O aprendiz em idade adulta apresenta características diferentes do aprendiz infantil. Enquanto as crianças estão geralmente submetidas a processos de aprendizagem geridos por terceiros (sejam professores, instituições educativas ou os próprios pais), os adultos são os que definem e dirigem o seu próprio aprendizado.
E essa é apenas uma das diferenças que existem entre esses dois tipos de educandos, tanto que há estudos que optam por utilizar o termo Andragogia (educação de adultos) ao invés de Pedagogia.
Para saber lidar melhor com os aprendizes adultos, existem uma série de fatores que os educadores devem considerar.
O primeiro é estar ciente da necessidade que eles precisam saber os motivos de aprender algo e os benefícios disso, antes de se disporem a aprender, já que dedicam tempo e energia ao processo. São conscientes também das consequências negativas de não assimilar o que se propuseram a aprender.
Em segundo lugar, o educador deve saber reconhecer e valorizar o autoconceito que os adultos têm sobre a o seu papel de aprendiz, um aprendiz responsável por suas decisões e por suas próprias vidas. Eles normalmente não gostam de situações em sentem que outros estão impondo seus desejos a eles; ao contrário, sentem-se em condições de igualdade em relação aos companheiros e ao próprio educador.
O profissional da educação também deve valorizar o grande número de experiências já acumuladas pelos aprendizes em idade adulta, tanto profissionais e acadêmicas como vitais. A quantidade e a qualidade de tais experiências têm várias consequências na educação de adultos.
O educador também deve estar ciente de que os adultos estão prontos para aprender aquelas coisas que precisam saber e fazer, com o objetivo de resolver efetivamente as situações da vida real. Normalmente estão centrados na vida, nos problemas e nas tarefas diárias, o que orienta a sua aprendizagem.
Por último, é fundamental considerar os fatores de motivação dos aprendizes adultos, que podem ser externos (melhor emprego, promoção, maior salário, produtividade etc.) ou internos (desejo de crescente satisfação no trabalho, auto estima, autoconceito, qualidade de vida, etc.). A motivação pode determinar o grau de implicação do educando adulto em relação ao aprendizado.
Foto: Alguns direitos reservados Newman University
Fonte: http://blogs.funiber.org/pt/formacao-professores/2015/09/23/funiber-educacao-para-adultos
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