quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Diversão séria: Cerimonial e Protocolo - Um caso atrás do outro :)

Diversão séria: Cerimonial e Protocolo - Um caso atrás do outro :)

Cerimonial e Protocolo - Um caso atrás do outro
Ricardo Carlini 
Terceiro Milênio. Hora de mudar. Evoluir. Seguir à frente com os olhos voltados para os grandes mestres, a lei, as normas e tudo o mais que rege a aplicação correta de nossa atividade. Não há mais lugar para improvisos, para amadores, para aventureiros ou cerimonialistas com a larga experiência do último minuto. Beber nas fontes mais ricas é preciso. Aprender sempre é necessário. Atualização é a palavra chave. E o bom senso é companheiro de todas as horas. A intriga e a inveja atrasam. A união de experiências é fato vital de nossa sobrevivência em meio a um mundo que é mutante, diferente a cada segundo. Precisamos de um ordenamento ainda maior. Um reconhecimento profissional. Uma legislação que venha finalmente colocar o cerimonialista como o artesão do protocolo. A meta a ser perseguida nos livrará das invasões amadoras e dos inúmeros casos, histórias de nosso dia a dia, que passo a dividir com vocês...

 Fora da mesa
 Perguntado sobre a atitude, o comandante respondeu: "é minha conterrânea, lá de Lavras. Fiquei muito feliz de vê-la aqui". Palavra do comando.
Pior! Todos leram as nominatas de saudação, alguns até fazendo referências biográficas aos saudados. O vice-governador, em sua vez, não perdoou: "cumprimento a todos os companheiros de mesa já nominados pelo mestre de cerimônias quando foram convidados à integrá-la". Foi aplaudido.

Dezenas de canais. 
Só esqueceram de consultar um profissional de cerimonial. A mesa, para seguir as linhas modernas do ambiente, foi embutida no chão do palco. Isso mesmo. Debaixo da mesa de honra. Moral da história: a cada evento o mestre de cerimônia passa pelo constrangimento de modular o som com um técnico enfiado num alçapão aberto, quase sempre com as cadeiras já ocupadas. E pior. Modula-se para uma só voz. A cada discurso a variação é tremenda, com graves e agudos fora de sintonia. 
Ou será que ainda irão abrir o buraco para modular durante a solenidade?

O diretor do Foro da Justiça Federal é a mais alta autoridade da Instituição no estado, quando este não é sede de um dos Tribunais Regionais Federais. Em solenidade na capital mineira certa vez, com o magistrado presente, o mesmo foi esquecido, e várias autoridades de menor expressão, e sem precedência legal, acabaram na mesa de 13 lugares. O preterido encaminhou, posteriormente, ofício de três páginas ao anfitrião do evento, esclarecendo a ordem de precedência e fazendo a defesa de sua presença àquela mesa de honra. O então presidente da instituição, político experiente com décadas de hábil trato nas maiores crises, não titubeou. Mandou contratar um cerimonialista.
Na hora!
O evento reunia público de quase mil pessoas no Expominas, pavilhão de eventos em Belo Horizonte. Empresários de todas as regiões do Estado, de todos os segmentos de atividade, seriam condecorados com uma medalha de mérito. O convidado principal, vice-presidente da República José Alencar Gomes da Silva, ocupa o centro da mesa, ladeado pelos dois anfitriões. Como a premiação se estendeu em demasia, um dos anfitriões pediu ao mestre de cerimônias que pulasse o discurso de agradecimento do homenageado que falaria em nome de todos. Desta forma, o mestre de cerimônias passou a chamar, com grande ênfase, o principal pronunciamento, do vice-presidente. O outro anfitrião, apressado correu no ouvido do MC e ordenou: chama o homenageado. De imediato, a fala do locutor ficou assim: "Convidamos o excelentíssimo senhor vice-presidente da República, José Alencar Gomes da Silva, para o seu pronunciamento... que será feito logo após o agradecimento dos homenageados, o que nos leva a agradecer a sua excelência a gentileza de permitir mais este pronunciamento". Aliviado, o vice-presidente chamou o MC e disse: "finge que está me chamando e me acompanha até a saída do palco. A troca foi providencial. Preciso dar um pulinho no toalete..."
Agulha
O evento tratava de assinatura de um convênio entre um instituto ligado a um banco e a Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais. Montado num grande salão dentro de um hotel da Rua Espírito Santo, o palco era modular, revestido de carpete azul. O que ninguém havia notado é que entre os módulos havia brechas generosas. Uma das integrantes da mesa, após sua fala no parlatório, afundou o salto numa delas e ficou presa. A cerimonialista Ana Géo, sempre atenta, correu a abrir-lhe o sapato e disse para seguir caminhando normalmente com um pé descalço até a mesa. O sapato foi tirado da fresta e, enfim, recolocado nos pés da jovem senhora, já ruborizada.
Wet
Homem de televisão há décadas, o ministro das Comunicações Hélio Costa não perde o timing nunca. Durante uma entrevista ao vivo em um canal de TV a cabo em Belo Horizonte, sem querer esbarrou no copo de água à sua frente na bancada. Impassível, seguiu com as respostas até o intervalo comercial uns 8 minutos depois. Só então cuidou de enxugar-se. Quem assistia não reparou no acidente e muito menos na aguaceira que escorria pelo terno alinhado do ministro.
Tropa de elite
Solenidade dentro de um dos maiores quartéis da Polícia Militar de Minas Gerais, no bairro de Santa Tereza, na capital. Oficiais aflitos aguardavam a chegada do comandante-geral, a mais alta autoridade presente. Já perfilados, uma dezena deles, na precedência de suas patentes e cargos dentro da PM. Quando o carro se aproximou, todos entraram em posição de sentido e o primeiro da fila já com a mão direita à cabeça em posição de continência. A porta traseira do carro é aberta e o comandante, contra a expectativa de todos, correu para cumprimentar a cerimonialista que recebia as autoridades. Com beijinho e tudo. Só depois seguiu para os seus oficiais. 
Quem sabe, sabe
A solenidade contava com uma mesa de 11 autoridades. Presidida pelo vice-governador do Estado, Antônio Augusto Junho Anastasia, ela se arrastou muito, face a vontade de todos da mesa em falar, e da vontade do anfitrião em não negar a palavra a ninguém. 
Ela pagou!
A noite celebrava a entrega de um troféu a pessoas de destaque num segmento econômico. Eram mais de 50 os homenageados. O cerimonialista, após muita ponderação, convenceu o anfitrião que era impossível montar uma mesa com 17 pessoas, o que colocaria a todos em risco, uma vez que o próprio palco acreditava-se não suportar tamanho peso, além do que só a metade tinha precedência para ali estar. Convencido a convidar 11 pessoas, na última hora o anfitrião não agüentou e soltou: "põe mais essas duas senhoras, por favor! Elas pagaram pelo troféu".
Qual é o nome mesmo?
Ele já se acostumou e nem se importa mais. Quando o mestre de cerimônias chama, qualquer que seja o nome ou a pronúncia, ele sobe. Grande líder do agronegócio brasileiro, secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais; presidente do Conselho dos Secretários de Agricultura do Brasil, homem responsável pelas negociações internacionais tanto na Confederação Nacional de Agricultura como no Ministério da Agricultura, Gilman Vianna Rodrigues comemora quando alguém fala seu nome corretamente. A pronúncia é tônica na primeira sílaba: "Gil" man. Mas o que se ouve dia após dia é: Gilman, com a tônica na última sílaba; Gilvan, Gilmar, e por aí afora.
Quero mesa!
O congresso reunia prefeito e vereadores dos 853 municípios mineiros. Mais de duas mil pessoas. O governador Aécio Neves preside a solenidade. Na mesa de honra, do Executivo, só dois secretários de Estado por solicitação do cerimonial do Palácio da Liberdade. Depois do hino nacional, um subsecretário de Estado, inconformado, subiu, puxou uma cadeira e pôs-se à mesa. O desconforto foi geral. O cerimonialista correu para retirá-lo e ouviu: "você sabe com quem está falando?". O cerimonialista respondeu: "sim. Mas o senhor não sabe do que EU estou falando. Por favor, me acompanhe." E arrancou-o delicadamente da mesa. À época o subsecretário jurou vingança eterna ao profissional. Hoje, depois de ter estudado um pouco, é admirador do trabalho do mesmo. Lembrete: nunca mais pediu para ir à mesa, pelo menos quando o mestre de cerimônias é o mesmo.
Placa
Os vereadores da Câmara de um município do interior do Espírito Santo estavam tão eufóricos com a chegada da informática que não titubearam: mandaram imprimir convite para a solenidade de descerramento da placa. O problema é que a placa em questão era a placa-mãe, guardiã das informações, e coração dos sistemas de computadores.
Vai cair
O palco montado na Ceasaminas era grande, mas o número de autoridades também. Entre elas o ministro de comunicações, Hélio Costa. Encerrada a solenidade, dezenas de prefeitos e vereadores do interior queriam cumprimentá-lo e com ele tirar fotos. O mestre de cerimônias, cauteloso, pediu que todos aguardassem na parte de baixo que em poucos instantes o ministro desceria para atendê-los. Não houve jeito. Sobe um, dois, três, dez, vinte até que, em determinado momento, 50 pessoas estavam sobre o palco. O mestre de cerimônias, delicadamente, informou: "senhoras e senhoras: o Corpo de Bombeiros informa. Este palco tem capacidade para 20 pessoas. No momento abriga 50. Ele pode desabar a qualquer instante". Nada mais foi preciso. Em poucos segundos, ele esvaziou.
Personal speech
Ethevaldo Siqueira, grande jornalista, é dos mais respeitados no país na área de ciência e tecnologia. Certa vez foi contratado para dar uma palestra sobre evolução tecnológica num hotel de Contagem, na Grande Belo Horizonte. Como o local fica às margens da rodovia BR-381, uma das mais movimentadas do país, havia risco de baixo comparecimento uma vez que o evento estava marcado para as 19h30. Foi pior. Caiu uma tempestade. Três pessoas apareceram. E o mestre de cerimônias, encurralado na primeira fila , virou público. Constrangedor. Foi quase uma palestra olhos nos olhos...
Tecnologia
A intenção foi das melhores. Construir um auditório compacto, com todos os avanços tecnológicos, para facilitar a realização do maior número de eventos possível com o máximo de infra-estrutura já instalada. Inclusive uma mesa de som das mais modernas. 
Cadê o hino?
Quem nunca chamou um Hino Nacional e ele não entrou que atire a primeira pedra. É constrangedor. E quase sempre, quando entra, é só instrumental, repetindo os dois trechos e ninguém canta. Pior quando é cantado e os mais patriotas se põem a segui-lo em voz acima do tom, para demonstrar conhecimento cívico e, na primeira oportunidade, "Brasil, um sonho intenso, um raio vívido...." vira "Deitado eternamente em berço esplêndido...". E por aí vai. São educativas as atitudes de vários órgãos que exibem em telões vídeos do Hino, com legendas da letra. Não é vergonha alguma lê-la. Pior ignorar e viver no erro. E só para lembrar: mestre de cerimônia não é Pavarotti. Não tem obrigação e nem deve ficar ao microfone cantando o hino. Até porque a solenidade se transformaria em show de calouros...
Com licença
Se nas capitais o dia a dia do cerimonial já é uma loucura, imagine o que não corre pelo interior! Certa vez, numa solenidade na Câmara de um município da região central de Minas Gerais, o mestre de cerimônias simplesmente abandonou o posto logo após o primeiro pronunciamento. Alegou atraso no início da cerimônia. E como tinha outra agenda para a mesma noite, simplesmente foi embora.
Quem manda?
A universidade com sede no interior decidiu promover uma aula magna seguida de homenagem na capital. E para tanto convidou autoridades do Executivo, Legislativo e Judiciário estadual. Mesmo presentes, tiveram que se contentar com a nova ordem de precedência criada pela instituição de ensino. Primeiro, na mesa, todas as autoridades que vieram da cidade do interior lotando um ônibus fretado: o prefeito, o vice, um vereador, o padre, o delegado, o juiz e, só depois, "o povo da capital".
Trânsito
A equipe tinha duas recepcionistas, uma assistente de cerimonial e o mestre de cerimônia. Combinados de chegar ao local do evento uma hora antes do início previsto, seguiram em dois carros. Um acidente grave deixou ainda pior o trânsito já confuso de Belo Horizonte. O mestre de cerimônia chegou e a equipe não. Resultado. Mãos à obra. Acalmando a contratante com relação às modificações de última hora na pauta, e cuidando de articular o receptivo de um deputado federal e um secretário de estado, o mestre de cerimônia virou recepcionista. Recebeu, anotou presença na lista, entregou crachá e material do evento, recebeu cartões e sorriu. A equipe só chegou 30 minutos depois. No fim deu tudo certo.
Problemão
Todo organizador de evento quer exibir um vídeo institucional. Alguns, mais cuidadosos e dispostos a investimentos maiores, encomendam a peça a empresas especializadas.  Recebem uma obra-prima de no máximo três minutos, tempo até grande para um vídeo. Pior quando o mesmo é encomendado a produtoras de fundo de quintal, que justificam a falta de criatividade no tamanho da fita. E aí surgem vídeos sofríveis de sete, dez, quinze e até vinte minutos de duração. Ninguém suporta! Muito menos as autoridades convidadas que se esforçam para não fazer cara feia na mesa.  Isso sem falar do telão. Alguns espaços de eventos já oferecem telão montado no palco. O cliente acha bom e quando chega ao local o telão está no fundo de palco, atrás e na mesma altura das autoridades sentadas. Vexame na certa! O anfitrião não abre mão de exibir o vídeo porque gastou alguns milhares de reais para produzi-lo. E não autoriza a locação de telões laterais. Sobra para o cerimonialista que, quase sempre, é contratado só para o momento da solenidade, e nunca para produzi-la desde o início.
Cabresto
A maior feira de gado zebu do mundo se realiza no Brasil, todos os anos. É a Expozebu de Uberaba, Minas Gerais. Presidentes da República tradicionalmente comparecem na solenidade de abertura. E da mesma forma, governadores, senadores, deputados e mais uma centena de autoridades. Nunca há um receptivo de autoridades, conforme manda o protocolo. As equipes da Presidência e dos governadores atuam, e o resto que se vire. Na última edição da feira, pasmem, as autoridades tiveram que usar crachás pendurados por uma cordinha ao pescoço. 
Falha nossa
Desta vez as recepcionistas falharam na entrada do evento. Como eram muitos os homenageados e inúmeros os paraninfos, alguns passaram sem o devido registro e confirmação. Na hora da entrega dos diplomas, alguns homenageados que não estavam no recinto, foram chamados pelo mestre de cerimônias, que tinha à mão a lista preparada pela equipe de recepcionistas. Da mesma forma, alguns paraninfos que estavam no salão, não foram chamados ao palco. O resultado foi aquela saia-justa que ninguém deseja! E o pior ficou para o fim. O anfitrião, para salvar a pele dele, mandou:  “desculpem a falha do cerimonial!”.
Cadê a luz?
A inauguração do museu seguia à risca o planejamento de meses. Entre as surpresas da noite, um blecaute proposital e o ressurgimento de poucos focos de luz, que aumentariam a cada segundo, destacando as obras espalhadas pelas paredes. Um show de tecnologia e beleza! Uma hora antes da festa, em contagem regressiva para abertura das portas aos convidados, o prédio fica completamente às escuras. Corre-corre de eletricistas e o problema é solucionado. O excesso de equipes de televisão no recinto, com luzes potentes ligadas, havia derrubado a chave principal.  Daí pra frente foi só alegria.
Seriedade
A solenidade previa a abertura de uma nova exposição de uma artista plástica famosa. Antes da visitação às obras, a mesma recebeu homenagens num auditório luxuoso, dentro de um órgão público. Discurso prá lá, flores pra cá, o promotor do evento decide chamar todos os artistas presentes para uma foto oficial no palco. Eram mais de vinte pessoas. Todos arrumados, fotógrafo a postos, o ilustre organizador, também do mundo das artes, põe seus óculos escuros e deita no chão, no melhor estilo sex-symbol.  Os sisudos representantes do governo estadual, encarando a atitude como um desrespeito à instituição,  convenceram o moço a se levantar, deixando os belos olhos claros bem visíveis. No fim, todos saíram bem na foto.
Troca troca
O roteiro era claro: governador entrega placas. E assim foi feito. O mestre de cerimônias chamava os homenageados, a recepcionista passava a placa ao chefe do Executivo e a entrega era feita. Lá pela quarta placa o próprio governador notou e disfarçou: a bela jovem estava entregando-lhe as homenagens aleatoriamente. No fim da solenidade os homenageados trataram de fazer a troca das caixas aveludadas.
Eleição
Período eleitoral traz dor de cabeça dobrada aos cerimonialistas. Uns querem aparecer demais. Outros fogem com medo das garas da lei eleitoral, temendo impugnações de candidaturas. Primeiro semestre de 2008, Araxá, Minas Gerais. Um encontro reuniu os industriais do café. Na mesa de honra na solenidade de abertura, entre outras autoridades, o representante do prefeito. Oficialmente o secretário de agricultura municipal, designado pelo próprio prefeito. Mas o moço não queria ir para a mesa de jeito nenhum. Revelava medo de que os promotores eleitorais o denunciassem por propaganda política fora de época, e assim veria sepultado o seu sonho maior. O jeito foi convidar outro secretário presente ao palco.
Póstuma
A associação de classe decidiu homenagear seus mais antigos e experientes dirigentes e colaboradores. Bem como os fundadores da agremiação. Organizada a solenidade, prepararam trinta certificados para entrega. Pouco mais de dez foram para as mãos dos homenageados. Esqueceram de um pequeno detalhe: confirmar o estado de saúde de todos. A maioria já tinha partido dessa para melhor.
Experiência
O seminário tratava de estratégias de campanha e projetos de marketing para candidatos a prefeito. Os palestrantes eram todos de capacidade reconhecida. Até um ministro do Superior Tribunal de Justiça figurava na programação. No segundo dia de trabalhos técnicos, mais de duzentas pessoas na platéia, e nada do palestrante aparecer. Depois de inúmeras tentativas no celular eis que o profissional aparece esbaforido, com meia hora de atraso. E pediu desculpas: “o trânsito da penitenciária para cá estava difícil. Me perdoem.” Surpresa geral e mistério desfeito. O homem que iria falar sobre os caminhos para eleger um prefeito estava com o chefe preso há mais de 48 horas, flagrado numa operação da Polícia Federal, acusado de desviar verbas públicas. Sem constrangimento admitiu que o negócio dele era campanha. Soltar o prefeito era problema para os advogados.
Mesa chique
O buffet montou um salão luxuoso. Com tudo do bom e do melhor. Quando o cerimonialista olhou para a mesa que receberia as autoridades, notou a falta da toalha. “É sem toalha, senhor. Essa é uma mesa de ferro com tampo de vidro, chiquérrima! Faz o maior sucesso!”, se vangloriou o jovem coordenador que era o responsável por todos os fornecedores. O problema é que a maior autoridade presente era secretária de estado, uma jovem mulher que geralmente usa saias. Sem sucesso na tentativa de jogar uma talha sobre o móvel, o cerimonialista disparou o celular e conseguiu localizar a chefe de gabinete da secretária. Foi a conta. Ela já se preparava para o deslocamento quando deu meia volta e trocou de roupa. Chegou de terninho, para alivio geral.
Por enquanto ...
Esses são apenas alguns dos casos que vivemos. Cada dia é um dia. Cada evento é único. E sempre há o imprevisto, o acidente, o fornecedor que não apareceu ou as placas e flores que sumiram misteriosamente. Quase sempre contratados para atuar só na hora da solenidade, é o cerimonialista ou o mestre de cerimônias que levam a fama se algo sai errado. E por isso toda calma do mundo é recomendável. Bem como um celular cheio de números importantes. O bom trânsito entre as autoridades é fundamental.
Fonte da imagem: http://www.google.com.br/url?source=imglanding&ct=img&q=http://3.bp.blogspot.com/-8LLEILZieaI/T19yVJQ5v0I/AAAAAAAAJGQ/VGFCISFLpqY/s1600/smile%2Bsurpreso.jpg&sa=X&ei=GWZ7UIrRCIqA9QTJ_oDQBw&ved=0CAkQ8wc&usg=AFQjCNGgRsSFc0szM93NIWG8mq3BLF8sOw
Esta obra é aberta! É um retrato da nossa rotina diária. Mande o seu caso para mim:carlini@carlinicerimonial.com.br
Com certeza nos encontraremos na próxima publicação!
Até lá!

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