terça-feira, 28 de outubro de 2025

TECNOLOGIAS DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO (RE)SIGNIFICANDO CONHECIMENTOS NO ENSINO


TECNOLOGIAS DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO (RE)SIGNIFICANDO CONHECIMENTOS NO ENSINO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA – UFJF

Especialização Latu Sensu

Tecnologias de Informação e Comunicação no Ensino Fundamental

 

Apresentado como requisito para Conclusão do Curso de Pós Graduação Latu Sensu TICEF CEAD da Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF, submetido como parte integrante dos requisitos necessários para a obtenção do Grau de Especialista em Tecnologias de Informação e Comunicação para o Ensino.

 

Professor Orientador: José Antonio Aravena Reyes

Professora Co-Orientadora: Lauriza Quina B. Nascimento

Professor Colaborador: Waldyr Azevedo Junior

Juiz de Fora - MG Maio – 2011

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA – UFJF

Especialização Latu Sensu em Tecnologias de Informação e Comunicação no Ensino Fundamental


A meu marido Marcos, e meus filhos

Matthaus, Thiago e Lucas: obrigada pela força, tolerância e paciência diante desse sonho, mesmo quando as horas dedicadas a ele eram roubadas do tempo que era de vocês.

 

Agradecimentos

 A Deus, causa primária de todas as coisas.

A meu pai David, Therezinha minha mãe, Deive e Sandro meus irmãos, além de Juliana, Sandro, Ricardo,  D. Marlise e Sr. Gonçalves, grandes incentivadores.

Aos envolvidos nesse projeto/estudo, (alunos, colegas, professores, direção) e que, direta ou indiretamente, o influenciaram e ajudaram em sua conclusão, principalmente da UFJF, do IFET-JF e do CAIC.

E a todos aqueles, incluindo membros da comunidade acadêmica – muitos; inomináveis - que de uma forma ou outra, contribuíram para essa realização.

 

“Diante de tantas mudanças, tudo o que fizermos para inovar na educação será pouco.”

José Manuel Moran 



FAJOSES, Zilda Cristina V., Gonçalves. Tecnologias de Comunicação e Informação (Re)Significando Conhecimentos no Ensino. Atividades realizadas durante o curso; algumas aplicadas na CAIC/Núbia – Escola Municipal Núbia Pereira de Magalhães Gomes (Centro de Atenção Integral à Criança - CAIC), e outras no IFET – Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais - Campus Juiz de Fora, ambas em Juiz de Fora. Juiz de Fora, 2011. 47f. Portfólio (Especialização em Tecnologias de Informação e Comunicação para o Ensino Fundamental) – Centro de Educação a Distância, Universidade Federal de Juiz de Fora.

 

RESUMO

 

Este estudo/trabalho pretende mostrar que se pode colocar em prática o uso das novas tecnologias digitais online – mais conhecidas como TIC – e que estas podem potencializar a docência e o processo ensino/aprendizagem – independente da modalidade/nível de ensino –, demonstrando a importância da formação do professor e, sobretudo, da ambientação e inclusão dos alunos durante esse processo: aprendendo ao ensinar e ensinando enquanto se aprende. Em outras palavras, pretende considerar a importância do uso de interfaces adaptáveis - TIC´s voltadas para a Educação através da web - na instrução de alunos, independente da modalidade ou nível de ensino, e a importância da capacitação no uso das TIC´s e a sensibilização dos Professores para seu alcance educacional.

Todas as atividades realizadas durante o curso podem ser aplicadas/adaptadas tanto para uso no Ensino a distância quanto no presencial e em todas as fases do Ensino Básico

(Fundamental, Médio e Médio/Técnico). A capacitação e o uso da maioria das

“ferramentas”/interfaces, algumas aqui dispostas como Atividades podem ser realizadas/aplicadas via o AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) Moodle na modalidade a distância (Ensino Médio/Técnico) ou via web/internet na modalidade presencial (Ensino

Fundamental).

Palavras-chave: TIC´s. Capacitação. EAD. Ensino/Aprendizagem. Web/internet. 

FAJOSES, Zilda Cristina V., Gonçalves. Information and Communication Technology (Re) Knowledge of Meaning in Education. Activities undertaken during the course, some implemented in CAIC / Nubia - Nubia Municipal School Pereira de Magalhães Gomes (Center of Integral Attention to Children - CAIC), and others in IFET - Federal Institute of Science and Technology Southeastern Minas Gerais - Juiz Campus Out of both of Juiz de Fora. Juiz de Fora, 2011. 47f. Portfolio (Specialization in Information and Communication Technologies for Basic Education) - Centre for Distance Education, Federal University of Juiz de Fora.

 

ABSTRACT

 

This study / work intends to show that you can put into practice the use of new digital technologies online - better known as ICT - and that these can enhance the teaching and the teaching / learning process - regardless of the mode / level of education - demonstrating the importance of teacher training, and above all of the adaptation and inclusion of students during this process: learning to teach and teaching while learning. In other words, she considers the importance of using adaptive interfaces - ICT-oriented education through the web - in the education of students, regardless of type or level of education and the importance of training in ICT use and awareness of Teachers for its educational reach.

 

All activities made during the course can be applied / adapted for use in both Distance

Learning and in the classroom and at all stages of Basic Education (Elementary, Middle East/Technical). The training and use of most "tools"/interfaces, arranged here as some activities may be carried out / enforced via the VLE (Virtual Learning Environment) Moodle in the distance (High School/Technical) or via web/internet in the form presential (Elementary School).

 

Keywords: ICT. Training. DLE. Teaching/Learning. Web/internet. 


SUMÁRIO

 

LISTA DE QUADROS/TABELAS ...........................................................................................     XI

CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÂO ...............................................................................................    12

1.1 - INFORMAÇÕES ADICIONAIS ........................................................................................     16

1.2 - UM POUCO MAIS SOBRE AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO                                          16

CONSIDERADAS.........................................................................................................................

CAPÍTULO 2 – JUSTIFICATIVA............................................................................................     18

2.1 - TECNOLOGIA ....................................................................................................................     19

2.2 - AS NOVAS TECNOLOGIAS E A WEB/INTERNET .........................................................     20

2.3 - TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO E A LEGISLAÇÃO ...........     22

2. 4 - A GESTÃO ESCOLAR, A EDUCAÇÃO E AS TIC´S. ....................................................      24

2. 5 - INTELIGÊNCIA COLETIVA..........................................................................                      27

2. 6 - TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO E A EDUCAÇÃO .............. 32

2.  7 - AS TIC´S E A MODALIDADES PRESENCIAL E À DISTÂNCIA ...............................    36

2.7.1-  TIC´s – Independente das Modalidades: Presencial e a Distância, ou dos Níveis de     37

Ensino: Fundamental e Médio/Técnico.....................................................................................

2.8  - CAPACITAÇÃO..................................................................................................................    38

2.8.1 - Computadores, Professores Capacitados e o Aluno .....................................................    38

CAPÍTULO 3 – DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES APLICADAS/PARA APLICAÇÃO .. 41

3.1  - ALGUMAS QUESTÕES E CONSIDERAÇÕES ...............................................................   41

3.2  - AS NOVAS TECNOLOGIAS E A EDUCAÇÃO ............................................................... 45

3.2.1  - Aplicação no Ensino/Aprendizagem e o uso da Web/Intenet........................................   45

3.2.2  - Interfaces/Ferramentas Tecnológicas ................................................................................   48

3.3 - AS ATIVIDADES APLICADAS/PARA APLICAÇÃO ..................................................... 48

3.3.1 - Atividade 1 – Projeto “Quadrinhos, Aprender E Ensinar Brincando” ..............................     50

3.3.1.2 - Atividade 1.1 – Apresentação com fotos da Primeira Aplicação e do “Resultado”          50

Pedagógico do “Projeto “Quadrinhos, Aprender e Ensinar Brincando”....................................

3.3.2 - Atividade 2 – WebQuest “Quadrinhos, Aprender e Ensinar Brincando”...........................     50

3.3.2.1 - Atividade 2.1 – WebQuest                                                                                            50

“Fanfiction”..........................................................................

3.3.2.2 - Atividade 2 – WebQuest “Quadrinhos, Aprender e Ensinar                                            50

Brincando”.......................

3.3.3  - Atividade 3 – HQ – História em Quadrinhos com personagens da Turma da Mônica......   50

 

3.3.4  - Atividade 4 – Artigo/Texto / “Relatório de uma Aula de Espanhol”.................................   53

                                                               SUMÁRIO – Continuação                                                    

3.3.4.1 - Atividade 4.1 – Artigo: “Uma nova Abordagem: Aprendizagem e Ensino por                 54

Projetos” .......................................................................................................................................

3.3.4.2 - Atividade 4.2 – Artigo: “Introdução ao Computador e Internet em escola de Ensino       54

Fundamental” ...............................................................................................................................

3.3.5 - Atividade 5 – Screencast 1 Screemcast.com – “Motores de Busca”.................................     54

3.3.5.1 - Atividade 5.1 – Screencast 2 Screemcast.com – “Calc”................................................. 54

3.3.5.2 - Atividade 5.2 – Screencast 3 Youtube.com.br – “Apresentação de aula”.....................      54

3.3.5.3 - Atividade 5.3 – Screencast 4 Youtube.com.br – “Como gravar música de vídeo sem        55

baixar do Youtube”........................................................................................................................

3.3.5.4 - Atividade 5.4 – Screencast 5 Vídeo – “Influenciando a Cultura de Juiz de Fora”-          55

Entrevista com Maria Isabel de Souza Santos, Diretora-Presidente do Pró-Música ..................

3.3.6  - Atividade 6 – Jornal “Informática” .................................................................................... 54

3.3.7  - Atividade 7 – Projeto PJF “Tecnologias de Comunicação e Informação aplicadas à          54

aquisição e transmissão de conhecimentos com o uso do computador.” - “Aprendizagem

Mediada por TIC´s”.......................................................................................................................

3.3.8  - Atividade 8 – “Wiki” ......................................................................................................... 58

3.3.9  - Atividade 9 – Podcast “Guarani””.....................................................................................   59

3.3.9.1 - Atividade 9.1 – Podcast “Entrevista com aluna de EAD”.............................................. 59

3.3.9.2 - Atividade 9.2 – Podcast de Edméa Santos - “Avaliação Textual e Notas”....................     59

3.3.10  - Observações ...................................................................................................................     60

3.3.10.1 - Podcast .........................................................................................................................    60

3.3.10.2 - Screencast (5, 5.1 a 5.4) e a Atividade 9 (9, 91 e 9.2) e Podcast ................................     60

3.3.10.3 - Criação de Email ..........................................................................................................    61

3.4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS APÓS AS ATIVIDADES DO TICEF .................................      62

CAPÍTULO 4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................     63

REFERÊNCIAS ..........................................................................................................................    65

APÊNDICE A – MOSTRA DA APLICAÇÃO DAS ATIVIDADES ....................................      A1

ANEXO A – SITES CONSULTADOS/UTILIZADOS NAS ATIVIDADES .......................      A4

ANEXO B – DICAS EM EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA ....................................................    A5

ANEXO C – LISTA DE ALGUNS SOFTWARES PÚBLICOS ............................................     A8

LISTA DE QUADROS/TABELAS

 

Quadro 1: Propostas pedagógicas da Pedagogia da Autoria. ................................................ 28

Quadro 2: Tabela Comparativa Web 1.0 e 2.0 ...................................................................... 29

Quadro 3: Comparação entre antiga x nova práxis docente. ................................................. 35

Quadro 4: Dimensões da Avaliação.  .................................................................................... 35

Quadro 5: Educação e E-learning 2.0. Reflexões e apontamentos de apoio a trabalho de

investigação em e-learning, redes sociais e web 2.0. ............................................................ 37

 

  


CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO

 As Tecnologias de Comunicação e Informação – TIC`s (Information Tecnologies and Comunication – IT&C ou ICT) são a manifestação atual da inovação, utilizadas e aproveitadas em todos os setores da vida humana, da econômica à pessoal. Seu imenso potencial proporciona revoluções técnicas e culturais em todos os países desde que surgiram no fim do século XX e início do XXI. 

Elas não são apenas aquelas oriundas da web/internet; são todas as formas de reprodução de imagem som, vídeo, texto e a combinação destes que interagem ou não com a informática. Àquelas que interagem com a informática, são chamadas de NTIC´S (Novas Tecnologias de Informação e Comunicação) ou mais comumente, apenas TIC´s. Isso faz com que o conceito de acessibilidade à informação mude categoricamente, já que é feita através dessas novas “ferramentas” tecnológicas. O mesmo acontecendo com as formas de

apropriação do conhecimento.

As TIC´s influenciam no processo de ensino/aprendizagem atual de forma categórica. Mas não devemos limitar sua importância à transmissão da informação ou mesmo à transformação dessa informação em conhecimento. A real importância está na mudança do comportamento humano; está na fomentação de sua natureza intrínseca que serve para a transmissão do pensamento e a geração de novas conclusões a partir desses mesmos pensamentos. Em nenhuma parte se encontra tanto essa transmissão ou transformação como nos processos relacionados às TIC´s.

Em nenhuma outra época a humanidade esteve tão aberta às novas transformações, às novas mudanças, sejam elas tecnológicas ou não, do que neste momento. As escolas do futuro utilizarão as TIC´s e outros avanços, incluindo novos programas e novos hardwares de forma não só a transmitir informação/conhecimento, mas a mudar o conceito que se tem desse “conhecimento” e a idéia que se tem de “informação”; ela é mais que dados em uma tela ou em um livro - é a própria “forma” como a usamos em nosso dia-a-dia.

E em nenhum tempo esteve-se mais conectado: redes sociais pululam, novos programas, novos softwares, novas formas de ensinar/aprender.

As crianças estão preparadas? Os professores estão preparados? Ainda não. Mas parece que toda indagação da humanidade sempre conduz a novas reflexões, essas às mudanças e então a novos paradigmas que podem ou não ser bem aplicados/usados. 

As escolas usarão os computadores como antes eram utilizados os cadernos? Usarão as

TIC´s como antes usávamos os livros, as idas ao museu e as outras fontes de conhecimento? 

De qualquer forma, não basta colocar computadores conectados com todas as TIC´s disponíveis diante de alunos e professores se não houver capacitação.

Não que as idas “reais”/físicas devam ser descartadas. E é essa idéia que se deve revolucionar. O tempo será mais bem aproveitado se a curiosidade for incitada – principalmente das crianças – antes dos passeios “reais”, através do que está disponível na web – esse grande acervo de informações - e emoções. É mais interessante quando se pode comentar “ao vivo” sobre cada item, uma vez que já foi antes “visto” na tela do monitor – independente de ser no celular, na lan house, em casa ou na própria escola. 

A distância entre alunos, professores e escola aumentará se não houver adaptação às mudanças. O livro é ainda necessário, interessante e ninguém que conhece o cheiro de um livro se esquece da sensação de manuseá-lo. Mas não se pode esperar que os novos leitores não sintam as mesmas emoções com os e-books ou com os novos livros virtuais. As fanfiction´s são a manifestação literária latente de muitos desses alunos (ATIVIDADE 2.1).

Vários professores ainda não estão atentos a esse fenômeno conhecido de qualquer adolescente que lê na net/web. Eles “pularam” de ler para escrever de forma espantosamente rápida; de uma forma que a geração anterior nunca faria sem primeiro tornar-se imigrante – um bom imigrante. 

As experiências pessoais são passadas em vários Blogs – que substituíram os antigos diários - com um enorme ganho em termos de formas diferentes de manifestação do sentimento, principalmente do adolescente. A maioria dos adolescentes sente fascinação pelos

Blog´s. Podem manifestar seus sentimentos, “colocar para fora” tudo aquilo que os incomoda; discutir e aceitar comentários e conselhos numa forma de interação e troca de experiências valiosa. Daí para serem usados como repositórios de conhecimentos – até mesmo por professores “espertos” e “antenados” – foi rápido. 

Isso tudo é proporcionado pelas TIC´s e Web/internet.

Então porque não usá-los na educação?

Por que não utilizar todos os recursos que as novas tecnologias oferecem em pró de educar e aprender mais? Porque não há aprendizado sem informação e conhecimento, assim como não se pode ensinar sem aprender.

Quantos já não perceberam isso? Quantos já não estão incorporando as TIC´s na transmissão e discussão de conteúdos em suas aulas? Quantos não descobriram que não importa qual conteúdo seja, elas – as TIC´s – sempre se adaptam à “vontade” e aos “desejos” elevando as possibilidades de materialização de idéias e novos modos de “ensinar” a potencias inomináveis? Prezi, Squeak, Sloodle, Amadeus, QIM, Machinima, NanoGong,

MEEZ, MOOC e Pandorga, são nomes desconhecidos para alguns, mas Impress/Powerpoint,

Slideshare, Moodle, Second Life, Youtube, Blog, WebQuest e Wiki não são.

E o docente não precisa ter medo de mostrar que está aprendendo junto com seus alunos – isso lhes ensinaria um novo conceito de respeito e humildade de um professor que deixou de ser “onisciente” para se tornar aquele que “aprende ensinando”, ressignificando toda a relação professor-aluno e ensino-aprendizagem: inovando.  (FAJOSES, Introdução do Computador e Internet em Escola de Ensino

                                                  Fundamental.,                             2010)                              Disponível                                em:

<http://www.webartigos.com/articles/51582/1/Introducao-do-Computador-e-

Internet-em-Escola-de-Ensino-Fundamental/pagina1.htm>. Acesso em 09/03/2011. 

 

As novas formas tecnológicas podem e devem ser aproveitadas. Elas ajudarão a estar mais próximos do que de mais atual existe em termos de ensino/aprendizagem. Basta que professores e alunos não se percam. Basta que os professores estejam dispostos a aprender juntos com seus alunos. Que desçam do pedestal do professor “cuspe e giz”/”bocão” que “sabe tudo” para o de “estou aprendendo com você”, conhecendo novas e mais divertidas formas de fazer isso e... extrapolar? É o “extrapolar” que vai elevar o potencial de todos os envolvidos de forma exponencial. É ele que vai fazer com que se consiga ir além. E porque não pensar/sonhar? 

Que se possa ajudar novos Einsten’s, Newton’s, Hawking´s... dentre outros, a se descobrirem. Novos “gênios” que aprendam e ensinem, que mudem e influenciem a humanidade sempre para o bem. Pois é aí, que eles realmente precisarão de “professores”. Para serem norteados no caminho já trilhado, e no qual, à “duras penas”, se aprende que não basta ter informação/conhecimento: o que faz diferença é o que se faz com isso – atos e omissões; o que realmente importa, é a busca e “nova edição/atualização/criação/recriação”, de quem “somos” enquanto “gente”.

1.1 - INFORMAÇÕES ADICIONAIS

Área de interesse/atuação: Projeto Interdisciplinar

Ensino Fundamental presencial (aplicação de Projeto – “Quadrinhos – Aprender e Ensinar Brincando” – gentilmente permitido pela direção da escola) em Escola Municipal de

Juiz de Fora: CAIC/Núbia – Escola Municipal Núbia Pereira de Magalhães Gomes (Centro de Atenção Integral à Criança - CAIC) – 7º ao 9º ano e no Ensino Técnico a nível Médio na modalidade à distância em seis cidades de Minas Gerais pelo IFET – Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais - Campus Juiz de Fora.

Disciplinas mais focadas: Informática, TIC´s na sala de aula e Produção de Material

Pedagógico.

 

1.2 - UM POUCO MAIS SOBRE AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO CONSIDERADAS

A Escola Municipal Núbia Pereira de Magalhães Gomes (Centro de Atenção Integral à Criança - CAIC) – mais conhecida como CAIC-Núbia, é uma Escola de Educação Infantil, Ensino Fundamental (2º o 9º anos), EJA e Projetos de Oficinas extraturno.

Normalmente as Oficinas acontecem durante toda a semana, em horários variados, começando às 07h e indo até 18:30h. Os projetos de Oficinas de Dança, Xadrez, Espanhol, Informática, Vôlei, Handebol, Flauta, Violão, Futsal, Convivência (3ª idade), Teatro, Coral, dentre outros, são direcionados principalmente aos alunos da própria escola, apesar de abertos à comunidade e funcionam o dia inteiro.

A Educação Física a partir do 6º ano (manhã) é realizada em horário extraturno – tarde. 

A Escola conta com um laboratório de informática bem equipado com diversos computadores funcionando (aproximadamente 43) e plataforma Linux.

A Direção, coordenação e professores apóiam iniciativas relacionadas às novas formas de aprendizagem. 

 

A escola está situada próxima a um dos cinco bolsões de miséria da cidade.

O CAIC/Núbia, como todas as escolas municipais, utiliza o SisLAME. Todas as informações referentes aos alunos são inseridas e manipuladas internamente. Na parte financeira são utilizadas planilhas eletrônicas, sendo várias delas com fórmulas inseridas pelas secretárias. Algumas escolas utilizam o sistema de mala direta dos editores de texto combinadas com planilhas eletrônicas, uma vez que não havia nenhum sistema específico para escola. Professores de ambas as escolas registram as informações à mão no diário escolar, que é informatizado, uma vez que não possuem senha/acesso ao sistema. Os alunos não possuem acesso às suas notas online.

 

No IFET – Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais - Campus Juiz de Fora, absolutamente tudo é informatizado. Desde o sistema de notas, controles e relatórios até as provas, que são online. O máximo realizado até o curso passado - meados de 2010 - era a inserção da nota da plataforma Moodle no sistema junto à nota da Avaliação Presencial, mas até isso já é automático. Todos os alunos podem consultar suas notas a qualquer tempo.

CAPÌTULO 2 – JUSTIFICATIVA

A finalidade deste estudo/pesquisa é demonstrar que determinadas aplicações das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC´s) podem ser empregadas nas modalidades, presencial e a distância, no ensino Básico (Fundamental e Médio/Técnico), respeitando-se as bases educacionais curriculares específicas de cada disciplina/curso, apenas com algumas adaptações nessas interfaces e demonstrar a importância da capacitação dos envolvidos. 

Através desse estudo é possível avaliar a forma como os alunos de níveis/modalidades diferentes de ensino se apropriam das informações adquiridas com o uso de determinadas interfaces/ferramentas tecnológicas - através da web/internet - e a sua transformação em conhecimento. Pode-se verificar a realidade dos componentes de duas escolas de redes

(municipal/federal), níveis de ensino (Fundamental/Médio-Técnico) e modalidades (presencial/à distância) diferentes e sua relação com as TIC´s quando de sua aplicação concreta no ensino/aprendizagem.

Pode-se chegar a conclusões relacionadas às demandas/necessidades específicas dos alunos desses níveis/modalidades, que, apesar de diferentes em sua forma, apresentam similaridades em suas aplicações práticas no que se refere à sua recepção/reação em relação ao uso das TIC´s como auxiliares no ensino/aprendizagem. 

Concomitantemente, pode-se perceber a importância da atualização dos professores em sua prática pedagógica diante da nova e inegável realidade apresentada pelo uso das TIC’s na educação, onde se pode “ensinar aprendendo e aprender ensinando”.

Apesar de alunos diferentes, as aplicações podem ser as mesmas quando adaptadas; os alunos “aprendem”/interagem/”formam-se”/”valorizam-se” mais com o uso das TIC´s levando-se em conta seu interesse e posicionamento nas aulas, o aluno é o sujeito importante. 

Aprender: obter, receber e pesar informações, transformando-as em fontes para decisões posteriores/conhecimento.

Formar: mudar do embrião de um ser humano “em formação”, que, mesmo tornando-se cidadão responsável e atuante, ainda se descobre “sempre em formação”.

Valorizar: apropriar-se de saberes e práticas tecnológicas que reconheçam as aplicações midiáticas ou não, correlacionando-as ao uso próprio/específico, valorando-se pessoal e profissionalmente.

 

2.1 – TECNOLOGIA

O tempo não pára: as inovações tecnológicas são muitas e céleres; novas tecnologias incríveis surgem a cada momento suplantando outras recém-criadas. Elas estão aí e não podem ser negadas. 

E não se pode prever o alcance dessas tecnologias, assim como não podemos negar que já influenciam/alteram nossa educação, enriquecendo-a. (TRAHTEMBERG, 2000)

Debemos ser conscientes de que estas tecnologías son demasiado nuevas y de que su potencial de cambio es tan grande que aún no se puede predecir cómo alterarárá nuestra educación. En tal caso, usadas adecuadamente, dichas tecnologías parecen

poseer la capacidad de enriquecer significativamente la enseñanza, el aprendizaje y la   gestión escolar. (TRAHTEMBERG,           2000).    Disponível            em:

<http://www.rieoei.org/rie24a02.PDF>. Acesso em 03/03/2011.

 

O que se pode fazer é adaptar, aprender e reaprender a utilizá-las da melhor forma possível, pois elas são todo um imenso potencial inexplorado a nossoserviço. 

 

2.2 – AS NOVAS TECNOLOGIAS E A WEB/INTERNET

Lemos fala das “revisões, invenções ou junções” que transformam as antigas em novas tecnologias e sobre o conteúdo e a nova forma de utilizarmos as informações. As possibilidades são imensas. As informações são atualizadas neste mesmo momento em que esse texto é lido. Elas são tratadas, alteradas, melhoradas e utilizadas em formas inomináveis.

As novas tecnologias são assim, resultado de convergências tecnológicas que transformam as antigas através de revisões, invenções ou junções. Se os media clássicos não vão desaparecer, é certo, ao menos, que muita coisa vai mudar no conteúdo e na forma de consumirmos as informações. (Lemos, 2001, pg.3).

 

Essas novas TIC´s (Tecnologias de Informação e Comunicação) foram propulsionadas pela web/internet. Atualmente dificilmente se pode pensar numa sem a outra. A Internet é o repositório desse conteúdo. É uma “biblioteca virtual”, onde toda essa informação está apenas aguardando as “novas formas” de serem consumidas, para serem transformadas em

conhecimento útil. 

Sua importância é tanta que é comparada historicamente a eletricidade na era

industrial por Castells.

“Internet es el tejido de nuestras vidas. Si la tecnología de información es el equivalente histórico de lo que supuso la electricidad en la era industrial, en nuestra era podríamos comparar a 'Internet con la red eléctrica y_el motor eléctrico. dada su capacidad para distribuir el poder de la información por todos los ámbitos de la actividad humana.” (La Galaxia internet – Castells, 2001, pg.15)

 

A quantidade de informação disponível na web/internet demonstra que cada vez mais as dicotomias quantidade/qualidade, velocidade/criticidade, imediatismo/reflexão influenciam seus resultados.

Os seres humanos têm em comum com as máquinas a capacidade de fazer, de processar, de operar, mas podem se diferenciar delas pela possibilidade de atribuir sentido ao que fazem. Isso quer dizer que, apesar do volume, quantidade e qualidade das informações geradas e distribuídas atualmente, a informação necessita ser reconhecida pelo receptor – de outro modo, sobram informações, mas faltam conectores, elos e bússolas consistentes para absorvê-las e atribuir-lhes significado (PERROTTI, 2002, apud OLIVEIRA, 2008, pg 17, grifos nossos).  

 

Os alunos precisam não só saber como acessar as informações através das interfaces disponíveis (Motores de Busca – exemplo: ATIVIDADE 5.1), mas principalmente, discernir quais sites/informações disponíveis são confiáveis, importantes ou necessárias (quantidade e rapidez ou qualidade e reflexão). O resultado de não saberem será estarem “virtualmente” “perdidos” em meio ao enorme fluxo de informações que podem acessar a qualquer momento pelas TIC´s e web/internet. Com ou sem “permissão”, orientação ou ajuda.

A construção do conhecimento, necessariamente precisa de processos cognitivos para produção de significados. Sem isso, elas não fazem sentido. (OLIVEIRA, 2008).

 

O ato de construção de conhecimento é feito através de operações cognitivas complexas que implicam processos de produção de significados; estas são realizadas por sujeitos em toda sua complexidade: memória – imaginação – afeto – linguagem; ou seja, uma trama de elementos sem os quais as informações não fazem sentido (OLIVEIRA, 2008, pg. 17, grifos nossos). 

 

Saber acessar as informações, todos, professores e alunos (principalmente alunos) podem aprender sem muita dificuldade (se já não souberem), mas o discernimento em seu uso e sua transformação em conhecimento útil, só vem com a experiência, a idade e a “sabedoria” adquirida por anos de prática – e nisso, os “professores” podem ajudar, mesmo enquanto a maioria, imigrantes digitais, aprende com seus alunos nativos digitais, a como utilizar as

TIC´s. E como diz o professor Waldyr Azevedo, “Acredito que a melhor maneira de aprender é fazendo.” (AZEVEDO, 2010, Disciplina Gestão Informatizada, Curso TICEF,

Plataforma Moodle).  

2.3 – TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO E A LEGISLAÇÃO

A inclusão social e as novas políticas públicas, incluindo a legislação sempre demonstraram a preocupação com a necessidade da aplicação e uso das TIC`s em sala de aula. Seu uso junto aos processos cognitivos de aprendizagem está cada vez mais consolidado.

As TIC´s são uma forma inovadora cujas possibilidades a serem aplicadas em “sala de aula” (quer ela seja virtual ou física) são reconhecidas pelas novas legislações educacionais. Também há preocupação quanto à formação/capacitação do professor para seu uso. 

A Resolução nº 7, de 14 de dezembro de 2010 (ME/CNE/CEB) chega a ser explícita sobre esses assuntos em seu Art. 28:

 Art. 28 A utilização qualificada das tecnologias e conteúdos das mídias como recurso aliado ao desenvolvimento do currículo contribui para o importante papel que tem a escola como ambiente de inclusão digital e de utilização crítica das tecnologias da informação e comunicação, requerendo o aporte dos sistemas de ensino no que se refere à:

I                  – provisão de recursos midiáticos atualizados e em número suficiente para o atendimento aos alunos;

II               – adequada formação do professor e demais profissionais da escola. (grifos nossos). Disponível em:

<http://coordenacaoescolagestores.mec.gov.br/uft/file.php/1/moddata/forum/105/35 97/Diretrizes_Curriculares_Nacionais_para_o_Ensino_Fundamental_de_9_nove_an os.pdf>. Acesso em: 22 de fevereiro de 2011.

 

E segue com outros artigos: 

Art. 7º De acordo com esses princípios, e em conformidade com o art. 22 e o art. 32 da Lei nº 9.394/96 (LDB), as propostas curriculares do Ensino Fundamental visarão desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe os meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores, mediante os objetivos previstos para esta etapa da escolarização, a saber:

I                  – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II               – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, das artes, da tecnologia e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III             – a aquisição de conhecimentos e habilidades, e a formação de atitudes e valores como instrumentos para uma visão crítica do mundo; (grifos nossos).

                                                  Disponível                                                                                                                                em:

<http://coordenacaoescolagestores.mec.gov.br/uft/file.php/1/moddata/forum/105/35 97/Diretrizes_Curriculares_Nacionais_para_o_Ensino_Fundamental_de_9_nove_an os.pdf>. Acesso em: 22 de fevereiro de 2011.

[...] Art. 12 Os conteúdos que compõem a base nacional comum e a parte diversificada têm origem nas disciplinas científicas, no desenvolvimento das linguagens, no mundo do trabalho, na cultura e na tecnologia, na produção artística, nas atividades desportivas e corporais, na área da saúde e ainda incorporam saberes como os que advêm das formas diversas de exercício da cidadania, dos movimentos sociais, da cultura escolar, da experiência docente, do cotidiano e dos alunos.

[...] Art. 16 Os componentes curriculares e as áreas de conhecimento devem articular em seus conteúdos, a partir das possibilidades abertas pelos seus referenciais, a abordagem de temas abrangentes e contemporâneos que afetam a vida humana em escala global, regional e local, bem como na esfera individual. Temas como saúde, sexualidade e gênero, vida familiar e social, assim como os direitos das crianças e adolescentes, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90), preservação do meio ambiente, nos termos da política nacional de educação ambiental (Lei nº 9.795/99), educação para o consumo, educação fiscal, trabalho, ciência e tecnologia, e diversidade cultural devem permear o desenvolvimento dos conteúdos da base nacional comum e da parte diversificada do currículo.

[...] Art. 37 [...] § 1º O currículo da [...] implica a ampliação da jornada escolar diária mediante o desenvolvimento de atividades como o acompanhamento pedagógico, o reforço e o aprofundamento da aprendizagem, a experimentação e a pesquisa científica, a cultura e as artes, o esporte e o lazer, as tecnologias da comunicação e informação... (grifos nossos). Disponível em:

<http://coordenacaoescolagestores.mec.gov.br/uft/file.php/1/moddata/forum/105/35 97/Diretrizes_Curriculares_Nacionais_para_o_Ensino_Fundamental_de_9_nove_an os.pdf>. Acesso em: 22 de fevereiro de 2011.

 

Os fatores principais aí, para alunos e professores, são a autonomia e a participação/interação para a capacitação/desenvolvimento e aquisição de

informação/conhecimento com o auxílio das TIC´s.

O Ministério da Educação e Cultura - MEC e a Secretaria de Educação a Distância - SEED, estão se empenhando com diversas políticas públicas de fomento às TIC´s na educação, principalmente na educação à distância.

O Ministério da Educação, por meio da SEED, atua como um agente de inovação tecnológica nos processos de ensino e aprendizagem, fomentando a incorporação das tecnologias de informação e comunicação (TICs) e das técnicas de educação a distância aos métodos didático-pedagógicos. Além disso, promove a pesquisa e o desenvolvimento voltados para a introdução de novos conceitos e práticas nas escolas públicas brasileiras. (MEC) Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/> Acesso em: 01 de março de 2011.

Precisamos saber que, mais que a parte pedagógica, a capacitação é importante para o bom uso das TIC´s na EAD. Ou fora dela.

A principal conclusão da conferência internacional “O Impacto das TICs na Educação”, realizada há alguns meses em Brasília pela representação da Unesco no Brasil e o Escritório Regional de Educação para a América Latina e o Caribe, é de que nada adianta uma boa estrutura tecnológica se não houver um trabalho pedagógico associado. Neste contexto, a formação do docente é essencial para o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) na educação com eficiência e qualidade. (grifos nosso). Disponível em:

<http://profissaomestreegestaoeducacional.Blogspot.com/2010/07/videos-deconferencia-sobre-tics-na.html> Acesso em: 02/03/2011. 

 

2.4 - A GESTÃO ESCOLAR, A EDUCAÇÃO E AS TIC´S

A Gestão Escolar tem passado por diversas mudanças em resposta a antigos desafios. Todos eles podem ser respondidos com a ajuda das TIC`s. Um exemplo seria o software Livre “iEducar[1]” (Anexo B), ou os sistemas integrados de gestão escolar, como o SIMADE via rede e o SisLAME via web, ambos do CAEd - UFJF.

 A administração influencia em todo o âmbito escolar, não apenas na parte administrativa, mas na escola como um todo, assim como seus integrantes – docentes e discentes. O conceito que se tinha do papel do professor e do gestor, incluindo aí os cargos técnicos de apoio, como secretários escolares, coordenadores e orientadores mudou. Todos precisam estar envolvidos e a busca de soluções não mais cabe somente ao professor que está Diretor – uma vez que essa não é sua profissão e este cargo é transitório.

As transformações de um mundo globalizado e informatizado estão “batendo à porta” da Escola. Seus alunos são nativos ou imigrantes digitais que muitas vezes conhecem mais de tecnologia que seu professor. O gestor precisa estar atento às essas mudanças e antecipá-las. Somos formadores de consciências e de cidadãos. E o gestor precisa saber que nada

conseguirá sem o envolvimento de todas as “partes” da escola: dos pais aos funcionários que cuidam da limpeza, passando pelos vigias, alunos e professores – pois todos fazem parte da comunidade escolar e todos interagem nesse ambiente durante boa parte de suas vidas. Isso inclui investir em formação continuada em todos os níveis, incentivo a um bom relacionamento interpessoal, uma gestão financeira eficaz e bem planejada, um gestão administrativa que não incentive o “apaga-incêndio”, mas uma programação efetiva e bem pensada. 

Ajudaria bastante se o gestor, além de sua formação pedagógica, a tivesse também administrativa. Não basta eleger um diretor e depois fornecer um curso com noções administrativas – com assuntos de que a maioria sequer tem conhecimento – enquanto ele já está exercendo se defrontando com toda uma realidade escolar que se choca com os conceitos teóricos, além de praticamente oprimi-lo, exigindo providências e exercendo “pressão”. 

A gestão escolar passa pela Gestão de Pessoas (relações interpessoais, motivação, liderança, incentivo à formação continuada), Acadêmica ou Pedagógica (Projeto Político Pedagógico, Regimento Escolar, planejamento pedagógico, etc), Financeira (manutenção da aquisição e aplicação dos recursos financeiros, prestação de contas, planejamento - tanto para a obtenção quanto para a utilização) e Administrativa (organização, documentação, arquivo, etc), dentre outras. Tudo isso pode ser melhor organizado com as TIC´s. (AZEVEDO, 2010). 

A gestão Administrativa seria o grupo de atividades que mais se beneficiaria com a informatização/uso das TIC`s. Não só o “gerenciamento” da parte organizacional e documental seriam favorecidos, mas também haveria estímulo às outras áreas, uma vez que a otimização dos recursos e do tempo facilitariam as relações com as demais “partes” da gestão, influenciando positivamente. 

Gerir uma escola é mais que organizar e administrar salas de aula, verbas (governamentais ou não), equipamentos, materiais, serviços e pessoas. É necessário ter liderança, dinamismo, administrar conflitos, incentivar e harmonizar o corpo discente e docente, além dos demais funcionários e a própria comunidade do entorno... e tudo isso, junto com a parte pedagógica, precisa ser feito dentro do Regimento Escolar e do Projeto Político Pedagógico; o mesmo acontecendo com as propostas relacionadas às TIC´s (MORAN, 2010). 

O ideal é que estas tecnologias Web 2.0 – gratuitas, colaborativas e fáceis – façam parte do projeto pedagógico da instituição para serem incorporadas como parte integrante da proposta de cada série, curso ou área de conhecimento. (MORAN, A distância e o presencial cada vez mais próximos, 2010, grifos nossos). Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/proximos.htm>. Acesso em 09/03/2011. 

 

Mas a parte de controlar verbas e gastos, prestar contas, acompanhar/registrar o desempenho dos alunos, e realizar demais atividades administrativas intrínsecas ao fazer escolar, programas e softwares são importantes e necessários. Em todas essas atividades as TIC´s são fundamentais, facilitando todo o processo e minimizando conseqüências, dando transparência e rapidez a todo o processo. 

A administração diz que um bom administrador é aquele que “faz o melhor possível utilizando o máximo dos recursos disponíveis”. Na escola, é necessário mais. Principalmente porque os conceitos de “melhor possível” e de “recursos disponíveis” tem grande “influência” do fator humano – sem desconsiderar outras áreas onde o mesmo acontece, como a saúde – é na escola que todos nos transformamos no que hoje somos. E essa responsabilidade não pode ser ignorada. 

 

2.5 - INTELIGÊNCIA COLETIVA

Inteligência Coletiva é um conceito inovador; Pierre Lèvy acerta em suas considerações.  Ele não só apóia as novas tecnologias e o uso da internet para a aquisição de informação e conhecimento como vai mais além, formulando conceitos inusitados, como o da Inteligência Coletiva: cada um sabe um pouco, mas ninguém sabe tudo.

E essa troca, esse "lugar" abstrato onde se pode construir uma "inteligência", um repositório de conhecimento que não só soma, mas principalmente, multiplica em tempo real, enriquecendo aqueles que dela fazem parte - mudando a humanidade, é a web - para Lèvy, a internet é esse local. 

“Sua competência deve deslocar-se no sentido de incentivar a aprendizagem e o pensamento. O professor torna-se um animador da inteligência coletiva dos grupos que estão a seu encargo.” (LÉVY, 1999, p. 171).

 

A Pedagogia da Autoria como citada por Carmem Neves (apud BATISTA, 2010), demonstra que a sala de aula com o uso das TIC`s, quer ela seja presencial, semipresencial ou a distância, pode extrapolar o conceito do que seja informação, conhecimento gerando novas produções, novas análises e novas visões interdisciplinares:

“A pedagogia da autoria é intencional, profunda, ética. Parte do conhecimento que está produzido fica disponível em livros, revistas, jornais, televisão, vídeos, internet, CD-ROMs, DVDs, dicionários etc. Mas não para aí: a partir da exploração, análise e da experimentação diretas de todos esses recursos, os professores e alunos expressam- se por meios de suas próprias produções, também utilizando esses mesmos recursos: textos, internet, vídeos, programas de rádio etc., inclusive combinando-os entre si. O compartilhamento do processo de produção e a avaliação dos produtos geram novas análises, visões interdisciplinares e novas produções, impulsionando um contínuo crescimento”. (NEVES, 2006, p. 3 apud BATISTA, 2010, pg. 45, grifos nossos)

 

De certa forma, Neves corrobora a opinião de Lèvy de que as novas tecnologias da inteligência individual ou coletiva transformam profundamente a educação e a formação/capacitação, quer ela seja presencial/virtual e continuada (MORAN) ou não:

“O saber-fluxo, o trabalho-transação de conhecimento, as novas tecnologias da inteligência individual e coletiva mudam profundamente os dados do problema da educação e da formação." (LÉVY, 1999, p. 158).

 

É lá que se multiplicarão conhecimentos, mediante esforços coletivos, num depósito de informação e conhecimento que altera/melhora/completa/complementa.

Na web/internet “antiga” havia muita informação disponível para o usuário “expectador”, já na “nova” web/internet ou Web 2.0, além de toda a informação, há interação/edição/alteração com a informação. (COUTINHO e BOTTENTUIT JUNIOR, 2007, apud BATISTA, 2010).  Batista cita a descentralização da autoridade dando liberdade de compartilhamento, reutilização e colaboração e o principal, o exercício da autoria e coautoria (BATISTA; SILVA; 2010, 2010).

“Elas podem ser melhor compartilhadas quando aumentadas e transformadas por

sistemas técnicos e externos ao organismo humano', explicou Lévy, referindo–se aos meios de comunicação e à internet." Disponível em:

<http://webinsider.uol.com.br/2002/09/09/a-inteligencia-coletiva-segundo-pierrelevy/>. Acesso em: 25 de fevereiro de 2011.

 

Fica claro que a Web 2.0 tem as características citadas por Lèvy. Há todo um mundo de possibilidades que abertas por ela, principalmente à Pedagogia da Autoria.

Ela pode ser percebida principalmente na aplicação de projetos que privilegiem os alunos como sujeitos do aprendizado (ATIVIDADE 1 a 9).

Abaixo temos uma tabela de Deniele Batista (BATISTA, 2010, pg. 46), onde alguns exemplos de propostas pedagógicas pautadas na Pedagogia da Autoria com a utilização das TIC´s e da web/internet, principalmente da Web 2.0:

Exemplos

Descrição da proposta

Quem é o autor?

Criação de objetos de aprendizagem

Você pode selecionar um determinado conteúdo programático e seus respectivos objetivos pedagógicos para propor aos alunos uma atividade diferenciada. Utilizando alguns recursos computacionais, é possível criar simulações, jogos ou tutoriais com linguagem interativa capazes de levar o aluno a refletir, questionar e argumentar certos conceitos e/ou fenômenos.

Professor

Uso de ferramentas de autoria

Muitos dos ambientes virtuais de aprendizagem (como Moodle, AulaNet, eProInfo e outros) possuem ferramentas de autoria que facilitam a edição de materiais no próprio ambiente. Por exemplo, utilizando o Hot Potatoes você pode criar exercícios interativos para uso na Web, como: testes de lacunas, palavras cruzadas, testes para avaliação e fixação etc.

Professor

Pesquisa orientada

Utilizando o recurso WebQuest, você pode proporcionar aos seus alunos uma experiência bastante interessante de se fazer pesquisa e desenvolver o gosto por essa tarefa. Para evitar que seja copiada da internet, a pesquisa pode ser apresentada ao aluno como um projeto, com objetivo, fontes de consulta, definição de tarefas, cronograma e forma de avaliação. O produto final é publicado na web. Essa proposta proporciona a autoria tanto do professor, ao lançar uma metodologia diferenciada como a do aluno, que tem a oportunidade de desenvolver um produto multimídia.

Professor e aluno

Construção de mapas conceituais

Os mapas conceituais são aliados no processo de representação de um conhecimento, um fenômeno ou um plano. Estabelecer a relação entre conceitos ou etapas de forma gráfica, resulta em um produto único e singular, pois revela o mapa mental da pessoa que o fez, considerando sua bagagem cognitiva. Sendo assim, um mapa conceitual é um novo produto cuja autoria é daquele que o elabora.

Professor e aluno

Construção de vídeos

Criar um final diferente para uma trama, escrever um roteiro, escrever uma poesia ou transformar uma história em mídia digital torna o sujeito partícipe da ação, ao mesmo tempo em que ganha autonomia. Esse tipo de produção transforma o olhar “produtor”, dando-lhe criticidade, por exemplo, ao assistir um programa de TV.

Professor aluno

Projetos com fotografias

Como nos diz Lucia Santaella, as câmeras digitais testemunham o efêmero! As máquinas fotográficas digitais podem ser exploradas em projetos para estimular um olhar mais curioso, crítico, engajado e sensível quanto ao mundo que nos cerca. Esse olhar pode estar direcionado aos temas trabalhados em sala de aula, como reforço e contraponto aos conteúdos, leituras, filmes e aulas expositivas realizadas. Na educação infantil o trabalho pode, por exemplo, ter como foco a família, o ambiente em que a criança vive, as brincadeiras e os brinquedos de seu cotidiano, animais de estimação etc. O trabalho com fotografias poderia também ser utilizado sempre que a escola programasse visitas e excursões. Projetos utilizando fotografia podem gerar a rodução de um Fotolog.

Aluno

Quadro 1: Propostas pedagógicas da Pedagogia da Autoria. Fonte: BATISTA, 2010, pg. 46.

 

Abaixo tabela comparativa Web 1.0 e a 2.0 (BATISTA, 2010):

 

Quadro 2: Tabela Comparativa Web 1.0 e 2.0. Fonte: BATISTA, 2010, pg. 49.

 

Temos a Pedagogia da Autoria como a Aprendizagem por Projetos, Ensino por Projetos e até mesmo a Nova Abordagem: Aprendizado e Ensino por Projetos: “Situações educacionais e suas relações cotidianas, onde a curiosidade e as novas descobertas geram novas questões dentro do conteúdo e há mudança da abordagem inicial de "Ensino por projetos" para "Aprendizagem por projetos" criando-se uma mescla das duas.” (FAJOSES, 2010):

”[...] uma atividade centrada na "Aprendizagem por projetos" pode, em alguns casos, facilmente limitar uma atividade centrada no "Ensino por projetos", uma vez que o aluno deixou de ser um sujeito passivo para se tornar ativo na decisão de como se daria seu aprendizado durante a aula, com o consentimento e incentivo da própria professora, que os ajudou inclusive no uso dos aspectos técnicos.” (FAJOSES, 2010) Disponível em: <http://www.artigonal.com/educacao-artigos/uma-nova-abordagemaprendizagem-e-ensino-por-projetos-3443095.html>. Acesso em 09/03/2011.

 

Essas novas formas irão realmente influenciar o processo pedagógico e cognitivo uma vez que os professores percebam a importância do uso das interfaces adaptáveis – TIC`s, principalmente através da web/internet e de uma capacitação prévia – e isso exige adequação, sensibilização e planejamento de professores e instituições. Não esquecendo que o melhor é que o uso das TIC´s esteja também previsto no Projeto Político Pedagógico da Escola (MORAN, 2010). Novos projetos precisam de infraestrutra e professores capacitados para terem êxito (FAJOSES, 2010):

"Novos projetos que busquem utilizar as TIC´s (Tecnologias de Informação e Comunicação) na escola de forma eficiente devem privilegiar o aspecto pedagógico, capacitar seus professores e obter uma boa infraestrutura física em local adequado para que se tenha êxito. Se apenas um desses aspectos falhar, corre-se o risco de que tudo falhe." (GONÇALVES, Zilda C. V. Fajoses. - "Diretrizes para o trabalho pedagógico das TIC: um acordo coletivo", 2010, s/p.)

 

Há casos de bons professores presenciais que não se sentem muito à vontade ao lidar com o ambiente virtual, alguns não encontram dificuldades em utilizar as

interfaces/ferramentas, mas precisam ser sensibilizados para a forma de aplicação/adaptação pedagógica dessas ferramentas. As pesquisas e projetos voltados para as TIC´s ajudam na produção de conteúdo interessantes que podem ser (re)utilizados[2] (FAJOSES, 2010) dentro da própria escola pedagogicamente, de forma a reafirmar a autoria e coautoria. (MORAN, 2010)

Quanto mais a instituição incentiva o trabalho com atividades colaborativas, pesquisas, projetos, mais elas se tornarão importantes. Podem ser utilizadas também para produzir conteúdos interessantes e deixar para o professor o papel de organização das atividades, de discussão, orientação, apresentação dos resultados e sua publicação pelos alunos. (MORAN, A distância e o presencial cada vez mais próximos, 2010, grifos nossos). Disponível em:

<http://www.eca.usp.br/prof/moran/proximos.htm>. Acesso em 09/03/2011. 

 

Outros encontram mais facilidade ao utilizar essas interfaces, através de Wikis, Podcast´s, Screencast´s, jogos, WebQuest´s Blog, mapas conceituais, projetos e pesquisas, e até seminários virtuais, dentre outros recursos da web/internet, transformando suas aulas em fonte de saber e de conhecimento vivido, fazendo com que os alunos percebam e respeitem essas aulas, não só por serem mais interessantes ou produtivas, mas porque eles se sentem iguais: sentem que seus professores estão também aprendendo enquanto ensinam; que a informação e o conhecimento não pertencem a eles, professores, mas a todos que se dispuserem a buscá-lo.

2.6 - TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO E A EDUCAÇÃO

A educação não é mais reprodutora e mnemônica. A forma de “consultar” a informação também mudou: das enciclopédias para os sítios/sites e banco de dados digitalizados. O mesmo está acontecendo com os alunos; eles ainda utilizam os livros, mas a maioria dos resultados de suas “pesquisas”/informações são oriundas da web/internet, (com acesso feito através das TIC´s). E essa situação independe desses alunos serem virtuais ou presenciais.

 O uso dessas novas ferramentas/interfaces adaptáveis (independente de modalidade ou nível de ensino) exigem do aluno e do professor, uma nova forma de interação pedagógica: ambos precisam ser mais atuantes e presentes no processo ensino/aprendizagem, e a responsabilidade por esse processo, junto com o comprometimento levarão a novas capacidades e formas de autoaprendizagem e autonomia. 

Já o aluno, assim como o professor, tem um papel decisivo no processo: a ele cabe construir sua autonomia, ter comprometimento e responsabilidade no próprio processo de aprender e até mesmo de ensinar. De acordo com as idéias de Belloni (1999), o aluno deve também se reorganizar e buscar desenvolver novas capacidades de autoaprendizagem. (BATISTA, 2010, pg.33)

 

Lévy, cita “Por que construir universidades em concreto em vez de encorajar o desenvolvimento de teleuniversidades e de sistemas de aprendizagem interativos e cooperativos acessíveis em qualquer ponto do território?” (LÉVY, 1999, p. 127). Isso corrobora a idéia de que as TIC`s podem ser utilizadas no processo pedagógico de ensino/aprendizagem independente do nível de ensino ou da modalidade.

Boa parte dos professores, em algum momento, utiliza os recursos das TIC`s e/ou meios eletrônicos diversos como fontes de pesquisa e de material para tornar suas aulas interessantes. Isso mudou as formas de ensino/aprendizagem. É claro que não se pode

“depender” das TIC´s ou utilizá-las como forma de “substituição”, mas isso não impede que as exploremos e utilizemos como a melhor forma de transmissão de informação e conhecimento. Não podemos esquecer que podemos ter educação de qualidade em sala de aula infopobre, mas que isso não nos impede de usar “o melhor”, se esse “melhor” estiver disponível/acessível.

No futuro, em analogia ao atual Ensino a Distância (EAD), as escolas não serão um "lugar" físico. Exceto, a princípio, pelas séries iniciais. A partir do 6º ano os alunos já estarão aptos a serem “treinados” no uso das TIC´s, para que “aprendam a aprender” - principalmente para o estabelecimento da autonomia, o desenvolvimento das estratégias de ensino/cognição, de pesquisa e aproveitamento/gerenciamento do tempo (BATISTA; MORAN; 2010, 2010). 

Somos convocados a aprender permanentemente, enquanto temos na contramão, em nosso país, um contingente populacional excluído do acesso ao saber formal, porque não há escolas para todos. Assim, a EAD aponta para a democratização do acesso ao saber e amplia as possibilidades de aperfeiçoamento continuado, sendo a formação para a docência um dos campos em que a EAD hoje é muito utilizada. (MERCADO, Luis Paulo; OLIVEIRA, Carmem; LIMA, João, 2007)

 

O domínio das TIC´s no futuro será uma condição básica para entrar no mercado de trabalho. (DIAS, 2002):

O atual paradigma [...] exigência, a de uma força de trabalho com boa educação, que seja capaz de apresentar excelência no domínio operacional das tecnologias de base microeletrônica, excelência em criatividade e discernimento (MCT; CGEE; ABC, DIAS, 2002, pg. 19)

 

Qualquer tipo de tecnologia hoje pode ser utilizada na educação. Os celulares já estão sendo utilizados para ouvir aulas, ou ver objetos de aprendizagem enviados por professores em vários estados. Há o “Audio-Recorder[3]” utilizado mesmo no Moodle (um dos principais

AVA´s na EAD) e que fornece facilidades no uso de aulas/áudios gravados pelo Audacity[4]: os Podcast´s (ATIVIDADE 9, 9.1, 9.2). Alguns programas lêem o que está na tela do computador, repetindo em áudio - os auditivos ou visuais já possuem mais de uma opção para acesso à informação como o NanoGong (grava e reproduz a voz humana em página web). 

Eles só terão que aprender a transformá-la em conhecimento.

Porque à medida que o tempo passa, não se pode mais retroagir e fingir que as mudanças não estão acontecendo, que os alunos não são nativos virtuais e que os recursos existem, mas podem não ser utilizados.

Assim como não se pode fingir que “vivenciar” não aumenta a possibilidade de aprendizado significativo, e que através da participação efetiva do aluno no processo, não se pode “aprender ensinando” ou “ensinar enquanto se aprende”. (DUARTE, 2006).

De acordo com Jeanette Voss, em seu livro Revolucionando a Aprendizagem (São Paulo: Makron, 19XX), o ser humano aprende, em média, 10% pelo que lê; 15% pelo que ouve e 80% pelo que vivencia. Significa que temos sistematicamente negligenciado o fator mais importante, que é a participação ativa do aluno no processo. Vivenciar é mudar o foco de ensinar para aprender. Isto faz do aluno o grande responsável pelo que aprende, transformando-o em exigente “consumidor de conhecimento”. Neste cenário, não haverá lugar para currículos massificados, pois os educadores devem estar voltados para transmitir, na medida do possível, exatamente aquilo que o aluno necessita. (DUARTE, 2006, pg. 9, grifo nosso).

Disponível         em: <http://Wiki.sintectus.com/bin/genpdf/EaD/LivroAvaliacaoEmEadParaPDF> Acesso em: 03/03/2011.

 

Educa é ensinar; é ajudar a aprender. (BATISTA, 2010):

Segundo Lima, “o professor não ensina, ajuda o aluno a aprender”. Reforçando esta afirmativa relembramos o filme “A Sociedade dos Poetas Mortos” onde o

Professor protagonizado por Robin Williams enfatiza que “Educar é ensinar a pensar sozinho”. (Id, ibid, grifo nosso). Disponível em: <http://Wiki.sintectus.com/bin/genpdf/EaD/LivroAvaliacaoEmEadParaPDF> Acesso em: 03/03/2011.

 

A Pedagogia Vivencionista do professor Marcelo Rodrigues é um dos marcos em termos de novas formas de ensino/aprendizado. E com o auxílio das TIC´s, essa pedagogia pode ter seu conceito ampliado.

Quanto mais evoluímos em nossa proposta “vivencionista”, melhor eu percebo que todas as respostas estão no aluno. [...] O professor deve entender, antes de mais nada, que ele não ensina, ele aprende junto com seus alunos. O professor e a escola como um todo não devem ser uma fonte de conhecimento, mas uma fonte de inspiração. A escola deve ajudar o aluno a buscar as ferramentas para construir o que desejar, sem ter medo do desconhecido, afinal é disso que se trata a vida, de descobrir, explorar, entender, sentir, experimentar. [...] Os alunos são impulsionados por seus próprios anseios e se deparam com problemas, necessidades ou mesmo curiosidades que, para serem resolvidos ou sanados, precisam do conhecimento que eles mesmos terão de construir. Como discutimos anteriormente, nessa ideologia, o aluno busca a própria resposta, e também a própria pergunta. (RODRIGUES, 2010.

Disponível         em: <http://www.vivencionismo.com.br/pedagogia_vivencionista_ebook.pdf>. Acesso em 01/03/2011).

 

As novas formas de atuação docente no processo ensino/aprendizagem e as Dimensões da Avaliação conforme Duarte, ficam claras nos quadros abaixo:

                       

Quadro 3: Comparação entre antiga x nova práxis docente. Fonte: DUARTE, 2006, pg. 4.

 

 

Quadro 4: Dimensões da Avaliação.  Fonte: DUARTE, 2006, pg. 9.

(DUARTE,             2006,             pg.4             e

pg.

             9).             Disponível             em:

<http://Wiki.sintectus.com/bin/genpdf/EaD/LivroAvaliacaoEmEadParaPDF> sob licença Creative Commons[5]. Acesso em: 03/03/2011.

 

A “Inteligência Coletiva”, “Pedagogia da Autoria”, “Pedagogia Vivencionista”, “Aprendizagem por Projetos”, “Ensino por Projetos” e até a “Nova Abordagem: Aprendizado e Ensino por Projetos” citada anteriormente (LEVY, 1999; COUTINHO E BOTTENTUIT, 2007, apud BATISTA, 2010; NEVES, 2006, apud BATISTA, 2010; FAJOSES, 2010, MORAN, 2010; RODRIGUES, 2010; SILVA, 2010) podem ser percebidas na aplicação de várias das ATIVIDADES citadas, por privilegiar o aluno como sujeito do aprendizado, principalmente ATIVIDADE 1, 1.1 e 7; além das ATIVIDADES 2, 2.1, 3, 4, 4.1, 4.2, 5, 5.1, 5.2, 5.3, 5.4, 6, 8, 9, 9.1 e 9.2 uma vez que, de uma forma ou de outra, todas envolveram autonomia e autoria do “aluno-professor” do TICEF ou do aluno “objeto de estudo” nas escolas CAIC e IFET.

A tecnologia pode e deve ser utilizada, não só devido ao fato de tudo ser em tempo real, de se poder utilizar recursos síncronos e assíncronos, interfaces visuais, textuais, de vídeo/imagem, sons e outros, mas também porque esse uso é muitas vezes mais difícil para professores que para alunos. O primeiro passo está sendo dado: estudar as TIC´s e as formas de aplicá-la. Agora é só "arregaçar as mangas" e "mãos à obra".

 

2.7 – AS TIC´S E AS MODALIDADES PRESENCIAL E À DISTÂNCIA

 

Independente de serem utilizadas em salas de aula presenciais, principalmente através da web/internet ou em AVA´s (Ambientes Virtuais de Aprendizagem) diversos - nas mais conhecidas Plataformas de Aprendizagem   como o Moodle –,  elas influenciam sempre, sendo fonte de estratégias e soluções para o objetivo único de um melhor aprendizado. 

Trabalhando com as novas TIC´s pode-se inovar e melhorar a qualidade do ensino ministrado aos alunos. 

 

2.7.1 – TIC´S – INDEPENDENTE DAS MODALIDADES: PRESENCIAL E A

DISTÂNCIA, OU DOS NÍVEIS DE ENSINO: FUNDAMENTAL E MÉDIO/TÉCNICO

 

Moran nos esclarece sobre as modalidades existentes:  

“Hoje temos a educação presencial, semi-presencial (parte presencial/parte virtual ou a distância) e educação a distância (ou virtual). A presencial é a dos cursos regulares, em qualquer nível, onde professores e alunos se encontram sempre num local físico, chamado sala de aula. É o ensino convencional. A semi-presencial acontece em parte na sala de aula e outra parte a distância, através de tecnologias. A educação a distância pode ter ou não momentos presenciais, mas acontece fundamentalmente com professores e alunos separados fisicamente no espaço e ou no tempo, mas podendo estar juntos através de tecnologias de comunicação.” (MORAN, O que é educação a distância.) Disponível em:

<http://www.eca.usp.br/prof/moran/dist.htm>. Acesso em: 23 de janeiro de 2011. 

 

A educação presencial hoje, não deve/pode prescindir do uso das TIC´s (ATIVIDADE 1, 2, 3 e 6) que de uma forma ou de outra, são aplicadas/utilizadas, mesmo que seja através das pesquisas realizadas pelos alunos. A maioria das escolas já está informatizada ou se informatizando e muitas utilizam seus laboratórios periodicamente: a sala de aula tem mais um aliado. 

Também a educação contínua ou continuada é abordada por Moran:  

Outro conceito importante é o de educação contínua ou continuada, que se dá no processo de formação constante, de aprender sempre, de aprender em serviço, juntando teoria e prática, refletindo sobre a própria experiência, ampliando-a com novas informações e relações. (Id. Ibid.)

 

Dessa forma, percebemos que a educação pode ser contínua e ao mesmo tempo, presencial, semipresencial ou a distância, e em todas essas formas, o uso das TIC´s pode e deve ser aplicado. A capacitação de professores e alunos é feita/aprendida enquanto o processo ensino/aprendizagem intermediado pelas TIC`s, acontece. Para os professores e alunos, o uso das interfaces adaptáveis facilita o processo pedagógico, enquanto aprendem a parte tecnológica juntos e extrapolam o ensino da parte pedagógica aplicada/direcionada pelos PCN´s.

Moran confirma que a educação a distância (EAD), nesse caso intermediada pelo uso da web/internet e de programas/softwares pedagógicos, pode ser utilizada em vários níveis: “A educação a distância pode ser feita nos mesmos níveis que o ensino regular. No ensino fundamental, médio, superior e na pós-graduação.” (MORAN, 2002, pg. 2).

 

2.8 - CAPACITAÇÃO

2.8.1 - Computadores, Professores Capacitados e o Aluno

De acordo com os autores José Antônio Valente (1998) e Martin Dougiamas (criador do Moodle - 2000), verifica-se que, se quisermos utilizar as TIC´s (Tecnologias de Informação e Comunicação) em “sala de aula” (quer ela seja física ou virtual) com vistas ao aprimoramento da educação fornecida nas escolas, precisaremos primordialmente de: computadores com acesso à web/internet em número suficiente, sites/softwares educativos, professores capacitados no uso das TIC´s voltadas para a educação e no uso do computador e o principal, de alunos. 

Apesar de todos terem importância no processo educacional, os novos projetos e incentivos governamentais (ProInfo[6], TV Escola, PAPED[7], Rádio Escola, RIVED[8], DVD Escola, TVEDI9, NTE[9], etc) estão tentando suprir as escolas com métodos, técnicas e/ou computadores já com acesso à web/iternet; os alunos são requisito principal em qualquer escola e existem inúmeros sites e softwares educativos específicos ou não, disponíveis para uso geral - e em sua maioria, de forma gratuita. Então, resta dar atenção ao último item: professores capacitados no uso das TIC´s aplicadas à educação. Diversos desses projetos governamentais consideram importante a capacitação, uma vez que sem ela não adianta os professores (e mesmo os alunos) terem acesso a todas as TIC´s existentes disponíveis independe de serem via web/internet, com o uso de computadores ou não. Se eles não estiverem suficientemente seguros em seus conhecimentos, se não souberem como usar as

TIC´s, não poderão adaptá-las satisfatoriamente ao uso em “sala de aula” e,

consequentemente, os alunos terão menos acesso ao mundo de possibilidades educacionais que se encerram nas TIC´s. Em tudo isso, a capacitação é primordial.

Mudanças profundas ocorrerão na área de educação e capacitação. O eixo principal destas mudanças será focado na premissa “aprender a aprender.” A sala de aula não será a única forma de ensino; ela será assistida por novas tecnologias educacionais, interativas, como a internet, a videoconferência, o ensino a distância, a biblioteca multimídia, e outros sistemas de informações. (MCT; CGEE; ABC, 2002, pg. 165)

 

Ter uma visão geral das diferentes (formas de usos dessas) tecnologias e dos softwares educativos passíveis de serem adaptados/utilizados nos conteúdos específicos ou de forma interdisciplinar, traria ao professor e, indiretamente aos alunos, um enriquecimento da quantidade das diferentes maneiras de transmissão de informação disponível e suas variadas formas de transformação dessas informações em conhecimento.

FORJAZ deixa claro que a aplicação das diversas estratégias de “investimentos” na educação e tecnologia tomam tempo, mesmo que seu retorno seja extraordinário:

[...] quanto ao papel da educação e tecnologia: estratégias baseadas em investimentos em educação são sempre de longo prazo e, se bem concebidas, propiciam extraordinários retornos. (MCT; CGEE; ABC, FORJAZ, 2002, pg. 275)

 

Apesar de alguns professores ainda serem resistentes ao uso das novas tecnologias – principalmente quando imigrantes digitais -, não se pode negar que o futuro já está presente nas salas de aula – e fora delas (MORAN, 2010). 

A inserção no mundo das tecnologias conectadas é um caminho importante para preparar as pessoas para o mundo atual, para uma sociedade complexa, que exige domínio das linguagens e recursos digitais. Em educação não podemos esperar que todos os outros problemas sejam equacionados, para só depois ingressar nas redes. Escolas não conectadas são escolas incompletas, mesmo quando didaticamente avançadas. Alunos sem acesso contínuo às redes digitais estão excluídos de uma parte importante da aprendizagem atual. (MORAN, A distância e o presencial cada vez mais próximos, 2010). Disponível em:

<http://www.eca.usp.br/prof/moran/proximos.htm>. Acesso em 20/01/2011.

 

Não só os alunos utilizam tecnologias diversas ao longo do dia, como estes mesmos professores as utilizam sob diversas formas. Sua resistência deve-se mais à característica intrínseca do ser humano de “resistência ao novo” do que de qualquer tipo de incapacidade.

Superada essa primeira “barreira”, vários deles as utilizam de forma soberba como auxiliares do processo ensino/aprendizagem (Atividade 4 - Relatório de uma Aula de Espanhol). 

Vários profissionais da educação sem medo de inovar estão motivados a aprender e a incorporar novos processos em seus métodos de ensino/aprendizagem. Alguns o fazem convencidos da importância de se melhorar essa metodologia. Não importa se enfrentam mais ou menos dificuldades, se são nativos ou imigrantes digitais, eles se esforçam e se atualizam. 

Os professores que ignoraram as TIC´s em seu processo de ensino/aprendizagem

(muitos imigrantes digitais que ainda sentem receio diante do “novo”), em algum momento terão que se adaptar ao futuro. Ou ficar para trás.

 

CAPÍTULO 3 – DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES APLICADAS/PARA APLICAÇÃO

 

3.1 - ALGUMAS QUESTÕES E CONSIDERAÇÕES

 

O que é importante evidenciar na atuação do professor? 

Que é possível transmitir informação - e ajudar a transformá-la em conhecimento com o uso das TIC´s – tanto para professores quanto para alunos, independente da modalidade ou do nível de ensino.

Que se pode “decidir” “o quê” aprender e o “como” – mesmo que seja dentro de padrões pré-existentes (cronograma, projeto, ementa, planejamento e planos curriculares), uma vez que existe uma certa “liberdade” que pode ser utilizada: “É inegável que o papel do professor mudou: de "detentor do saber" para "facilitador do aprendizado"” (LUCENA; GONÇALVES; 2002, 2010).  

E como já foi observado antes, os novos projetos que usam TIC´s precisam

“privilegiar o aspecto pedagógico, capacitar seus professores e obter uma boa infraestrutura física em local adequado para que se tenha êxito. / Se apenas um desses aspectos falhar, corre-se o risco de que tudo falhe.” (GONÇALVES, 2010). Além disso: 

As TIC´s são apenas um meio para se atingir o principal objetivo: construção de conhecimento. São apenas uma forma melhor de aplicação de técnicas e métodos para, pedagogicamente, transformar informação em conhecimento. / A internet é o maior repositório de informação atualmente. Todo tipo de informação. O aluno precisa ser “conduzido” pelo professor nesse “mar” não navegado; precisa ser ajudado com as técnicas que o ajudem a buscar e discernir as informações oferecidas; precisa aprender a dar-lhes significado e contextualizá-las. (...) Hoje se pode ter qualquer informação ao alcance dos dedos. Elas são vastas, completas, visuais, auditivas e interessantes. Mas precisamos distinguir o que é importante, real e verdadeiro, do que não é. Esse é um dos aspectos que não pode ser ignorado pelos responsáveis pedagógicos de um estabelecimento de ensino, (...) E o docente não precisa ter medo de mostrar que está aprendendo junto com seus alunos – isso lhes ensinaria um novo conceito de respeito e humildade de um professor que deixou de ser “onisciente” para se tornar aquele que “aprende ensinando”, ressignificando toda a relação professor-aluno e ensino-aprendizagem: inovando. (FAJOSES, 2010) Disponível em: <http://www.artigonal.com/educacao-artigos/uma-nova-abordagemaprendizagem-e-ensino-por-projetos-3443095.html>. Acesso em 09/03/2011.

  

É necessário conhecer as "ferramentas" da aprendizagem além de seu conteúdo. 

É necessário ensinar agora "como aprender", como focar-se no objetivo necessário e não se "dispersar" com a quantidade de informações disponíveis, como saber diferenciar informações úteis. 

O professor deve atuar como facilitador aprender a ensinar efetivamente sem o controle visual próprio do contato olho a olho, adquirir familiaridade e proficiência no uso da tecnologia como a ligação primária entre o aluno e o professor, e desenvolver uma compreensão e apreciação pelo estilo de vida de alunos distantes. (MCT; CGEE; ABC, LUCENA, 2002, pg. 346)

 

E não se pode esquecer que tudo muda numa velocidade enorme: o que servia "ontem" não necessariamente se aplica hoje; ou se aplica, com adaptações.

“Trabalho com EAD. Uma realidade que apenas confirma [...] Alguns de meus alunos tiveram dificuldades em entender que "copiar-e-colar" não é o mesmo que ler, entender e discutir sobre um texto ou assunto. Mas depois, ficaram mais críticos e mais exigentes em relação ao material que "encontravam" na web/internet. Começaram a perceber quais sites eram confiáveis; quais eram seguros e quais não eram. Começaram a "perder-se" menos no emaranhado de informações. E o mais importante para mim: tornaram-se bons pesquisadores. Descobriram que não há assunto sobre os quais que eles não possam aprender. E que se esforçarem, se realmente se dedicarem, podem discutir em pé de igualdade com qualquer professor. Foi isso precisamente que é a real evolução da educação com o uso das TIC´s.” (GONÇALVES, “Internet/Web - suas aplicações no processo de ensinoaprendizagem”, 2010, s/p)

 

Qualquer um pode se tornar um especialista em qualquer assunto, desde que se disponha a pesquisar, estudar/aprender; grande parte da informação necessária está disponível na web/internet: basta querer.

 

Valores éticos importantes a serem desenvolvidos pelos estudantes 

Para isso, vamos entender um pouco mais do que é “Ética”:

Ao contrário da moral, que delimita o que é bom e o que é ruim no comportamento dos indivíduos para uma convivência civilizada, a ética é o indicativo do que é mais justo ou menos injusto diante de possíveis escolhas que afetam terceiros. (BUCCI, apud WIKIPÉDIA, 2011, grifos nossos) Disponível em:

<http://pt.Wikipedia.org/Wiki/Ética>. Acesso em: 11/03/2011.

 

Marilena Chauí diz que “ética e moral referem-se ao conjunto de costumes tradicionais de uma sociedade e que, como tais, são considerados valores e obrigações para a conduta de seus membros" (CHAUÍ, apud OLIVEIRA, 2008) e continua:

Para que haja conduta ética é preciso que exista o agente consciente, isto é, aquele que conhece a diferença entre bem e mal, certo e errado, permitido e proibido, virtude e vício. A consciência moral não só conhece tais diferenças, mas também reconhece-se como capaz de julgar o valor dos atos e das condutas e de agir em conformidade com os valores morais, sendo por isso responsáveis por suas ações e seus sentimentos e pelas conseqüências do que faz e sente. Consciência e

responsabilidade são condições indispensáveis a vida ética. (CHAUÍ, apud OLIVEIRA, 2008, grifos nossos). Disponível em:

<http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=4481>. Acesso em: 11/03/2011.

 

Precisa-se de, sobretudo, ajudar os alunos a tornarem-se seres pensantes e cidadãos responsáveis, que saibam o que é uma conduta ética e que não se deixem arrastar pelas circunstâncias (CHAUÍ). Que sejam capazes de diagnosticar e decidir, o que querem e pretendem, e entendam quais são (e estejam dispostos a arcar com) as conseqüências dessas decisões.

Que, principalmente, tenham mais subsídios para tomar essas decisões, tornando-se seres mais completos e pessoas melhores.

 

Alguns atributos do professor-aluno e do aluno-professor

A responsabilidade, a dedicação e o aprimoramento profissional constante (aprendizagem continuada) são importantes, juntamente com a sensibilidade para entender o aluno – sendo também aluno – com todas as nuances e responsabilidades que ambos os “cargos” acarretam.

Os “alunos”, enquanto alunos, sempre merecem o melhor e isso é o mínimo que deve ser-lhes ofertado; não importa se em recursos humanos ou físicos, tudo o que possa ser feito para aprimorar e melhorar a disponibilização de informação e a conseqüente ajuda na transformação dessa informação em conhecimento, de forma a fornecer subsídios que os ajudem a serem pessoas melhores e mais preparadas para a construção do futuro. 

 

O “eu” estudante – o que se pode demonstrar

O verdadeiro professor/aluno ou o aluno/professor se esforça e se dedica em qualquer situação, dando o melhor de si, sabendo que faz parte de um mundo onde todas as pessoas, de alguma forma, influenciam e fazem diferença umas para as outras – que ensinam e aprendem juntas.

Que a dedicação e o aprendizado pode ser extrapolado; que o conhecimento inicial planejado para ser “construído/transmitido” pode ser suplantado e aprimorado, que se pode ir além; que se pode aprender enquanto ensina e ensinar enquanto se aprende. E que todo estudante pode aprender a fazer isso: exceder expectativas. Que isso é importante para a formação do cidadão/pessoa do futuro. 

Sabem, que se pode sempre aprender mais e ir mais além. 

Que ainda assim, lá não estará tudo: princípio, meio e fim, mas apenas o “começo” de uma nova etapa – que não termina nunca.

 

O relacionamento 

A construção de um bom relacionamento também influencia muito na aprendizagem, principalmente a colaborativa, mas a relevância de algumas situações/observações, por serem enquadradas num determinado “momento”, podem ser modificadas durante o tempo em que dure esse “relacionamento”.

 

Direções para o futuro crescimento e desenvolvimento educacional 

Sempre há vários caminhos: alguns mais claros que outros. No momento a dedicação a ambas as modalidades/níveis de ensino parecem promissoras e interessantes.

Há material disponível para ambas as modalidades/níveis de ensino, o problema é colocar isso de forma coerente, utilizando as mesmas disciplinas (e até as mesmas atividades) da melhor forma possível.

 

Resultado do uso das TIC´s

Em EAD: quanto mais interação e diversidade de TIC´s há, mais fácil fica o entendimento, mais fácil a concatenação de idéias. 

No ensino Fundamental além do que foi citado em EAD, o que os atraí mais no uso das TIC´s é a curiosidade para as “novas” formas de se aprender; a percepção de que se pode aprender “brincando” - e de forma interessante (Atividade 1 e 2). 

 

3.2 - AS NOVAS TECNOLOGIAS E A EDUCAÇÃO

 

3.2.1 - APLICAÇÃO NO ENSINO / APRENDIZAGEM E O USO DA WEB INTERNET

Que o uso das Tic´s na educação impacta o processo ensino aprendizagem, não se discute; mas o resultado positivo ou negativo desse impacto é que depende das condições préexistentes e da aplicação do conhecimento que o professor tem dessas TIC´s. A formação docente e técnica nesse caso, influencia e facilita o resultado educacional, e diretamente o aluno, que tem sua curiosidade despertada pelas novas possibilidades com o uso das TIC´s, principalmente das redes sociais (CARVALHO, 2002).

Dos vários aspectos ligados à evolução da ciência brasileira, alguns podem ser destacados: importância do papel da pós-graduação na capacitação de recursos humanos; dissociação entre a produção do conhecimento e sua aplicação; dificuldade quanto à concentração de Ciência e Tecnologia em determinadas regiões. É importante ressaltar as seguintes proposições: ampliar a integração entre ensino e pesquisa; aprimorar o ensino de ciência na educação fundamental e média. No âmbito do 3º grau, “ensinar a aprender”. (MCT; CGEE; ABC, CARVALHO, 2002, pg. 53)

 

O QIM (Quadro Informativo Multimídia) pode ser um recurso físico excelente para os professores, assim como os virtuais Wiki (Atividade 8), WebQuests (Atividade 2 e 2.1), Blog, Jornal (Atividade 6), HQ´s (Atividade 1 e  3), Podcast (Atividade 9, 9.1 e 9.2), Screencast (Atividade 5, 5.1, 5.2, 5.3 e 5.4), etc. Tudo depende da forma como esse professor utilizará esses recursos. Essas formas de disseminação do conhecimento influenciam – e influenciarão doravante – as relações entre “aluno” e “professor”. Essa relação passa a se confundir, e seus “papéis” passam a serem “trocados”, principalmente na aprendizagem colaborativa – quer ela seja presencial ou à distância (online) –, e o professor, por mais que tenha conhecimentos previamente adquiridos, devido a seus anos de estudos e preparação, não pode negar que ainda há muito a aprender, e acaba por perceber que isso pode ser feito com seu aluno. O professor deixa de ser o “sabe-tudo” para ser “aquele que aprende junto”, que facilita a aprendizagem, que mostra os caminhos, tornando-se um “arquiteto de percursos” (com a

ajuda das TIC´s) no processo ensino/aprendizagem.

O desenvolvimento das TIC ampliam as possibilidades de aprofundar, compartilhar e ressignificar permanentemente o conhecimento. Por outro lado, viver na sociedade do conhecimento implica em modificações no que se refere a novos espaços e tempos para a aprendizagem. O mundo do trabalho apresenta exigências às quais as escolas, os cursos de formação profissional tentam adaptar-se, mas há uma grande insegurança com o que há de vir, o novo. Torna-se urgente o desenvolvimento de novas competências profissionais, como flexibilidade, capacidade de adaptação a novas funções, criatividade, principalmente disposição para o trabalho em grupo. (MERCADO, Luis Paulo; OLIVEIRA, Carmem; LIMA, João, 2007)

 

As TIC´s e web/internet contribuem e modificam as relações e práticas educacionais e de comunicação. A web/internet possibilita que a informação e o conhecimento das mais variadas origens estejam disponíveis imediatamente. As TIC´s propiciam as formas de usálas. É aí que o professor precisará orientar o aluno, ajudá-lo a separar e reconhecer as “fontes” desse conhecimento; é aí que ele precisará utilizar esse manancial de informações pedagógica e cognitivamente, transformando-o em uma fonte de aplicação prática e útil para o cidadão/pessoa em formação, e é nesse momento que ele precisará ter conhecimento

suficiente para utilizar as TIC`S nesse processo. 

É então que a capacitação se torna primordial/necessária.  

Essa capacitação não precisa necessariamente depender de “cursos” fornecidos por seus “empregadores” (particulares ou públicos); há diversos cursos, conferências, tutoriais e formas de capacitação/aprendizagem que utilizam principalmente as formas autônomas de aquisição de conhecimento. (FONSECA, 2002). Utilizando diversos AVA´s, pululam cursos e tutoriais disponíveis na net/web. 

Quanto à capacitação, quase todas as idéias criadas no mundo estão disponíveis a todos, mas nem todos os países as usam. É preciso estar capacitado para tirar proveito das novas idéias e, principalmente, para criar novas idéias (tecnologias). Neste sentido, a educação é peça fundamental por permitir usar e inovar em novas tecnologias, e por constituir a base de conhecimentos para a criação de novas tecnologias. (MCT; CGEE; ABC, FONSECA, 2002, pg. 152)

 

 

                Alguns     desses     cursos/“formas    de     capacitação”     podem    ou     não       fornecer

certificados/diplomas e outros – a maioria – apenas enfocam a aprendizagem interativa e

compartilhada,        na        maior        parte        das        vezes,        juntos        com          outros

professores/pesquisadores/profissionais da educação que também estão em busca de ampliar seu conhecimento/experiência com as TIC´s e sua aplicação na educação.

 

3.2.2 - INTERFACES/FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS

Existem diversas TIC´s aplicáveis à Educação, dentre as quais se destacam: Machinima

(“Máquina” e “Animação” - permite a educadores, pesquisadores e estudantes criarem filmes e animações em um ambiente virtual), Mendeley (gerencia referências bibliográficas e extrai metadados de arquivos PDF´s automaticamente – quase uma web semântica), Prezi (ferramenta que cria apresentações online criativas), Second Life (SL - mundo virtual 3D que é atualmente utilizado por grandes universidades internacionais em conferências educacionais), “AO´s/OA´s/OE´s” (Objetos de Aprendizagem/Objetos de Ensino – “unidade de instrução/ensino reutilizável”, “Recurso didático de onde se tira algum proveito seja de conhecimento ou entretenimento através de leitura, sons ou imagens”), PLE (Ambiente de Aprendizagem Pessoal - sistema que ajuda os alunos a controlarem e gerenciarem sua própria aprendizagem – diferem dos LMS que possuem características mais administrativas – Quadro 5), Diigo (marcador de paginas web onde se pode trabalhar com grupos de pesquisadores de assuntos afins), Google Docs , Sloodle (união do AVA Moodle com o Second Life) e ainda podemos acrescentar, dentre outras mais utilizadas, Squeak (software/mídia educacional para criações visuais), MOODLE (um dos AVA´s mais utilizados atualmente), MEEZ (da PUCRS – versão alternativa do SL que pode ser integrado a qualquer AVA que suporte o padrão

SCORM, como o Moodle), MOOC (“métodos de aprendizagem em rede”), NanoGong (grava e reproduz voz em página web), QIM (Quadro Informativo Multimídia), Amadeus

(programa/projeto de ensino a distância) junto com as conhecidas Wiki, Blog, WebQuests (Metodologia de pesquisa orientada), etc.

As atividades síncronas e assíncronas dos AVA´s como o Moodle podem ser

usadas/adaptadas para Blog´s e Wikis na modalidade presencial (ATIVIDADE 8).

 

Quadro 5: Educação e E-learning 2.0. Reflexões e apontamentos de apoio a trabalho de investigação em e-learning, redes sociais e web 2.0.

Fonte: http://edulearning2.Blogspot.com/2010/05/ple-versus-lms.html Acesso em: 18 de fevereiro de 2011

O interessante é que a maioria dessas interfaces/ferramentas “surgiram” nos últimos dez anos. É muito tempo em termos de TIC`s e boa parte ainda é considerada como “nova” e

sua utilização é incipiente. 

O professor João Mattar, um dos apresentadores no SL da Webconference (COIED[10],

2011):SL - Mundos Virtuais em Educação: para onde estamos caminhando?”, citou:

“Queremos entrar nas primeiras carruagens, nas últimas ou ir atrás do comboio?”  

 

3.3 - AS ATIVIDADES APLICADAS/PARA APLICAÇÃO

 

3.3.1 - ATIVIDADE 1 – Projeto “Quadrinhos, Aprender e Ensinar Brincando”

Foi utilizado o site Máquina de Quadrinhos da Turma da Mônica de Maurício de Souza, para fazer Histórias em Quadrinhos que foram posteriormente, após a escolha por professores de outro turno, utilizadas com alunos de outras séries na escola e até em outras escolas (uma professora solicitou uma das histórias e a levou para uma escola em Santos Dumont). Isso desenvolve a responsabilidade pelo conteúdo passado, quando vários deles tiverem que rever conceitos e corrigir/confirmar informações antes de utilizá-las. 

O conceito de autoria e coautoria foi trabalhado ao usarem os personagens do

Maurício de Souza, com “permissão”, para criarem suas próprias histórias, que, por sua vez, foram utilizadas por outros alunos/séries na escola ou fora dela com “permitidas”.

As histórias criadas foram impressas e, a princípio, aprovadas pelas professoras do turno da tarde que as estão usando com seus alunos com um breve relato de como está sendo esta aplicação. A documentação dessa parte foi feita através de fotos de uma das professoras – Ana Presciliana – aplicando nos alunos do 2º ano (CAIC Núbia).

O Produto final – HQ - gerou Histórias em Quadrinhos interessantes e elaboradas de forma divertida. Houve um pequeno questionário que alguns alunos responderam (não foi obrigatório).

Alguns documentos referentes ao Projeo encontram-se no Apêndice: Matriz Design

Instrucional WebQuest; Roteiro para apresentação do Projeto; Palavras Professora Ana

Presciliana que utilizou as HQ´s com alunos do 2º ano; Palavras da Professora Cássia de Português dos alunos do 9º ano que fizeram as HQ´s. Formulário de Perguntas realizado com os alunos após a Primeira e Segunda Aplicação do Projeto.   

No “ANEXO A” estão relacionados diversos sites normalmente consultados/utilizados na confecção de Histórias em Quadrinhos. As argumentações relacionadas ao assunto, como desenvolvimento de autonomia, autoria, auto-estima, dentre outros, são exemplificados nas Justificativas dos projetos relacionados ao tema (Atividade 1 e Atividade 7).

Pode ser reaplicado com a aprovação do Projeto apresentado à Prefeitura de Juiz de Fora (Atividade 7).

A distribuição para aplicação do Projeto foi feita da seguinte forma: apresentação do projeto, esclarecimento de dúvidas e escolha da obra inicial; leitura, discussão, perguntas e comentários pertinentes; contextualização e discussão de cada Tecnologia utilizada: seu objetivo, adaptação e uso; apresentação de sites onde as TIC´s já estão sendo aplicadas na educação: comentários, discussão e interatividade; incentivo à participação/interação, confecção e publicação nesses sites de textos e materiais individuais ou grupais; avaliação e sugestões para aplicação em próximo projeto.

“Técnicas e Métodos para Uso TIC´s em Sala de Aula” – Prof. Deniele Batista. Criação e aplicação de Projeto utilizando HQ.

3.3.1.2 - ATIVIDADE 1.1 Apresentação com fotos da Primeira Aplicação e do

“Resultado” Pedagógico do “Projeto “Quadrinhos, Aprender e Ensinar Brincando” 

Apresentação realizada para demonstração das fases do Projeto aplicado no CAIC/Núbia –

Escola Municipal Núbia Pereira de Magalhães Gomes (Centro de Atenção Integral à Criança -

CAIC).

 “Técnicas e Métodos para Uso TIC´s em Sala de Aula” – Prof. Deniele Batista. Criação e aplicação de Projeto utilizando HQ.

 

3.3.2 - ATIVIDADE 2 WebQuest “Quadrinhos, Aprender e Ensinar Brincando” 

Dentre seus vários usos, pode servir para orientar o acesso, execução de cadastro e posterior confirmação em sites/AVA´s; orientar como usar um fórum; orientar como criar email, como criar uma HQ, ou um texto/história (como as fanfictions).

WebQuest feita no WebQuestBrasil com o mesmo título para confecção do projeto da

HQ (Atividade 1) “Quadrinhos, Aprender e Ensinar Brincando”, que foi realizado com o uso

do site Máquina de Quadrinhos - Turma da Mônica do Maurício de Souza

 “Técnicas e Métodos para Uso TIC´s em Sala de Aula” – Prof. Deniele Batista. Módulo II – Construção e aplicação de WebQuest. As diversas ferramentas/interfaces da web/internet, incluindo WebQuest, HQ, Wiki e Blog podem ser utilizadas também em Seminários (EAD e presencial).

No “ANEXO A” estão relacionados diversos sites utilizados na confecção da WebQuest usada no Projeto “Quadrinhos, Aprender e Ensinar Brincando “de Histórias em Quadrinhos. 

Pode ser reaplicado com a aprovação do Projeto apresentado à Prefeitura de Juiz de

Fora (Atividade 7).

3.3.2.1 - ATIVIDADE 2.1 – WebQuest Fanfiction

Dentre seus vários usos, pode servir para orientar o acesso, execução de cadastro e posterior confirmação em sites/AVA´s; orientar como usar um fórum; orientar como criar email, como criar uma HQ, ou um texto/história (como as fanfictions) dentre outros.

Utilizado para demonstração/incentivo à criação de fanfic´s[11]. Grandes possibilidades para criação textual.

“Técnicas e Métodos para Uso TIC´s em Sala de Aula” – Prof. Deniele Batista. Módulo II –

Construção e aplicação de WebQuest.

Pode ser reaplicado com a aprovação do Projeto ainda não apresentado oficialmente à Prefeitura de Juiz de Fora: “A Língua Portuguesa como forma de aquisição de conhecimentos interdisciplinares com o uso do computador.

 

3.3.3 - ATIVIDADE 3 HQ – História em Quadrinhos

HQ feita no Site Máquina de Quadrinho de Maurício de Souza com personagens da Turma da

Mônica.

A HQ na modalidade EAD pode ter também sua aplicação voltada para o WIKI.

Pode ser reaplicado com a aprovação do Projeto apresentado à Prefeitura de Juiz de

Fora (Atividade 7).  

“Produção de Material Pedagógico” - Prof. Rosilana A. Dias. Nessa disciplina foi-nos solicitado criar/utilizar uma HQ.

e/ou “Técnicas e Métodos para Uso TIC´s em Sala de Aula” – Prof. Deniele P. Batista. No seminário são utilizadas diversas ferramentas/interfaces da web/internet, incluindo WebQuest, HQ, Wiki e Blog.

3.3.4 - ATIVIDADE 4 – Artigo/Texto / “Relatório de uma Aula de Espanhol”

Relato de observação de uma aula de Oficina de Espanhol da escola Caic-Núbia, onde os alunos utilizavam as tecnologias na sala de informática para aquisição de conhecimentos relacionados à Língua Espanhola, quando alguns alunos simplesmente acessaram o site da Turma da Mônica do Maurício de Souza e começaram a ler histórias em espanhol.

Transformou-se em base para o Artigo Uma nova Abordagem: Aprendizagem e

Ensino por Projetos”.

3.3.4.1 - ATIVIDADE 4.1 – Artigo: Uma nova Abordagem: Aprendizagem e Ensino

por Projetos”

“Situações educacionais e suas relações cotidianas, onde a curiosidade e as novas descobertas geram novas questões dentro do conteúdo e há mudança da abordagem inicial de "Ensino por projetos" para "Aprendizagem por projetos" criando-se uma mescla das duas.”

3.3.4.2 - ATIVIDADE 4.2 – Artigo: “Introdução ao Computador e Internet em escola de

Ensino Fundamental”

“Novos projetos que busquem utilizar as TIC´s (Tecnologias de Informação e Comunicação) na escola de forma eficiente devem privilegiar o aspecto pedagógico, capacitar seus professores e obter uma boa infraestrutura física em local adequado para que se tenha êxito.”

 

3.3.5 - ATIVIDADE 5 – Screencast 1 Screemcast.com – “Motores de Busca”

O Screencast apresenta informações sobre como acessar as informações com as interfaces disponíveis – “Motores de Busca” -, podendo ser utilizada nas modalidades presencial e a distância e no Ensino Fundamental e Médio/Técnico (etapas da Educação Básica), tendo sido aplicada em ambas as modalidades e níveis de ensino.  

3.3.5.1 - ATIVIDADE 5.1 – Screencast 2 Screemcast.com – “Calc” 

Screencast com informações básicas para uso do Calc (um dos aplicativos que fazem parte da suíte de programas do BrOffice). Aplicável em ambas as modalidades/níveis de ensino.

3.3.5.2 - ATIVIDADE 5.2 – Screencast 3 Youtube.com.br – “Apresentação de aula”

Apresentação/introdução de uma aula do curso técnico de Serviços Públicos (IFET-Sudeste, Campus Juiz de Fora) de Licitação e Contratos e Convênios na modalidade a distância. 

3.3.5.3 - ATIVIDADE 5.3 – Screencast 4 Youtube.com.br – “Como gravar música de vídeo sem baixar do Youtube”

Atividade realizada em resposta à solicitação de “Introdução à Informática”. 

Foi criado um Screencast e publicado no Youtube com explicações de como baixar música para inserção em Podcast sem necessidade de baixar o vídeo do Youtube para o computador.

Vinculado à disciplina “Introdução à Informática” – Prof. Tarcísio S. Lima.

3.3.5.4 - ATIVIDADE 5.4 – Screencast 5 Vídeo – “Influenciando a Cultura de Juiz de Fora”  Entrevista com Maria Isabel de Souza Santos, Diretora-Presidente do Pró-Música.

Os Screencast (Vídeo/roteiro/entrevista) – são amplamente utilizados em ambas as modalidade/nível de ensino. Sua importância como objeto de aprendizagem, principalmente em formato de tutoriais, é inegável.

Nesta Atividade, o assunto de seu contexto – entrevista com alguém responsável por influenciar a cultura e o ensino da música em Juiz de Fora, tornando a cidade e sua música conhecidos nacional e internacionalmente – é usado para enfatizar que as TIC´s podem ser utilizadas em qualquer situação de ensino/aprendizagem.

“Produção de Material Pedagógico” - Prof. Rosilana A. Dias. Nessa disciplina foi-nos solicitado criar um vídeo através de um roteiro.

e/ou “Introdução à Informática” – Prof. Tarcísio S. Lima. Criamos um Screencast e publicamos no Youtube.

 

3.3.6 - ATIVIDADE 6 – Jornal – “Informática”

Arquivo em formato Tablóide para utilização tanto na EAD, via AVA Moodle ou links na web e para o presencial, impresso após sua confecção via TIC´s ou acesso via web/internet.

Variedade de temas passíveis de serem abordados ou mesmo temas específicos do contexto do aluno, podendo ser uma excelente ferramenta para veículo de informações direcionadas, de forma adaptável tanto no ensino a distância quanto no presencial.

Também as possibilidades relacionadas à interação entre alunos e professores para discutir o que ele apresenta ou combinar novas edições podem ser bem aproveitadas.

 

3.3.7 - ATIVIDADE 7 – Projeto PJF “Tecnologias de Comunicação e Informação aplicadas à aquisição e transmissão de conhecimentos com o uso do computador.” 

“Aprendizagem Mediada por TIC´s”

Apresentado à Secretaria de Educação da Prefeitura Municipal de Juiz de Fora e aguardando análise/aprovação.

Os alunos se descobrem indivíduos com voz ativa principalmente no “como” aprender

(uso das TIC´s) e, às vezes, no “quê” aprender (assuntos nas disciplinas “aparentes” - mas não no “currículo oculto”) sem perder o foco pedagógico. Percebem a responsabilidade que vem com essa escolha. E “escolher” o quê / como querem aprender, estabelecendo a

“hierarquia” por ordem de interesse/relevância conforme as idéias são discutidas/esclarecidas

e     perguntas     respondidas:     desenvolvimento     da     autoestima,     autoria,       cooperação,

responsabilidade e convivência.

O Produto final Histórias em Quadrinhos, Blog e Wiki da Escola – podem ser trabalhos adaptados sobre Trânsito, Meio Ambiente e Inglês, Matemática, História, Geografia, Ciências, Português, Artes, dentre outros – Cultura Afro, etc. 

As histórias, com a devida permissão podem ser usadas em outras salas/séries/turno, além da possibilidade de serem expostos e enviados para o site da escola na PJF.

Solicita-se aos alunos que escrevam suas impressões sobre o projeto, assim como pede-se às professoras que utilizem seus “produtos” (HQ´s, WebQuest´s, Podcast´s etc) um

relatório curto de sobre a aplicação em sala de aula.

Nesse projeto os alunos, são avaliados de acordo com a forma como forem alcançados os objetivos propostos – em forma de pontos e publicação no jornal da escola, o que parece tê-los entusiasmado. Também são verificadas sugestões possíveis de novas aplicações como publicação no Blog ou num Wiki, na Máquina de Quadrinhos, e no Youtube dos Podcast, Screencast, criado por eles.

A proposta do projeto é oferecer para os alunos do 7º ano ao 9º ano (alunos do turno da manhã), através de Oficinas Extracurriculares à tarde. Pode-se formar 4 (quatro) turmas com 2 (duas) aulas semanais em módulos de 50’ cada, totalizando 8 (oito) aulas de TIC´s na semana. 

Seriam oferecidas 25 (vinte e cinco) vagas para alunos, professores e comunidade com matrículas realizadas ao final do ano letivo de 2010, para início das atividades a partir do ano de 2011 no horário extra turno. As aulas seriam às segundas, terças, quintas e sextas-feiras, de 15:20 às 17:00h com 2 (dois) módulos de 50 minutos cada dia e turmas com 2 (duas) aulas alternadas durante a semana.

 

3.3.8 - ATIVIDADE 8 - Wiki. 

Baseada no Seminário Virtual parte da disciplina Técnicas e Métodos para o uso das

Tecnologias em Sala de Aula. 

Wiki – assim como o Blog, é de fácil uso para ambas as modalidades de ensino.

Wiki/Blog/Fóruns – Na EAD pode-se lançar mão atividades síncronas e assíncronas, sendo o Fórum uma grande ferramenta de interação. 

O Fórum na EAD/interface Moodle pode ser “substituído” no presencial pelo uso do Blog ou da própria Wiki. O Blog/Wiki/Fórum, mesmo nas atividades presenciais pode ser bem aplicado – afinal que aluno do ensino fundamental não se encanta com as redes sociais?

As discussões são sempre interessantes e a interação “trabalha” o conteúdo estudado, fazendo com que esta interface (fórum/Blog/Wiki) deixe de ser uma mera forma de “depositar informação”, para, com as discussões/apartes/dúvidas/respostas/contribuições/colocações transformar-se num ambiente extremamente propício à disseminação do conhecimento.

Aqui também tem lugar as tarefas e questionários, passíveis de adaptação para ambas as modalidades.

“Técnicas e Métodos para o Uso das TIC´s em Sala de Aula” – Prof. Deniele Batista. No seminário podem ser utilizadas as diversas ferramentas/interfaces da web/internet, incluindo WebQuest, HQ, Wiki e Blog.

e/ou “Computadores em Sala de Aula” – Prof. Waldyr Azevedo. Houve instruções em relação à Unidade II – motores de busca e pesquisas na internet e cujo material produzido pelo professor Waldyr forneceu grandes informações. 

Outra atividade aqui relacionada teve seu uso solicitado nessa disciplina: Blog. “O computador como ferramenta de apoio ao ensino. [...] Pesquisa em Internet. Wikis.”

Em outras disciplinas quando é solicitado ora utilizar, ora criar um Blog, assim como no Módulo de Acolhimento.

 

3.3.9 - ATIVIDADE 9  Podcast “Guarani”

Breve histórico da cidade de Guarani – MG. Base para uso em exemplos de textos e diferenças da linguagem oral e escrita.

3.3.9.1 - ATIVIDADE 9.1 – Podcast “Entrevista com aluna de EAD”

Entrevista com Nilselene da Silva Santos, aluna do Curso Técnico de Serviços Públicos na modalidade à distância do IFET-Sudeste de Minas, Campus Juiz de Fora – foco na disciplina Informática Aplicada.

3.3.9.2 - ATIVIDADE 9.2 – Podcast de Edméa Santos - “Avaliação Textual e Notas”

Gravação realizada no curso de Extensão “Formação de Professores para Docência Online” – ministrado por Marco Silva, Edméa Santos e Leonel Tractenberg (e-Tec/IFET JF – 2010), num dos encontros presenciais, onde Edméa Santos discorre sobre a “Avaliação Textual e Notas”. O uso desse áudio foi autorizado por Edméa Santos e Marco Silva.

 Podcast para apresentação/discussão a professores e professores-tutores da modalidade à distância (EAD).

Observações:

1 – Podcast – usado como base para apresentação de instruções em “Pesquisas na Web/Internet

Introdução à Informática - Prof. Tarcísio de S. Lima. Nessa disciplina aprendemos a como fazer um Podcast; e/ou Produção de Material Pedagógico - Profª. Rosilana A. Dias. Nessa disciplina foinos solicitado criar/utilizar um Podcast.

 

2 – Screencast (5, 5.1 a 5.4) e a Atividade 9 (9, 91 e 9.2) e Podcast

A descrição das diversas formas dessas “interfaces/ferramentas” podem ser apresentadas para realização através de Podcast (Atividade 9), pdf´s e Screencast (Atividade 5).

A explicação acima esclarece a escolha de: 

“Educação por Internet Aprendizagem em Rede” – Prof. Márcio F. Alves, cujas idéias e material disponibilizado durante o curso (e principalmente na pág de abertura) também inspiraram esse trabalho; 

e/ou “Computadores em Sala de Aula” – Prof. Waldyr Azevedo. Onde fomos

instruídos em relação à Unidade II – motores de busca e pesquisa na internet e cujo material produzido pelo professor Waldyr nos forneceu grandes instruções. Outra atividade aqui relacionada teve seu uso solicitado nessa disciplina: Blog. “O computador como ferramenta de apoio ao ensino. [...] Pesquisa em Internet. Wikis.” e/ou “Produção de Material Pedagógico” – Profª Rosilana A. Dias. O material (apostila) criado/fornecido por ela (relacionado ao assunto), suas instruções relacionadas às buscas na web e o fato de que a atividade HQ foi dada em sua disciplina - utilizada como base para o projeto aplicado em Técnicas e Métodos para uso de TIC´s em sala de aula – LAV - e apresentado à PJF e citada aqui na Atividade 2. 

Uma vez que todas essas disciplinas cobriram os assuntos dessas Atividades.

 

3 – Criação de email. 

Não exatamente uma atividade, mas é indiscutível sua importância quando há envolvimento das TIC´s, sendo desnecessária qualquer argumentação adicional. 

 Criar um email pessoal inicial, principalmente para alunos do presencial que não o possuem, abre espaço para explicar sobre as formas/importância na hora de escolher seu nome de login e senha; adquirir informações sobre senha/nome de login e uso do email de forma segura; expor a quem o faz a situações que exigem aquisição de informação, reflexão, tomada de decisão e execução. O mesmo acontece com os alunos do Ensino a Distância, onde nada se pode fazer se primeiro eles não possuírem um email válido.

“Técnicas e Métodos para o uso das TIC´s em Sala de Aula” – Profª Deniele P. Batista. Foi apresentado, como solicitado pela disciplina, um design instrucional, onde esse assunto foi abordado. Na introdução da disciplina: “Desenho de Atividades pedagógicas. Aprendizagem autônoma e a distância. Pedagogia de Autoria. Pedagogia por Projetos e Pesquisa. Construtivismo e Jogos. Colaboração”.

e/ou” Introdução à informática” – Prof. Tarcísio S. Lima e informações do Módulo de

Acolhimento (Google APPS).

Todas os envolvidos com as TIC´s no ensino, precisam de um meio de comunicação como o email e as sua importância em todas as disciplinas demonstram a necessidade dessa atividade em primeiro lugar, ou o uso da web/internet fica extremamente limitado.

3.4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS APÓS AS ATIVIDADES DO TICEF

Antes do curso do TICEF, apesar de várias das TIC´s apresentadas serem “conhecidas” pela maioria dos professores, não havia ainda experiência de uso ou treinamento/capacitação em diversas das interfaces apresentadas – ou suas aplicações pedagógicas. 

Percebe-se que as produções individuais relacionadas às TIC´s e ao processo ensino aprendizagem melhoraram e aumentaram depois do curso de forma exponencial. A produção de projetos (Atividades 1, 1.1 e Atividade 7), WebQuest´s (Atividades 2 e 2.1), histórias em quadrinhos – HQ´s (Atividade 3), artigos (Atividade 4, 4.1 e 4.2), Screencast´s (Atividades, 5,

5.1, 5.2, 5.3 e 5.4), Blog´s, jornais (Atividade 6), Wiki´s (Atividade 8), Podcast´s (Atividade 9) e várias outras variações das TIC`s foram ampliadas pelo curso ou em decorrência dele. 

O mesmo aconteceu com a busca de novas formas de qualificação como a participação em congressos, capacitações de aprendizagem, conferências, participação em projetos voltados a produção de artigos, Objetos de Aprendizagem, aula online em AVA e Projetos a serem apresentados a órgãos públicos, (como a Secretaria de Educação da Prefeitura de Juiz de Fora – Atividade 7) relacionados à aplicação das TIC´s em sala de aula e à capacitação de professores e alunos. 

 Todos os obstáculos podem ser superados, as adaptações realizadas para as modalidades/níveis de ensino não devem apresentar grandes dificuldades, uma vez que tudo depende do fim pedagógico. As instituições envolvidas (municipal e federal) normalmente apóiam qualquer atividade que vise o aprimoramento do processo ensino/aprendizagem e por utilizarem as TIC´s de forma variada, apreciam as possíveis contribuições que visem melhorar a realidade da prática docente beneficiando primordialmente o aluno.

CAPÍTULO 4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS 

 

No momento atual, as salas de aula mudaram: se tornaram parte do mundo globalizado. Seu acesso pode ser feito através de computadores com web/internet e as TIC´s são suas

“ferramentas”. Isso transformou o processo ensino/aprendizagem e a abordagem pedagógica, influenciando todos os aspectos da relação aluno/professor. Unindo educação e tecnologia.

O aluno é agora também “professor” e o “professor”, aluno, enquanto “aprendem ao ensinar e ensinam ao aprender” juntos - quer seja a parte técnica do uso tecnológico quer seja a parte pedagógica proporcionada pela informação transformada em conhecimento. Essa interação não pode prescindir de capacitação (mútua) no uso das novas tecnologias e na nova abordagem pedagógica (incluindo Aprendizagem/Ensino por Projetos), que não pode desconsiderar as TIC´s em seu contexto – independente da modalidade e/ou nível de ensino.

O presencial pode ser virtual e o virtual pode ser “à distância”. As formas de ensinar/aprender extrapolam a sala de aula e as tecnologias, oriundas ou não da web/internet, em todas as suas formas de reprodução (visual, audiovisual, hipertextual e cibercultural) otimizam tempo e recursos, potencializando o processo ensino/aprendizagem e a própria docência através da capacitação autônoma ou não.

As diversas atividades citadas no decorrer desse trabalho demonstram que o uso das ferramentas/interfaces geram produtos de autoria e coautoria (re)utilizáveis até mesmo em outros níveis/modalidades de ensino – podendo ser usadas/adaptadas para uso em AVA´s como o Moodle ou via web/internet desde que se respeite as bases curriculares específicas. E isso é mais que ter acesso a informações ou às TIC´s, é principalmente “aprender”/ser orientado em como usá-las.

Tudo isso ajudará a formar cidadãos mais críticos e atuantes; se não for esquecido que aluno ou professor, não “aprenderão” apenas por estarem diante de um computador com internet e todas as TIC´S existentes disponíveis, se não houver capacitação – as políticas públicas e as legislações já demonstram terem percebido isso. O processo é lento, mas inevitável.

A capacitação de alunos e professores poderia ser realizada através de Projetos de Oficinas Extra-turno (ATIVIDADE 7), onde as TIC`s, sua aplicação técnica e sugestões de sites/softwares/programas com aplicações pedagógicas fossem “experimentadas” e discutidas. A parte técnica e o “reconhecimento” desses sites/programas (e a observação das reações dos alunos a eles) ocorreriam enquanto fossem aprimoradas as técnicas de uso das TIC´s. Isso daria subsídio para um bom planejamento e adaptação de conteúdos, enquanto formaria tecnicamente para o bom uso das ferramentas/interfaces adaptáveis.

A mudança real está na transformação do componente humano, em seus pensamentos, em suas manifestações, e na forma de adquirir conhecimento/educação; não apenas no fato das TIC´s existirem ou de se saber usá-las.

 

 

 

REFERÊNCIAS

AZEVEDO, Waldyr Junior. Computadores em Sala de Aula, V.1. 2ª Ed. – Juiz de Fora:

UFJF, 2010.

___________________ Gestão Escolar Informatizada, V.1.2ª Ed. – Juiz de Fora: UFJF, 2010.

Apostila apresentada no curso de Especialização em Tecnologia da Informação e Comunicação no Ensino Fundamental, 2010. 88 p.

___________________ Introdução à Gestão Informatizada - Juiz de Fora, Lavras, Plataforma

Moodle, Curso de Especialização em Tecnologia da Informação e Comunicação no Ensino Fundamental, 2010, s/p. Disponível em: http://www.uab.ufjf.br/course/view.php?id=5059.

Acesso em: 16 de dezembro de 2010. 

BATISTA, Deniele Pereira. Técnicas e Métodos de Uso das TIC em Sala de Aula. V.1. 2ª Ed. – Juiz de Fora: UFJF, 2010. Apostila apresentada no curso de Especialização em Tecnologia da Informação e Comunicação para o Ensino Fundamental, Unidade III, passim. 110 p.

BRASIL, RESOLUÇÃO CNE/CEB 7/2010. Diário Oficial da União, Brasília, 15 de dezembro de 2010, Seção 1, p. 34. Disponível em: 

<http://coordenacaoescolagestores.mec.gov.br/uft/file.php/1/moddata/forum/105/3597/Diretri zes_Curriculares_Nacionais_para_o_Ensino_Fundamental_de_9_nove_anos.pdf> Acesso em: 26 de fevereiro de 2011. 

BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC). Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), 1998.

CAIC/Núbia – Escola Municipal Núbia Pereira de Magalhães Gomes (Centro de Atenção Integral à Criança - CAIC). Projeto Político Pedagógico, 2010. Passim. 42 p.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. 3.ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000. 530 p.

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University                      of                       Technology.                       Disponível                        em:

<http://otl.curtin.edu.au/tlf/tlf2000/dougiamas.html>. Acesso em: 26 de fevereiro de 2011. / And Interpretive analysis of an internet-based course constructed using a new courseware tool called Moodle. Disponível em: <http://dougiamas.com/writing/herdsa2002/>. Acesso em: 26 de fevereiro de 2011. / DOUGIAMAS, M., & Taylor, P. C. (2000). Melhora na eficácia de ferramentas para a educação baseadas na Internet. Trabalho apresentado no Núcleo de Ensino e Fórum de Aprendizagem 2000, Curtin, Universidade de Tecnologia. (tradução nossa). Disponível em: <http://lsn.curtin.edu.au/tlf/tlf2000/dougiamas.html>. Acesso em: 26 de fevereiro de 2011. E análise interpretativa de um curso baseado na Internet construído utilizando um instrumento didático novo chamado Moodle. (tradução nossa). Disponível em:

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DUARTE, Eliane V. G. Avaliação para EAD. PDF sob licença Creative Commons. 2006. Disponível em: <http://Wiki.sintectus.com/bin/genpdf/EaD/LivroAvaliacaoEmEadParaPDF> Acesso em: 03 de março de 2011. 115 p.

FAJOSES, Z.C.V.,G. Introdução do Computador e Internet em Escola de Ensino

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___________________ Uma nova Abordagem: “Aprendizado e Ensino por Projetos”. Disponível em: <http://www.artigonal.com/educacao-artigos/uma-nova-abordagemaprendizagem-e-ensino-por-projetos-3443095.html>. Acesso em: 10 de novembro de 2010. Acesso em 09 de março de 2011. 

GONÇALVES, Zilda C. V. Fajoses. - "Diretrizes para o trabalho pedagógico das TIC: um acordo coletivo", Texto para a Disciplina “Técnicas e Métodos de Uso das TIC em Sala de

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Internacional:            “O            Impacto            das            TIC´s            na              Educação”.

<http://profissaomestreegestaoeducacional.Blogspot.com/2010/07/videos-de-conferenciasobre-tics-na.html>. Acesso em: 02 de março de 2011.

MORAN,      J.      M.      O      que      é      educação      a      distância.      Disponível        em:

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__________________ Tecnologias na Educação - Textos diversos. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/textost.htm>. Acesso em: 16 de dezembro de 2010.

__________________ A distância e o presencial cada vez mais próximos, 2010. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/proximos.htm>. Acesso em: 20 de janeiro de 2011. 

Acesso em: 09 de março de 2011.

OLIVEIRA, Amanda L. A aventura de conhecer. MEC/SED. Salto para o Futuro. 2008. 65p. 

OLIVEIRA, Rosalina Leal, Monografia aprovada: “A inviolabilidade e o sigilo profissional do advogado”, Bacharelado em Direito, Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI, 71 pg, São José, 2008. Disponível em: <http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=4481>.

Acesso em: 11 de março de 2011.

RAMOS,                                  Cleide.                                  Disponível                                    em:

<http://multirio.rio.rj.gov.br/produtos/media/redemultirio/ARM2.pdf>. Acesso em: 07 de novembro de 2010.

RODRIGUES, Marcelo. Pedagogia Vivencionista. São Paulo. Ed. do autor. 2010. Disponível em: <http://www.vivencionismo.com.br/pedagogia_vivencionista_ebook.pdf>. Acesso em 01 de março de 2011. 200 p.

SILVA, A. A convergência de mídias como ferramenta na construção das inteligências coletivas. Disponível      em:      <http://www.unirio.br/morpheusonline/Numero022003/angelicasilva.htm>. Acesso em: 07 de novembro de 2010.

TRAHTEMBERG, León. "El impacto previsible de las nuevas tecnologías en la enseñanza y la organización escolar”. Revista Iberoamericana de Educación. nº 24 (2000), pp. 37-62.

Disponível em: <http://www.rieoei.org/rie24a02.PDF>. Acesso em 03 de março de 2011. 

VALENTE, José Antonio. Diferentes uso do computador na educação. Brasília: 1993. Disponivel em: <http://www.inf.unisinos.br/~madelia/uso.htm>. Acesso em: 26 de fevereiro de 2011.

WIKIPÉDIA. Ética citando BUCCI, Eugenio. Sobre Ética e Imprensa. Companhia das Letras, São Paulo, 2000. Disponível em: <http://pt.Wikipedia.org/Wiki/Ética>.  Acesso em 11 de março de 2011. 

APÊNDICE A – MOSTRA DA APLICAÇÃO DAS ATIVIDADES

 

ATIVIDADE 1 – Projeto “Quadrinhos, Aprender e Ensinar Brincando” http://uso-de-tic-emsala-de-aula.wikispaces.com/file/view/00+Projeto+HQ+Zilda+Cristina+melhor+alterado.pdf

e          Roteiro            para     apresentação   do        Projeto:           http://uso-de-tic-em-sala-deaula.wikispaces.com/file/view/Roteiro+Apresenta%C3%A7%C3%A3o+do+Projeto+Zilda+C

ristina.pdf. 

Palavras Professora Ana Presciliana que utilizou as HQ´s com alunos do 2º ano: http://uso-detic-em-sala-de-aula.wikispaces.com/file/view/Palavras+da+Professora+Ana+Presciliana.pdf  

Palavras da Professora Cássia de Português dos alunos do 9º ano que fizeram as HQ´s. http://uso-de-tic-em-sala-deaula.wikispaces.com/file/view/Palavras+da+Professora+C%C3%A1ssia+de+Portugu%C3%A As.pdf  

Formulário de Perguntas realizado com os alunos após a Primeira e Segunda Aplicação do

Projeto:                                                                                                http://uso-de-tic-em-sala-de-

aula.wikispaces.com/file/view/Perguntas+para+os+alunos.pdf

Visualização   de        imagens          de        HQ´s   do        Projeto:           http://uso-de-tic-em-sala-deaula.wikispaces.com/file/view/Algumas+HQ%C2%B4s+Segunda+Aplica%C3%A7%C3%A3 o+do+Projeto_2.pdf  

ATIVIDADE 1.1 – Apresentação com fotos da Primeira Aplicação e do “Resultado” do

“Projeto “Quadrinhos, Aprender e Ensinar Brincando” no CAIC/Núbia – Escola Municipal Núbia Pereira de Magalhães Gomes (Centro de Atenção Integral à Criança - CAIC). http://www.scribd.com/doc/50981717/00Apresentacap-Projeto-

Quadrinhos?secret_password=24ex5f3w1tkolibsa1xf  

ATIVIDADE     2         WebQuest     “Quadrinhos,     Aprender     e     Ensinar       Brincando”

http://www.WebQuestbrasil.org/criador/WebQuest/soporte_tabbed_w.php?id_actividad=2054

5&id_pagina=1                                        e                                           http://uso-de-tic-em-sala-de-

aula.Wikispaces.com/file/view/WQ+HQ+Quadrinhos.pdf   

Matriz Design             Instrucional    WebQuest        Projeto            HQ      http://uso-de-tic-em-sala-deaula.wikispaces.com/file/view/Matriz_Design_instrucional_Zilda+Cristina+WebQuest+Proj

eto.pdf  

ATIVIDADE        2.1               WebQuest        “Fanfiction          http://uso-de-tic-em-sala-de-

aula.Wikispaces.com/file/view/WQ+Fanfiction.pdf  

ATIVIDADE 3 – HQ – História em Quadrinhos feita no Site Maurício de Souza com

personagens           da            Turma           da           Mônica              http://uso-de-tic-em-sala-de-

aula.Wikispaces.com/file/view/HQ1.jpg/160412963/HQ1.jpg  

ATIVIDADE     4         Artigo/Texto     /     “Relatório     de     uma    Aula     de       Espanhol”:

http://www.artigonal.com/educacao-artigos/uma-nova-abordagem-aprendizagem-e-ensinopor-projetos-3443095.html  

ATIVIDADE 4.1 – Artigo: “Uma nova Abordagem: Aprendizagem e Ensino por Projetos”: http://www.artigonal.com/educacao-artigos/uma-nova-abordagem-aprendizagem-e-ensino-

por-projetos-3443095.html e http://www.ssaguiar.com/Artigos-||Articles/Educa%C3%A7%C3%A3o/uma_nova_abordagem_aprendizagem_e_ensino_por_projetos.html e http://uso-de-tic-em-sala-deaula.Wikispaces.com/file/view/Artigo+Zilda+Cristina+Aprendizagem+e+Ensino+por+Projeto s+Nova+Abordagem.pdf  

ATIVIDADE 4.2 – Artigo: “Introdução ao Computador e Internet em escola de Ensino

Fundamental”:         http://www.webartigos.com/articles/51582/1/Introducao-do-Computador-e-

Internet-em-Escola-de-Ensino-Fundamental/pagina1.html   

ATIVIDADE      5           Screencast      1      Screemcast.com           Motores      de        Busca

http://www.Screencast.com/users/ninacris/folders/Default/media/51e7f6ca-a197-4bae-9ab741a061dfea7f  

ATIVIDADE          5.1                   Screencast          2          Screemcast.com                     Calc

http://www.Screencast.com/users/ninacris/folders/Default/media/337290c2-e771-4912-9c9bec76c9d4c15f

ATIVIDADE      5.2           Screencast3      Youtube.com.br          Apresentação     de        aula

http://www.youtube.com/user/Ananinasnape#p/a/u/1/xVhlnknTucs

ATIVIDADE 5.3 Screencast4 Youtube.com.br – Como gravar música de vídeo sem baixar do Youtube http://www.youtube.com/user/Ananinasnape#p/a/u/0/er7F3Nc-reY

ATIVIDADE 5.4 Screencast5 Vídeo – “Influenciando a Cultura de Juiz de Fora” Entrevista com Maria Isabel de Souza Santos, Diretora-Presidente do Pró-Música  http://www.Screencast.com/users/CrisNina/folders/Default/media/40f6b38d-2fdd-43a6-bcad-

17e4bab08e2c  

ATIVIDADE        6               Jornal              “Informática”           http://uso-de-tic-em-sala-de-

aula.wikispaces.com/file/view/Meu+jornal+1.pdf  

ATIVIDADE 7 – Projeto PJF “Tecnologias de Comunicação e Informação aplicadas à aquisição e transmissão de conhecimentos com o uso do computador.” - “Aprendizagem Mediada por TIC´s” – apresentado à Secretaria de Educação da Prefeitura Municipal de Juiz de Fora     e          aguardando     análise/aprovação. http://uso-de-tic-em-sala-de-

aula.wikispaces.com/file/view/0Projeto1+Aprendizagem+mediada+por+TICs+para+PJF.pdf  Vários itens relacionados na Atividade 1 foram colocados como Anexos ao Projeto PJF.

ATIVIDADE 8 Wiki. Baseada no Seminário Virtual parte da disciplina Técnicas e Métodos para o uso das Tecnologias em Sala de Aula. http://uso-de-tic-em-sala-de-

aula.Wikispaces.com/  

ATIVIDADE                        9                                               Podcast                          “Guarani”

http://www.Screencast.com/users/CrisNina/folders/Default/media/86aa91bf-edc6-47f7-b15a-

174e1277eb72  

ATIVIDADE        9.1        -        Podcast        “Entrevista        com        aluna        de          EAD”

http://www.Screencast.com/users/CrisNina/folders/Default/media/40f6b38d-2fdd-43a6-bcad-

17e4bab08e2c   http://www.Screencast.com/users/CrisNina/folders/Default/media/c9b82232-0630-4ba4-

9747-31c2bdcfcd8e  

ATIVIDADE 9.2 – Podcast de Edméa Santos - “Avaliação Textual e Notas”

http://www.Screencast.com/users/CrisNina/folders/Default/media/7faf461d-5ea8-4ac7-b393cfc4b943c141  

Referente à “Observações” Email - Design Instrucional http://uso-de-tic-em-sala-deaula.wikispaces.com/file/view/Matriz_Design_instrucional_Zilda+Cristina+EMAIL+Projeto.pdf  

ANEXO A – SITES CONSULTADOS/UTILIZADOS NAS ATIVIDADES

 

Site do Máquina de Quadrinhos da Turma da Mônica – Maurício de Souza  http://www.maquinadequadrinhos.com.br/Intro.aspx  

Modelo                        de                       Quadrinhos:                           http://uso-de-tic-em-sala-de-

aula.Wikispaces.com/file/view/HQ1.jpg/160412963/HQ1.jpg  

Fala            um            pouco            sobre            a            Máquina            de              Quadrinhos:

http://www.baixaki.com.br/download/maquina-de-quadrinhos.htm

Apresenta                        a                        Máquina                        de                          Quadrinhos:

http://professoraandrea.Blogspot.com/2009/10/maquina-de-quadrinhos-da-turma-da.html

Aprenda a fazer uma HQ: http://www.divertudo.com.br/quadrinhos/quadrinhos-txt.html  

Entrevista         com         o         Maurício         de         Souza         sobre         a           Máquina:

http://impulsohq.com/noticias/mauricio-de-sousa-das-tiras-de-jornal-a-maquina-dequadrinhos/  

Editor de Histórias em Quadrinhos:  http://niedbelem.Blogspot.com/  

Site HagaQuê de histórias em Quadrinhos: http://pan.nied.unicamp.br/~hagaque/

HQ na escola: http://multimidiahq.Blogspot.com/2010/01/hqs-da-oficina.html  

O aluno e a HQ: http://www.ligazine.com.br/quadrinhos/lanc_albuns/hq_na_escola.htm

Este             site            com            modelos            de             WebQuest´s               interessantes:

http://www.WebQuestbrasil.org/criador/procesa_index_fecha.php  

http://3.bp.Blogspot.com/_y5fdl8xdZEA/TAkdY9Do6RI/AAAAAAAAVQQ/Zt0jTnpIZfM/s 400/  historia+em+quadrinhos.bmp

WebQuest       História      em      Quadrinhos      -      Aprender      e       Ensinar         Brincando:

http://www.WebQuestbrasil.org/criador/WebQuest/soporte_tabbed_w.php?id_actividad=2054 5&id_pagina=1  

Relação                     de                     WebQuest´s                     do                        WebQuestBrasil:

http://www.WebQuestbrasil.org/criador/procesa_index_autor.php http://www.educador.brasilescola.com http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/294810  http://multirio.rio.rj.gov.br/educador

 

ANEXO B – DICAS EM EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA

 

-               Amadeus - programa/projeto de ensino a distância: http://amadeus.cin.ufpe.br/index.html/  

-               Blog´s: www.Blogspot.com  

-               COIED - “Conferência Online de Informática Educacional” Portugal – Evento Internacional voltado para TIC´s na Educação: http://www.coied.com/  

-               DIIGO - marcador de paginas web onde se pode trabalhar com grupos de pesquisadores de assuntos afins: www.diigo.com  

-               Google Doc´s: http://docs.google.com  

-               Impress          um       dos      sites     que      ensinam           a          criar     apresentações:

http://tecnologia.uol.com.br/especiais/ultnot/2006/01/16/ult2888u135.jhtm  

-               LMS – possuem características mais administrativas, diferem dos PLE - Ambiente de Aprendizagem Pessoal, que são sistemas que ajudam os alunos a controlarem e gerenciarem sua própria aprendizagem: 

-               Machinima - “Máquina” e “Animação” - permite a educadores, pesquisadores e estudantes criarem filmes e animações em um ambiente virtual: www.machinima.com  

-               Mendeley - gerencia referências bibliográficas e extrai metadados de arquivos PDFs automaticamente: www.mendeley.com  

-               MEEZ (da PUCRS) – versão alternativa do SL que pode ser integrado a qualquer AVA que suporte o padrão SCORM, como o Moodle: http://sites.google.com/site/sleucacional/meez  

-               Mídias na Educação (MEC): http://webeduc.mec.gov.br/  

-               MOOC - “métodos de aprendizagem em rede”: http://www.mooc.ca/ / Sobre MOOC: http://iliveisl.com/whats-a-mooc/ (traduzido por Google Translator:

http://translate.google.com/translate?js=n&prev=_t&hl=pt-BR&ie=UTF-

8&layout=2&eotf=1&sl=en&tl=pt&u=http%3A%2F%2Filiveisl.com%2Fwhats-a-mooc%2F) / Exemplo de MOOC: http://cck11.mooc.ca/ http://edfutures.com/  

-               MOODLE - um dos AVA´s mais utilizados atualmente: http://www.moodle.org.br  

-               NanoGong – grava e reproduz voz em página web. Quando a gravação é reproduzida, o usuário    pode    acelerar           ou        desacelerar      o          som     sem     alterá-lo: http://gong.ust.hk/nanogong/info_applet.html  

-               OA´s/OE´sBanco Internacional de Objetos Educacionais/Objetos de Aprendizagem (MEC) - Objetos    de        Aprendizagem                     “unidade         de        instrução/ensino         reutilizável”: http://rived.mec.gov.br/             e          http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/       exemplo http://www.fisicavivencial.pro.br/  

-               Pandorga:          Ambiente        com     jogos   e          programas       de        aprendizado.

http://www.softwarepublico.gov.br/ver-comunidade?community_id=12702936  

-               Pedagogia Vivencionista: http://www.vivencionismo.com.br  

-               PLE - Ambiente de Aprendizagem Pessoal - sistema que ajuda os alunos a controlarem e gerenciarem sua própria aprendizagem – diferem dos LMS que possuem características mais administrativas: http://elgg.org/  

-               Portal do Professor (MEC) - http://portaldoprofessor.mec.gov.br/  

-               Prezi - ferramenta que cria apresentações online criativas: http://prezi.com  

-               QIM - Quadro Informativo Multimídia:

-               Screencast: http://www.Screencast.com  

-               Second Life - SL - mundo virtual 3D utilizado por grandes universidades internacionais em conferências educacionais, etc / “Second Life é o Google dos Mundos Virtuais” (COIED): http://secondlife.com/  

-               SlideShare - compartilha Apresentações de slides: http://www.slideshare.net/  

-               Sloodle - união do AVA Moodle com o Second Life: http://www.sloodle.org/moodle/  

-               Squeak - software/mídia educacional para criações visuais: http://www.squeak.org  

-               Softwares Públicos: http://www.softwarepublico.gov.br/ListaSoftwares

-               WebQuest – Metodologia de pesquisa orientada: http://www.WebQuestbrasil.org/ / Passo-apasso nos seguintes endereços: http://WebQuest.sp.senac.br/textos/como/#publique-aWebQuest e http://webeduc.mec.gov.br/WebQuest/index.php e http://www.edutic.ua.es/  

-               Wiki´s: www.Wikispaces.com  

P.S. Diversos sites possuem links para livros com download gratuito por todo o mundo, principalmente na área de educação (a maioria sob licença Creative Commons[12]). http://www.educacaoeciberespaco.net/Blog/?p=2655 e www.dominiopublico.gov.br  http://livroseafins.com/download-baixar-livros-gratis/ http://www.sosdownloads.com/livrosobras.html http://livroseafins.com/14-sites-de-livros-gratis/ http://www.livrosgratis.net/ http://www.lendo.org/baixar-livros-gratis-download/  http://eduquenet.net/ebooks.htm http://www.pdfebooksdownloads.com/Castells-a-era-da-informa%C3%A7%C3%A3o.html  http://www.molwick.com/pt/livros/  

 

ANEXO C – LISTA DE ALGUNS SOFTWARES PÚBLICOS

Pandorga - http://www.softwarepublico.gov.br/ver-comunidade?community_id=12702936  

O Pandorga GNU/Linux é uma distribuição educacional criada em 2006 especialmente para crianças, pré-adolescentes e escolas de ensino infantil e fundamental.

 

 Seu propósito é fazer do laboratório de informática um ambiente de segurança, diversão e aprendizado, com muitos jogos e programas que exercitem a mente sem perder o prazer em estudar.

 

 Querida pelos educadores, pais e alunos, a distribuição educacional Pandorga tem uma trajetória de sucesso, realizações, trabalho e diversão garantida desde o desenvolvedor até o usuário final, os alunos!

i-Educar - http://www.softwarepublico.gov.br/ver-comunidade?community_id=6552490

O i-Educar é um software de gestão escolar. Centraliza as informações de um sistema educacional municipal, diminuindo a necessidade de uso de papel, a duplicidade de documentos, o tempo de atendimento ao cidadão e racionalizando o trabalho do servidor público. 

O i-Educar foi desenvolvido inicialmente pela prefeitura de Itajaí-SC e fora disponibilizado como software livre através de uma parceria tecnológica com a Cobra Tecnologia.

Com o i-Educar é possível controlar todo o cadastro de alunos, com seus dados pessoais, familiares e pedagógicos. Funcionalidades como: matrículas, transferências, emissão de certificados e diplomas, suspensões, quadro de horários e relatórios gerenciais são realizados de forma integrada. O sistema conta também com um módulo de biblioteca que faz a gestão de bibliotecas de cada escola. 

Ginga - http://www.softwarepublico.gov.br/ver-comunidade?community_id=1101545  

Ginga é a camada de software intermediário (middleware) que permite o desenvolvimento de aplicações interativas para a TV Digital de forma independente da plataforma de hardware dos fabricantes de terminais de acesso (set-top boxes).

Resultado de anos de pesquisas lideradas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Ginga reúne um conjunto de tecnologias e inovações brasileiras que o tornam a especificação de middleware mais avançada e, ao mesmo tempo, mais adequada à realidade do país.

O Middleware Ginga pode ser dividido em dois subsistemas principais, que permitem o desenvolvimento de aplicações seguindo dois paradigmas de programação diferentes. Dependendo das funcionalidades requeridas no projeto de cada aplicação, um paradigma possuirá uma melhor adequação que o outro. 

EdiTom - http://www.softwarepublico.gov.br/ver-comunidade?community_id=21650445  

Para permitir que iniciantes pudessem ter uma ferramenta para criar sons, representá-los em forma gráfica, escrever músicas e ouvir efeitos sonoros, era necessário um software voltado para atender estas facilidades.

Este software de edição de partituras é sem similar mundial. Possui todas as características de um editor de partitura convencional, acrescido de facilitadores em vários níveis, visando sempre permitir ao iniciante partir de ações reais, para o mundo técnico da música. 

Amadeus - http://www.softwarepublico.gov.br/ver-comunidade?community_id=9677539  

Sistema de gestão de aprendizagem para Educação a Distância baseado no conceito de blended learning (uma mistura de aulas a distância com presenciais). O Amadeus permite ampliar as experiências para diversas plataformas como Internet, desktop, celulares, PDAs e TV Digital, de forma integrada e consistente, permitindo a execução de novas estratégias de ensino e de aprendizagem orientadas por teorias construtivistas ou sócio-interacionista do desenvolvimento humano.

EducatuX - http://www.softwarepublico.gov.br/ver-comunidade?community_id=20675454  

O EducatuX é um moderno método educacional que foi concebido com finalidade de promover uma integração pedagógica entre computadores e educação utilizando software livre. O projeto visa a construção de materiais didáticos para professores e alunos do ensino fundamental que auxiliem na integração das aula à tecnologia. Também temos como objetivo a construção de oficinas práticas que serão aplicadas nas escolas tendo como público alvo os professores e pedagogos da escola.

 

 

Disponível em: <http://www.softwarepublico.gov.br/ListaSoftwares>. Acesso em: 20 de março de 2011.

 

 

 



[1] O i-Educar é um software de gestão escolar gratuito. Disponível em http://www.softwarepublico.gov.br/  

[2] Verificar Apêndice A, Atividade 1 Projeto “Quadrinhos, Aprender e Ensinar Brincando” e Atividade 1.1 – Apresentação com fotos da Primeira Aplicação e do “Resultado” desse  Projeto no CAIC/Núbia.

[3] Editor e gravador de áudio digital gratuito.

[4] Gravador de áudio para o AVA Moodle. Desenvolvido pela Escola de Educação da University of Nottingham.

[5] Creative Commons - organização não governamental sem fins lucrativos (São Francisco, Califórnia, EUA).

Visa expandir obras criativas disponíveis, através de licenças que permitem a cópia e compartilhamento. Existem diversas licenças chamadas Creative Commons oriundas dessa organização.

[6] Programa Nacional de Informática nas escolas.

[7] Programa de Apoio à Pesquisa em EAD.

[8] Rede Interativa Virtual de Educação. 9 TV Escola Digital Interativa.

[9] Núcleos de Tecnologia Educacional.

[10] Conferência Online de Informática Educacional – Portugal, 2011.

[11] Fanfic é a abreviação do termo em inglês fan fiction, ou seja, "ficção criada por fãs". Trata-se de contos ou romances escritos por terceiros, não fazendo parte do enredo oficial do livro, filme ou história em quadrinhos a que faz referência. Fonte:  pt.Wikipedia.org/Wiki/Fanfiction

[12] Creative Commons - organização não governamental sem fins lucrativos (São Francisco, Califórnia, EUA).

Visa expandir obras criativas disponíveis, através de licenças que permitem a cópia e compartilhamento. Existem diversas licenças chamadas Creative Commons oriundas dessa organização.


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