sábado, 22 de fevereiro de 2014

MEC quer site adaptativo para Pisa e Prova Brasil

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou hoje que abrirá edital para a contratação de duas plataformas adaptativasGlossário compartilhado de termos de inovação em educação, uma para ajudar os alunos a se preparar para o Pisa (avaliação internacional que mede a habilidade de estudantes de 15 anos em matemática, leitura e ciências) e outra para a Prova Brasil (exame realizado com alunos de 5o e 9o anos do ensino fundamental e 3o ano de ensino médio de escolas públicas brasileiras). Esse tipo de ferramenta, que já vem sendo desenvolvida em larga escala nos EUA e só agora começa a ter exemplos por aqui, permite que os estudantes façam um diagnóstico muito preciso de seu grau de proficiência em cada uma das habilidades medidas pelos exames e recebam um relatório individual em que são sugeridas os pontos a serem trabalhados.
“Pesquisas recentes mostram que 87% dos alunos acham mais interessantes aulas com projetores e recursos digitais do que as tradicionais com lousa. Os alunos atuais são habituados a esse mundo, a sala de aula precisa dialogar com eles”, afirmou o ministro, ao comentar sobre sua aposta na tecnologia. A notícia chega um mês depois da aplicação da Prova Brasil, cujos resultados ainda estão sendo processados, e uma semana depois da divulgação das notas do Pisa 2012. Na avaliação internacional feita com países da OCDE, o país apresentou melhora geral de desempenho, mas ainda segue nas últimas colocações do ranking, estando em 58o lugar em matemática, 55o em leitura e 59o em ciências entre os 65 países participantes.
crédito vege / Fotolia.comMEC quer plataforma adaptativa para Pisa e Enem

O anúncio de Mercadante aconteceu durante evento em que foram revelados dados da primeira experiência do gênero no país, o uso da Geekie Games no Enem. Lançada em agosto, a plataforma foi usada gratuitamente por mais de 17 mil escolas e 2 milhões de alunos, 78% deles de escolas públicas. Para participar, o professor podia inscrever sua turma ou os alunos podiam se inscrever individualmente. Um simulado inicial diagnosticava o desempenho dos usuários em cada competência do Enem. Na sequência, um plano de estudos individualizado era gerado, indicando videoaulas, exercícios e outras atividades a serem completadas na própria plataforma para melhorar os resultados. Na reta final da prova, outro simulado foi aplicado e o aluno pode avaliar seu desenvolvimento.
No geral, os alunos com pior resultado na primeira prova melhoraram em até três vezes seu desempenho. A experiência foi acompanhada de perto pelo Ministério de Educação, que pretende inserir a plataforma Geekie na próxima leva de 600 mil tablets comprada pela governo. A intenção dos responsáveis pela plataforma é que, em 2014, ela fique o ano inteiro disponível para os alunos se prepararem para o Enem.
Fonte: http://porvir.org/porcriar/mec-quer-site-adaptativo-para-pisa-prova-brasil/20131209

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Desafio do Google e outras agendas para março

Com inscrições abertas até o dia 12 de março, o Desafio de Impacto Social, do Google, vai premiar quatro ONGs com R$ 1 milhão cada. Depois de passar pela Índia e pela Inglaterra, o prêmio chega ao Brasil para reconhecer os melhores projetos que usam a tecnologia – não necessariamente a internet – para causar impacto na vida do maior número de pessoas.
Entre os projetos premiados nos anos anteriores, por exemplo,  estão a indiana Digital Green, que desenvolveu uma plataforma de aprendizado digital móvel para ensinar agricultores de 10 mil vilas a aumentarem sua produtividade, e a Apps for Good, de Londres, que criou um sistema aberto para que aulas de programação sejam dadas em escolas do Reino Unido.
crédito Kudryashka / Fotolia.com

Por aqui, os 10 finalistas vão apresentar seus projetos para um painel de juízes, do qual fazem parte Luciano Huck, Viviane Senna e o rapper MV Bill. Depois disso, serão selecionados quatro grandes vencedores, sendo três deles escolhidos pelo júri e um por votação popular. Para se inscrever, basta preencher o formulário disponível no site do evento.
Prêmio Sesi de InovaçãoE se o assunto é premiação, vale lembrar que o Prêmio Sesi de Inovação, promovido pela instituição na Bahia, teve suas inscrições prorrogadas até o dia 8 de março. Nesta edição, o prêmio foi dividido em dois temas, sendo que um deles é para buscar novas metodologias de ensino com foco na aprendizagem dos alunos. No mês de junho, as melhores ideias serão premiadas com até R$ 3 mil.
Congresso GIFE 2014
Mas o que seriam das boas ideias sem os espaços para que elas fossem discutidas? Por isso, marque na agenda a data do próximo Congresso GIFE, que vai acontecer nos dias 19, 20 e 21 de março com a presença de palestrantes como Claudio Sassaki, da Geekie, Fabio Silveira, do Instituto Educadigital, Lucy Bernhols, da Universidade de Stanford e e Anna Penido, do Instituto Inspirare.

Realizado a cada dois anos, o congresso deste ano terá com tema o investimento social transformador, que será guiado por quatro eixos: inovação, escala, impacto e redes. As inscrições já estão abertas e os preços variam de R$ 720 a R$1.700.
Fonte: http://porvir.org/porpensar/desafio-google-outras-agendas-para-marco/20140213

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Aprendizado on-line é mais natural para o cérebro

Ler um livro ou uma história pode parecer uma atividade natural para boa parte das pessoas, mas para o nosso cérebro é questão de treino. Quando, no século 15, o livro passou a ser um instrumento difusor de informação, as pessoas tiveram que ensinar o cérebro a se desconectar do mundo ao redor e mergulhar neste outro universo, senão muito do conteúdo não seria absorvido. É esse o argumento que Jolanta Galecka, especialista em marketing on-line na editora europeia Young Digital Planet, usa para explicar porque a internet entrou com tanta facilidade na vida moderna ­– principalmente entre as crianças. “A internet permite que nosso cérebro funcione do jeito que ele mais gosta”, defende.
De acordo com a especialista, que esteve nesta semana na Contec Brasil, conferência sobre educação, conteúdo de mídia infantil e tecnologia, o cérebro sempre se desenvolveu em movimento, prestando atenção em tudo que está ao redor. “É assim que aprendemos com mais facilidade e a internet é um ambiente disperso de aprendizagem, é mais natural para nosso cérebro”, argumenta. Até por isso, a introdução desse novo universo é muito difícil em escolas com modelos de ensino tradicional, que não fomentam nos alunos a multiconexão entre conteúdos, informações e experiências de vida.
Crédito Ag Visuell / Fotolia.com‘Aprendizado on-line é mais natural para o cérebro’

“Se o conteúdo não é ensinado de maneira interativa, o aluno não aprende. O cérebro absorve informações quando constrói seus próprios modelos mentais de conexões. Armazenamos a informação por meio dessas conexões, e elas vão ser feitas de acordo com o conhecimento prévio de cada um”, explica a especialista, que completa: “Por isso que conexões não podem ser ensinadas, ou mesmo forçadas, da mesma maneira que não se pode dar conhecimento. Podemos dar informação, para que ela seja absorvida. Com base nela é que se constrói o conhecimento”.
Entender como o nosso cérebro aprende e como ele responde a estímulos é um grande passo para melhorar a qualidade do processo de ensino e aprendizagem, defende a especialista. “É aí que o professor estará usando por completo sua habilidade pedagógica, todo o seu potencial. Incitando discussões, instigando a curiosidade, mostrando caminhos para relacionar os conteúdos ao mundo real e a vida fora da escola”, afirma Galecka.
Desse modo, modelos como a sala de aula invertida Glossário compartilhado de termos de inovação em educação ou o aprendizado baseado em projetos Glossário compartilhado de termos de inovação em educação ganham força, já que trazem melhores resultados no desenvolvimento dessas conexões. “A sala de aula invertida não é a solução sozinha, assim como trabalhar com projetos também não é. Tudo precisa ser misturado, combinado com uma série de outras práticas que mostrem para os estudantes a relevância do tema que está sendo abordado. É preciso conectá-lo com o mundo real e não apenas replicá-lo porque está no livro ou faz parte do currículo”, afirma.
Ainda segundo a especialista, o principal papel da escola tem que ser fomentar o pensamento crítico e a análise das informações. “Temos que ensinar as crianças a pensar. É por meio do pensamento que vem a diversidade de informação e opinião. Os alunos tem que saber discernir o que é importante do que não é. Eles têm que saber como usar as informações adquiridas para qualquer propósito que eles queiram, têm que se apoderar delas”, conclui.
Fonte: http://porvir.org/porpensar/aprendizado-on-line-e-mais-natural-para-cerebro/20140219

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Tecnologia adaptativa e projetos


Que tal unirmos tecnologia adaptativa e projetos


Tom Vander Ark escreve muito. No portal Getting Smart, que ele fundou e toca com alguns parceiros, tem artigo dele quase todos os dias. Sobre tudo que estiver relacionado ao universo de educação e tecnologia: startups com propostas diferentes, novas ferramentas, dicas digitais para professores, políticas públicas educacionais, casos bem sucedidos de redes que resolveram inovar. Mas seus textos são apenas parte de uma relação antiga com educação. Ark já foi superintendente da rede pública de Washington, ajudou a Fundação Bill e Melinda Gates a estruturar a área de educação, lançou há cinco anos o primeiro fundo de investimentos voltado à educação, o Learn Capital, é tesoureiro da iNACOL (International Association for k-12 Online Learning) e é membro do conselho de algumas dezenas de instituições do ramo da edtech.
Com a credencial de quem já transitou em posições-chave por tantos ambientes, em conversa com o Porvir, Ark descreve a tecnologia como um grande amplificador de oportunidades e aponta os movimentos que tem visto ganhar força em educação. “Existem duas coisas que parecem opostas, mas eu adoro a ideia de usá-las juntas: o aprendizado adaptativo e o baseado em projeto”, diz o autor, que é um entusiasta das mudanças que têm usado a tecnologia para colocar o interesse do aluno no centro do aprendizado. Ele fala de ensino híbrido, da troca dos tablets por Chrome Books, da conexão de professores em rede como forma de promover o desenvolvimento profissional.
Confira abaixo as principais trechos da entrevista.
crédito Divulgação
O senhor tem uma trajetória muito ligada a tecnologia na educação. Que impacto os recursos tecnológicos podem ter nos processos de ensino e aprendizagem?
A coisa mais interessante sobre tecnologia é que ela é um amplificador. Ajuda professores e pais a cumprirem melhor seus papéis. A tecnologia pode aumentar as oportunidades, mas para isso são necessárias duas coisas: 1) o acesso ubíquo à internet de banda larga, garantindo que todo mundo no Brasil ou nos EUA tenha acesso à internet em casa, no trabalho ou na escola; 2) temos que garantir que todos os jovens tenham acesso a um aparelho ligado à internet, pelo menos um smartphone. Aí eles terão acesso 24 horas por dia, sete dias por semana, a essas ferramentas. É um passo importante em direção à equidade. Parece até que precisa de muito dinheiro, mas nos permitiria criar, até nas áreas mais pobres do Brasil, acesso a uma excelente educação. Poderemos ter escolas de ensino fundamental e médio ótimas, que mesclem ensino on-line e presencial e motivem os estudantes a começar a trilhar um caminho para a universidade.
O senhor mencionou o potencial do ensino híbrido, aquele que mescla momentos on-line e offline. Mas ele já foi medido o suficiente? Dá para apostar nele como uma estratégia?Essa é uma estratégia relativamente nova. Mas ferramentas de tecnologia individuais já estão disponíveis, em alguns casos, há dez anos. Os resultados do ST Math, do Mind Research Institute, são interessantes. O ST Math é um game visual de matemática e pode ser usado por estudantes de qualquer lugar do mundo porque não usa nenhuma palavra. É independente de idiomas. Só nos EUA, vem sendo usado em 800 escolas, por mais de 500 mil alunos em dezenas de cidades há mais de 10 anos. Ele funciona em um modelo de laboratório rotacional que o aluno usa por 40 minutos, de três a cinco vezes por semana. O modelo dobrou a proficiência dos estudantes. Ele é uma coisa simples, com a relação custo-benefício alta, porque você pode ter um computador para cada quatro crianças. Ou ter um laboratório compartilhado pelo qual as crianças rotacionam, como fazem naRocketship, a escola com melhor performance da Califórnia.
O ensino híbrido é possível em sistemas inteiros?É a única forma de oferecer qualidade em escala de maneira confiável no Brasil ou nos EUA. Estamos começando a ver sistemas públicos inteiros fazerem usos muito interessantes da tecnologia por todas as suas escolas. Estamos vendo um uso mais consistente em redes de escolas, como nas decharter schools, ou em outras redes, como a New Tech Network, da qual participam 130 escolas de todo os EUA. Essas escolas começaram a fazer parte da rede, passaram a usar aprendizado baseado em projetos e plataformas on-line. A implementação é possível para distritos e redes de escola.
Entrevista com Tom Vander Arkcrédito Porechenskaya / Fotolia.com
Existem duas coisas que parecem opostas, mas eu adoro a ideia de usá-las juntas: o aprendizado adaptativo e o baseado em projetos. Adoro a ideia de usar produtos adaptativos estimulantes para preparar os alunos a criar projetos realizados essencialmente em grupo.
Além do aprendizado híbrido, tem alguma outra tendência na educação que você acredite muito?Existem duas coisas que parecem opostas, mas eu adoro a ideia de usá-las juntas: o aprendizado adaptativo e o baseado em projetos. Adoro a ideia de usar produtos adaptativos estimulantes para preparar os alunos a criar projetos realizados essencialmente em grupo. Projetos bem construídos podem ser uma nova forma de aprender. Com as novas tecnologias, é possível combinar o aprendizado baseado em interesse e o desenvolvimento personalizado de habilidades. Cada estudante tem uma trajetória de aprendizado única. Na escola do futuro, espero que eles passem os dias em projetos motivantes em equipe, produzindo coisas para a vida real, participando da cultura Maker. Tudo isso tem que ser parte do dia. A Summit é uma das escolas que conheço que melhor faz isso.
Como alguém que já trabalhou com governos, fundações, investidores e empreendores, como você vê a entrada de tantos stakeholders em educação? Existe mais gente hoje interessada no tema?Eu comecei meu fundo há cinco anos. Nós éramos um dos poucos voltados para a educação. Agora há alguns fundos e todas as empresas de venture capital têm investidores focados em educação. A maior parte das fundações está investindo em inovação. O mais legal dos últimos três anos é a inundação de talentos na área. A garotada mais inteligente das melhores universidades está criando startups de educação. Educação tem atraído investimento e talentos.
Quais são as startups que têm chamado a sua atenção?Uma das empresas que a gente apoia é a Edmodo, uma plataforma de aprendizagem social. É um ótimo exemplo de como aprender tem se tornado algo muito mais social, centrado no estudante. Uma das coisas que exploramos na Edmodo e em outros sites é essa comunidade de aprendizagem profissional, que permite aos professores se conectarem uns com os outros, aprender e compartilhar. Existem centenas de comunidades muito grandes dentro do Edmodo, mas existem também empresas comoMastery Connect, que é um espaço em que os professores compartilham avaliações. A Learn Zillion é outra empresa em que os professores trocam videoaulas entre si. Isso acabou se tornando uma estratégia muito interessante de desenvolvimento profissional. A Bloomboard outra de nossas empresas, é um sistema gratuito de observação e avaliação.
Ao falar de ensino adaptativo, estou muito empolgado com o que tem sido feito pela I Ready, um sistema para o ensino fundamental que tem leitura e matemática. A Dream Box é outra plataforma de ensino adaptativo de matemática muito boa.
Uma coisa que já vimos acontecer em 2013, mas veremos ainda mais em 2014, é um alargamento das metas, que não vão ficar apenas para leitura e matemática. Isso vem da compreesão de que o sucesso na vida requer perseverança e habilidades sociais, como a de lidar com o outro
Dentre tudo isso que tem aparecido, o que deve estar presente na educação neste ano?Veremos uma extensão dessas coisas sobre as quais estamos falando, já que há mais investimentos sendo feitos por investidores e fundações. Uma coisa que já vimos acontecer em 2013, mas veremos ainda mais em 2014, é um alargamento das metas, que não vão ficar apenas para leitura e matemática. Isso vem da compreesão de que o sucesso na vida requer perseverança e habilidades sociais, como a de lidar com o outro. Vamos ver mais escolas e governos prestando atenção nessas habilidades.
Vamos ver também  uma explosão no conteúdo aberto, que será usado por mais escolas. Também teremos uma continuação do uso dos tablets, apesar de eu achar que esse aumento vai diminuir um pouco por causa dos Chrome Books.  Vamos ver ainda mais escolas apostando no BYODGlossário compartilhado de termos de inovação em educação . Até 2013, a maior parte das escolas proibia o uso de telefones celulares. Até o fim do ano, acho que a maioria vai permitir que os alunos levem os telefones, mas deve estabelecer uma política sobre como, onde e por que usar. Além disso, o aprendizado on-line vai continuar a crescer. Ele aumentou cerca de 50% nos EUA e acho que isso vai continuar.
O desenvolvimento das habilidades socioemocionais é algo que nos preocupa. Você conhece ferramentas capazes de estimulá-las e, depois, avaliá-las?Há dez dias eu escrevi sobre outras habilidades importantes e detalhei algumas ferramentas nessa área. Estou escrevendo um guia para os sistemas da nova geração. Ele vai trazer estratégias para acompanhar o desempenho acadêmico, mas também estamos olhando para as inteligências socioemocionais, como podemos estimulá-las e avaliar sua evolução. Na Summit, eles chamam isso de “hábitos de sucesso”. Provavelmente eles são o melhor exemplo de uma rede que se comprometeu em dar feedback sobre essas habilidades importantes.
Fonte: http://porvir.org/porpensar/tal-unirmos-tecnologia-adaptativa-projetos/20140116

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

EVIDOSOL e CILTEC

 XI Encontro Virtual de Documentação em Software Livre (EVIDOSOL)VIII Congresso Internacional de Linguagem e Tecnologia online (CILTEC-online)

Com o apoio da Faculdade de Letras da UFMG e de seu Centro de Extensão (CENEX), o grupo Texto Livre convida a todos para o XI Encontro Virtual de Documentação em Software Livre (EVIDOSOL) e VIII Congresso Internacional de Linguagem e Tecnologia online (CILTEC-online), a ocorrer de 02 a 04 de junho de 2014.

Além de conferências e mesas, o evento, inteiramente online (interação por escrito), selecionará propostas a serem apresentadas em IRC (chat) ou em Fóruns, cujas inscrições podem ser feitas de acordo com o calendário:
Submissão de propostas (artigo completo): de 17/02 a 20/03/13;
Inscrição sem envio de propostas: de 17/02 a 02/06/13.
As propostas, em português, espanhol, inglês ou italiano, deverão se adequar às seguintes trilhas ou eixos temáticos: Linguagem e Tecnologia, Produção Textual no Computador, Divulgação de Software Livre, Documentação em Software Livre, Hipertexto, Jornalismo na Internet, Blogs e Wikis, Ensino na Internet, Comunidades Virtuais, Inclusão Digital e Cultura Livre.
Inscrições tanto para submissão de propostas (artigos) quanto para "ouvintes" podem ser feitas no mesmo sistema, pelo link "inscrições". Pedimos que leiam atentamente as instruções para submissão de proposta, que sofreu mudanças em relação aos eventos anteriores. Maiores detalhes estão disponíveis no menu do site oficial do evento: http://evidosol.textolivre.org/
Obs.: não é cobrada taxa de inscrição e todos os participantes terão direito a certificados.

Convocatoria (Español)
Call for papers (English)
Chiamata (Italiano)

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Video: oráculos digitais. Buscadores.

Realmente excelente. Vale a pena ver.



O vídeo mostra uma grande tendência, a Era da Busca, os chamados oráculos digitais.



 

Fonte: Midiaria.com

Quanto vale a sua reputação virtual?

Pessoas e marcas estão cada vez mais preocupadas com sua imagem na web, gerando um novo mercado: o de serviços de perfis falsos. A revista INFO deste mês traz um artigo sobre o tema reputação virtual.
“A reputação virtual é importante a ponto das pessoas alterarem o perfil para parecerem mais interessantes do que realmente são”, disse a psicóloga Ana Luiza Mano, do Centro de Estudos Digitais da PUC-SP, à publicação.
Segundo a reportagem, é possível comprar pela web mil likes em uma foto no Facebook por R$ 79, e arrumar uma namorada fake que faça declarações de amor na sua timeline por R$ 120. Os números desse mercado são grandiosos. O site Namoro Fake já foi usado por mais de 12 mil pessoas desde seu lançamento em janeiro de 2013. Os planos variam de R$ 10 a R$ 120.
Serviços como esses estão cada vez mais populares porque a maneira como as pessoas nos percebem na internet está se tornando uma moeda mais valiosa do que o dinheiro. Assim acredita o americano Joshua Klein, autor do livro Reputation Economics (“A Economia da Reputação”, ainda sem previsão de lançamento no Brasil).
Para Eric Schmidt, presidente do conselho da Google, a indústria da reputação online deve crescer nos próximos anos, aumentando o mercado negro de compra de likes e perfis falsos.

Como sempre postamos aqui no blog da midiaria.com, um bom trabalho de branding consolida uma marca e estrutura um negócio do curto ao longo prazo. Quanto ao número de likes, de que adianta ter uma grande audiência vazia? Se não há público – de verdade! -, não há comunicação e engajamento.
Fonte: http://www.midiaria.com/comunicacao-e-midias-sociais/dasbancas-quanto-vale-a-sua-reputacao-virtual 

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Games brasileiros vencem etapa do Imagine Cup

Quatro equipes formadas por estudantes brasileiros se destacaram e conquistaram prêmios no segundo desafio online da Imagine Cup 2014, torneio mundial de computação promovido anualmente pela Microsoft.
Ao todo, foram escolhidas dez equipes vencedoras em cada uma das três categorias da Imagine Cup: Jogos, Cidadania Mundial e Inovação. A melhor equipe de cada categoria recebeu um prêmio de US$ 3 mil, e as demais, uma menção honrosa. Das três categorias do concurso, o Brasil levou a melhor em duas e ainda teve mais dois prêmios de menção honrosa. O resultado foi anunciado nesta terça-feira, 28/1.

O segundo desafio online da Imagine Cup 2014 selecionou os vencedores a partir de projetos escritos. Em meio a centenas de equipes de estudantes de todo o mundo, o time brasileiro “Life Up”, de Recife (PE), levou o primeiro lugar na categoria Cidadania Mundial, e foi o grande destaque do torneio com o “Can Game”, um jogo que usa o Kinect para ajudar crianças autistas a aprender habilidades sociais, motoras e matemáticas. A “Life Up” testou seu protótipo com crianças reais, obteve comentários valiosos e aprimorou significativamente o projeto. Por apresentar melhoria contínua, disciplina rigorosa e documentação completa sobre seu progresso, a equipe brasileira foi premiada com US$ 3 mil.

Na categoria Jogos, mais uma vitória do Brasil. A equipe “Liaison”, com um game que leva o seu nome, se destacou com um jogo engenhoso que trata da amizade entre um menino e seu cão, em meio à exploração de um ambiente desafiador de enigmas e aventuras. Cada um deles possui habilidades diferentes, e eles precisam trabalhar juntos para resolver os enigmas. Porém, quanto mais se distanciam, mais sombrio o mundo se torna. O conceito de jogo bem estruturado ajudoua “Liaison” a conquistar o topo do pódio na categoria e o prêmio de US$ 3 mil.

Os outros dois destaques brasileiros são as equipes “Unchained”, que desenvolveu o game “Quilombo”, sobre a luta por liberdade dos escravos africanos no Brasil do século XVII e “Tupi”, que desenvolveu um aplicativo móvel que usa posicionamento por GPS para marcar locais de opressão ou falha governamental, possibilitando conscientização e ativismo coletivos. Os prêmios de menção honrosa foram conquistados nas categorias Jogos e Cidadania Mundial, respectivamente.

Tanto a equipe “Life Up” quanto a “Unchained” já haviam se destacado com apresentações em vídeo no primeiro desafio online da Imagine Cup 2014. Nessa competição, as duas equipes ficaram entre os 10 selecionados nas categorias Cidadania global e Jogos, nessa ordem. Como reconhecimento, os times receberam feedbacks do júri da Imagine Cup para que pudessem amadurecer seus projetos.

A grande final mundial da Imagine Cup 2014 acontecerá em julho deste ano, em Seattle (Estados Unidos). Com as vitórias nos desafios online, o Brasil se mostra candidato aos projetos vencedores nas três principais categorias, com a chance de levar prêmios de US$ 50 mil.

 Os interessados em participar das próximas competições da Imagine Cup devem conferir e se inscrever para os desafios User Experience (prazo final: 21 de fevereiro) e Windows e Windows Phone (prazo final: 30 de abril).

Fonte: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=35865&sid=46#.UwJ1x_ldVqA