segunda-feira, 4 de maio de 2015

Estabelecer vínculo com estudantes é dificil e independe de Modalidade Presencial ou EaD

Professores sentem dificuldade para lidar com alunos, diz estudo


Estabelecer vínculo com estudantes é um entrave para quase 70% dos professores brasileiros



Mesmo depois de formar-se como professor, a carreira docente exige um entrosamento com alunos que nem sempre é ensinado nos cursos superiores. Segundo uma pesquisa do grupo de educação MindGroup, lidar com os estudantes é uma dificuldade de um em cada três professores. Além disto, para 68% dos docentes, o vínculo com seus alunos é uma dificuldade.
A pesquisa foi feita com professores que lecionam nas redes pública e privada de 11 estados brasileiros. Apesar de terem boa formação, 40% deles relatam ter dificuldades para aplicar os conhecimentos obtidos para a classe. Dentre os pesquisados, 66% tinham especialização e 13% tinham mestrado ou doutorado.
Na rede pública, a desmotivação entre os professores é maior e atingia 74% dos entrevistados. Sete em cada dez professores de escolas públicas apresentam dificuldades para o planejamento de aulas.
O estudo ouviu cerca de 500 profissionais de 186 escolas de Alagoas, Bahia, Brasília, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Distrito Federal.

Com informações do portal Último Segundo
Fonte: http://hom2.gerenciadordeconteudo.com.br/produtos/ESRE/textos/0/professores-sentem-dificuldade-para-lidar-com-alunos-diz-estudo-343709-1.asp

Dizem que é muito mais difícil criar um vínculo afetivo aluno-aluno e alunos-professor numa situação em que cada um faz o curso isolado em seu computador do que quando estão todos juntos em sala de aula, numa convivência presencial. Esse é um dos principais motivos de evasão nos cursos de EaD, segundo Jean Marlos P. Borba, professor do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da UEMA (Universidade Estadual do Maranhão), e atual coordenador do pólo da ABED no Maranhão, além de membro do Conselho de Ética e Qualidade da ABED. No mini-curso que ministrou neste domingo, 9 de abril, o professor levantou os principais problemas na construção de uma relação à distância e sugeriu soluções.
"Atualmente as instituições de EaD se preocupam muito com o suporte tecnológico e a qualidade estética, e pouco com as relações afetivas", argumenta Borba, que atualmente pesquisa a questão da afetividade e do vínculo na Educação a Distância na faculdade de Psicologia da UFMA. Borba entende como afetividade a maneira como somos afetados interiormente pelas circunstâncias que se produzem à nossa volta. Para ele, muitos alunos acabam não concluindo os cursos porque a relação criada entre eles, os colegas e o professor é meramente mecanicista e cognitiva. "O professor só dá respostas intelectuais, sem demonstrar preocupação em entender o aluno e suas necessidades individuais." Ele lembra que o estudante é um ser não só intelectual, mas afetivo, e que são as emoções que motivam qualquer indivíduo. A solução está em conhecer a história do aluno, ouvi-lo para saber como motivá-lo. É preciso dar uma aula mais personalizada, para elaborar respostas personalizadas, e não pensando em como a "média" reagiria. "O segredo é interpretar menos e compreender mais", diz.
No mini-curso, Borba explicou que o professor deve estar presente não só na produção de meios e estratégias de comunicação capazes de levar até os alunos as explicações do professor, mas também deve funcionar como intermediador, usar elementos facilitadores do processo educativo, numa aprendizagem significativa. "Assim como na sala de aula, nos cursos a distância tem aquele aluno mais participativo, o mais tímido, o mais ausente. É preciso atuar levando em consideração a personalidade de cada um e, a partir disso, mediar a relação com ele, aluno-aluno, e aluno-material didático-institucional."
Borba sugere algumas dicas para aprimorar a relação de afeto com o aluno:
  • * Não seja meramente quantitativo, avalie o aluno qualitativamente. Isto é: não acompanhe só a nota e a freqüência, mas suas dificuldades, o seu desenvolvimento, levando em consideração a sua história. Tenha essas questões anotadas na ficha de descrição de cada aluno.
  • * Gaste o seu tempo se auto-avaliando em conjunto com os alunos: estes recursos que estou usando estão funcionando para você? Estão gostando do ritmo e formato da aula?
  • * Desde o começo do curso, deixe claro para o aluno a importância dessa relação personalizada.
  • * Não prometa o que não consegue cumprir. "Há instituições que prometem atendimento 24 horas, e sabemos que isso é inviável. Estressa o professor e desestimula o aluno que não tem o retorno esperado."
  • * Dê retorno nos dias e horários estabelecidos. Uma vez que você descumpre o prometido, o aluno desiste. 

Fonte: http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2006/04/09/444402/como-desenvolver-afetividade-com-aluno-ead.html

Leia mais: A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE EM RELAÇÃO PROFESSOR/ALUNO 

Sumário
O presente trabalho teve como objetivo revisão bibliográfica da importância da afetividade em relação professor aluno, e buscar subsídios para relatar que nesse processo essa relação é fundamental e importante. O professor deve ouvir os alunos e transmitir seus conhecimentos estabelecendo trocas que solidificará esse relacionamento. É importante dar um destaque que a afetividade não se dá somente por contato físico; reconhecer seu esforço e motivá-lo sempre, discutir a capacidade do aluno, elogiar seu trabalho, mesmo mantendo contato corporal constituem formas cognitivas de ligação afetiva. Todas essas aquisições são construídas através da vivencias. O professor deve trabalhar interagindo com seu aluno para que ele alcance a maioridade intelectual.
Palavras-chave: relação professor-aluno, afetividade, interação.
INTRODUÇÃOA afetividade acompanha o ser humano por toda vida, ela é responsável pela intensidade do ensino aprendizado dentro da educação, auxilia na formação cognitiva e intelectual.
A aprendizagem pode ocorrer de maneira mais significativa a partir do momento em que o desejo de aprender e de ensinar passa a fazer parte do processo. Quando há a existência de vínculos entre o professor e o aluno criando expectativas, o ensino e o aprendizado tornam-se mais prazeroso e eficaz. Propõe-se fazer perceber na relação entre professor e aluno o significado da escuta, uma vez que ambos participam no processo de ensinar e aprender. . Os vínculos entre aquele que ensina e aquele que aprende se solidificam (FONTANA E CRUZ 1999).
Fazer do ambiente escolar um espaço acolhedor onde os alunos possam expressar suas produções expor suas preocupações e sua visão do mundo, é um grande desafio para os educadores no processo de construção de aprendizagem, sendo necessário em alguns momentos professor e aluno inverterem os papéis. A aprendizagem é um processo de autoria individual de cada um que aprende, e quem ensina deve acreditar e desejar que a quem ele ensine aprenda. Segundo ela, não basta o professor limitar-se a transmitir informações e conteúdos, ensinar vai muito, além disso. O professor precisa querer mais do que apenas ensinar, ele precisa incluir o aprimoramento do aluno como pessoa humana á sua função de educar (FERNANDEZ, 2001).
Se a autoestima do aluno e a confiança que ele tem em sua capacidade de lidar com desafios básicos da vida, um deles consiste no relacionamento com os outros seres humanos. .O professor desenvolve um trabalho importante junto aos seus alunos procurando fazer com que o processo de aprendizagem seja motivador em si mesmo (VOLI, 1998).
O conhecimento de palavras e a vivência no meio que estamos inseridos ficam marcados e o cérebro nos faz lembrar quando necessário, então é importante ter bem claro nossa identidade, quem somos, e de onde viemos, e para onde iremos. Tudo isto é possível pelo uso da inteligência (TAVOLIERI, 2000)
Segundo esse autor, o termo afetividade corresponde às primeiras expressões.
de sofrimento e prazer que a criança experimenta. Ao se desenvolver, a afetividade passa a ser fortemente influenciada pela ação do meio social. O autor defende uma evolução progressiva da afetividade (DEL PRETTE, PAIVA & DEL PRETTE, 2005).
Segundo o Mahoney (2004), afetividade é bem mais ampla, pois envolve muito mais do que conhecemos, pois engloba emoções, sentimentos e paixão.

AFETIVIDADE: CONCEITOS E DEFINIÇÕES A afetividade está presente em todas as aéreas da vida e influencia o crescimento cognitivo e tem um papel fundamental no aprendizado do ser humano.
O meio ambiente contribui também com desenvolvimento do individuo juntamente com a capacidade intelectual, e nesse meio surge afetividade que tem grande importância na educação, é um conceito que “além de envolver a emoção, apresenta também um componente cognitivo, representacional, que são os sentimentos e a paixão” (DÉR, 2004, p. 61).
O ambiente social é importante para o desenvolvimento da afetividade (DANTAS 1992).
Segundo Wallon, o desenvolvimento humano não depende só da inteligência mais de outros fatores também.
Uma criança quando começa a andar, ou seja, dando os primeiros passos ela encontra confiança nos braços dos pais e reage caminhando de forma mais segura. Com essa experiência a criança tem uma visão mais ampla das coisas e andar agora é só uma questão de tempo. As influencias que recebemos juntamente com aquilo que transmitimos e o meio em que vivemos causam reações em nós mesmos e nos outros. Essa condição humana recebe o nome de afetividade e é crucial para o desenvolvimento. Todo ser humano reage a esses estímulos, explica Abigail Alvarenga Mahoney, pesquisadora convidada do Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: Psicologia da Educação, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Todo ser humano inserido no mundo social necessita dele para o seu desenvolvimento cognitivo e afetivo, somos influenciados e influenciamos. Ha uma grande diferença entre crianças que convivem com outras crianças, e crianças que vivem sozinhas, pois de acordo com pensadores e autores citados além do convívio o meio ambiente também influencia. Sendo assim quanto mais contato as crianças desenvolve mais afetividade elas adquirem.
Toda criança sente a necessidade de ser objeto de manifestações afetivas depois de ter relacionado com sua mãe e com o meio para que seu desenvolvimento biológico seja perfeito (DANTAS 1992).
Fonte: http://www.psicopedagogia.com.br/new1_artigo.asp?entrID=1691#.VUKZXFVVheY

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Fique a vontade para compartilhar informações, comentários e links.
Mas seja gentil. :)