sábado, 11 de maio de 2013

Jogo ensina mais de mil universitários a empreender

10/05/13 //  //  / 
Sabe aquele incômodo que dá toda vez que se ouve falar em um dado ruim da educação brasileira? Se você é universitário vai poder transformar esse mal estar em ideia na próxima quarta-feira, 15 de maio. E o melhor: brincando. A Artemísia, primeira aceleradora do Brasil voltada a apoiar negócios sociais, promove a terceira edição do Choice Day, evento gratuito que ocorre simultaneamente em 86 universidades de 12 estados do Brasil com o objetivo estimular mais de mil jovens a criar empresas que possam melhorar a educação do país. Neste ano, os workshops ocorrerão em torno de um game que apresenta os desafios educacionais brasileiros e explica como montar um negócio social.
Assim, neste ano, a intenção da Artemísia com o Choice Day é dupla. A primeira, como vem acontecendo nos anos anteriores, é estimular nos jovens a vontade de empreender um negócio social – termo que ganha cada vez mais adeptos no Brasil e é usado para designar empresas financeiramente autossustentáveis destinadas a resolver um problema social. A segunda é apresentar o campo da educação como um dos possíveis para o lançamento de novas empresas. “É cada vez maior o interesse dos universitários em trabalhar para melhorar a educação. No Choice Day ocorre o lançamento do Choice Game, que convida os universitários a entender qual é a escolha deles para melhorar a educação no Brasil”, afirma Talita André, uma das organizadoras do evento.
crédito Divulgação

O jogo é dividido em duas etapas. Na primeira, os participantes dos workshops serão divididos em equipes e deverão responder se a afirmativa que ouvem sobre educação brasileira é mito ou verdade – boa parte delas coletadas em matérias do Porvir. A cada acerto, pontos são ganhos. Na segunda etapa, um participante de cada equipe se torna um investidor, que ganha uma quantia em dinheiro para investir no decorrer do game, e os demais seguem como empreendedores.
Os grupos recebem então um desafio da educação – como tornar a escola mais interessante para diminuir a evasão ou como garantir que crianças de até 8 anos se alfabetizem, por exemplo. As equipes deverão criar, em 20 minutos, um negócio financeiramente sustentável que ajude a resolver o problema ou atenuá-lo. Nesse momento, os investidores podem fazer até uma pergunta por grupo que os ajude a tomar sua decisão futuramente.
Ao longo do tempo de elaboração do negócio, com os pontos ganhos na primeira parte do jogo, os jovens podem comprar três tipos de dicas: sobre como montar negócios sociais; sobre tendências da educação; e ainda com dados que os ajudem no seu problema especificamente. Na sequência, os times precisam apresentar sua proposta em três minutos para o grupo de investidores. Estes ouvirão os modelos de negócios criados e decidirão quanto investirão em cada empresa. Eles não podem terminar com dinheiro no bolso. Ganha a empresa que levantar mais recursos.
Para participar, basta acesssar o site do Choice Day, selecionar um estado e entrar em contato com um dos 87 embaixadores do movimento. Caso um estado ainda não tenha workshops programados, os interessados podem enviar uma mensagem para a Artemísia solicitando um em sua cidade. Os embaixadores são também jovens universitários, mas que participaram, no início do ano, de uma formação promovida pela aceleradora em negócios sociais. Além do jogo, que vai acontecer em todos os workshops, os embaixadores podem oferecer outras atividades, como palestras e bate-papos relacionados a empreendedorismo. A participação é gratuita.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Autonomia na Educação vira documentário


Documentário retrata autonomia na educação

Experiências educativas nacionais estão buscando em elementos como autonomia, liberdade, afetividade, felicidade, artes, diversão e bons educadores o segredo para mudar o modelo tradicional de ensino no país. Com a proposta de ajudar professores, especialmente de escolas mais conservadoras, a pensarem em alternativas e novas maneiras de ensinar, três jovens decidiram pesquisar e registrar iniciativas educacionais que seguem essas ideias. O mapeamento deu origem ao documentário independente Quando Sinto Que Já Sei, que será lançado no segundo semestre deste ano. O filme conta com cerca de 50 entrevistas com crianças e jovens que estudam em escolas com modelos inovadores, e também com conversas entre pais, educadores, professores, diretores e especialistas de sete projetos educativos que estão apontando novos caminhos para a educação brasileira.
O documentário foi idealizado pelo estudante de engenharia Antonio Sagrado Lovato, 23, que, em 2012, ao lado de mais dois amigos, percorreu o Brasil captando diferentes experiências, como escolas democráticas, de educação integral, entre outras. Muitas delas, inclusive, já passaram aqui pelo Porvir, como o Projeto Âncora, em Cotia, as escolas Amorim Lima e Politeia, em São Paulo, e o Projeto Gente, no Rio de Janeiro. Além de especialistas entrevistados, como o educador e folclorista Tião RochaRafael Parente, subsecretário de novas tecnologias educacionais da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, e Helena Singer, diretora da Associação Cidade Escola Aprendiz, instituição pioneira no desenvolvimento da educação integral.
crédito udra11 / Fotolia
 
“Nossa intenção é promover e aquecer o debate em torno do atual momento da educação no Brasil, buscar e apresentar modelos, que se baseiam na participação e autonomia, para mostrar que existem experiências acontecendo, que podem ser replicadas”, afirma Lovato. Agora, com todas as entrevistas realizadas, seu próximo passo é arrecadar, até o dia 20 de maio, R$ 44 mil necessários para a pós-produção do filme. Para conseguir o recurso, o jovem iniciou uma campanha na plataforma de financiamento coletivo noCatarse. O valor inclui gastos com locação e aquisição de equipamentos, viagens da equipe para gravações, distribuição independente e a finalização do filme.
Como parte do pré-lançamento do documentário, Lovato também pretende realizar uma série de encontros, por meio de saraus e seções de filmes em escolas públicas, onde exibirá o Imagine a School… Summerhill (Imagine uma escola… em tradução livre). O documentário inglês, que leva o nome da escola criada nos Inglaterra há mais de 90 anos, retrata a instituição mais antiga do mundo a adotar o modelo de educação democrática. A proposta dos encontros é falar sobre experiências como essas ao redor do mundo e, especialmente, no Brasil.
Nos últimos cinco anos, Lovato vem se dedicando à pesquisa de modelos não-convencionais pelo mundo. Em 2011, depois que ganhar de uma bolsa de intercâmbio na Europa por conta de um trabalho ligado à gestão cultural, um de seus primeiros destinos foi a Escola da Ponte, em Portugal. Lá, viu de perto o trabalho da instituição que é referência mundial na educação democrática. “Fiquei encantando com tudo aquilo”, diz.
No entanto, antes disso, foi buscar inspirações também em terras brasileiras. Viajou para a cidade de Sacramento, em Minas Gerais, onde afirma ter sido instalada a primeira experiência educacional alternativa do país. A escola, datada de 1907, foi criada pelo educador e político Eurípedes Barsanulfo (1880-1918), figura desconhecida pela maioria das pessoas. “Pouca gente o conheceu, na verdade. O colégio foi muito inovador para a época. Não havia seriação e tinha até aulas de astronomia”, diz Lovato. “O [José] Pacheco disse que se tivesse sido europeu seria uma das principais referências no mundo”, afirma.
Veja trailer do documentário:

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Dissecando o ensino superior até 2018

Dissecando o ensino superior até 2018

Acaba de sair do forno o Horizon Report 2013 voltado ao ensino superior. Já tradicional e esperado, o documento anual identifica seis tecnologias emergentes que deverão se tornar populares até 2018, seis tendências e seis desafios que as universidades devem ter no seu dia a dia para um período de até cinco anos. O grupo que ajudou a elaborar o relatório foi composto por 51 especialistas em educação, tecnologia e futuro, além de escritores e pensadores. Eles foram reunidos pelo NMC (New Media Consortium) e pela Educase Learning Initiave, ambas organizações localizadas nos EUA e dedicadas ao estudo das tendências na educação. Confira, a seguir, as três listas.
6 TECNOLOGIAS
Ao grupo de especialistas foi perguntado que tecnologias teriam maior importância para o ensino, a aprendizagem e o questionamento criativo nos próximos cinco anos, dividindo as análises em três espaços de tempo: até um ano, de 2 a 3, e até 5. A pergunta, respondida por meio de uma complexa metodologia que envolve análise de bibliografia e compilação de dados colaborativamente, tentava determinar muito mais do que uma moda, mas as ferramentas que passariam a ser usadas pelas principais instituições de ensino superior. Confira a lista.
crédito Michael Gay / Fotolia.com

1.  Moocs (1 ano)
Os Moocs (Massive Open Online Courses) se tornaram muito populares a partir do ano passado, com o lançamento de iniciativas de peso, como edX, Coursera e Udacity. Algumas das características que justificam toda essa popularidade são a possibilidade de aprendizado continuado, de nível superior e gratuito.
2.  Tablet computing (1 ano)
Na medida em que os tablets têm se tornado tecnologias mais baratas, também tem ficado mais claro que esses aparelhinhos têm características únicas, que podem ser aproveitadas no universo educacional. Como são portáteis, facilitam o acesso à internet e o compartilhamento de documentos em quase qualquer ambiente. Além disso, com a possibilidade de baixar uma variedade imensa de apps, cada tablet também facilita um aprendizado customizado.
3.  Gaming e Gamificação (2 a 3 anos)
Gaming, ou simplesmente jogar, tem por objetivo promover o engajamento dos alunos, uma vez que desafia seus conhecimentos em uma determinada disciplina. Mais recentemente, surgiu a necessidade de se incluir também a gamificação nessa tendência. A gamificação é a integração dos elementos dos jogos, como níveis, badges e competição, ao currículo. Nas edições anteriores do Horizon Report, essa dimensão vinha sendo chamada de educação baseada em jogos, mas foi ampliada na medida em que, além de incluir as ferramentas necessárias para apoiar o aprendizado, essa tendência também está envolta a em uma cultura e em um design específicos.
4.  Learning analytics (2 a 3 anos)
Ferramenta usada para decifrar tendências e padrões a partir de big data disponível sobre o aprendizado dos alunos. Primeiro, o uso do analytics se restringia a alunos com dificuldades de aprendizado. Hoje, ele já se mostra um recurso mais generalizado e extremamente útil para fazer escolhas pedagógicas a partir da necessidade dos alunos. As universidades têm usado o analytics para fazer com que o processo de orientação dos estudantes se torne muito mais preciso.
5.  Impressoas 3D (5 anos)
As impressoras 3D oferecem uma forma muito mais barata e rápida de se prototipar projetos. No cenário educacional, essas ferramentas têm sido usadas em uma gama muito grande de pesquisas e laboratórios, especialmente de Stem (acrônimo que reúne áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática). A expectativa dos especialistas é que, em cinco anos, elas passem a ser amplamente usadas em outras áreas para criar modelos tridimensionais
6.  Tecnologia para vestir (5 anos)
Pela primeira vez no Horizon, a chamada “wearable technology” integra equipamentos eletrônicos a roupas e acessórios. Muitas dessas tecnologias já têm aparecido no mercado e já mostram potencial para serem usadas no ensino e no aprendizado. Realidade aumentada e telas finas que podem ser acopladas a superfícies são exemplos que devem se desenvolver.
6 TENDÊNCIAS
Para produzir o relatório, os especialistas são convidados a entenderem o contexto em que a educação está para tentarem prospectar temas que se tornarão tendências. Muitas das tendências descritas pelos especialistas têm estreita correlação com as tecnologias há pouco apresentadas.
1.  Educação aberta
Conceitos como conteúdo, dados e recursos abertos, assim como noções de transparência e acesso fácil à informação estão se tornando um valor importante. Muito comumente confundida com educação gratuita, a educação aberta não só é grátis, mas replicável, remixável e sem barreiras ao acesso e à interação.
2.  Cursos abertos e gratuitos
Com a popularização dos Moocs, os cursos on-line, abertos e gratuitos passam a se fortalecer como uma alternativa ao estudo tradicional.
3.  Habilidades do mundo real
O mercado de trabalho demanda dos recém-formados habilidades que são mais frequentemente adquiridas fora da escola, em situações de aprendizado informal.
4.  Novas fontes de informação
Existe um crescente interesse em usar novas fontes de informação para personalizar e medir a experiência do aprendizado. Com os alunos se dedicando cada vez mais a atividades on-line, há cada vez mais pegadas digitais que podem ser rastreadas pelo analytics, ferramenta também em franco desenvolvimento.
5.  Novo papel para o professor
O crescimento e a valorização do aprendizado informal e o aumento na quantidade de recursos de educação têm feito com que as funções dos educadores sejam repensadas. Agora, eles devem se portar muito mais como mentores e conectores de todas as informações disponíveis do que detentores do conhecimento.
6.  Novo paradigma
A educação caminha para se tornar cada vez mais on-line, híbrida e calcada em modelos colaborativos.
6 DESAFIOS
Tanto as tecnologias emergentes quanto as grandes tendências esperadas no campo da educação superior têm sua ocorrência atrelada a importantes desafios por que passam as universidades.
1.    Capacitação de professores
Docentes ainda não estão sendo capacitados para agirem na era digital.
2.    Novas formas de avaliação de pares
A métrica que costumava ser usada para avaliar trabalhos científicos não consegue avaliar com precisão trabalhos difundidos via internet. Novas formas de revisão de pares, tais como notas de leitores, inclusão e menção em blogs influentes, tagueamento e retuítes, começam a ser valorizadas.
3.    Resistência interna
Muito frequentemente é o próprio processo educacional que limita a adoção de novas tecnologias.
4.    Tecnologias e práticas inadequadas
Tecnologias capazes de oferecer um aprendizado cada vez mais personalizado têm sido muito demandadas, mas elas estão apenas começando a ser adotadas.
5.    Modelos tradicionais são questionados
A popularidade e o alcance dos Moocs está obrigando instituições tradicionais de ensino superior a repensarem o seu papel.
6.    Pesquisadores não usam tecnologias
Muitos professores e pesquisadores ainda não usam as tecnologias digitais para aprender, ensinar ou mesmo organizar a sua pesquisa.
Fonte: http://porvir.org/porpensar/dissecando-ensino-superior-ate-2018/20130429

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Criatividade em cursos une pessoas


Plataforma abriga cursos criativos para unir pessoas


De um lado, alguém com um talento a fim de compartilhá-lo, do outro, uma pessoa interessada em aprender. Essa é a linha que tece o surgimento de plataformas de ensino colaborativo – conhecidas também como decrowdlearning – que têm o propósito de servir como ponte para conectar professores e alunos. Por aqui, já mostramos algumas dessas iniciativas, como o Nós.vc e o Cinese.me, que propõe financiamento coletivo de aulas. A lista vem engrossando com a chegada de novos ambientes on-line, como oEmTurma, criado por jovens de São Paulo, e a Iscola.cc, plataforma 100% livre, lançada no último mês pela Perestroika, escola de atividades criativas, em parceria com a empresa de comunicação W3Haus.
“Acreditamos que a Iscola é o sistema de crowdlearning mais descentralizado que existe por ser 100% aberto e livre, sem nenhum custo. Quando decidimos criá-la até questionamos qual seria sua monetização. Descobrimos que não há. Talvez possa existir em algum momento. Ou não. Só dissemos ‘Vamos botar o pé’. E ela está aí”, afirma Thiago Matos cofundador da Iscola e também sociofundador da Perestroika.
RTimagens / Fotolia.com
 
De acordo com ele, a plataforma, que já vinha sendo estruturada há um ano, mas ainda de modo offline, surgiu como uma maneira de caminhar na dianteira da busca por novos modelos educativos. “Sabemos da importância que as disciplinas do currículo têm. Mas por que não ensinar e aprender outras coisas, que sejam diferentes, que estimulem à criatividade? Queremos estimular que as pessoas compartilhem seu talento. E da maneira mais informal”, diz Matos que afirma ter se inspirado em iniciativas de aprendizado coletivo fora do país, como a startup School of Everyting (Escola do Tudo em tradução livre), criada em 2006 nos Estados Unidos. “Fiquei fascinado quando vi que podia ser criado um espaço onde as pessoas poderiam se reunir para compartilhar suas habilidades, seja ensinar história da arte a alguém ou até mesmo outras coisas, como abrir uma garrafa com o olho”, conta.
“Somos uma plataforma totalmente 1:1 (um para um), ou seja, não é preciso formar uma turma com um número mínimo de participantes ou alcançar um determinado valor”
Considerado um ambiente para aproximar pessoas, a plataforma parte dos conceitos: inspiração, inovação e informalidade, que justificam seu nome escrito com a vogal “i” em vez de “e”. Para Matos, um dos objetivos da iniciativa é também ajudar a reunir, de maneira informal, assuntos que talvez não fizessem sentido ensinar tradicionalmente, mas que podem ser de interesse do público.
O usuário que acessa a Iscola e se interessa por um curso, o site envia um e-mail automaticamente ao professor. “Daí então tudo fica a cargo dos deles, que combinarão se aulas serão pagas, quando e como procederão”, diz Matos. “Somos uma plataforma totalmente 1:1 (um para um), ou seja, não é preciso formar uma turma com um número mínimo de participantes ou alcançar um determinado valor”, completa.
Ao todo são mais de 20 áreas diferentes, como economia, literatura, conteúdos de escola, idiomas e até coisas estranhas. Os cursos são os mais variados possíveis, que ensinam desde como fazer sushi, tocar guitarra, falar italiano, abrir uma cerveja com o olho, aprender passos de tango, entre outros assuntos. “Esses cursos não-tradicionais podem ajudar a desenvolver a criatividade das pessoas, a ensinar e aprender coisas que não elas não costumam ver em sala de aula. É o que Ken Robinson diz em seus livros e palestras: que a escola não estimula os alunos a serem criativos. Pensemos então em novos modelos”, assegura.
Assista ao vídeo que explica como funciona o uso da Iscola:

EmTurma 
Assim como a Iscola, outra plataforma brasileira lançada há menos de um ano é o EmTurma, que também faz a intermediação entre professores e alunos. Qualquer interessado pode propor um curso ou então oferecer aulas particulares. Não há custo para divulgar os cursos na plataforma, no entanto, caso o professor alcance um número mínimo de alunos, 15% do valor das matrículas fica para a plataforma.
Os cursos podem ser de qualquer tipo: uma aula de filosofia, uma redação, dança e tricô, até como preparar um drink. Os valores são definidos pelos professores, assim como o local onde serão realizados. Na plataforma, é possível procurar tantos cursos específicos, por meio do sistema tradicional de busca, quanto filtrá-los por estado e até mesmo cidade. Também existem categorias próprias para achar um professor, palestra ou oficina.
Veja o vídeo de apresentação do EmTurma:

Fonte: http://porvir.org/porfazer/plataforma-abriga-cursos-criativos-para-unir-pessoas/20130503

terça-feira, 7 de maio de 2013

CEDERJ

Vestibular Cederj: universidades públicas oferecem mais de 6 mil vagas para 13 graduações a distância 

Para aqueles que desejam ingressar em universidade pública, chegou a oportunidade de concorrer a uma das 6.328 vagas do Vestibular Cederj / Universidade Aberta do Brasil 2013.2. São oferecidas 13 opções de cursos gratuitos nas instituições públicas de Ensino Superior que integram o Consórcio Cederj da Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro – Cecierj. Fazem parte: CEFET, UENF, UERJ, UFF, UFRJ, UFRRJ e UNIRIO. 

As inscrições são feitas somente pela internet, na página 
www.vestibular.cederj.edu.br , até o dia 12 de maio. O valor da taxa é R$ 55,00. No ato da inscrição será necessário escolher o polo de ensino e o curso. A distribuição das vagas pelos 32 polos existentes em todas as regiões do Estado do Rio de Janeiro pode ser consultada no site www.cederj.edu.br . 

Os candidatos têm a opção de escolher entre: Administração (659 vagas); Administração Pública (437); licenciaturas em Ciências Biológicas (871), Física (385), Geografia (240), História (250), Letras (300), Matemática (790) e Pedagogia (786). Também estão incluídos os cursos de: Química (276), Turismo (285); Tecnologia em Sistemas de Computação (799) e Tecnologia em Gestão de Turismo (250). A prova do Vestibular Cederj acontece no dia 8 de junho (sábado) e os aprovados iniciarão a graduação no segundo semestre letivo de 2013.

Como é o aprendizado 
Por meio do modelo semipresencial de ensino, o Cederj proporciona ao aluno um Ambiente Virtual de Aprendizagem (pela internet), mas conhecido como AVA, e acesso aos tutores para apoio direto sobre o conteúdo das matérias. Os universitários realizam as atividades propostas e são orientados para a metodologia da educação a distância (EAD), com ênfase na necessidade de se adquirir autonomia nesta aprendizagem. 

O aluno recebe gratuitamente o material didático do curso seja online ou impresso. Quanto às avaliações presenciais, elas ocorrem em datas e horários pré-determinados. Em caso de dúvidas, os universitários podem tirá-las por telefone (0800), presencialmente nos polos ou pela internet. 

Sobre o Cederj 
O Consórcio Cederj pertence à Fundação Cecierj, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, conta com mais de 30 mil alunos matriculados nos cursos universitários a distância. O Consórcio disponibiliza 32 polos regionais, localizados em: Angra dos Reis, Barra do Piraí, Belford Roxo, Bom Jesus do Itabapoana, Campo Grande, Cantagalo, Duque de Caxias, Itaguaí, Itaocara, Itaperuna, Macaé, Magé e Miguel Pereira. Além de Natividade, Niterói, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Paracambi, Petrópolis, Piraí, Resende, Rio Bonito, Rio das Flôres, Rocinha, Santa Maria Madalena, São Fidélis, São Francisco de Itabapoana, São Gonçalo, São Pedro da Aldeia, Saquarema, Três Rios e Volta Redonda. 


Serviço: 
Vestibular Cederj/UAB 2013 – 2º semestre 
Período: 6 de abril a 12 de maio de 2013 
Inscrições pelo site: 
www.vestibular.cederj.edu.br 
Valor da taxa: R$ 55,00