sábado, 12 de julho de 2014

Estudo Rrankeia Educação no mundo e sugere melhorias

The Learning Curve, feita por Pearson e The Economist, aponta que engajamento de diversos atores na educação influencia o aprendizado
A segunda edição do estudo realizado em parceria entre a Pearson Internacional e a divisão de pesquisas da The Economist, divulgado nesta semana, mostra que o envolvimento dos pais e familiares na vida escolar impacta consideravelmente a motivação dos estudantes, assim como o trabalho conjunto interno, entre professores e direção. A Curva do Aprendizado (The Learning Curve, em inglês) é uma pesquisa abrangente que considera uma série de dados internacionais, como os resultados de avaliações de desempenho, para criar um ranking próprio e trazer proposições sobre aspectos que podem ajudar a melhor as realidades educacionais em diferentes contextos.
Segundo o estudo, os últimos resultados do Pisa possibilitam uma nova compreensão sobre o quão importante é o envolvimento e a participação de todas as partes envolvidas na educação – alunos, familiares, professores e gestores. Por exemplo, uma escola onde professores e direção trabalhem em conjunto para gerir a instituição, funcionando assim de maneira mais autônoma, tende a produzir melhores resultados de desempenho e aumentar o engajamento de toda a comunidade escolar.
crédito Hagehige / Fotolia.comEstudo rankeia educação no mundo e sugere melhorias

Outro fator relevante que a pesquisa aponta é em relação à expectativa dos pais e familiares sobre o bom rendimento dos alunos. Quando essa expectativa é elevada, a motivação e a perseverança dos estudantes também tende a ser, os levando a ter um desempenho melhor por se sentirem mais estimulados e motivados a estudar.
A conclusão do estudo, a partir destes novos dados, sugere que lugares que demonstram sucesso em habilidades básicas como alfabetização e numeramento não contam apenas com educadores eficientes e autônomos seguindo objetivos e metas claras e definidas. Mas sim são eficientes também em fazer com que os estudantes se envolvam e se engajem no processo educacional e que suas famílias deem suporte na busca por melhores resultados. Ou seja, que toda a comunidade possua uma cultura favorável à educação.
RankingO estudo é composto por um índice que analisa e classifica o desempenho educacional em 39 países e Hong Kong, que leva em conta habilidades cognitivas e de desempenho escolar a partir do cruzamento de indicadores da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) como o Pisa, Timms (Tendências Internacionais nos Estudos de Matemática e Ciência) e avaliações do Pirls (Progresso no Estudo Internacional de Alfabetização e Leitura).
Nesta edição, o Brasil subiu uma posição no ranking e está em 38º lugar, mas mesmo assim está entre os países que registraram queda no índice de desempenho escolar e habilidades cognitivas, ao lado de Argentina e México, que também estão no grupo das seis nações com a maior variação negativa em relação à média global (Tailândia, Colômbia, Argentina, Brasil, México e Indonésia).
A Finlândia, que aparecia em primeiro lugar em 2012, caiu para a 5a posição devido a um resultado mais baixo registrado nos exames de matemática e ciência. Na linha de frente aparecem Coreia do Sul, Japão, Cingapura e Hong Kong.
“O mais importante [do estudo] é a possibilidade de identificar pelo banco de dados da Curva de Aprendizado quais e como fatores sociais, econômicos e educacionais influenciam na qualidade da educação; e com essas informações identificar exatamente onde investir e atuar”, afirma Giovanni Giovannelli, presidente da Pearson no Brasil.
Fonte: http://porvir.org/porfazer/estudo-rankeia-educacao-mundo-sugere-melhorias/20140509


sexta-feira, 11 de julho de 2014

Ensino Adaptativo

Foi lançado em Nova York, através do Departamento de Educação, o chamado “ensino adaptativo”, do inglês iLearnNYC, que é um ambiente virtual para ser usado durante e depois das aulas com o objetivo de pontuar pontos fracos de 23 mil estudantes de 125 escolas públicas.

A ferramenta permite que alunos, pais, professores e diretores monitorem individualmente cada um dos seus discentes em tempo real facilitando, assim, a interação escola/família. As escolas poderão expandir formas e lugares de aprendizagem dos alunos, bem como empoderará a todos com a oportunidade de frequentar cursos on-line de disciplinas não lecionadas na escola, tais como língua estrangeira. 

As escolas públicas de Nova York precisam seguir padrões de qualidade para atingirem parâmetros mínimos exigidos pelo Estado, pois é possível perceber que é visível verificar a liderança do diretor, e a confiança dos professores em seu trabalho, fator essencial para realização de um bom trabalho. Ao contrário nos tempos atuais aqui no Brasil aonde, nas escolas públicas principalmente, vem sendo disseminado um onda em que a escola é desvalorizada com um todo. 

Voltando ao assunto, a ferramenta aparenta flexível em seu uso em atividades de recuperação para alunos com defasagem de conhecimento, mas para isso é preciso atentar para as particularidades de cada escola ajudando dessa maneira a instituição a construir conteúdos que atenda alunos, professores, direção e pais. A facilidade de interação permitida pelo ambiente virtual propõe a interação mesmo para aqueles que estão em casa ou por algum motivo ou outro não pôde comparecer ao local da aula. 

Ainda não possível medir a influência do uso das atividades do iLearnNYC visto que ele começou a ser implementado no ano passado em Nova York. O fato é que a ferramenta mostra sinal positivo nos resultados acadêmicos. Embora o que permeia é a notificação dos pontos fracos, mesmo assim é possível citar ainda que, os pontos fortes também são explicitados. 

Aos professores e utilizadores cabe o conhecimento de como usá-lo para assim poderem ensinar aos seus alunos. Os mesmos aprendem de maneiras diferentes daí, portanto, precisam de instrução diferente.

Aqui no Brasil é possível sugerir que o ensino adaptativo tenha alguma semelhança com o ensino através de mídias comunicativas. Temos como exemplo o uso da web para tornar a aprendizagem disponível em qualquer lugar e a qualquer momento, impulsionando o aluno a uma experiência de aprendizagem individualidade e ao mesmo tempo coletivo quando compartilhada. O fato é que sendo a web uma grande biblioteca com os mais diversos conteúdos educacionais ainda é um grande desafio para os docentes inserir na cabeça de cada discente a boa utilização da web onde ele possa entender que ela não serve somente para jogar, bater papo e passar o tempo. No entanto podemos citar o Modular Object Oriented Distance Learning- Objeto Modular Orientado ao Ensino a Distancia – Plataforma Moodle - hoje muito utilizado pelos docentes da Universidade de Brasilia – UNB. Na UnB muitas disciplinas já utilizam a ferramenta facilitando o envio de conteúdos das ementas para os alunos, assim os mesmos podem dispor de todo material em tempo real. Um ponto a ressaltar é que algumas disciplinas da grade curricular de um curso específico podem deixar os espaços na plataforma aberto a outros alunos “hors”, universidade para que os mesmos possam participar, ver e utilizar, caso tenham interesse.

A hoje conhecida dos discentes da UnB: “Plataforma Moodle” pode ser entendida como um ensino adaptativo uma vez que ela incorpora ferramentas básicas de adaptação da aprendizagem, e visto que o autor/tutor de um determinado curso pode requerer determinados recursos e atividades. O autor/tutor pode ainda empregar um instrumento de avaliação para reconhecer o estilo e o resultado do que foi apreendido pelo aluno. 

Para concluir o ensino adaptativo deve ser discutido e tratado como um passo positivo no melhoramento da aprendizagem. O desafio existe mais o sucesso é possível. É preciso conhecer e aceitar as tecnologias de informações e comunicações como instrumento de suporte para aprender e ir longo ao que concerne a objetivação de um mundo melhor. 

Leia mais em:
http://www.webartigos.com/artigos/o-uso-da-plataforma-moodle-na-educacao-a-distancia-como-forma-de-democratizar-o-ensino/20991/#ixzz1z82OoHB
http://www1.folha.uol.com.br/saber/739148-saiba-mais-sobre-as-escolas-publicas-de-nova-york.shtm
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/25497/000751066.pdf?sequence=1
http://www.latec.ufrj.br/revistas/index.php?journal=educaonline&page=article&op=view&path[]=95&path[]=130

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online
http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/14870/ensino-adaptativo#ixzz2rGeyGgQv

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Site gratuito ensina como fazer redação científica

Clube SOS Ciência responde dúvidas de alunos de graduação e pós-graduação sobre elaboração de pesquisas acadêmicas
Fazer um trabalho científico exige precisão, clareza e bom nível de conhecimento teórico. Para ajudar alunos, professores e pesquisadores que têm dúvidas na hora de escrever uma pesquisa acadêmica, o Clube SOS Ciência responde perguntas on-line e reúne palestras, dicas e materiais para aprimorar a redação científica. Tudo isso é oferecido de forma gratuita.
O site foi criado pelo professor Gilson Volpato, do departamento de fisiologia do Instituto de Biociências da Unesp (Universidade Estadual Paulista). Segundo ele, a página é uma maneira de oferecer apoio para pessoas que desejam publicar pesquisas, mas têm dúvidas na hora de elaborar trabalhos científicos. “O ensino de ciências no Brasil ainda é muito falho. Essa foi a maneira que encontrei para poder colaborar. Quero oferecer um apoio mais continuado, para que os alunos que têm dúvidas possam entrar no site para perguntar”, afirmou.
Igor Mojzes / Fotolia.com

Para tirar suas dúvidas, o usuário preenche um cadastro, incluindo a sua área –humanas, exatas ou biológicas– e o estágio de desenvolvimento – iniciação científica, mestrado, doutorado ou pós-doutorado. No site, ele pode enviar questões sobre redação científica, metodologia, publicação e outros temas relacionados, além de acessar palestras, links e materiais que dão dicas de como aprimorar a produção acadêmica.
Todas as questões enviadas pelo site são respondidas pelo professor Volpato, em um prazo que pode variar entre 1 e 3 dias, conforme a complexidade da pergunta. Ao responder uma dúvida, ele procura explicar e contextualizar de acordo com área de atuação do usuário. Se for um estudante de comunicação, por exemplo, o professor tenta aproximar a resposta para possíveis aplicações naquela área. Por mês, ele conta que responde em média 40 dúvidas.
“O maior erro dos alunos é que eles costumam vir com modelos prontos e não é assim que se faz ciência”, destacou o professor. Em geral, muitos estudantes e professores acreditam que para escrever um bom artigo é preciso utilizar palavras rebuscadas e um texto muito longo. No entanto, para Volpato isso não é sinônimo de qualidade. “Você pode fazer um texto agradável. Ele deve ser acessível para pessoas de áreas correlatas conseguirem ler e entender”, defendeu.
Dúvida de um, resposta do outro
No site SOS Ciência, as perguntas e respostas ficam armazenadas para consulta em um lista. A identidade do autor é mantida em anônimo. “Muitas pessoas têm vergonha de expor suas dúvidas. Eu percebo isso até quando dou aula na universidade. Às vezes o aluno não pergunta durante a aula, mas no final me procura para falar que tem um dúvida ou não entendeu alguma coisa.”
Na maioria dos casos, Volpato afirma que as questões enviadas pelo site costumam ser parecidas. “Muitas vezes a pergunta de um é a dúvida do outro”. Segundo ele, os temas mais recorrentes são fundamentação teórica, introdução, justificativa, lógica e argumento, itens que são considerados básicos para desenvolver uma pesquisa científica.
O Clube SOS Ciências  também oferece materiais de apoio em PDF, dicas de links e vídeos explicativos sobre temas como revisão de literatura, como começar uma pesquisa científica, barreiras emocionais na carreira científica e os erros e acertos mais comuns na área.
Questionado sobre o que o motiva manter esse trabalho voluntário, o professor afirma: “Eu tenho uma visão sobre ciência e acredito que a minha missão acadêmica é fazer as pessoas aprenderem.”
Fonte: http://porvir.org/porfazer/site-gratuito-ensina-como-fazer-redacao-cientifica/20140701

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Pesquisa internacional revela perfil de professor e diretor

A pesquisa internacional sobre ensino e aprendizagem, realizada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, foi lançada na última quarta-feira (25/6/14) e apresentou o perfil do professor e do diretor em 34 países. No Brasil, o estudo teve a colaboração do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais).
Segundo os dados apresentados pela pesquisa, entre os professores brasileiros, a maioria são mulheres, somando um total de 71%. O estudo também apontou que os educadores brasileiros possuem em média 14 anos de experiência no magistério.
No Brasil, 94% dos professores dos anos finais do ensino fundamental concluíram a educação superior. Mais de 95,1% acreditam que podem ajudar os alunos a pensar de forma crítica. As constatações aparecem nos resultados da Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (Talis), realizada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e coordenada no Brasil pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).
A Talis foi realizada por amostragem, em 2013, em 34 países. Mais de 106 mil professores responderam à pesquisa. No Brasil, a amostra foi composta por 14.291 professores e 1.057 diretores de 1.070 escolas. O objetivo é comparar internacionalmente a opinião de professores e diretores sobre desenvolvimento profissional, crenças e práticas de ensino, apreciação do trabalho dos professores, feedback (retorno) e reconhecimento do trabalho, além de questões acerca de liderança, gestão e ambiente de trabalho.
Segundo a Talis, o professor típico brasileiro é mulher (71%), tem 39 anos de idade e 14 de experiência no magistério, em média. Nos outros países, as mulheres também são maioria nas escolas (68%), têm 43 anos de idade e 16 de experiência. Elas também são maioria em cargos de direção no Brasil (75%). Nos outros países, esse percentual é de 49%.
Os professores brasileiros estão entre os que passam o maior número de horas por semana ensinando. São 25 horas semanais, seis horas a mais do que a média dos países pesquisados. Eles relatam investir 20% do tempo de aula na manutenção da ordem em sala. Essa média, nos países da Talis, é de 13%. Além disso, no Brasil, 86,9% dizem estar, de modo geral, satisfeitos com o trabalho. Apenas 13,5% se dizem arrependidos da opção pelo magistério.
Desenvolvimento – A maior parte dos professores entrevistados participou de algum programa de desenvolvimento profissional nos 12 meses anteriores à pesquisa. No Brasil, os docentes passaram, em média, 21 dias em treinamento em organizações externas. Nos outros países, essa média é de sete dias. No entanto, os professores brasileiros relataram participação um pouco menor do que a média para outras atividades de desenvolvimento profissional, como cursos e oficinas (66%), conferências e seminários (39%), visitas e observações a outras escolas (12%) e rede de trabalho de professores (26%).
A pesquisa também aponta que 60% dos professores brasileiros declararam ter grande necessidade de desenvolvimento profissional na área de ensino para alunos com necessidades específicas. Esse é o maior percentual entre os países participantes da pesquisa.
Apenas 18,4% dos professores brasileiros concordam que os professores com melhor desempenho em sua escola recebem maior reconhecimento. A pesquisa pediu também opinião sobre a valorização da profissão, desempenho escolar, escolha pela profissão docente, avaliações nacionais e o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb).
O presidente do Inep, Chico Soares, apontou a importância de comparar as condições de trabalho e opiniões dos professores brasileiros com outros países. “Esses dados serão incorporados aos dados do Censo Escolar e das avaliações nacionais para que o Inep possa criar quadros ainda mais descritivos da situação educacional brasileira”, disse.
Talis – A Pesquisa Internacional sobre o Ensino e Aprendizagem (Teaching and Learning International Survey) coleta dados comparáveis internacionalmente sobre o ambiente de aprendizagem e as condições de trabalho dos professores nas escolas. O objetivo é fornecer informações válidas, oportunas e comparáveis do ponto de vista dos profissionais nas escolas para ajudar os países a revisar e a definir políticas para o desenvolvimento de uma profissão docente de alta qualidade.
relatório internacional da Talis está disponível na página da OCDE na internet. O relatório brasileiro da pesquisa, com resultados por unidade da Federação e questões exclusivas do Brasil, será divulgado em evento nacional de lançamento da Talis, no Inep, em 17 de novembro próximo.
Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

terça-feira, 8 de julho de 2014

Cidadania combina com futebol

Iniciativas educativas promovem valores da coletividade e direitos humanos

Pretexto para reunir pessoas com objetivos comuns, o futebol, esporte do improviso e da coletividade, proporciona o envolvimento dos jovens com as cidades. No Brasil, diversas possibilidades educativas têm contribuido para valorizar a diversidade, formando ambientes propícios à boa convivência, educação integral e usando o entusiasmo gerado pelo futebol para potencializar a aprendizagem, a participação e a construção de identidades e o exercício da cidadania. Em colaboração com o Centro de Referências em Educação Integral, o Porvir listou abaixo algumas iniciativas passíveis de consideração.
A segunda edição da Copa das Crianças de Rua, por exemplo, reuniu 230 adolescentes, meninos e meninas, de 14 a 17 anos, vindos de 19 países. O objetivo de reabilitar crianças em situação de vulnerabilidade foi fomentado pela organização britânica Street Child United. Depois da copa, uma conferência foi realizada para troca de experiências pessoais, com participação em oficinas artísticas.
ellisia / Fotolia.com

Outra experiência similar, Futebol Callejero, nasceu na Argentina, no início dos anos 90, como ideia original da Organização Defensores del Chaco. Com foco de atuação em regiões com altos índices de violência, o movimento difundiu-se pela América Latina, Europa e África, ganhando corpo no Brasil, Uruguai, Paraguai, Chile, Equador, Costa Rica, Colômbia, Peru, Panamá, Alemanha e África do Sul. Muito mais do que o futebol em si, nessa iniciativa, o desenvolvimento de valores, a pactuação de regras e o trabalho em equipe são pontos considerados.
Já o projeto Futebol e Cidadania foi criado pela Associação Associação de Apoio à Criança em Risco (ACER Brasil), em Diadema, para ocupar quadras e espaços públicos que estavam sendo mal utilizados na região. Articulados à prefeitura local, ao longo de três anos, organizadores reuniram um grupo de 500 jovens de 9 a 24 anos para que, além de jogarem bola, possam conversar e trocar experiências que contribuam para a socialização e desenvolvimento de habilidades socioemocionais.
Fundada em 1998 pelos jogadores Raí e Leonardo, a Gol de Letra começou com o projeto Virando o Jogo, que implantou uma biblioteca na Vila Albertina, em São Paulo. Orientados por fundamentos da educação integral, passaram a instrumentalizar jovens à leitura. Mas as atividades do projeto foram além, e do desenvolvimento de habilidades físicas e formação intelectual, a dupla lançou atividades de expressão oral e escrita, ensinando não somente pelo esporte, mas por oficinas de vídeo, hiphop, teatro e fotografia.
Atualmente são mais de 1.000 jovens participantes em São Paulo e cerca de 400 no projeto Dois Toques, no Rio de Janeiro, localizado no bairro do Caju, também ligado à Gol de Letra. A comunidade participa na formação de jovens de 15 a 20 anos, ofertando monitoria. Em 2002, a Unesco reconheceu a Gol de Letra enquanto referência à formação de jovens em situação de vulnerabilidade unindo esporte e educação.
Um projeto criado pela FIFA em 2011 com jovens de 11 a 12 anos das cidades-sede do Mundial do Brasil utilizou futebol para para disseminar cuidados de saúde. Com envolvimento dos ministérios do Esporte, da Educação e da Saúde além da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), ele foi dividido em duas etapas. A primeira, “jogue futebol”, forma habilidades esportivas. Já a segunda, chamada “jogue limpo”, visa  promover a saúde desses estudantes trabalhando alguns pontos principais, conforme a realidade do país. Por exemplo, promovendo cuidados básicos contra doenças como malária, Aids, além de dicas de prevenção a doenças pela alimentação e hábitos de higiene.
Em Cabo Verde, uma experiência de política esportiva chamada Esporte para Todos, transformou a vida de jovens a capital, a cidade de Praia. Entre objetivos principais com apoio da gestão municipal local, buscaram remodelar equipamentos esportivos existentes, construindo também novos espaços; ginásios poliesportivos, quadras de basquete, academias, campos de futebol e de futebol society. Um sistema de comissões estabelecidas entre moradores estreitou a participação cidadã na gestão dos equipamentos esportivos.
 Para gestão compartilhada, e mais eficiente na utilização dos recursos, incorporou-se a participação de profissionais do esporte para criação de escolas de iniciação esportiva (futebol, judô, karatê, entre outras modalidades).
Todas essas iniciativas foram cadastradas na iniciativa Mundial da Educação, que pretende levantar projetos que fazem a educação usar os muros da cidade. O Mundial acaba de colocar em ativa a sua segunda chamada e quem quiser pode se cadastrar pela plataforma de projetos, utilizando Facebook ou Google.
Fonte: http://porvir.org/porfazer/cidadania-combina-futebol/20140617

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Uma nova forma de conectar professores com tecnologia

Suponha que um professor de matemática está à procura de um site que irá ajudá-la a classe aprender sobre frações. Onde ela deve começar sua busca? Como ela poderia saber se deve usar Quizlet ou a Academia Khan ? Ela pode pedir a seus colegas, mas suas recomendações pode não caber seu estilo de ensino ou as necessidades de seus alunos. Ela vai perder um monte de tempo a triagem através das opções.
Isto não é um problema teórico. Eu ouvi de professores que descreveram apenas este tipo de situação. Quando se trata de encontrar tecnologia educação de alta qualidade, a maioria dos professores são por conta própria.
Isso não é justo para os professores ou alunos, e está a atrasar o progresso em nossas escolas.
Estou muito otimista sobre o potencial da tecnologia para transformar a educação e ajudar cada professor e aluno do excel. Melinda e eu reunir regularmente com uma equipe de especialistas para analisar as mais recentes inovações interessantes em tecnologia educacional, tudo a partir de jogos de vídeo que ajudam os alunos a aprender álgebra palestras podem assistir online. Há uma grande quantidade de trabalho incrível acontecendo, mas os professores precisam de mais apoio para entender o que está lá fora, o que funciona, e como usá-lo.
Estou animado para lançar um novo produto gratuito chamado Grafite em colaboração com a Common Sense Media. Grafite vai se concentrar inicialmente em classificações e comentários para sites educacionais da web, aplicativos e serviços. Uma equipe de educadores experientes vão oferecer os seus próprios comentários editoriais. Também estamos construindo uma comunidade ativa de professores que estão usando estes produtos e compartilhar suas próprias opiniões. O vídeo acima explica mais sobre como Grafite vai funcionar.
Common Sense Media é um parceiro incrível que está liderando este esforço. Eles têm muita experiência em classificações e opiniões, e já são uma fonte confiável para os pais que querem informações sobre filmes, jogos de vídeo e programas de TV. Agora eles estão usando seus conhecimentos para fazer grafite assessor abrangente e imparcial para a tecnologia de educação.
Espero que muitos professores vão juntar-se, indo para  Grafite e se inscrever. Embora o local ainda é um trabalho em andamento (ou em fase beta, como dizemos no negócio de software), é agora aberto para os professores que querem ler os comentários ou enviar seus próprios comentários.

Além de beneficiar os professores e alunos, Grafite pode ajudar a fortalecer o mercado de tecnologia educacional. Neste momento, muitos desenvolvedores têm dificuldade em obter feedback sobre seus produtos a partir de professores e alunos. Se tivermos esse direito, Grafite, será mais fácil para esses desenvolvedores para adaptar os seus produtos às necessidades dos seus clientes.                                                                                     É claro que nenhuma tecnologia pode substituir o trabalho que os professores e os alunos fazem juntos em sala de aula. Os computadores que usei na escola mudou a minha vida, mas não poderia substituir os grandes professores que tive. Espero que, tornando mais fácil para os educadores para encontrar as ferramentas que eles querem, Grafite vai ajudar professores e alunos sair e fazer grandes coisas.  
Fonte: http://www.gatesnotes.com/Education/Graphite-Connecting-Teachers-with-Technology
Traduzido by Google.

domingo, 6 de julho de 2014

Exposição sobre FUTEBOL ajuda a aprender português

Futebol na Ponta da Língua apresenta o esporte a partir de diferentes perspectivas: vocabulário, literatura e próprio jogo
Aprender português pode ser tão divertido quanto jogar futebol, principalmente em ano de Copa do Mundo. Para mostrar a relação entre o idioma e um dos esportes mais tradicionais da cultura brasileira, está em cartaz no Museu da Língua Portuguesa a exposição Futebol na Ponta da Língua. Com ajuda de recursos interativos, o espaço convida o visitante a mergulhar no universo esportivo e conhecer mais sobre o vocabulário técnico do futebol, gírias, origem das palavras e a sua representação na literatura.
Durante a exposição, que está montada no saguão do segundo e terceiro andares do museu, os visitantes podem descobrir que o futebol também é uma linguagem com regras e códigos característicos, assim como a língua. Segundo Marina Toledo, coordenadora do núcleo educativo do museu, a mostra faz com que o público perceba o dinamismo da língua e a sua relação com a cultura, observando expressões que migram do campo para o cotidiano e vice-versa.
Marina Lopes / PorvirExposição sobre futebol e língua portuguesa permite que se jogue uma partida com expressões comuns dos gramados

Ao entrar no saguão do segundo andar do museu, o público se depara com a possiblidade de jogar uma partida de futebol com palavras. Escolhendo entre opções como passe, chute e drible, é possível marcar um gol e ver explicações sobre o significado das expressões “gol de placa”, “dar zebra”, “perna de pau”, entre outras. A cada jogada aparecem explicações de novos termos, animações e trechos de frases literárias ou letras de músicas.
No terceiro andar, o visitante percorre por um campo de futebol e, conforme se posiciona nas marcações feitas pelo chão, consegue ouvir narrações de jogos, músicas e trechos de obras literárias que citam o esporte. Entre os escritores que aparecem na mostra, estão nomes como Mário de Andrade, Luis Fernando Verissimo, Gilberto Freyre, José Lins do Rego e Carlos Drummond de Andrade.
“Ainda que não trabalhe com a educação formal, o museu usa uma série de atrativos modernos que ajudam chamar a atenção para a língua de uma maneira mais prazerosa”, explicou Antonio Carlos de Moraes Sartini, diretor do Museu da Língua Portuguesa. Segundo ele, assim como a língua, que representa um importante elo para a construção da identidade do brasileiro, o futebol também é um elemento importante e característico da cultura nacional.
Marina Lopes / PorvirEspaço da exposição em que é possível ouvir diferentes narrações, de acordo com a posição escolhida do chão

Interações com o público
A professora Rosineide Albuquerque, que ministra a disciplina de português para turmas do ensino fundamental 2, visitou a exposição acompanhada do marido e do filho de 7 anos. Para ela, o interessante da mostra é a interação e a possiblidade de tornar o aprendizado uma tarefa divertida, sem o peso da obrigação do dia a dia. “Os estudantes podem perceber que a língua não é apenas aquela coisa dos livros. Ela é viva como o futebol. Hoje não dá mais para aprender de uma forma estática”, afirmou.
Ainda que não trabalhe com a educação formal, o museu usa uma série de atrativos modernos que ajudam chamar a atenção para a língua de uma maneira mais prazerosa
A visitante Simone Cursini, economista, também aproveitou o período de férias escolares para levar o filho de 8 anos ao museu. “Eu acho muito importante que os pais também participem na educação das crianças. O meu filho está na fase de alfabetização e eu achei que seria bom trazê-lo aqui. Isso motiva a criança a tentar entender o que está escrito nas palavras e descobrir o seu contexto.”
De acordo com Sartini, cerca de 65% do público que vista o museu é composto por estudantes. Segundo o diretor, em geral os alunos apresentam muitos erros de português e o futebol pode ser uma boa forma para aguçar a curiosidade deles. “O objetivo é que todos saiam daqui orgulhosos por falar português e que sejam estimulados a aprender mais sobre o próprio idioma”, apontou.
A exposição Futebol na Ponta da Língua fica em cartaz até 7 de setembro. Para escolas ou instituições que desejem promover visitas monitoradas, é necessário realizar o agendamento com pelo menos um mês de antecedência. Conforme explicou a coordenadora do núcleo educativo, durante as visitas mediadas os educadores interagem com os grupos e provocam sobre as conexões entre o jogo e o cotidiano. Maiores informações podem ser consultadas no site do museu.
Serviço
Museu da Língua Portuguesa
Data: 10 de junho a 7 de setembro
Horários de funcionamento: de terça a domingo, das 10h às 18h (bilheteria até as 17h)
Endereço: Praça da Luz, s/nº, Centro
Ingresso: Inteira: R$ 6 / Meia: R$ 3
Entrada gratuita às terças e sábados
Fonte: http://porvir.org/porfazer/exposicao-sobre-futebol-ajuda-aprender-portugues/20140704