sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Educação à distância, a educação do futuro

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  Rafaela Bittencourt
   Da Reportagem

A educação a distância surge neste século como modo de evolução para um sistema educacional obsoleto e que vem perdendo credibilidade, principalmente no Brasil. A educação é um privilégio de todos, mas poucos de fato têm acesso a ela. Além deste fator, alguns sistemas integrantes não fazem jus ao que sua grade propõe, vide os milhares de analfabetos funcionais existentes hoje, 18,3% em 2014, estima-se 35 milhões de brasileiros.

Existente desde o século XIX o ensino a distância começou através de correspondências. Evoluindo junto com a tecnologia, hoje é possível se formar apenas assistindo aulas pelo celular. O sistema EaD é interessante, pois muda a referência educacional tornando o aluno prioridade e o professor como um mero mediador de informação, que está ali apenas para fornecer o aluno, deixando para este a liberdade de moldar seus horários de aprendizado de acordo com seus interesses. 

O EaD no Brasil ganha espaço, no decreto nº 5.622 fica obrigatório os momentos presenciais para avaliação, estágios, defesas de trabalhos e conclusão de curso. Muitos estudantes sentem-se mais à vontade com tais vantagens que os cursos oferecem. Diordan Sebastião, 22 anos, mora em Macapá e começou o curso de Rede de Computadores através da internet e explica que o método foi um dos mais eficazes que ele já teve acesso.

“Fiz o curso por ser uma melhor opção para mim, que já trabalho. Eu não imaginei que aprenderia de forma tão eficaz no início, mas como é algo mais autônomo, precisamos sempre ter responsabilidades e nos policiar, de certa forma isso nos torna mais preparados”, explica o jovem.

“As provas que fiz no meu curso a distância foram bem proveitosas, sempre ficávamos em uma sala sob monitoramento durante as realizações, o padrão. Era o momento que eu passava em sala de aula de fato, o restante ficava ao meu critério”.  A educação a distância parece ser uma das mais promissoras formas educacionais atualmente, ela vem se integrando em muitas universidades pelo mundo e atingindo muitos estudantes que, segundo suas próprias experiências, dizem ser uma forma muito mais eficiente de obter conhecimento. O Censo EaD mais recente, 2013, mas que abrange o ano de 2014, traz o incrível número de 15 mil cursos oferecidos no país para mais de 4 milhões de alunos, além de tudo, as instituições apresentam uma expectativa de 83% no aumento de matrículas para cursos a distância. 

Na região Norte, 84% dos cursos são realizados na esfera pública federal, enquanto que no Sul do país 91% são realizados na esfera privada, exaltando uma diversidade no perfil institucional e geográfico. 

A questão é: de que modo o ensino a distância está inserido na vida dos estudantes? A situação é cheia de lados e contestações, muitos não creem na eficácia do ensino, assim como outros preferem o sistema presencial.  Muitos cursos de línguas estrangeiras, por exemplo, hoje optam pelo ensino online, dando a liberdade ao aluno de poder estudar em qualquer horário, a qualquer momento, e isto vem movimentando a economia, a estrutura e a qualidade do ensino.

O interessante é entender a progressão geométrica que envolve o sistema. No Canadá, país pioneiro na massificação da EaD, das 56 universidades dispostas pelo país, 53 oferecem cursos a distância.


Esse é um dos mercados que mais deve crescer no mundo (e cresce), quase quatro vezes em quatro anos; em 2002 foram US$ 6,6 bi movimentados para US$ 23,7 bi em 2006. De acordo com uma pesquisa realizada em 2003 por Brandon Hall, nos Estados Unidos, 81% dos 300 participantes disseram que suas empresas têm pelo menos uma ou duas estratégias de negócios suportadas pela educação online.

Fonte: http://www.jdia.com.br/portal/index.php/educacao/6179-educacao-a-distancia-a-educacao-do-futuro

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