terça-feira, 28 de outubro de 2025

“Introdução do Computador e Internet em Escola de Ensino Fundamental.”

 “Introdução do Computador e Internet em Escola de Ensino Fundamental.”

 

Baseado na Atividade: "Diretrizes para o trabalho pedagógico das TIC: um acordo coletivo".

Zilda Cristina Ventura Fajoses Gonçalves [1]

 

Introdução do Computador e Internet em Escola de Ensino Fundamental. [2]

 

Resumo: 

Novos projetos que busquem utilizar as TIC´s (Tecnologias de Informação e Comunicação) na escola de forma eficiente devem privilegiar o aspecto pedagógico, capacitar seus professores e obter uma boa infraestrutura física em local adequado para que se tenha êxito.  

Descrição de uma situação educacional e suas relações cotidianas, com base em

uma aula de Oficina da escola Caic-Núbia, onde os alunos utilizavam as tecnologias na sala de informática para aquisição de conhecimentos relacionados à Língua Espanhola.

Palavras-Chave: TIC´s. Aprendizagem. Tecnologia na Escola. Web/internet no Ensino.

 

Abstract: 

New projects that seek to use ICTs (Information and Communication Technologies) in school efficiently should focus on the teaching aspect, empower your teachers and get a good physical infrastructure in place suitable for it to succeed.

Description of an educational situation and their everyday relationships, based on

a class-Workshop school CAIC Nubia, where students used technologies in the computer room for the acquisition of knowledge related to the Spanish Language.

Keywords: ICT's. Learning. Technology in School. Web / Internet in Education.

Introdução do Computador e Internet em Escola de Ensino Fundamental.

(Considerações acerca do “Relato de Observação de uma Aula de Espanhol no laboratório de Informática.” – em anexo). 

Novos projetos que busquem utilizar as TIC´s (Tecnologias de Informação e Comunicação) na escola de forma eficiente devem privilegiar o aspecto pedagógico, capacitar seus professores e obter uma boa infraestrutura física em local adequado para que se tenha êxito.

Se apenas um desses aspectos falhar, corre-se o risco de que tudo falhe. 

Uma gestão democrática com certeza prioriza o uso das TIC´s, uma vez que a responsabilidade pelos alunos atuais – que devem tornar-se futuros cidadãos mais capazes e competentes diante dos avanços tecnológicos competitivos nesse novo mundo globalizado – é nossa. E infelizmente, por vários motivos, o uso de computadores ainda não está difundido o suficiente nas escolas do país, e quando está, não há quem os saiba usar de forma eficiente. 

As TIC´s são apenas um meio para se atingir o principal objetivo: construção de conhecimento. São apenas uma forma melhor de aplicação de técnicas e métodos para, pedagogicamente, transformar informação em conhecimento. Mas precisam ser bem aplicadas e algumas delas, como “o trabalho interdisciplinar, o atendimento aos diferentes estilos de aprendizagem, o trabalho por projetos, a valorização da autoria do aluno” e “o redimensionamento da relação professor-aluno” podem e devem ser aplicadas. Mas se tivermos “professores despreparados para a apropriação pedagógica das tecnologias; espaço e tempo inadequados; falta de envolvimento e de conhecimento do gestor escolar; falta de recursos” e “ausência de projetos relevantes[3], não alcançaremos um bom resultado.

A internet é o maior repositório de informação atualmente. Todo tipo de informação. O aluno precisa ser “conduzido” pelo professor nesse “mar” não navegado; precisa ser ajudado com as técnicas que o ajudem a buscar e discernir as informações oferecidas; precisa aprender a darlhes significado e contextualizá-las.

Antes da Web/Internet, pesquisar era mais moroso, difícil e caro. Isso mudou. Hoje se pode ter qualquer informação ao alcance dos dedos. Elas são vastas, completas, visuais, auditivas e interessantes. Mas precisamos distinguir o que é importante, real e verdadeiro, do que não é. Esse é um dos aspectos que não pode ser ignorado pelos responsáveis pedagógicos de um estabelecimento de ensino, além do fato de que nossos alunos não aprendem a usar as tecnologias apenas na escola e percebem quando seus professores não estão aptos a trabalhar com as novas tecnologias. Isso aumenta a distância entre eles e o local que deveria ser sua fonte de referência no que se refere a “aprender” e entender o novo; um local onde a construção do conhecimento, em forma de aprendizagem permanente com meios diferenciados, não deveria ser ignorada. E o docente não precisa ter medo de mostrar que está aprendendo junto com seus alunos – isso lhes ensinaria um novo conceito de respeito e humildade de um professor que deixou de ser “onisciente” para se tornar aquele que “aprende ensinando”, ressignificando toda a relação professor-aluno e ensino-aprendizagem: inovando. 

Não há outro caminho: precisamos “adaptar-nos” às novas tecnologias e novas formas de aquisição de aprendizado, pois já as utilizamos “em nossas casas, em nossa vida” e podemos também fazê-lo em nossas salas de aula da melhor forma possível, adaptando-as pedagogicamente através de projetos, da implantação de um laboratório de informática com internet e da preparação de nossos docentes.

Quando fomos estudantes, ou até mesmo dez anos atrás, não havia a quantidade de tecnologia que há hoje no mundo. Se, as circunstâncias permitissem e tivéssemos sido preparados para essas mudanças, muitos de nós não seriam tão “resistentes” a elas. “O presente não nos deixa esquecer que estamos preparando nossos alunos para profissões e tecnologias que ainda não foram inventadas.” 

E disso nós não podemos esquecer. 

Nem nos eximirmos de nossa responsabilidade com esses alunos que serão os adultos do futuro. Nossos “herdeiros” diretos. 

Que façamos o melhor possível.

 

Referências:

BATISTA, Deniele Pereira. Técnicas e Métodos de Uso das TIC em Sala de Aula. V.1. 2ª Ed. – Juiz de Fora: UFJF, 2010. Apostila apresentada no curso de Especialização em Tecnologia da Informação e Comunicação para o Ensino Fundamental, Unidade III, passim.

GONÇALVES, Zilda C. V. Fajoses. - "Diretrizes para o trabalho pedagógico das TIC: um acordo coletivo", Texto para a Disciplina “Técnicas e Métodos de Uso das TIC em Sala de Aula” Plataforma Moodle, Curso de Especialização em Tecnologia da Informação e Comunicação para o Ensino Fundamental 2010, s/p.

 

Anexo I

Relato de Observação de uma Aula de Espanhol no laboratório de Informática 

Esse é o relato da observação de uma aula de Espanhol com o uso do Computador

e Internet da professora Adriana Costa Henriques para alunos do Ensino Fundamental matriculados no Projeto de Oficinas (extraturno). Esta aula se deu no dia 30 de setembro de 2010 no laboratório de Informática da Escola Municipal Núbia Pereira Magalhães – CAIC. 

Os alunos matriculados nesse projeto são oriundos da comunidade e da própria

escola e iniciaram o curso no segundo semestre do corrente ano. Os projetos do Caic são sempre abertos aos alunos da própria escola e à comunidade, principalmente aos alunos da E.E. Prof. José Saint´Clair. O CAIC-Núbia, como a escola é conhecida, desenvolve diversos projetos concomitantes ao Ensino Fundamental regular, aplicados nas diversas oficinas disponíveis como: Dança, Xadrez, Espanhol, Informática, Vôlei, Handebol, Flauta, Violão, Futsal, Convivência (3ª idade), Teatro, Coral, dentre outros, e direcionados principalmente aos alunos da própria escola, apesar de abertos à comunidade.

A professora Adriana não sabia de antemão que teria sua aula observada e quando

estava pegando as chaves do laboratório de Informática da escola, gentilmente aquiesceu à solicitação feita por mim para fazê-lo, quando expliquei o que precisava fazer e qual era o objetivo.

Ela se dirigiu ao laboratório de informática antes do horário marcado para as

aulas, ligou todos os computadores e os colocou num site com um jornal em espanhol antes da chegada dos alunos. Quando eles chegaram, ela explicou que a aula seria desenvolvida em três etapas e que a primeira era o jornal que estava na tela – um jornal muito famoso na Espanha o “El Mundo” (www.elmundo.es) – e que os alunos tentariam fazer uma “leitura instrumental”, ou seja, deveriam tentar identificar as palavras na tela e, por associações, tentar entender qual era a “mensagem” transmitida. 

Os alunos fizeram diversos questionamentos durante a leitura, principalmente de

tradução das palavras e comentaram o que estavam lendo.

Na segunda etapa, a professora deu a eles um endereço de um Chat

(www.terra.es/chat) em espanhol para que eles pudessem entrar e conversar com quem estivesse online no momento. Os alunos continuaram com as perguntas e observei que usaram muito “portunhol” e brincadeiras em sua interação.

Iniciando a terceira etapa, foi solicitado aos alunos que entrassem num site de jogos             educacionais   de        um       Instituto          Brasileiro        de        Língua            Estrangeira

(www.institutoespanhol.com.br). Os alunos pareceram se divertir bastante enquanto tentavam adivinhar o que estava escrito na tela no jogo da “Forca” e “Adivinhas”, além de outros.

Um aspecto interessante foi eles terem se “desviado” do planejamento inicial da

aula para ler quadrinhos em espanhol no site Máquina de Quadrinhos da Turma da Mônica, até mesmo incentivados pela professora que os ajudou na tradução e interpretação, além de brincar com eles sobre algumas das histórias, correlacionando-as ao seu dia-a-dia. Os alunos ficaram sabendo do site por alguns alunos que participavam de um outro projeto na escola:

“Quadrinhos – Aprender e Ensinar Brincando”. (Confesso que foi uma agradável surpresa para mim quando descobrimos o que eles estavam fazendo.)

Acredito que os alunos tiveram uma boa recepção da estratégia utilizada pela

professora, já que eles usaram os diversos recursos para adquirir mais intimidade com a língua espanhola, além de interagir com as interfaces da internet usadas para a aplicação da aprendizagem na aula. Ficou caracterizado o bom uso de ferramentas assíncronas (jornal e jogos) e síncronas (Chat).

A interação dos alunos, o resultado final após a aula, a forma como foi abordada a

língua espanhola e os diversos aspectos relacionados à minha observação me levam a crer que as tecnologias disponíveis foram bem utilizadas pela professora com recursos positivos e estimulantes para os alunos.

Eles não só participaram da aula, como foram sujeitos de seu próprio aprendizado.

E isso tudo enquanto se divertiam.

Sites:

http://www.elmundo.es/ - Jornal da Espanha “El Mundo”  http://www.terra.es/chat/ - Chat em espanhol  http://www.institutoespanhol.pt/ - Instituto Brasileiro de Língua Estrangeira.

Tags: Aprendizagem e Ensino Por Projetos

Ao usar este artigo, mantenha os links e faça referência ao autor:

Uma Nova Abordagem: “Aprendizagem e Ensino por Projetos” publicado Hoje por Fajoses Zilda Cristina Ventura F Gonçalves em http://www.webartigos.com

Fajoses Gonçalves, Zilda Cristina Ventura.

Fajoses, Zilda Cristina Ventura F Gonçalves


 Especialista em TIC´s no Ens. Fundamental. Bacharel em Adm. de Empresas,


Téc. em Seg. Trabalho, Sec. Escolar, Professora de Gestão/Serviços Públicos - Educação Online (EAD) do IFET-JF/CTU Campus Juiz de Fora, antes Tutora à Distância. Cursos na área de informática, extensão e aperfeiçoamento.

Ler outros artigos de Fajoses Zilda Cristina Ventura F Gonçalves

 

Fonte: http://www.webartigos.com/articles/51578/1/Uma-Nova-Abordagem-Aprendizagem-eEnsino-por-Projetos/pagina1.html#ixzz14jwFXAYc

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Zilda Fajoses Gonçalves

Especialista em TIC´s – Tecnologias de Informação e Comunicação no

Ensino Fudamental (UFJF), Bacharel em Administração de Empresas e Técnica em Segurança do Trabalho, Secretária Escolar, Professora do curso de Serviços Públicos (EaD) do IFET/CTU. Cursos na área de informática, extensão e aperfeiçoamento (UFMT, UFRJ, PJF etc).

Pós Graduanda em PIGEAD pela UFF.

Sou apaixonada com Educação Online.

Casada, três filhos, e nas horas vagas (quase inexistentes), “arranho” o violino e “finjo” ser escritora de fic´s.

Fonte: http://www.artigonal.com/educacao-artigos/uma-nova-abordagem-aprendizagem-e-ensino-por-projetos3443095.html

 


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[1] Zilda Cristina Ventura Fajoses Gonçalves é Especialista em TIC´s - Tecnologia de Informação e Comunicação no Ensino Fundamental (UFJF), Bacharel em Administração de Empresas, Professora EaD do IFET-JF Campus Juiz de Fora do cursoTécnico em Serviços Públicos e Pós-Graduanda em PIGEAD (Planejamento, Implementação e Gestão do Ensino a Distância) pela UFF.

[3] Conforme citado por Deniele Batista – professora UFJF.


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