sábado, 22 de junho de 2013

Segredos das pessoas produtivas (e organizadas)

Os 7 segredos das pessoas produtivas (e organizadas)


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Elas estão entre nós!  
Se olhar com atenção talvez tenha a sorte de encontrar uma dessas perto de você. Como identifica-las? Porque elas conseguem fazer tanta coisa, cumprir prazos e gerenciar tão bem o tempo que possuem? Qual o segredo afinal? Vou tentar identificar e dividir alguns destes segredos com vocês.
1. Faça Já (ou Just do it) – parece muito simples, mas é incrível como a maioria de nós tem o péssimo hábito de deixar as coisas pra depois (proscratinar). Pessoas produtivas não ficam arrumando desculpas para não fazer o que tem que ser feito. Elas pensam: “bem, se tem que ser feito, vamos lá”, e simplesmente fazem.
2. Agende e Planeje Já – utilizar a agenda pra valer, anotando de forma organizada tudo que é importante, e ter o hábito de planejar antes de executar uma tarefa ou atividade, são dois dos principais segredos das pessoas produtivas. Elas sabem que o tempo investido no planejamento e na organização da agenda, economiza horas de trabalho e ajuda a alcançar suas metas mais facilmente.
3. Organize-se Já – normalmente, pessoas que possuem seu ambiente de trabalho organizado alcançam maiores níveis de produtividade. Quando nossa mesa de trabalho, nosso computador e principalmente nossos arquivos estão organizados, isso economiza tempo e facilita muito o gerenciamento das informações.
4. Delegue Já (consiga ajuda) – Outro segredo das pessoas produtivas é que elas não tentam fazer tudo sozinhas e não hesitam em delegar tarefas quando necessário. Da mesma forma que delegam, essas pessoas sabem quando buscar ajuda se preciso. Elas não consideram isso um sinal de fraqueza e entendem que deixar outros fazerem tarefas para as quais estão mais preparadas faz com que o trabalho ande melhor.
5. Evitar distrações (e manter o foco) – quando for iniciar uma tarefa importante, não atenda telefone, não atenda a porta, não leia seus e-mails. Mantenha-se focado. Pessoas produtivas fazem isso o tempo todo. Foco na tarefa é fundamental para alcançar bons resultados. Se o seu ambiente de trabalho não ajuda, procure alternativas, encontre maneiras de evitar as distrações e verá como tudo ficará mais fácil.
6. Atitude pró ativa (e positiva) – como no clássico livro infantil “the little Engine that could” ( a pequena locomotiva que podia), pessoas produtivas possuem o hábito de pensar que podem. Nesta simpática história, uma pequena locomotiva atrelou-se a um trenzinho cheio de brinquedos, e mesmo sem nunca ter feito um trabalho como esse, resolve levar os brinquedos para crianças do outro lado da montanha. Enquanto subia pelos trilhos ia dizendo “eu acho que posso, eu acho que posso, eu acho que posso”, e depois, já descendo a montanha do outro lado, “eu sabia que podia, eu sabia que podia, eu sabia que podia”.
7. Avalie a importância da tarefa – Mais um segredo das pessoas produtivas; elas sabem avaliar a diferença entre tarefas que devem ser feitas daquelas que podem ser feitas. Há muita coisa que podemos fazer, mas distinguir claramente as tarefas quedevemos fazer pode economizar muito tempo e contribuir de forma decisiva para nossa produtividade.
Um último segredo: pessoas produtivas não ultrapassam seus limites e sabem quando parar. Elas procuram também colocar alguma diversão em seu dia, mantendo um equilíbrio entre sua vida pessoal e profissional.
Organize-se, você pode!

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Traduzir a web inteira

Traduzir a web inteira

Entrevista Luis Von Ahn

Hoje entendemos em horas coisas que levariam anos
Traduzir a web inteira é o objetivo do professor de ciência da computação que criou os projetos recaptcha e duolingo

Natasha Felizi | Folha de S. Paulo

Quando criança, Luis von Ahn imaginou uma academia onde, em vez de se cobrar mensalidade, a energia gerada pelo esforço físico das pessoas fosse vendida a companhias elétricas.

Hoje, como professor de ciência da computação na Universidade Carnegie Mellon e empresário, von Ahn não perdeu a ideia de vista.

Ele é o homem por trás dos projetos reCaptcha, o sistema de verificação que exige que digitemos os caracteres em uma imagem, e Duolingo, um programa de ensino de idiomas gratuito, ambos com o objetivo de "traduzir a web inteira".

No Duolingo, materiais que precisam ser traduzidos são fragmentados e distribuídos entre os exercícios dados aos alunos. Quando o documento estiver completamente traduzido, é devolvido ao dono, que paga pela tradução (clientes como a Wikipédia recebem o serviço de graça).

No caso do reCaptcha, as imagens de letras distorcidas são trechos de livros e documentos mal reconhecidos por scanners no processo de digitalização, de modo que, ao digitá-los, o usuário "contribui" para a digitalização de livros e documentos.

A verificação de ambos é baseada no crowdsourcing, ou seja, na contribuição de várias pessoas que digitam a mesma imagem --ou fazem o mesmo exercício-- e geram um padrão de erros e acertos.

Luis von Ahn também foi o primeiro a usar o termo "computação humana", que descreve a combinação entre habilidades exclusivamente humanas e a capacidade de processamento dos computadores.

A Folha o entrevistou durante o evento WWW2013, que aconteceu no mês passado no Rio.

Você disse que precisamos traduzir toda a web. Por que é mais difícil fazer isso em algumas línguas que em outras?

A desigualdade é imensa. Mais de 50% da web é em inglês, mas menos de 25% das pessoas que usam a web falam inglês. Para os computadores, a dificuldade das línguas depende da quantidade de informação que existe. Então inglês é relativamente fácil porque há muitos dados, enquanto línguas com menos dados são mais difíceis.

Projetos como o Duolingo podem ter impacto positivo na educação em países em desenvolvimento?

A maioria dos métodos de aprendizado de línguas exige que você tenha dinheiro, e a maioria das pessoas que quer aprender não tem. Eu queria inventar um jeito de ensinar línguas de graça, em que a energia mental das pessoas fosse usada para fazer algo de valor: traduzir a web. A CNN pagava tradutores profissionais para traduzir seu site, e agora paga a nós. Cobramos de algumas empresas para traduzir, então de certa maneira eles estão pagando para que pessoas aprendam línguas. Eles nos pagam, e damos às pessoas o ensino de graça.

Como você desenvolveu o método do Duolingo?

Há três anos, não sabíamos nada sobre o ensino de línguas. Então lemos alguns livros e fomos atrás de especialistas. Agora que temos 1 milhão de usuários, fazemos tudo com base nos dados. Por exemplo, se quero saber se devo ensinar adjetivos antes dos advérbios, metade dos próximos 50 mil usuários vai aprender em uma ordem, e a outra metade em outra ordem. Aí medimos qual grupo teve melhores resultados. O método é totalmente baseado em dados, estatística, e não em uma filosofia.

Observamos muitas coisas com esses experimentos. Por exemplo: notamos um leve decréscimo no desempenho de pessoas com 20 anos em relação a pessoas de 10. Também descobrimos que mulheres italianas aprendem inglês 10% mais rápido que homens italianos, mas não tenho ideia do porquê.

A quantidade de dados de que dispomos hoje e a capacidade de processá-los podem mudar o modo como fazemos ciência?

Acredito que sim. Há 20 anos, o ensino de língua funcionava com um professor e 20 alunos. Não dá para saber muito sobre como ensinar melhor com 20 alunos, porque 20 é pouco. Talvez depois de 20 anos você possa inferir algo. Agora, podemos observar 2 milhões de pessoas aprendendo uma língua ao mesmo tempo e conseguimos entender as coisas em horas, em vez de anos. O cientista tenta entender, e o engenheiro só tenta fazer. No meu caso, estou tentando fazer, mais do que entender.

Fonte:  Folha de S. Paulo

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Professor 2.0, a profissão do futuro


Professor 2.0, a profissão do futuro


O professor 2.0 não é um mero repassador de conteúdo, ele conecta conteúdos.

Suzana Liskauskas | Convergência Digital

O professor nunca foi tão necessário quanto no contexto atual da era digital. A frase é da cientista e educadora Martha Gabriel, autora de diversos livros sobre educação na era cibernética. Em sua palestra “Livro Didático Digital”, na BITS 2013, que aconteceu  em Porto Alegre, a pesquisadora afirmou que a tecnologia, ao contrário do que muitos pensam, não embota o cérebro, mas pode ser uma grande aliada do docente, desde que ele queira se tornar amigo e usuário dela.

A internet traz o modelo Socrático, a Paideia, para as salas de aula. O professor 2.0 não é um mero repassador de conteúdo, ele conecta esses conteúdos. "É um catalisador de ideias. Ele é capaz de direcionar o aluno para a busca inteligente do conteúdo na rede", disse Martha.

A pesquisadora alertou que estamos vivendo uma mudança muito impactante entre a Era da Informação (Revolução Industrial) e a Era da Inovação (Revolução Digital). Segundo a pesquisadora, o que foi aprendido na escola anos atrás não cabe mais hoje, em termos de conhecimento inteligente.

"As grandes habilidades dos jovens até 2020 serão o pensamento crítico, a criatividade e a conexão", destacou. Na visão de Martha, as escolas precisam descartar o modelo do incentivo ao acerto.  “Para estimular a criatividade em um aluno, é preciso incentivá-lo a tentar e errar. Se um aluno não está preparado para errar, ele provavelmente terá mais dificuldade em adotar posturas criativas”, completa.

Na era digital, os modelos de educação formal perdem cada vez mais espaço para a educação informal. “As pessoas não se contentam mais com um certificado, elas querem saber como faz, como resolver os problemas que elas enfrentam no dia a dia de suas organizações e corporações. Por isso, surgem cada vez mais caminhos como as universidades corporativas, por exemplo”,  acrescentou Martha.  “Estamos cada vez mais  cerebralmente conectados às camadas de tecnologia, o que acelera o ritmo da inovação”.

Segundo a pesquisadora, em um ambiente cada vez mais baseado no BYOD (Bring your own device) e em que 73% dos representantes da Geração Y afirmam não conseguir mais estudar sem recursos de tecnologia, o Professor 2.0 está cada vez mais parecido com um canivete suíço, repleto de funcionalidades.  “Mais do que a era BYOD, estamos na era BYOC (Bring your own cloud).  O professor precisa testar as redes sociais. saber como usá-las para estimular o aprendizado e, asism, aumentar a capacidade do aluno de apreensão de conteúdo”, comentou.

Martha finalizou a apresentação mostrando que, apesar de vivermos em uma época muito rica em termos de compartilhamento de informações e conhecimento, ela traz muitos desafios para o professor e o ambiente educacional. “O educador precisa saber como lidar com o excesso de exposição, dele e dos alunos. É preciso lembrar que as pessoas esquecem, mas a Internet, não. As questões éticas e o bulling devem ser analisados com cuidado".

Outro grande desafio, segundo a pesquisadora, é o plágio na rede. “Se você mostrar a uma criança o que é plágio e dizer  que, quando você cita, não é há demérito, muito pelo contrário, você vai estimulá-la a pensar de outra forma. Muitas vezes o plágio acontece, porque quem o pratica não tem consciência”

A pesquisadora alertou que também é preciso saber lidar com o excesso de informação e a fadiga cerebral. “Temos registros de que quem usa tecnologia pode mudar 37 vezes mais de telas durante o dia do que os que não usam tantas redes sociais, por exemplo. Isso dispersa o aprendizado" afimrou Martha, que aposta no professor 2.0 com uma das profissões mais importantes do futuro.
Fonte: Pesquisa Mundi: Professor 2.0, a profissão do futuro

domingo, 16 de junho de 2013

Papacaio, GCompris, Zuzubalândia - Viva!!!!

Fonte: http://ww.w.1papacaio.com.br/index.php  

GCompris é um software educacional que apresenta diferentes atividades para crianças de 2 a 10 anos de idade.

GCompris é uma suite de aplicações educacionais que compreende numerosas atividades para crianças de idade entre 2 e 10 anos. Algumas das atividades são de orientação lúdica, mas sempre com um caráter educacional. Abaixo você encontra uma lista de categorias, com algumas das atividades disponíveis em cada uma delas.
·   descoberta do computador: teclado, mouse, diferentes usos do mouse, ... 
·   álgebra: memorização de tabelas, enumeração, tabelas de entrada dupla, imagens espelhadas, ... 
·   ciências: controle do canal, ciclo da água, o submarino, simulação elétrica, ... 
·   geografia: colocar o país no mapa 
·   jogos: xadrez, memória, ligue 4, sudoku ... 
·   leitura: prática de leitura 
·   outros: aprender a identificar as horas, quebra-cabeças com pinturas famosas, desenho vetorial, ...
Atualmente GCompris oferece a assombrosa quantidade de 100 atividades e mais estão sendo desenvolvidas. GCompris é software livre, o que significa que você pode adaptá-lo às suas necessidades, melhorá-lo e, o mais importante, compartilhá-lo com as crianças de toda a parte.

Zuzubalândia