar e aprender fora da instituição de ensino. É um processo de coletar elementos de fora da escola, assuntos ou temas que os alunos tenham afinidade para atrelar os interesses da turma ao currículo. Sander exemplifica: “Se os alunos gostarem de super-heróis, o professor pode usar isso a favor dos estudos. Podem aprender sobre as lei da gravidade, se o personagem voar; podem aprender sobre elementos químicos, dependendo dos superpoderes; podem até aprender uma língua estrangeira”.
Ao abordar a descentralização, o papel do professor em sala de aula vai ser questionado, no sentido de que os novos modelos de ensino estão demandando cada vez mais ele seja um facilitador no processo de aprendizagem do que um simples expositor de conteúdo. “Achar que o professor é o único detentor do conhecimento é ingenuidade. É preciso abrir mais os espaços e permitir que os alunos ajudem e colaborem com a construção dos conteúdos”, afirma a diretora.
“Achar que o professor é o único detentor do conhecimento é ingenuidade. É preciso abrir mais os espaços e permitir que os alunos ajudem e colaborem com a construção dos conteúdos”
Em relação à experiência, os educadores vão ser instigados a explorar os cinco sentidos ao ensinar conteúdos curriculares. Segundo Sander, os alunos aprendem melhor e memorizam as informações com mais facilidade quando o aprendizado é sinestésico. Os próprios educadores vão realizar uma experiência desse tipo, que não foi revelada para não estragar a surpresa, mas o que dá para adiantar é que terão seus olhos vendados.
Já o currículo criativo vai abordar a tendência do ensino baseado em projetos, que normalmente são interdisciplinares e exploram a criatividade e imaginação dos estudantes. Dando continuidade, as aulas de gamificação vão mostrar, entre outras coisas, que os jogos podem ser ferramentas interessantes para ensinar conteúdos e que a gamificação das aulas traz benefícios não só curriculares, mas socioemocionais também. “Trabalhar com recompensas, estimular a tentativa e erro e perseverança são bons exemplos do proveito que pode ser tirado disso”, conta Sander. As tecnologias educacionais e como elas podem ser usadas para facilitar o processo de ensino e aprendizagem também é um tema que será explorado no curso.
As aulas têm início dia 13 de setembro e terminam dia 29 de novembro. Ao todo serão 12 encontros presenciais na sede gaúcha da escola, totalizando 30 horas. O programa é voltado para pessoas que trabalham com educação, sejam professores, coordenadores ou gestores. São 35 vagas disponíveis e o investimento é de R$ 2.700 (o valor pode ser parcelado em até sete vezes).
Fonte: http://porvir.org/porfazer/curso-quer-dar-banho-de-inspiracao-em-educadores/20140626

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Crianças devem aprender Lógica ­– e não Programação

Se você tem usado a internet ultimamente, provavelmente já ouviu: “ensine as crianças a programar”, “geógrafos devem aprender a programar”, “todos devem aprender a programar”.
Silenciada desde os anos 1980, a programação de computadores está novamente na pauta dos currículos das escolas inglesas, graças àqueles que estão preocupados com o aumento do déficit em competências de ciências no Reino Unido. A mais recente campanha é a Hour Of Code, uma iniciativa para expor estudantes a atividades de iniciação à programação no período de uma hora.
crédito vrabelpeter1 / Fotolia.comCrianças devem aprender lógica ­– e não programação
 
Todos esses programas são bem-intencionados. Ampliar a base de programadores no Reino Unido poderia levar o país à dianteira da economia da tecnologia. Mas a maior parte do movimento do “aprender a programar” é arremessada muito à frente de onde deveria para cumprir essa meta.
Um passo de cada vezQuando políticos ou programadores falam de “programação”, eles pensam em pessoas construindo websites usando Javascript em um apartamento moderno nos arredores do Vale do Silício ou lucrando com aplicativos feitos pela [linguagem de programação] Objective-C.
Precisamos caminhar primeiro para depois correr. Esses são conceitos abstratos, muito distantes do que podem conceber as crianças que esperamos que um dia podem se tornar programadoras.
Para ligar as crianças à programação, temos que começar a trabalhar cedo e ser muito mais simples. Para se ter uma melhor chance de formar jovens programadores altamente qualificados, é preciso primeiro garantir que eles desenvolvam, assim como uma plataforma, uma compreensão básica de causa e efeito lógico.
Algoritmos compõem a base da lógica. Mas as crianças não precisam tocar em um dispositivo digital para aprender a construção algorítmica. Na verdade, se sentarmos uma criança de três anos de idade na frente dessas interfaces, é capaz de prejudicar, e não ajudar, seu caminho pela programação.
Brinquedos de madeiraAs crianças aprendem pelo tato, como qualquer um que brincou com blocos de madeira coloridos irá afirmar. E a aprendizagem é solidificada quando seus esforços são recompensados. É por isso que nós criamos o Primo, um jogo simples, que premia as crianças por blocos de madeira na sequência correta, movendo um pequeno personagem de madeira pelo chão até seu destino.
Claro, o Primo é alimentado por um microcontrolador Arduino, que retransmite sinais lógicos para o robô usando processos complexos pela rede sem fio. Mas os nossos usuários, as crianças pequenas, não precisam saber disso – esse é um jogo divertido de aprendizagem, não um bacharelado em ciência da computação.
A maior parte da energia do “aprender a programar” é usada para atingir crianças mais velhas, já na segunda etapa do ensino fundamental. Mas você não pode colocar uma criança de 12 anos na frente de uma linha de comandos se ela não entender o que é programação em seu nível mais básico.
Aqueles que querem criar a próxima geração de gênios da programação precisam primeiro criar bases sólidas para isso. E devem começar mistificando um pouco esse mundo para que as crianças possam descobrir a sua magia secreta.
Qual lição de programação é mais provável que seja incorporada pelas crianças – aquela em que objetos em movimento em uma tela movem outro objeto em uma outra tela ou aquela em que tocar e colocar itens reais fazem algo mágico e tangível no chão da sala de estar?
Fonte: http://porvir.org/porpensar/criancas-devem-aprender-logica-%C2%AD-nao-programacao/20140324

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Usando o design thinking para repensar a educação

Patricia Dranoff, estudante de design e voluntária do Porvir, dividiu impressões sobre oficina Education DesignShop, do MIT

A brasileira Patricia Dranoff, 21, que mora nos EUA desde os 5 anos, dividiu com a redação sua recente experiência “hands-on” na oficina Education DesignShop, promovido pelo MIT e com instrutores da Nuvu Studio. Em São Paulo para suas férias de verão e um estágio voluntário no Porvir, a estudante de design contou sua experiência no workshop, que ocorreu em um fim de semana de maio e tinha por objetivo usar técnicas de design thinking para repensar sistemas educativos. “Nós identificamos as questões que sentíamos na pele como alunos no sistema educacional e trabalhamos em várias propostas de soluções”, afirmou a jovem.
Como na NuVu, em que o “design do design” define a própria educação, no evento o processo de criação também foi muito valorizado, segundo Patricia. “Estávamos buscando gerar ideias para o sistema educacional”, contou a jovem. E, para que essa construção fosse ainda mais rica, os 100 participantes foram divididos em 25 grupos de 4, sempre combinando um educador, um estudante, um profissional e um gestor público. Durante o fim de semana, o time teria que trabalhar na ideia de um produto que trouxesse uma resposta a um problema real da educação. Os melhores seriam premiados.
Gajus / Fotolia.comEducation DesignShop / crédito Gajus / Fotolia.com

“Enquanto gestores públicos podem ter ideias que influenciem o status quo, os estudantes e os educadores têm contato diário com a realidade da educação e os designers são especialistas no processo de inovação iterativa. A colaboração nunca é fácil, mas equipes diversificadas têm potencial para gerar grandes ideias e soluções melhores”, dizem os organizadores do evento em seu site.
Em grupos de trabalho não hierárquicos, com gente de toda parte, primeiramente mentores se sentam para ouvir ideias e dar opiniões. Um deles era Saeed Arida, CEO da NuVu Studio, já abordada aqui. “Mas, nem sempre era preciso levar em consideração o que eles diziam”, brincou a estudante, reforçando o caráter horizontal da oficina.
O protótipo do grupo de Patrícia, denominado “The Epic Fail Journal”, algo como “Jornal dos grandiosos fracassos”, em tradução livre, propôs um sistema de acompanhamento de anotações em papel no bom e velho caderninho para que as pessoas pudessem aprender com seus próprios erros. O projeto ganhou o prêmio de avaliação final, mesmo sem fazer uso de tecnologias sofisticadíssimas.
O objetivo do grupo, que mantêm contato após a vivência no MIT, é estimular a escrita a mão para a aprendizagem transversal, de forma que as crianças passem a entender o valor das anotações, especialmente, feitas em momentos cotidianos. Veja aqui a apresentação do grupo, no Youtube.com.
“Queríamos tirar a conotação de que diário é coisa de menina. Também pensamos em reverter a lógica do fracasso. Acreditamos que, se você anotou, mesmo que não tenha sido um sucesso, sempre poderá aprender com suas experiências”, dividiu ela.
Segundo o site do Education DesignShop, participantes vencedores serão encaminhados para trabalho conjunto com mentores. Alguns, dentre melhores protótipos, obterão auxílio para transformar suas ideias em realidade.
Fonte: http://porvir.org/porfazer/usando-design-thinking-para-repensar-educacao/20140625

terça-feira, 1 de julho de 2014

3 mitos cujos debates confundem as escolas nos EUA


Eu conheço muitos líderes empresariais que estão satisfeitos com as escolas da América. Na verdade, quase todos os CEO que eu sei é preocupado que este país não é simplesmente produzir graduados suficientes com as habilidades que eles precisam para competir globalmente.
Fechando essa lacuna é o objetivo de um conjunto de padrões acadêmicos chamado Núcleo Comum.Eu sou um grande defensor do Common Core-como muitos negócios líderes porque estabelece um patamar elevado para o que todos os alunos devem saber, se eles estão planejando ir para a faculdade ou escola profissional ou entrar no mercado de trabalho diretamente. E esses padrões compartilhados irá desencadear uma onda de inovação em software e tecnologia que vai beneficiar alunos e professores de ensino.
Infelizmente, o debate nacional sobre essas normas está sendo arrastado para baixo por mitos sobre o que o Common Core é, de onde veio, eo impacto que isso terá.
Abordei alguns desses mitos na semana passada em um artigo de opinião no  EUA hoje . Eu pensei que eu iria partilhá-la aqui também. A discussão sobre os padrões acadêmicos é importante para o futuro da América assim vamos ter certeza que é com base nos fatos.
Esta op-ed publicado originalmente no  EUA hoje  em 12 de fevereiro de 2014
No mês passado, Melinda e eu publicamos de nossa fundação  carta anual , sobre os mitos que bloqueiam o progresso para os mais pobres. Nós nos concentramos em mitos sobre questões globais, como o mito de que a ajuda externa é um grande desperdício, mas quando se trata de questões internas que estamos sob o domínio da mitologia, também. E esses mitos não são apenas errado;eles são prejudiciais, porque podem levar as pessoas a lutar contra as melhores soluções para os nossos maiores problemas.
Tomemos o exemplo de escolas dos Estados Unidos. Neste momento,  45 estados  estão implementando novos padrões acadêmicos, conhecido como o Núcleo Comum, que irá melhorar a educação para milhões de estudantes. Infelizmente, a conversa sobre os padrões está envolta em mitos.
Quero explicar porque Núcleo Comum está entre as idéias de educação mais importantes dos últimos anos.
Os padrões são apenas isso:  normas , semelhantes aos que têm guiado os professores em todos os estados por anos, exceto esses padrões são inspirados por uma idéia simples e poderosa: Cada estudante americano deve deixar a escola com o conhecimento e habilidades para ter sucesso na faculdade e no mercado de trabalho.
Hoje,  80% dos estudantes  dizem que esperam para ir para a faculdade, enquanto apenas  40% dos adultos  têm um grau de associado ou superior. Claramente, os antigos padrões não ajudá-los a atingir seus objetivos. Núcleo Comum foi criado para corrigir isso. E pelo menos 75% dos professores apoiá-los, de acordo com várias pesquisas.
Núcleo comum também tem o benefício de consistência. Americanos movimentar  mais de 10 vezes ao longo de uma vida. Padrões inconsistentes como as que tivemos até agora punir os estudantes que têm de mudar de escola. Ou eles são esperados para conhecer o material que nunca foi ensinado, ou eles são material de re-ensinou que eles já sabem. Mas, com padrões que não são apenas alto o suficiente, mas também consistente, os alunos serão capazes de se mover sem cair para trás.
Uma vez que os padrões de marcar uma grande mudança, faz sentido que os pais, professores e alunos estão fazendo perguntas. Mas no vai-e-vem, equívocos perigosos estão começando a cristalizar.
Mito: Núcleo Comum foi criado sem envolver pais, professores ou os governos estaduais e locais.
Na verdade, as  normas  foram patrocinados por organizações compostas por governadores e funcionários da escola. Os  principais sindicatos de professores e 48 estados  enviaram equipes, incluindo professores, para participar. A Fundação Gates ajudou a financiar este processo porque acreditamos que os padrões mais fortes vai ajudar os alunos mais viver de acordo com seu potencial.Mais de 10.000 membros do público em geral, comentou sobre as normas durante a elaboração.Cada um dos 45 estados que adotaram eles usaram o mesmo processo usado para adoptar as normas anteriores.
Mito: padrões comuns essenciais do Estado significa que os alunos terão que tomar ainda mais high-stakes testes.
Núcleo Comum não vai necessariamente aumentar o número de testes anuais do Estado alunos fazem. Unidos vão introduzir novos testes de matemática e linguagem de artes baseadas nas normas para  substituir os testes  dão agora. 
A maioria dos estados estão adotando uma abordagem cautelosa para implementar os novos testes, dando professores e alunos tempo para se adaptar antes de pontuação levar a sérias conseqüências.Além do mais, ao contrário de alguns dos testes de hoje, os novos testes vão ajudar os professores e os alunos a melhorar, fornecendo um diagnóstico permanente de se os alunos estão dominando o que eles precisam saber para o sucesso após a graduação.
Mito: padrões núcleo comum vai limitar a criatividade ea flexibilidade dos professores.
Trata-se de normas, assim como os escolas sempre tiveram; eles não são um currículo. Eles são um modelo do que os alunos precisam saber, mas eles não têm nada a dizer sobre como os professores ensinam essa informação. Ainda é até educadores locais para selecionar o currículo.
Na verdade, os padrões vão dar aos professores mais opções. Quando cada estado tinha suas próprias normas, os inovadores que fazem novo software educativo ou de ponta planos de aula teve que fazer muitas versões para chegar a todos os alunos. Agora, padrões consistentes permitirá mais concorrência e inovação para ajudar os professores a fazer o seu melhor trabalho.

Os americanos querem que os alunos obter a melhor educação possível. Queremos escolas de preparar as crianças para se tornarem bons cidadãos e membros de uma próspera economia americana. As normas fundamentais comuns foram cuidadosamente concebidos com esses dois objetivos em mente. Seria uma vergonha se os mitos e equívocos ficou no caminho.
Fonte: http://www.gatesnotes.com/Education/3-Myths-About-Americas-Schools-Common-Core
Traduzido by Google

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Livros em PDF para download

Atenção Professores e Alunos: livros em PDF, muitos livros para download http://copyfight.me/Acervo/livros/
Alguns...
[ICO]NameLast modifiedSizeDescription

[PARENTDIR]Parent Directory - 
[   ]ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia.pdf2012-12-06 11:4212M 
[   ]ABREU,Caio-Fernando-Os-Dragoes-Nao-Conhecem-o-Paraiso.pdf2012-12-06 03:21831K 
[   ]ABREU, Caio Fernando - As frangas.pdf2012-12-06 03:458.0M 
[   ]ABREU, Caio Fernando- Caio 3D - O Essencial da Década de 1990.pdf2012-12-06 01:35913K 
[   ]ABREU, Caio Fernando - Caio 3D - O essencial da década de 1970.pdf2012-12-06 02:371.1M 
[   ]ABREU, Caio Fernando - Mel & Girassóis (pdf) (rev).pdf2012-12-06 02:22950K 
[   ]ABREU, Caio Fernando - Morangos mofados.pdf2012-12-06 06:12833K 
[   ]A Construção do Saber - Laville e Dionne.pdf2012-12-06 03:4913M 
[   ]A Coroa de Orquídeas e Outros Contos de A Vida Como Ela É - Nelson Rodrigues.pdf2012-12-06 02:371.3M 
[   ]ADORNO, Theodor - A Indústria Cultural IN Público, massa e cultura.pdf2012-12-06 04:025.2M 
[   ]ADORNO, Theodor - Epistemologia y ciencias sociales.PDF2012-12-06 08:376.9M 
[   ]ADORNO, Theodor - Intento de entender Fin de Partida..pdf2012-12-06 03:444.4M 
[   ]ADORNO, Theodor - Lectura de Balzac.pdf2012-12-06 08:113.6M 
[   ]ADORNO, Theodor - Notas de Literatura I.pdf2012-12-05 23:596.2M 
[   ]ADORNO, Theodor - Posição do narrador no romance contemporâneo in Notas de Literatura I.pdf2012-12-06 01:01143K 
[   ]ADORNO, Theodor - Teoria estetica.pdf2012-12-06 11:111.8M 
[   ]ADORNO, Theodor. As Estrelas Descem à Terra.pdf2012-12-06 03:481.3M 
[   ]ADORNO, Theodor. Indústria Cultural e Sociedade.pdf2012-12-06 08:061.6M 
[   ]ADORNO, Theodor. Introdução à Sociologia da Música.pdf2012-12-06 07:304.2M 
[   ]ADORNO, Theodor. Notas de Literatura I.pdf2012-12-06 00:356.2M 
[   ]ADORNO, Theodor. Teoria Estética.pdf2012-12-05 23:421.5M 
[   ]ADORNO, Theodor. Textos escohidos. (Os pensadores).pdf2012-12-05 23:311.2M 
[   ]ADORNO_Theodor_Minima_Moralia.pdf2012-12-06 03:432.0M 
[   ]AGAMBEN, Giorgio & MARRAMAO, Giacomo & RANCIÈRE, Jacques & SLOTERDIJK, Peter - Política.pdf2012-12-06 03:421.0M 
[   ]AGAMBEN, Giorgio - Idéia da prosa.pdf2012-12-06 02:131.2M 
[   ]AGAMBEN, Giorgio - Idéia do comunismo & idéia da política IN Idéia da prosa.pdf2012-12-06 07:02453K 
[   ]AGAMBEN,Giorgio - Profanacoes.pdf2012-12-06 05:121.4M 
[   ]AGAMBEN, Giorgio. Bartleby Escrita da Potência.pdf2012-12-06 05:5430M 
[   ]AGAMBEN, Giorgio. O Que Resta de Auschwitz.pdf2012-12-06 01:2349M 
[   ]AGAMBEN, Giorgio. O Que é o Contemporâneo e outros ensaios.pdf2012-12-06 11:502.4M 
[   ]AGOSTINHO, - Coleção os pensadores.pdf2012-12-06 02:202.3M 
[   ]AGOSTINHO, Santo. O Livre-Arbítrio.pdf2012-12-06 06:4712M 
[   ]AGUILAR, Gonzalo - Hélio Oiticica, Haroldo y Augusto de Campos - El diálogo velado - la aspiración a lo blanco In O eixo e a roda v. 13 2006.pdf2012-12-06 10:24815K 
[   ]AIRA, César - Introdução e ensaio IN A trombeta de vime.pdf2012-12-06 00:411.9M 
[   ]A Ilha Sob o Mar - Isabel Allende.pdf2012-12-06 03:425.1M 
[   ]ALBERTI, Leon Battista - Da Pintura.pdf2012-12-06 08:202.8M 
[   ]ALCOFF, Linda Martín (org). Epistemology - The Big Questions.pdf

domingo, 29 de junho de 2014

Reflexões sobre a história do ensino de engenharia

A engenharia acompanha o homem desde suas origens. A obtenção do fogo, de vestimentas, habitações e o tratamento de metais para a construção de armas e ferramentas permitiram a sobrevivência da espécie.
Os romanos construíram aquedutos, estradas, barragens, pontes, sistemas de distribuição de águas e de coleta de esgotos e palácios, antes da física se estabelecer como ciência.
A atividade da engenharia era vista como intelectualmente menor, própria dos artífices e artesões, que passavam seu conhecimento sem preocupação com sistematização ou metodologia. Pertencia ao mundo dos trabalhadores braçais, e os intelectuais preocupavam-se com questões filosóficas e metafísicas.
Les Cunliffe / Fotolia.comA história do ensino da engenharia

Os exércitos, entretanto, perceberam a importância da engenharia para as batalhas e a arte de construir passou a ser sistematizada, com seu ensino incorporado ao treinamento de oficiais de maior patente.
As escolas de navegação foram decisivas para os descobrimentos, nos século 15 e 16. O domínio das técnicas de construção naval e da prática de conduzir navios tornou-se essencial para as nações que procuravam expandir suas fronteiras e buscar riquezas.
Essa era a engenharia até o final do século 17: técnicas de construção de pontes, dutos, armas e navios, reproduzindo os traços empíricos herdados das gerações anteriores, restritas ao âmbito militar.
As novas tecnologias afetam substancialmente os métodos de ensino, transformando o trabalho em sala de aula em discussões que enfatizam as interpretações conceituais e a análise de resultados
Nessa época, as Leis de Newton, que haviam sido propostas no início do século 18, deixaram de ser vistas como filosofia da natureza, sendo incorporadas aos trabalhos de engenharia, que ganharam contornos de sistematização, com as construções sendo pensadas como projetos.Nesse contexto nasceu a primeira escola superior brasileira: a Escola Naval. No início do século 19, Dom João VI, ao transferir a corte portuguesa para o Brasil, trouxe a Escola Naval de Portugal, que aqui se estabeleceu.
Em 1747, em Paris, nasceu a primeira escola de engenharia não militar, a “École Nationale des Ponts et Chaussée”, seguida de outras escolas civis, em toda Europa. O ensino passou a combinar os conhecimentos empíricos com as bases científicas da mecânica.
A entrada do século 19 ficou marcada pela combinação das novas descobertas da física com as inovações propiciadas pelo desenvolvimento das máquinas. A engenharia, que sempre esteve ao lado da matemática, juntou-se à física e à química, exigindo formação ampla, além do empirismo.
O progresso tecnológico, aliado ao positivismo, foi responsável pelo surgimento de novas escolas em todo o mundo, agregando o “tec” como prefixo ou sufixo. No Brasil, entre 1890 e 1910, várias escolas politécnicas foram criadas, combinando base científica com aplicações de natureza industrial.
O século 20 ficou marcado pelos grandes progressos originários da combinação ciência-tecnologia: automóveis, aviões, computadores, trens de alta velocidade, instrumentação cirúrgica, ida do homem à Lua, são frutos da imaginação e da inovação.
Aprender engenharia no século 20 implicava conhecimento vasto, diversificado, requerendo fortes pendores para cálculos e projetos, desenhados sobre pranchetas, em papel vegetal, com tinta nanquim.
Projetos e aulas devem ser combinados com atividades em comunidades, centros industriais e urbanos, desenvolvendo soluções para questões como uso da água, aproveitamento energético, mobilidade urbana e segurança
Aulas expositivas intermináveis, laboratórios estafantes e noites de execução de projetos em casa eram o dia a dia do aprendiz.
Os engenheiros assim formados começaram a construir o século 21, com novos desafios sociais, além dos tecnológicos. O conteúdo a ser conhecido aumentou.
Não dá para entender o funcionamento do GPS sem conhecimento, ao menos rudimentar, de Teoria da Relatividade. Dizem que os computadores serão quânticos e a física do século 20 será essencial para a engenharia do século 21.
As novas tecnologias afetam substancialmente os métodos de ensino, transformando o trabalho em sala de aula em discussões que enfatizam as interpretações conceituais e a análise de resultados, uma vez que os procedimentos de cálculo ficam cada vez mais automatizados.
A atividade presencial deve explorar abordagens mais dinâmicas, voltadas a projetos, incentivando os trabalhos em equipe.
A inserção efetiva da engenharia na sociedade brasileira, entretanto, só ocorre se os estudantes são submetidos, durante sua formação, a problemas baseados em desafios reais.
Projetos e aulas devem ser combinados com atividades em comunidades, centros industriais e urbanos, desenvolvendo soluções para questões como uso da água, aproveitamento energético, mobilidade urbana e segurança. O resultado é a formação de profissionais atuantes, em benefício da sociedade.
Fonte: http://porvir.org/porpensar/reflexoes-sobre-historia-ensino-de-engenharia/20140627