sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Com mudança pedagógica, o celular pode ser o melhor aliado do professor

Uma pesquisa recente da Unesco mostrou que 67% dos estudantes de países em desenvolvimento e emergentes que leem pelo celular consideram o aparelho conveniente para a leitura, porque o dispositivo está o tempo todo com o usuário. Afinal, a mobilidade, disponibilidade de WiFi e redes móveis nas instituições de ensino permitem o acesso a conteúdo de qualidade. Mas, muitas vezes, eles são os vilões do processo de ensino por causa do entretenimento com games, redes sociais e conteúdos irrelevantes para o contexto da aula exposta pelo professor. Como a maioria dos alunos do Ensino Superior são nativos digitais e estão sempre conectados, na sala de aula não é diferente – o celular acompanha o estudante em qualquer lugar, forçando os professores a se adaptar a essa realidade.
No modelo de sala de aula tradicional, o expositivo, a tecnologia é vista como o fim e não como o meio para alcançar um determinado objetivo. Muitas vezes, o professor expõe o conteúdo, e faz o papel de ‘sábio do palco’, e um mesmo ritmo de ensino é imposto para todos os alunos, que se tornam agentes passivos da aprendizagem. Muitas vezes, nesse tipo de aula, o celular concorre e ganha do professor na atenção do aluno, que pode checar informações em tempo real, acessar qualquer outro conteúdo mais atrativo, e, se a apresentação do professor não for interessante, o WhatsApp e as redes sociais serão. A maioria dos professores não gosta disso, pois os dispositivos móveis são como uma ameaça ao bom andamento da aula.
Já as metodologias ativas de aprendizagem exigem mais do aluno em sala de aula, pois ele não se torna apenas um ouvinte. A tecnologia media sua participação e os dispositivos móveis são indispensáveis por permitirem o acesso ao conteúdo e promoverem a interação entre alunos e professores. Na aplicação do processo de aprendizagem por pares, ou Peer Instruction, por exemplo, o uso dos dispositivos é parte do processo. A proposta das metodologias ativas faz com que o aluno se torne responsável pela busca e construção do conhecimento por meio de atividades que partem de um problema, e o conteúdo é a ferramenta utilizada para apoiar a solução.  O acesso pode ser feito em qualquer hora e lugar, quantas vezes o aluno quiser ou precisar, por meio dos dispositivos móveis.
Nesse sentido, um ambiente virtual de aprendizagem é indispensável, pois ele ajudará a instituição a organizar o conteúdo e disponibilizá-lo no formato de vídeo-aulas, podcasts, textos, games e outros objetos que não apenas atraem esse novo aluno conectado, mas facilitam o processo de aprendizagem e respeitam o ritmo de cada indivíduo. Ou seja, a aula (acesso ao conteúdo) acontece fora da sala de aula e a lição de casa (resolução de problemas) na instituição, e por isso, o termo sala de aula invertida ou “Flipped Classroom”. É difícil desvincular esse modelo do uso dos dispositivos móveis.
Enquanto no modelo tradicional o uso do celular pode comprometer o processo de aprendizagem, em metodologias ativas o mobile é um grande aliado, quando bem aplicado. Com o apoio de um bom software de aprendizagem com integração para o mobile o aluno pode ter mais acesso conteúdo, dinâmica na interação com o professor e, por fim, o ambiente de aprendizagem criado se trona mais lúdico, com a inclusão de games educacionais ou outras ferramentas que podem transformar a experiência em sala de aula.

Por isso, as instituições devem ter em mente que a tecnologia é um facilitador para o engajamento do aluno, mas que deverá estar sustentado por toda metodologia pedagógica. Rever o atual modelo de ensino não é uma tarefa simples, porque é preciso romper barreiras e pensar em novas metodologias de ensino e aprendizagem, mas, é uma mudança que vale a pena.  
Gustavo Hoffmann
Fonte: http://canaltech.com.br/noticia/educacao/com-mudanca-pedagogica-o-celular-pode-ser-o-melhor-aliado-do-professor-47961/

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Concurso autorizado do IBGE - 600 vagas - Salário até R$ 9.107,88


Assunto: Concurso autorizado do IBGE - 600 vagas - Salário até R$ 9.107,88
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Concurso autorizado 600 vagas - Salários até R$ 9.107,88


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísca - IBGE está autorizado a
realizar concurso público para provimento de 600 vagas, para os cargos de
Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas e Analistas de
Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Informações Geográficas e
Estatísticas e Tecnologistas, de nível médio e superior.

As remunerações previstas podem variar de R$ 3.471,85 até R$ 9.107,88

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quarta-feira, 19 de agosto de 2015

SOBRE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA EaD

Por meio da educação a distância, modalidade democrática de ensino, as separações geográficas e temporais, antes empecilhos, se transformam em fatores de integração dos profissionais que desejam agregar valor ao currículo.

Isso só é possível porque a produção dos materiais é rigorosamente planejada por uma equipe técnico-pedagógica treinada que prevê todas as informações e recursos a serem utilizados, incentivando a reflexão, o compartilhamento de informações e a experimentação de situações reais.

Além disso, a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de 1996, o governo, por meio do Ministério da Educação, está cada vez mais rigoroso com as instituições de ensino, que são fiscalizadas quanto às condições físicas dos polos de apoio presencial e à estrutura de suporte aos alunos.

Flexibilidade

A metodologia da Educação a Distância é bastante flexível em relação ao tempo diário de estudo. Assim, os treinamentos são planejados a partir de um cronograma de atividades que contempla todas as etapas que os alunos devem cumprir, o que exige disciplina e comprometimento.

Segundo José Manuel Moran (2002), a EAD pode ser feita nos níveis fundamental, médio, superior e na pós-graduação, mas é mais adequada para adultos já experientes e que têm autonomia para estudar e pesquisar.

É um método de ensino que cresce progressivamente à medida que avançam as tecnologias e evolui o conhecimento científico. O professor Moran dá um exemplo interessante do que pode ser uma aula que integra vários recursos audiovisuais:
A Internet está caminhando para ser audiovisual, para transmissão em tempo real de som e imagem (tecnologias streaming, que permitem ver o professor numa tela, acompanhar o resumo do que fala e fazer perguntas ou comentários). Cada vez será mais fácil fazer integrações mais profundas entre TV e WEB (a parte da Internet que nos permite navegar, fazer pesquisas...). Enquanto assiste a determinado programa, o telespectador começa a poder acessar simultaneamente às informações que achar interessantes sobre o programa, acessando o site da programadora na Internet ou outros bancos de dados. (MORAN, 2002).
Em um país de dimensões continentais como o Brasil, que possui mais de 180 milhões de habitantes e sérios desníveis educacionais, essa forma de aprender deve ser incentivada por meio de soluções práticas e inovadoras. Por esse motivo, o Senai-ES está fazendo sua parte e contribuindo para democratizar o acesso à educação de qualidade.

Indicamos alguns sites para que você possa se informar mais sobre EAD

http://www.eca.usp.br/prof/moran/
Esse é o site do professor José Manuel Moran no qual o especialista em educação a distância da USP disponibiliza alguns de seus textos.

http://www2.abed.org.br/
Site da Associação Brasileira de Educação a Distância. Aqui, é possível encontrar textos, leis sobre EAD, cursos oferecidos em todo o País, notícias e muito mais.

Referência bibliográfica

MORAN, José Manuel. O que é educação a distância. 2002. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/dist.htm. Acesso em: 21 out. 2009.

CURSOS ONLINE

Confira os treinamentos disponibilizados pelo Núcleo de Educação a Distância por modalidade de ensino.
Fonte: http://www.neadsenaies.com.br/sobre-ead/