terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Razões para abandonar as Redes Sociais em 2013 - Será?

Razões para abandonar as Redes Sociais em 2013 - Será?
o uso das redes sociais possuem prós e contras, mas...
"nem tanto ao céu, nem tanto à terra." (Alessandra G. – Linkedim)

Nossas reações/processos internos se refletem em nossos processos/manifestações externas.
Ambos precisam de tempo para assimilação, acomodação, adaptação e equilibração (PIAGET[1]).
"As redes sociais não podem ser a única forma de interagirmos com o mundo. Ficar totalmente de fora também não parece interessante. O melhor é adequar expectativas e não querer mais das conexões virtuais do que elas podem dar." (Alessandra G. – Linkedim)

As discussões/contradições é o que nos faz crescer. "Para toda tese, existe uma antítese e a síntese nos porá do lado do equilíbrio vivencial." (Dércio de Souza Bezerra – Linkedim).


3 RAZÕES PARA VOCÊ ABANDONAR AS REDES SOCIAIS EM 2013
COLUNISTA DA REVISTA FORBES APAGOU SEUS PERFIS EM TWITTER, FACEBOOK E BLOG E ENCORAJA INTERNAUTAS A SEGUIR POSTURA
  REDES SOCIAIS (FOTO: SHUTTERSTOCK)
Maureen Henderson, colunista da revista Forbes, fez um experimento neste ano. Desde setembro, começou a se retirar das redes sociais. Começou pelo Twitter, foi para o Facebook e terminou encerrando seu blog. Não deixou de checar e responder e-mails ou de fazer trabalhos na internet, mas cortou a presença nas mídias sociais. Com mais tempo para se dedicar à academia e a oportunidades de negócio "offline", ela descreve três razões para você fazer o mesmo.
1. Redes sociais ferem sua autoestima
Um estudo no Reino Unido demonstrou que cerca de 50% dos usuários de mídias sociais acreditavam que ela trazia algum efeito negativo a suas vidas, de acordo com a colunista. Mais especificamente, ela diz que a autoestima de quem está constantemente no Twitter e no Facebook é menor do que quem se dedica mais ao mundo offline. "Pode parecer banal, mas você não se sentiria ansioso sobre as conquistas de seu antigo colega de escola se você não soubesse delas em primeiro lugar. E esqueça a perseguição online a seu ex. Ela também é pouco saudável, como você pode imaginar", escreveu Maureen.
2. Redes sociais acabam com sua pressão
Brigas, provocações, discussões e abusos contra a gramática. Tudo isso pode ser evitado, segundo a jornalista, se você deixar as mídias sociais. E isso pode te ajudar a manter sua pressão sanguínea em níveis mais saudáveis. "Se você se irrita frequentemente com, digamos, jovens que tuitam sobre o desprazer que tiveram ao ter um iPhone rejeitado pelo Papai Noel, pode ser hora de tirar umas férias", disse.
3. Redes sociais não substituem o offline
Quase um quarto dos norte-americanos dizem ter perdido momentos importantes de suas vidas ao tentar capturar partes deles para guardar nas mídias sociais, de acordo com Maureen. "Pense nisso na próxima vez em que for fotografar seu jantar de aniversário para colocar no Instagram", afirmou. Outro ponto diz respeito a encontrar um emprego. A maioria das pessoas busca trabalho e montar um portfólio nas redes sociais, quando entre 70% e 80% das vagas disponíveis não chegam à rede. "Pode ser hora de direcionar sua energia para outro lugar".



[1] Construção do conhecimento:
A construção do conhecimento ocorre quando acontecem ações físicas ou mentais sobre objetos que, provocando o desequilíbrio, resultam em assimilação ou, acomodação e assimilação dessas ações e, assim, em construção de esquemas ou conhecimento. Em outras palavras, uma vez que a criança não consegue assimilar o estímulo, ela tenta fazer uma acomodação e após, uma assimilação e o equilíbrioé, então, alcançado.
Josiane Lopes, (revista Nova Escola - ano XI - Nº 95), cita que para quando o equilíbrio se rompe, o indivíduo age sobre o que o afetou buscando se reequilibrar. E para Piaget, isso é feito por adaptação e por organização.

Esquema: Autores sugerem que imaginemos um arquivo de dados na nossa cabeça. Os esquemas são análogos às fichas deste arquivo, ou seja, são as estruturas mentais ou cognitivas pelas quais os indivíduos intelectualmente organizam o meio.
São estruturas que se modificam com o desenvolvimento mental e que tornam-se cada vez mais refinadas à medida em que a criança torna-se mais apta a generalizar os estímulos. Por este motivo, os esquemas cognitivos do adulto são derivados dos esquemas sensório-motores da criança e, os processos responsáveis por esses mudanças nas estruturas cognitivas são assimilação e acomodação.



Em outras palavras, é o processo pelo qual o indivíduo cognitivamente capta o ambiente e o organiza possibilitando, assim, a ampliação de seus esquemas. Na assimilação o indivíduo usa as estruturas que já possui.
A acomodação pode ser de duas formas, visto que se pode ter duas alternativas:
  • Criar um novo esquema no qual se possa encaixar o novo estímulo, ou
  • Modificar um já existente de modo que o estímulo possa ser incluído nele.
Por isso, a acomodação não é determinada pelo objeto e sim pela atividade do sujeito sobre este, para tentar assimilá-lo.O balanço entre assimilação e acomodação é chamado de adaptação.





Assimilação: É o processo cognitivo de colocar (classificar) novos eventos em esquemas existentes. É a incorporação de elementos do meio externo (objeto, acontecimento, ...) a um esquema ou estrutura do sujeito.

Acomodação:
É a modificação de um esquema ou de uma estrutura em função das particularidades do objeto a ser assimilado.
Após ter havido a acomodação, a criança tenta novamente encaixar o estímulo no esquema e aí ocorre a assimilação.

Equilibração:É o processo da passagem de uma situação de menor equilíbrio para uma de maior equilíbrio. Uma fonte de desequilíbrio ocorre quando se espera que uma situação ocorra de determinada maneira, e esta não acontece.

ADAPTAÇÃO – ASSIMILAÇÃO E ACOMODAÇÃO: Toda conduta é uma adaptação e toda adaptação é o restabelecimento do equilíbrio entre o organismo e o ambiente. A conduta termina quando a necessidade é satisfeita. O regresso ao equilíbrio está marcado por um sentimento de satisfação.
A noção de equilíbrio tem um significado fundamental, tanto do ponto de vista afetivo quanto do intelectual. Na adaptação tal equilíbrio se dá entre dois pólos: a assimilação (relativa ao organismo, que conserva sua forma) e a acomodação (relativa à situação exterior em função da qual o organismo se modifica). Estas duas noções tem uma significação tanto mental quanto biológica. Há sempre uma tensão entre assimilação e acomodação.
*Assimilação cognoscitiva à o objeto está incorporado aos esquemas anteriores da conduta. Portanto, há: a) assimilação perceptiva (o objeto é percebido relativamente nos esquemas anteriores); b) assimilação sensoriomotora (uso de ferramentas como intermediário, sendo assimiladas quando incorporadas aos esquemas anteriores de preensão); c) assimilação conceitual (o objeto novo é concebido apenas se está assimilado nos esquemas conceituais preexistentes, ou seja, ao conjunto das operações mentais que o sujeito dispõe).
*Acomodação cognoscitiva à o objeto não resiste muito a ser assimilado, mas não o suficiente para que haja acomodação.
A adaptação é, por tanto, sempre um equilíbrio entre acomodação e assimilação. A assimilação, por umaspecto afetivo, é o interesse e, por um aspecto cognoscitivo, é o ajuste dos esquemas de pensamento aos fenômenos.
Não existe estados afetivo sem elementos cognoscitivos e vice-versa. A afetividade tem o papel de uma fonte energética da qual dependeria o funcionamento da inteligência, mas não suas estruturas. Ela regula a conduta. A emoção é a afetividade com conhecimento, o que faz com que eu atribua sentido ao efeito (sentimento).
ASSIMILAÇÃO: incorporação do mundo (objetos) ao sistema do sujeito; ajuste do objeto.
ACOMODAÇÃO: transformação (ajuste) do sistema do sujeito para assimilar; ajuste do sistema (para poder incorporar). Sempre haverá algum grau de acomodação.
ADAPTAÇÃO: equilíbrio estável entre assimilação e acomodação, o que significa inteligência para Piaget.
EQUILÍBRIO ESTÁVEL: ajustes menores do organismo.

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